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Academia Militar - o tópico (ajuda precisa-se)

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    Originalmente Colocado por TheDriver37 Ver Post
    Não sei ao certo quanto tempo é...
    Mas depois desse tempo mandatório, basta pedir dispensa e já está?

    E imaginando que eu peço dispensa a dada altura e que ela me é concedida mas que afinal no mundo civil não consigo encontrar aquilo que quero... depois posso voltar para as fileiras ou pedindo dispensa é um até nunca?
    Não! Qual dispensa? Tu se tiveres efetivo numa empresa e quiseres sair pedes dispensa é?

    tens de ir ao google pesquisar Estatuto dos Militares das Forças Armadas..dás uma leitura e vês algumas questões básicas de carreira respondidas...

    boas pesquisas.

    Comentário


      É isto?
      "1 - A licença ilimitada pode ser concedida pelo CEM do respetivo ramo, por um período não inferior a um ano, ao militar dos QP que:
      a) A requeira e lhe seja deferida;
      b) Por motivo de doença ou de licença de junta médica, opte pela colocação nesta situação, nos termos do n.º 1 do artigo 150.º.
      2 - A licença ilimitada apenas pode ser concedida ao militar que tenha prestado, pelo menos, oito anos de serviço efetivo após o ingresso nos QP, com exceção do militar do quadro especial de pilotos aviadores, ao qual só pode ser concedida após 14 anos de serviço efetivo após o ingresso nos QP.
      3 - Nos casos em que o militar tenha 22 ou mais anos de serviço efetivo, a licença ilimitada só pode ser indeferida com fundamento em imperiosa necessidade de serviço ou por motivos excecionais.
      4 - A licença ilimitada pode ser cancelada pelo CEM do respetivo ramo:
      a) Em qualquer ocasião, ao militar na situação de ativo;
      b) Em estado de sítio ou de guerra, ao militar na situação de reserva.
      5 - O militar na situação de ativo ou de reserva pode interromper a licença ilimitada, quando esta lhe tiver sido concedida há mais de um ano, regressando à sua anterior situação decorridos 90 dias da data da comunicação da intenção de interrupção da licença ou, antes deste prazo, a seu pedido, se tal for autorizado pelo CEM do respetivo ramo.
      6 - O militar na situação de licença ilimitada pode requerer a passagem à situação de reserva, desde que reúna as condições previstas no artigo 153.º, podendo manter-se naquela primeira situação.
      7 - O militar no ativo pode manter-se na situação de licença ilimitada pelo período máximo de 10 anos, seguidos ou interpolados, após o que transita para a reserva ou, se a ela não tiver direito, é abatido aos QP.
      8 - O militar na situação de licença ilimitada não tem direito a qualquer remuneração e não pode ser promovido enquanto se mantiver nesta situação."


      Comentário


        Basicamente sim.
        Porém dada a situação atual dos efetivos e claro esta "contingência covidiana" o mais provável é não existir autorização para tal, na conjuntura atual.

        Comentário


          Originalmente Colocado por midnightblack Ver Post
          Basicamente sim.
          Porém dada a situação atual dos efetivos e claro esta "contingência covidiana" o mais provável é não existir autorização para tal, na conjuntura atual.
          Estou a perceber.
          Sigo nas redes sociais, as páginas Movimento Zero e Naval Zero e de facto queixam-se muito disso, de muita gente a querer sair (pelo que vejo, a coisa está particularmente má no caso dos praças, noto que se queixam se mau salário).
          Achas que haverá algum incentivo governamental para tentar virar esta situação?

          Comentário


            Originalmente Colocado por Rawhide Ver Post

            O que te consigo dizer é que não é trabalho das 08h-17h, é-se militar 24/7, 365/366 dias por ano, incluindo se estás de férias, ou se estás vestido à civil.
            Há 1001 tarefas inerentes ao ser militar, depende do teu posto e da tua função, não consigo elaborar.

            Deixo aqui um dever, que todos os militares estão sujeitos e que resume o que é ser militar.


