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Academia Militar - o tópico (ajuda precisa-se)
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Originalmente Colocado por TheDriver37 Ver PostDa pouca informação que tenho disponível, sim existem e parece que são piores que as das universidades civis.
Parece que o tema é taboo (falei disso lá em cima...), e que portanto são poucos os que efetivamente dizem algo concreto sobre o que lhes aconteceu.
Ainda assim, há uns anos atrás um sujeito chamado João Albuquerque, alguém que fez o curso de medicina na AM teve a coragem de falar sobre isso (e sobre outras coisas que achava que estavam mal na AM e também no Colégio Militar, ele andou lá também visto que é filho de um General).
Chegou a ir à televisão falar sobre isso - deixo aqui o link do Canal dele no yt onde tem as entrevistas que ele deu - https://www.youtube.com/user/jpmag/videos.
Além disso, escreveu um livro, "Paredes Vermelhas", onde conta melhor essas coisas. Ando a ver se encontro o livro, gostava de o ler.
Um livro tem de entreter tem de cativar para vender a não ser que tenhas um amigo como o sócrates que te compra o stock de livros para simular vendas.
Já não é nada do que era de todo...a geração copo de leite não o permite.
O enquadramento não é praxe o enquadramento é a interiorização dos principios militares como o espirito de grupo que tem de ser construido...tipo mosqueteiros um por todos e todos por um...se um falha o grupo falha...o não está sempre garantido...o zero também é número...um grupo é tão forte quanto forte for o seu elemento mais fraco.
Não é nada de estratosférico.
Componente fisica...tens desportos obrigatórios, tens aulas semanais (até mais que uma vez por semana) tens treino fisico militar com pista de obstáculos. Os valores para os testes de admissão são brincadeira de crianças face às tabelas para cada ano. Se chumbas na componente fisica podes reprovar o ano mesmo que tenhas 20 a todas as cadeiras académicas. Tens campeonatos inter-EMPES (estabelecimentos militares e policiais de ensino superior)...e é sempre orgulho para cada academia as boas colocações.
Mas vá concorre lá e vê como te posicionas na tabela, a ver se obtens nota que te permita ficar dentro das vagas previstas.
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Originalmente Colocado por TheDriver37 Ver PostDa pouca informação que tenho disponível, sim existem e parece que são piores que as das universidades civis.
Parece que o tema é taboo (falei disso lá em cima...), e que portanto são poucos os que efetivamente dizem algo concreto sobre o que lhes aconteceu.
Ainda assim, há uns anos atrás um sujeito chamado João Albuquerque, alguém que fez o curso de medicina na AM teve a coragem de falar sobre isso (e sobre outras coisas que achava que estavam mal na AM e também no Colégio Militar, ele andou lá também visto que é filho de um General).
Chegou a ir à televisão falar sobre isso - deixo aqui o link do Canal dele no yt onde tem as entrevistas que ele deu - https://www.youtube.com/user/jpmag/videos.
Além disso, escreveu um livro, "Paredes Vermelhas", onde conta melhor essas coisas. Ando a ver se encontro o livro, gostava de o ler.
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Originalmente Colocado por Tictac Ver PostÉ o que o Rasc dizia,vnao tenhas dúvidas que vais obedecer a pessoal muito mais burro que tu!
Uma coisa é a formação individual de cada um, ou seja aquilo que trazes na bagagem outra coisa é a aculturação que recebes da organização, grupo onde te pretendes integrar.
Um gajo não nasce ensinado está sempre a aprender e ter a humildade de saber que outros nos podem ensinar algo é uma boa caracteristica.
Já os traços de personalidade vincados normalmente são detetados no processo de seleção na componente psicológica e psicotécnica...o mal de alguns é sentirem que nem tiveram a hipótese de tentar por simplesmente não cumprirem o requisito...
Outros há que gostam de cuspir no prato que comem.
Daí a diversidade e ainda bem que não somos todos iguais, senão a coisa era muito monótona.
A malta assusta o rapaz, ele acobarda-se e depois nem tenta...e uns tempos mais tarde fica a repisar o "...e se..."
É como na compra de um carro, o mais importante é os gostos de cada, o plafond e a possibilidade de um test-drive!
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Originalmente Colocado por midnightblack Ver PostBoas leituras...quem conta um conto acrescenta um ponto.
Um livro tem de entreter tem de cativar para vender a não ser que tenhas um amigo como o sócrates que te compra o stock de livros para simular vendas.
Já não é nada do que era de todo...a geração copo de leite não o permite.