            "Dever de disponibilidade

            1 - O dever de disponibilidade consiste na permanente prontidão para o serviço, ainda que com sacrifício dos interesses pessoais.2 - Em cumprimento do dever de disponibilidade incumbe ao militar, designadamente:a) Apresentar-se com pontualidade no lugar a que for chamado ou onde deva comparecer em virtude das obrigações de serviço;"
            De tudo o que já foi aqui falado, penso que este dever é o que distingue o militar dos outros. O militar tem que estar ciente disto!Tens que ter tendencia para colocar a instituição à frente da tua vida pessoal/familiar.
            Se tens ambição em chegar longe, tens que dar muito à instituição e também engolir muitos sapos leia-se, concordar com ordens das quais não concordas - p.e. recebo uma ordem do chefe com a qual não concordo, faço um estudo durante um ou dois dias para mostrar ao chefe que uma outra opção seria mais viável... neste momento já tás a marcar pontos negativos - eu enquadro-me neste grupo e é a minha maneira de trabalhar, mas tenho noção que não vou longe
            Engenharia "militar" - dependendo das unidades onde farás comissão, podes fazer um trabalho de 70% de engenharia, como podes fazer apenas de 20%. Serás engenheiro, mas poderás ir comandar/gerir homens, numa situação de cheias, de fogos ou de uma qualquer catastrofe, situação essa onde não és engenheiro, mas simplesmente o Oficial X. Podes ter que fazer representações da instituição, assistir a missas, entrar em cerimónias, etc. onde a tua formação de engenheiro conta zero...
            Progressão - se te dedicares a 100%, estudares muito ao longo da tua carreira, tirares cursos, lamberes umas botas, engolires sapos, etc. podes contar com as promoções no tempo certo, ou seja, se o tempo de promoção a capitão for 7 anos, podes contar que ao final dos 7 anos vais ser promovido. Se saires um pouco deste padrão, e falhares nestes pontos a mesma promoção a capitão pode ocorrer apenas ao final do 8 ou 9 ano.
            Enquadramento - é uma praxe.. que está a cair cada vez mais em dezuzo. Levas umas bofetadas, há noites que dormes apenas 2 ou 3 horas, vais fazer umas piscinas geladas a meio da noite, fazes flexões até saberes o nome dos ultimos 10 CEM´s do ramo, dormes molhado se não souberes o nome de todos os restantes cadetes dos 3º e 4º ano da academia, etc. Antigamente era muito pior, felizmente está a acabar aos poucos... mas atenção, muito disto serve para perceber se alguns elementos tem perfil, embora há algum exagero.
            Carreira - acho piada a um rapaz que nunca trabalhou estar tão preocupado com isto. Depois de começar a trabalhar e teres responsabilidades é que vais perceber qual o caminho que queres seguir... até lá vais apenas fazer suposições e provavelmente tomar opções erradas baseadas em pensamentos que não irás ter dentro de alguns anos.

            Comentário


              Originalmente Colocado por ReySenna Ver Post
              De tudo o que já foi aqui falado, penso que este dever é o que distingue o militar dos outros. O militar tem que estar ciente disto!Tens que ter tendencia para colocar a instituição à frente da tua vida pessoal/familiar.
              Se tens ambição em chegar longe, tens que dar muito à instituição e também engolir muitos sapos leia-se, concordar com ordens das quais não concordas - p.e. recebo uma ordem do chefe com a qual não concordo, faço um estudo durante um ou dois dias para mostrar ao chefe que uma outra opção seria mais viável... neste momento já tás a marcar pontos negativos - eu enquadro-me neste grupo e é a minha maneira de trabalhar, mas tenho noção que não vou longe
              Engenharia "militar" - dependendo das unidades onde farás comissão, podes fazer um trabalho de 70% de engenharia, como podes fazer apenas de 20%. Serás engenheiro, mas poderás ir comandar/gerir homens, numa situação de cheias, de fogos ou de uma qualquer catastrofe, situação essa onde não és engenheiro, mas simplesmente o Oficial X. Podes ter que fazer representações da instituição, assistir a missas, entrar em cerimónias, etc. onde a tua formação de engenheiro conta zero...
              Progressão - se te dedicares a 100%, estudares muito ao longo da tua carreira, tirares cursos, lamberes umas botas, engolires sapos, etc. podes contar com as promoções no tempo certo, ou seja, se o tempo de promoção a capitão for 7 anos, podes contar que ao final dos 7 anos vais ser promovido. Se saires um pouco deste padrão, e falhares nestes pontos a mesma promoção a capitão pode ocorrer apenas ao final do 8 ou 9 ano.
              Enquadramento - é uma praxe.. que está a cair cada vez mais em dezuzo. Levas umas bofetadas, há noites que dormes apenas 2 ou 3 horas, vais fazer umas piscinas geladas a meio da noite, fazes flexões até saberes o nome dos ultimos 10 CEM´s do ramo, dormes molhado se não souberes o nome de todos os restantes cadetes dos 3º e 4º ano da academia, etc. Antigamente era muito pior, felizmente está a acabar aos poucos... mas atenção, muito disto serve para perceber se alguns elementos tem perfil, embora há algum exagero.
              Carreira - acho piada a um rapaz que nunca trabalhou estar tão preocupado com isto. Depois de começar a trabalhar e teres responsabilidades é que vais perceber qual o caminho que queres seguir... até lá vais apenas fazer suposições e provavelmente tomar opções erradas baseadas em pensamentos que não irás ter dentro de alguns anos.

              Não me lembro de ter ver aqui neste tópico anteriormente, portanto quero desde já agradecer a tua opinião, sempre vem acrescentar um pouco mais àquilo que eu já sabia.
              Eu tendo a ser mais como tu, a não aceitar ordens só porque sim, mas pronto vou-me mentalizando que no exército a melhor maneira de trabalhar pode ser essa. De qualquer maneira, mesmo fora do exército há muitos superiores que não gostam de ouvir sugestões dos subordinados, pelo que nenhum lugar é perfeito.

              Formando-me como Engenheiro Mecânico Militar, achas que posso ter algum trabalho no exército a fazer conceção/desenvolvimento de produto?
              E na Marinha/Força Aérea?

              Isso do "rapaz que nunca trabalhou" não é bem verdade. Atualmente estou a fazer um estágio de verão, não quis parar durante o verão. É numa empresa do mundo civil, mas já dá para ter uma noção muito melhor daquilo que pode esperar (ou não) no futuro. Se estou demasiado preocupado ou não sobre a carreira, não sei, mas concordo contigo quando dizes que só posso ter uma noção a 100% quando tiver as mãos na massa.

              Comentário


                Boa noite.

                Se for para engenharia parecem-me que a melhor opção será força aérea.

                Comentário


                  Originalmente Colocado por TheDriver37 Ver Post
                  Não me lembro de ter ver aqui neste tópico anteriormente, portanto quero desde já agradecer a tua opinião, sempre vem acrescentar um pouco mais àquilo que eu já sabia.
                  Eu tendo a ser mais como tu, a não aceitar ordens só porque sim, mas pronto vou-me mentalizando que no exército a melhor maneira de trabalhar pode ser essa. De qualquer maneira, mesmo fora do exército há muitos superiores que não gostam de ouvir sugestões dos subordinados, pelo que nenhum lugar é perfeito.

                  Formando-me como Engenheiro Mecânico Militar, achas que posso ter algum trabalho no exército a fazer conceção/desenvolvimento de produto?
                  E na Marinha/Força Aérea?


                  Isso do "rapaz que nunca trabalhou" não é bem verdade. Atualmente estou a fazer um estágio de verão, não quis parar durante o verão. É numa empresa do mundo civil, mas já dá para ter uma noção muito melhor daquilo que pode esperar (ou não) no futuro. Se estou demasiado preocupado ou não sobre a carreira, não sei, mas concordo contigo quando dizes que só posso ter uma noção a 100% quando tiver as mãos na massa.
                  Creio estar em todos os ramos igual - parado! Antes da crise de 2008 havia gabinetes de projeto e era realizado trabalho nesse sentido (modernização de equipamentos, melhoria, otimização, etc.)

                  Atualmente o que existe são casos/projetos pontuais - p.e. em todos os ramos foram criados gabinetes para as "aeronaves não tripuladas" vulgos drones, onde foi (e está a ser) feito muito trabalho interessante ao nível do projeto e isto acontece porque o ministério injeta € suplementar (muitas vezes proveniente da nato para portugal não ficar para trás) o que permite aos elementos do projeto desenvolverem-se muito - mas não te deixes enganar.. a não ser que tenhas uma valência especifica, ou um curso relacionado com o tema, dificilmente irás parar a um projeto desse género ;)
                  Onde continua a ser feito é nas academias. Se ficares ligado à formação (sim, é possivel seres engenheiro Mecânico militar/naval e estar ligado ao ensino) terás mais oportunidade (eventualmente a única) de estares ligado a projeto. Ou seja, és “professor”, “orientador” de teses dos cadetes da academia e nas “horas vagas” poderás fazer investigação/desenvolvimento de produto na maioria das vezes em parceria com empresas civis.

                  A saída das FA é sempre uma opção e há muitos militares a tomar essa opção pelas mais variadas razões. A minha opinião é que se tiveres isso em mente, a FA e a Marinha serão as melhores opções em termos de aprendizagem (ramo naval e aeronaves..). O exército não me parece tão interessante nesse campo, mas em contrapartida parece-me a melhor opção para ter uma carreira militar (colocando um pouco de parte a engenharia).