O enquadramento não é praxe o enquadramento é a interiorização dos principios militares como o espirito de grupo que tem de ser construido...tipo mosqueteiros um por todos e todos por um...se um falha o grupo falha...o não está sempre garantido...o zero também é número...um grupo é tão forte quanto forte for o seu elemento mais fraco.
Não é nada de estratosférico.
Componente fisica...tens desportos obrigatórios, tens aulas semanais (até mais que uma vez por semana) tens treino fisico militar com pista de obstáculos. Os valores para os testes de admissão são brincadeira de crianças face às tabelas para cada ano. Se chumbas na componente fisica podes reprovar o ano mesmo que tenhas 20 a todas as cadeiras académicas. Tens campeonatos inter-EMPES (estabelecimentos militares e policiais de ensino superior)...e é sempre orgulho para cada academia as boas colocações.
Mas vá concorre lá e vê como te posicionas na tabela, a ver se obtens nota que te permita ficar dentro das vagas previstas.
https://www.dn.pt/poder/tinhamos-de-...-10318064.html - aí está outro testemunho, desta vez de um coronel de infantaria na reserva
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Interessante...coronel na reserva...provavelmente preterido na promoção a general...e também outros tempos.
Driver se já estás ficar melindrado com o possivel enquadramento que nem tens ideia dos contornos atuais, tirando uma exacerbada componente fisica que é transversal...porque um puto de inicio quebra mais depressa o fisico que o psicologico e quebrando o fisico o psicologico vem atrás..na altura do sr coronel na reserva não existia a componente feminina...acredita que a coisa suavizou e de que maneira.
Achas que nas praxes universitárias em coimbra são mais meiguinhos?
Opta sem estigmas.
Já agora nas condições de admissão...ainda tens idade para concorrer à AM?
Tendo já algumas cadeiras feitas do curso de engenharia se o conteudo programático for similar e se o regente da cadeira o aceitar até podes ter equivalência a algumas disciplinas.
Se entras a pés juntos...bom nem chegas a entrar...a curiosidade tem de ser progressiva e proporcional à aprendizagem.
Entretanto na Escola Naval e na Academia da Força Aérea não há cavalos...Ahhh cuidado se fores correr para Monsanto se fores distraido arriscas-te a pisar bosta dos cavalos da Policia Municipal de Lisboa que por lá andam.Editado pela última vez por midnightblack; 12 August 2020, 11:23.
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Originalmente Colocado por TheDriver37 Ver PostÉ complicado ter boa ideia acerca do enquadramento quando as únicas pessoas que se dignam a falar sobre episódios concretos nele contrariam a ideia de "enquadramento é a interiorização dos principios militares como o espirito de grupo que tem de ser construido", como falaste mais acima.
https://www.dn.pt/poder/tinhamos-de-...-10318064.html - aí está outro testemunho, desta vez de um coronel de infantaria na reserva
Foram algumas das coisas relatadas por esse senhor que me fizeram vir embora da PAM, os meus pais deram-me outros valores e outros princípios que não os de acatar ordens ridículas "só porque sim". Havia ali malta que tinha mesmo o espírito para aquilo, outros que era aquilo ou trabalhar nas obras toda a vida (ouvi da parte deles, não é com sentido depreciativo que o digo). Eu estava ali para experimentar, quando sabia que entrei no curso que queria e na universidade que queria, decidi que não era mesmo para mim. Achei giro, mas muito homem junto, demasiadas regras, a saber que não podia sair quando me apetecesse, era demasiado!
E atenção, nem tive nenhuma situação de abuso, só achei que não era para mim, outros achavam aquilo tudo super natural, tipo ter de ir a correr comprar cigarros ao gajo que mandava . Na minha entrevista de saída só agradeci tudo o que me deram nos dias que passei lá mas gostava mesmo de um curso que na AM não me podiam dar. Outros tentaram reclamar na entrevista e ficaram lá retidos a ouvir sermões de meia noite ...
Um episódio engraçado que me recordo, tinha o hábito de andar com as mãos nos bolsos, levava vários calduços durante o dia (com bastante força), um dia perguntei em tom de comédia porque é que não podia andar de mãos nos bolsos se eles eram quentinhos e confortáveis, levei outro calduço ainda com mais força, e toda a gente do grupo foi ao chão encher flexões, enquanto ouvi a resposta "porque eu não deixo!"...
E pronto, o gajo até podia ser um génio, mas eu não funciono assim
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Rasec, resumiste bem o que eu disse lá para trás.
E as tuas motivações para teres saído são basicamente as que eu tenho para nunca ter entrado.
Odeio receber ordens “porque sim”, odeio ser formatado para só agir de determinado modo e não poder problematizar no bom sentido.
Alem de tudo isto, o regime do internato não é claramente para mim. E atenção à ideia que existe cá fora sobre a camaradagem , não tem necessariamente de ser tudo “família”. Há claramente grupos , tal como cá fora nas universidades - e bem, atenção. Ninguém tem de se dar com toda a gente de igual modo.
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Um aspeto positivo que importa referir, porque também não é só dizer mal.
Ao contrário de cá fora , e a minha faculdade foi um (mau) exemplo disso mesmo, nas Academias e mesmo ao longo da carreira não há competitividade no mau sentido do termo.
Como as coisas acabam por estar mais ou menos estáveis e garantidas, a promoção do vizinho não é olhada de lado, porque se sabe que a nossa está iminente.
Nas empresas não, podem algumas pessoas estar a ser aumentadas e outras serem despedidas no mesmo momento.
Isto é muito positivo. O sentimento de “dá para todos”, não há cá cobiças nem essas tretas.
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Originalmente Colocado por Etcetera Ver PostUm aspeto positivo que importa referir, porque também não é só dizer mal.
Ao contrário de cá fora , e a minha faculdade foi um (mau) exemplo disso mesmo, nas Academias e mesmo ao longo da carreira não há competitividade no mau sentido do termo.
Como as coisas acabam por estar mais ou menos estáveis e garantidas, a promoção do vizinho não é olhada de lado, porque se sabe que a nossa está iminente.
Nas empresas não, podem algumas pessoas estar a ser aumentadas e outras serem despedidas no mesmo momento.
Isto é muito positivo. O sentimento de “dá para todos”, não há cá cobiças nem essas tretas.
Nas empresas é promovido quem sabe jogar e despedido quem não joga bem.
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Originalmente Colocado por Tictac Ver PostConsigo ver mais que negativo nisso que positivo. Promoção por manada, isso é mesmo FP!
Nas empresas é promovido quem sabe jogar e despedido quem não joga bem.
Não é todos até ao topo...até porque naturalmente a pirâmide estreita.
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Originalmente Colocado por Tictac Ver PostConsigo ver mais que negativo nisso que positivo. Promoção por manada, isso é mesmo FP!
Nas empresas é promovido quem sabe jogar e despedido quem não joga bem.
Conheço incompetentes a serem promovidos e agora com o COVID bons jogadores do privado que vieram para o olho da rua.
Mas estava a falar sobretudo durante a formação. Na minha faculdade , se eu tirasse um 16 era alvo de olhares , se tirasse um 8 era convidado a ir beber uns copos.
Isto porque “cá fora” funciona a lei da oferta e da procura e não há trabalho para todos os formados, pelo menos na minha área. Nas academias a variável da oferta e da procura só se coloca aquando da admissão.
A partir daí é tranquilo e muita gente valoriza isto.
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O user midnightblack frisou algo que tem sido muito importante para mim. Tentar deixar o mínimo de "e se" no meu percurso... Isto faz com que já tenha mandado umas cabeçadas, e muitas mais hei-de mandar
Relativamente à AM, e aos 1ºs tempos, tenho um antigo colega de escola que entrou lá em 2004. Quando falávamos, dizia que "tudo é obrigatório, excepto dormir, isso é facultativo"
RASEC, essa das mãos nos bolsos... calduços nunca levei, mas ouvi muitas vezes, nos bombeiros, "Tira as mãos dos estribos!!!" .
Originalmente Colocado por Etcetera Ver PostRasec, resumiste bem o que eu disse lá para trás.
E as tuas motivações para teres saído são basicamente as que eu tenho para nunca ter entrado.
Odeio receber ordens “porque sim”, odeio ser formatado para só agir de determinado modo e não poder problematizar no bom sentido.
Alem de tudo isto, o regime do internato não é claramente para mim. E atenção à ideia que existe cá fora sobre a camaradagem , não tem necessariamente de ser tudo “família”. Há claramente grupos , tal como cá fora nas universidades - e bem, atenção. Ninguém tem de se dar com toda a gente de igual modo.
Aliás, até a nível empresarial isso acontece de uma forma mais ligeira, excepto quando queres agitar o as águas...
Originalmente Colocado por Etcetera Ver PostUm aspeto positivo que importa referir, porque também não é só dizer mal.