                  Comentário


                    Originalmente Colocado por ReySenna Ver Post
                    Creio estar em todos os ramos igual - parado! Antes da crise de 2008 havia gabinetes de projeto e era realizado trabalho nesse sentido (modernização de equipamentos, melhoria, otimização, etc.)

                    Atualmente o que existe são casos/projetos pontuais - p.e. em todos os ramos foram criados gabinetes para as "aeronaves não tripuladas" vulgos drones, onde foi (e está a ser) feito muito trabalho interessante ao nível do projeto e isto acontece porque o ministério injeta € suplementar (muitas vezes proveniente da nato para portugal não ficar para trás) o que permite aos elementos do projeto desenvolverem-se muito - mas não te deixes enganar.. a não ser que tenhas uma valência especifica, ou um curso relacionado com o tema, dificilmente irás parar a um projeto desse género ;)
                    Onde continua a ser feito é nas academias. Se ficares ligado à formação (sim, é possivel seres engenheiro Mecânico militar/naval e estar ligado ao ensino) terás mais oportunidade (eventualmente a única) de estares ligado a projeto. Ou seja, és “professor”, “orientador” de teses dos cadetes da academia e nas “horas vagas” poderás fazer investigação/desenvolvimento de produto na maioria das vezes em parceria com empresas civis.

                    A saída das FA é sempre uma opção e há muitos militares a tomar essa opção pelas mais variadas razões. A minha opinião é que se tiveres isso em mente, a FA e a Marinha serão as melhores opções em termos de aprendizagem (ramo naval e aeronaves..). O exército não me parece tão interessante nesse campo, mas em contrapartida parece-me a melhor opção para ter uma carreira militar (colocando um pouco de parte a engenharia).
                    Uma vez mais obrigado pela opinião. Teria gosto em fazer uma carreira militar, mas teria ainda mais gosto em desenvolver engenharia. Quer dizer, a verdade é que ainda não experienciei nenhuma verdadeiramente e como disseste anteriormente só experimentando é que se tem certezas.

                    Falaste no ensino, e tenho algum interesse nisso. Quer dizer, só do superior. Quando falas em ensino, falas em AM/AFA/EN ou de outras universidades também?
                    E já agora, sendo o ensino numa instituição superior não exigem um doutoramento? Ou ainda que não exijam, há muitas hipóteses de alguém com um mestrado integrado ir parar a professor universitário?

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                      Originalmente Colocado por flautinha Ver Post
                      Boa noite.

                      Se for para engenharia parecem-me que a melhor opção será força aérea.
                      Dei uma olhadela aos cursos, e basicamente de engenharia temos:
                      - Aeroespacial
                      - De aeródromos (o que me parece ser uma espécie de engenharia civil)
                      - Eletrónicas
                      Não tenho interesse por eletrónica, nunca foi o meu forte. Mesmo nas cadeiras que já tive no meu curso, não me correram mal mas não é bem aquilo que quero. Não digo que não gostaria de civil, mas a área das máquinas é a que eu gosto mais mesmo.
                      O problema com aeroespacial é o habitual... as médias.
                      Não acabei o secundário com má média, mas mesmo assim não sei se seria suficiente para alcançar uma vaga na AFA. Indo ao site, aparece lá a média do melhor colocado no ano passado, mas não aparece as médias do resto; dava jeito se aparecesse.

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                        Ora bem, tive bastante tempo para pensar desde que escrevi a minha última mensagem aqui.
                        Mudei de planos: não pretendo frequentar a AM/EN/AFA, pois por mais que tenha tentado, não me consigo imaginar a passar uma carreira inteira nas forças armadas. Nem quero ingressar só para contar os dias até eu poder fazer vida civil de modo a ter os estudos patrocinados.
                        Profissionalmente, haverá coisas que terei mais interesse em fazer.

                        Ainda assim, gostava de saber o que é estar desse lado.
                        E por isso mesmo andei a informar-me sobre a situação e encontrei os regimes de contrato e de voluntariado.
                        O de voluntariado interessou-me particularmente.
                        Aparentemente é um contrato de 1 ano só, desde que começa a recruta, e que depois é renovável (por até 6 anos, acho).
                        No entanto, só encontrei este tipo de regime no exército.
                        Podem-me confirmar se na Força Aérea e se na Marinha estes regimes não existem?

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