Ao contrário de cá fora , e a minha faculdade foi um (mau) exemplo disso mesmo, nas Academias e mesmo ao longo da carreira não há competitividade no mau sentido do termo.
Como as coisas acabam por estar mais ou menos estáveis e garantidas, a promoção do vizinho não é olhada de lado, porque se sabe que a nossa está iminente.
Nas empresas não, podem algumas pessoas estar a ser aumentadas e outras serem despedidas no mesmo momento.
Isto é muito positivo. O sentimento de “dá para todos”, não há cá cobiças nem essas tretas.
Por acaso tive um excelente grupo na 1ª licenciatura. Ainda hoje funcionamos como irmandade... quando um está em apuros, só tem que telefonar, os outos 12 estão em cima logo.
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Alguns contras é ter de andar de mala às costas na fase inicial da carreira que se pode prolongar a idades perto dos 40 anos...o que para alguns implica uma deslocalização face à familia...Nem todos conseguem ficar onde mais desejam. Ou deslocas a familia contigo ou ficas um bocado desligado da coisa, tanto no apoio como no crescimento dos putos.
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Originalmente Colocado por midnightblack Ver PostAlguns contras é ter de andar de mala às costas na fase inicial da carreira que se pode prolongar a idades perto dos 40 anos...o que para alguns implica uma deslocalização face à familia...Nem todos conseguem ficar onde mais desejam. Ou deslocas a familia contigo ou ficas um bocado desligado da coisa, tanto no apoio como no crescimento dos putos.
Quando eu ainda era um jovem militar, para casar foi um problema para arranjar uma data compatível com as navegações. Consegui arranjar uma data em Novembro. Três semanas após ter casado fui quatro meses em comissão para os Açores. Cheguei dos Açores estive cerca de duas semanas na BNL e de seguida mais navegações. Foi ano e meio assim, mais tempo fora que em casa. Desembarquei e estive cerca de cinco anos em terra. Entretanto nasceu a minha filha e o meu filho. Quando o meu filho tinha mês e meio voltei a embarcar e fui logo três meses para nova comissão nos Açores. Deixei a minha esposa sozinha com uma filha de três anos e um bebé com dois meses. Durante o embarque que durou dois anos ainda fiz mais duas comissões aos Açores e várias navegações no continente e em África. Foram tempos muito difíceis, sobretudo a nível psicológico, e em que temos que ter uma grande Mulher ao nosso lado, pois não é fácil ficar sozinha com duas crianças tão pequenas. Quem me conhece pensa que eu ganhava muito dinheiro quando estava fora. Nada mais falso! O extra que ganhava mal dava para as despesas que tinha (nos Navios, tirando as refeições, tudo o resto temos que pagar seja café, cerveja, sumo e até as garrafas de água). Quando se atraca normalmente íamos comer fora. Dinheiro a sério só ganhei quando fiz uma comissão de seis meses na Somália, mas saiu-me do corpo. Era semanas e semanas a navegar sem ver terra. Só atracávamos para reabastecer de mantimentos. Mas ainda deu para fazer um safari de dois dias no Quénia e passar uns dias nas Seicheles.
Isto tudo para dizer que estabilidade é coisa que nunca tive, nunca se pode fazer planos a médio/longo prazo (por vezes nem a curto) pois a qualquer momento podemos receber guia de marcha para outro lado.
Hoje em dia para os Praças é muito duro, passam pouco ou nenhum tempo em terra (passam de Navio para Navio), serviços atrás de serviços (por vezes de três em três dias). E são serviços de entrar às 09.00 e sair às 16.30 do dia seguinte (ao fds é das 09.00 às 09.00), muitas vezes com noites não dormidas (muitas vezes deitar depois das 04.00 e levantar às 07.00/07.30). Para os Oficiais Subalternos não está tão mau (fazem muito menos serviços e embarcam um pouco menos).
Isso de ter que acatar ordens não deve ser muito diferente da vida civil (com a diferença de no civil poderem ser despedidos e na vida militar se poder ir parar à prisão, o que já está em desuso).
Na FA e no EX não sei como é.
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Originalmente Colocado por midnightblack Ver PostAlguns contras é ter de andar de mala às costas na fase inicial da carreira que se pode prolongar a idades perto dos 40 anos...o que para alguns implica uma deslocalização face à familia...Nem todos conseguem ficar onde mais desejam. Ou deslocas a familia contigo ou ficas um bocado desligado da coisa, tanto no apoio como no crescimento dos putos.
Podemos dizer que 40 anos é demasiado, 30 ou 35 seria mais aceitável.
Já com os PSP tambem podem ser colocados onde houver necessidade, assim como os GNR, ou os profs.
Já outras profissões é sempre curioso concentrarem-se demasiado num sítio e depois outro sítio ter falta de gente.
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Bem, pessoalmente também não sou daqueles que normalmente gosta de obedecer cegamente a ordens, ainda assim tenho a noção que no exército será um pouco diferente, porque como já foram mencionando acima num ambiente de guerra é algo importante, até nem pode ser a ordem certa mas como já dizia um "é melhor ter um plano mau do que não ter nenhum". Ainda assim, vou admitir que haverá sempre superiores que se aproveitam do cumprimento cego das leis e que acabem por abusar do seu poder.
Agora, imaginem que acabo o curso... 6 anos de curso + 1 de estágio... o que é que me espera? Ou seja, como alguém formado em engenharia Mecânica Militar na AM o que posso esperar no final do curso? Que tipos de trabalhos posso ter?Editado pela última vez por TheDriver37; 12 August 2020, 22:59. Razão: escrevi engenharia militar em vez de engenharia mecânica militar
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Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostPois acredito.
Fuck praxes ja agora, haja paciencia hehe.
Mas uma duvida que tenho: após a recruta, ao longo dos anos na AM, faz-se constantemente provas fisicas? É com umas horas/semana?
O programa vai variando consoante o ano e o semestre. No fim de cada semestre há avaliação de provas físicas, que conta para a média geral.Editado pela última vez por Rawhide; 13 August 2020, 19:01.
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Originalmente Colocado por midnightblack Ver PostBoas leituras...quem conta um conto acrescenta um ponto.
Um livro tem de entreter tem de cativar para vender a não ser que tenhas um amigo como o sócrates que te compra o stock de livros para simular vendas.
Já não é nada do que era de todo...a geração copo de leite não o permite.
O enquadramento não é praxe o enquadramento é a interiorização dos principios militares como o espirito de grupo que tem de ser construido...tipo mosqueteiros um por todos e todos por um...se um falha o grupo falha...o não está sempre garantido...o zero também é número...um grupo é tão forte quanto forte for o seu elemento mais fraco.
Não é nada de estratosférico.Editado pela última vez por Rawhide; 13 August 2020, 00:01.
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As progressões não são automáticas em todos os postos, nos posto mais altos nas categorias de Sargentos e Oficiais, depende das vagas que existam e das notas que tenham.
Originalmente Colocado por TheDriver37 Ver PostBem, pessoalmente também não sou daqueles que normalmente gosta de obedecer cegamente a ordens, ainda assim tenho a noção que no exército será um pouco diferente, porque como já foram mencionando acima num ambiente de guerra é algo importante, até nem pode ser a ordem certa mas como já dizia um "é melhor ter um plano mau do que não ter nenhum". Ainda assim, vou admitir que haverá sempre superiores que se aproveitam do cumprimento cego das leis e que acabem por abusar do seu poder.
Agora, imaginem que acabo o curso... 6 anos de curso + 1 de estágio... o que é que me espera? Ou seja, como alguém formado em engenharia Mecânica Militar na AM o que posso esperar no final do curso? Que tipos de trabalhos posso ter?
Vais estar durante 6 anos em formação, vais andar a contestar indicações que te derem apenas por achares que não fazem sentido?! Então vais passar um mau bocado.
Da minha experência pessoal, durante os anos que lá passei como "formando", fui mesmo ao desconhecido, não tinha conhecidos lá, nem havia a informação que há hoje pela internet. Na altura também achava que existiam e faziam-se coisas sem nexo nenhum. Agora passado uns largos anos, percebo a razão de algumas coisas. O nosso pensamento não pode estar somente no presente, mas temos que prospetivar um bocadinho o futuro.
Quando acabares o curso és colocado numa Unidade onde exerces primariamente as funções de acordo com o curso que tiraste, ou seja, trabalharás na parte da manutenção de armamento e viaturas.
Não esquecer que para além de Engenheiro Mecânico, és militar. E sendo militar, tem muitas mais funções/responsabilidades inerentes a isso mesmo.
Se estás a pensar que vais exercer as funções de engenheiro durante toda a carreira militar, é melhor esqueceres.
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Originalmente Colocado por Rawhide Ver PostTodos os dias à treino físico (1h), varia consoante o dia: pode ser de Aplicação Militar (cross de botas, fazer pistas), desportos de combate (judo, esgrima, boxe, luta corpo a corpo), natação, equitação, corridas, treinos em circuito.
O programa vai variando consoante o ano e o semestre. No fim de cada semestre há avaliação de provas físicas, que conta para a média geral.
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Originalmente Colocado por Rawhide Ver PostAs progressões não são automáticas em todos os postos, nos posto mais altos nas categorias de Sargentos e Oficiais, depende das vagas que existam e das notas que tenham.
Vais estar durante 6 anos em formação, vais andar a contestar indicações que te derem apenas por achares que não fazem sentido?! Então vais passar um mau bocado.
Da minha experência pessoal, durante os anos que lá passei como "formando", fui mesmo ao desconhecido, não tinha conhecidos lá, nem havia a informação que há hoje pela internet. Na altura também achava que existiam e faziam-se coisas sem nexo nenhum. Agora passado uns largos anos, percebo a razão de algumas coisas. O nosso pensamento não pode estar somente no presente, mas temos que prospetivar um bocadinho o futuro.
Quando acabares o curso és colocado numa Unidade onde exerces primariamente as funções de acordo com o curso que tiraste, ou seja, trabalharás na parte da manutenção de armamento e viaturas.
Não esquecer que para além de Engenheiro Mecânico, és militar. E sendo militar, tem muitas mais funções/responsabilidades inerentes a isso mesmo.
Se estás a pensar que vais exercer as funções de engenheiro durante toda a carreira militar, é melhor esqueceres.
"Vais estar durante 6 anos em formação, vais andar a contestar indicações que te derem apenas por achares que não fazem sentido?! Então vais passar um mau bocado.
Da minha experência pessoal, durante os anos que lá passei como "formando", fui mesmo ao desconhecido, não tinha conhecidos lá, nem havia a informação que há hoje pela internet. Na altura também achava que existiam e faziam-se coisas sem nexo nenhum. Agora passado uns largos anos, percebo a razão de algumas coisas. O nosso pensamento não pode estar somente no presente, mas temos que prospetivar um bocadinho o futuro." - Compreendo o que dizes. Como disse atrás, tenho a noção de que no exército as coisas são diferentes, que obedecer sem contestar faz parte.
"Quando acabares o curso és colocado numa Unidade onde exerces primariamente as funções de acordo com o curso que tiraste, ou seja, trabalharás na parte da manutenção de armamento e viaturas." -Nesta 1ª unidade que referes, temos algum tipo de escolha para onde vamos?
"Não esquecer que para além de Engenheiro Mecânico, és militar. E sendo militar, tem muitas mais funções/responsabilidades inerentes a isso mesmo.
Se estás a pensar que vais exercer as funções de engenheiro durante toda a carreira militar, é melhor esqueceres." - Consegues elaborar?
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Originalmente Colocado por midnightblack Ver PostA sério?? "Todos os dias há treino fisico" de "existe treino fisico" de "haver treino fisico"...poxa! no segundo sim também penso que é "há"...
Vamos reativar aí um tópico do corretor ortográfico manual?
Já temos Coronéis?
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Originalmente Colocado por Tictac Ver PostSr Coronel! então?
O intuito, no meu entender, é ajudar o user a esclarecer as dúvidas que colocou, e não andar a fazer off-topic com comentários jucosos desnecessários. Se é para corrigir, que o faça de uma maneira mais educada.
Parto do pressuposto que a boa educação e as boas normas de convivência são transversais a todos.Editado pela última vez por Rawhide; 13 August 2020, 19:38.
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Originalmente Colocado por TheDriver37 Ver PostCompreendo o que dizes. Como disse atrás, tenho a noção de que no exército as coisas são diferentes, que obedecer sem contestar faz parte.
Originalmente Colocado por TheDriver37 Ver PostNesta 1ª unidade que referes, temos algum tipo de escolha para onde vamos?
Originalmente Colocado por TheDriver37 Ver PostConsegues elaborar?
Há 1001 tarefas inerentes ao ser militar, depende do teu posto e da tua função, não consigo elaborar.
Deixo aqui um dever, que todos os militares estão sujeitos e que resume o que é ser militar.
"Dever de disponibilidade
1 - O dever de disponibilidade consiste na permanente prontidão para o serviço, ainda que com sacrifício dos interesses pessoais.2 - Em cumprimento do dever de disponibilidade incumbe ao militar, designadamente:a) Apresentar-se com pontualidade no lugar a que for chamado ou onde deva comparecer em virtude das obrigações de serviço;"
Editado pela última vez por Rawhide; 13 August 2020, 22:55.
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