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Cai dentro de hospital privado e recusam-lhe socorro

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    #91
    Acho difícil o seguro de acidentes pessoais contemplar acompanhantes não registados.

    A pergunta que faço é a seguinte.

    A senhora acompanhante estava nesse hospital privado e tinha um enfarte agudo do miocárdio na sala de espera.

    Por estar num recinto de um hospital privado, esse hospital privado é obrigado a prestar os cuidados de toda a situação clínica a custo zero porque o enfarte ocorreu ali?

    Obviamente que não era.

    A única obrigação é prestar o auxílio emergente/life threatening e encaminhar para o SNS (caso seja opção do doente não prosseguir o tratamento face aos custos).

    O resto é conversa para boi dormir e muita demagogia quando estamos num país com um sistema de saúde universal e com uma rede de emergência médica total que funciona para qualquer situação médica a ocorrer em território nacional, ocorrida ou não em espaços públicos, privados ou whatever. O que automaticamente implica que não haja a obrigação legal sequer de prestar cuidados urgentes como há nos EUA ou num sistema de saúde à base de seguros. Foram logo buscar um péssimo exemplo para não ajudar no argumento.

    No caso concreto, queda, sem alteração do estado de consciência, com uma ferida com hemorragia estanque à pressão/gaze/ligadura, não há cuidados emergentes a prestar ali por muito que os cowboys das redes sociais achem que há do alto do elevado conhecimento médico que não detêm.

    Dito isto. Que o PR para o grupo Trofa é péssimo, é.

    O que também não é difícil quando a maioria dos tugas tem expectativas irrealistas sobre direitos que não existem dada a confusão mental em que são instruídos desde sempre.

    Por último, o tópico e o título directo do CM reflecte bem o único propósito a discutir com esta história: fazer um belo chavascal demagógico. Um clássico de quem sabemos.
    Editado pela última vez por Andre; 19 February 2021, 16:36.

    Comentário


      #92
      Originalmente Colocado por Mach3 Ver Post
      Ou seja, quando na dúvida, primazia aos €€, se correr mal e a senhora ficasse com lesões permanentes ou morresse, logo se via.
      Vamos assumir que quem não entendeu que mais exames fossem necessários no imediato, decidiu bem, espero.
      Do ponto de vista clínico, obviamente.
      Caso contrário seria negligência, que pode infelizmente acontecer em qq lado.

      Comentário


        #93
        Originalmente Colocado por Andre Ver Post
        Acho difícil o seguro de acidentes pessoais contemplar acompanhantes não registados.

        A pergunta que faço é a seguinte.

        A senhora acompanhante estava nesse hospital privado e tinha um enfarte agudo do miocárdio na sala de espera.

        Por estar num recinto de um hospital privado, esse hospital privado é obrigado a prestar os cuidados de toda a situação clínica a custo zero porque o enfarte ocorreu ali?

        Obviamente que não era.

        A única obrigação é prestar o auxílio emergente/life threatening e encaminhar para o SNS (caso seja opção do doente não prosseguir o tratamento face aos custos).

        O resto é conversa para boi dormir e muita demagogia quando estamos num país com um sistema de saúde universal e com uma rede de emergência médica total que funciona para qualquer situação médica a ocorrer em território nacional, ocorrida ou não em espaços públicos, privados ou whatever. O que automaticamente implica que não haja a obrigação legal sequer de prestar cuidados urgentes como há nos EUA ou num sistema de saúde à base de seguros. Foram logo buscar um péssimo exemplo para não ajudar no argumento.

        No caso concreto, queda, sem alteração do estado de consciência, com uma ferida com hemorragia estanque à pressão/gaze/ligadura, não há cuidados emergentes a prestar ali por muito que os cowboys das redes sociais achem que há do alto do elevado conhecimento médico que não detêm.

        Dito isto. Que o PR para o grupo Trofa é péssimo, é.

        O que também não é difícil quando a maioria dos tugas tem expectativas irrealistas sobre direitos que não existem dada a confusão mental em que são instruídos desde sempre.

        Por último, o tópico e o título directo do CM reflecte bem o único propósito a discutir com esta história: fazer um belo chavascal demagógico. Um clássico de quem sabemos.
        O RC Exploração cobre "qualquer" pessoa que entre nas instalações

        Comentário


          #94
          Originalmente Colocado por LuisMiguel Ver Post
          Tanto ódio aos FP grassa nesta sociedade. Não percebo, sinceramente.

          PS: não sou FP.
          Não tem mesmo nada a ver com isso.
          Por mim há diversos FP que até podiam ganhar o dobro.

          Comentário


            #95
            Originalmente Colocado por Ruie34 Ver Post
            O RC Exploração cobre "qualquer" pessoa que entre nas instalações
            São coisas diferentes.

            Isso cobre as responsabilidades legais da Trofa se, por exemplo, a senhora alegar que caiu por um defeito da escada rolante. E se ficar provado que isso foi verdade.

            Comentário


              #96
              Então, neste caso, o título da notícia ( ou do tópico ) é falso.

              Comentário


                #97
                Originalmente Colocado por Andre Ver Post
                São coisas diferentes.

                Isso cobre as responsabilidades legais da Trofa se, por exemplo, a senhora alegar que caiu por um defeito da escada rolante. E se ficar provado que isso foi verdade.
                Eu sei que são coisas diferentes.

                Confesso que ainda não percebi as alusões que têm feito ao seguro de acidentes pessoais. Só se a senhora tivesse um, mas na reportagem isso não aparece mencionado.

                Comentário


                  #98
                  Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver Post
                  Sim.
                  No entanto, no meu entender e do ponto de vista moral ( se quisermos chamar assim ) acho que o hospital podia perfeitamente providenciar esse tipo de cuidado de forma gratuita.
                  Claro que o essencial foi prestado e ainda bem.

                  Até porque ninguém vai andar a auto quinar-se num hospital privado só para ter tac's à borla.

                  A lógica moral seria a mesma de um restaurante andar a servir marisco a sem abrigo à sua porta. Não faz qualquer sentido, por muita fome que tenham. Mas oferecer um pão é o "mínimo", e isso foi o que o hospital fez, cumpriu os mínimos que deveria ter cumprido, ou seja, a sua obrigação.

                  Mas eu até defendo que deveria ter tratado logo tudo, e o serviço ser pago pelo SNS. Esta situação só veio comprovar que é rídiculo defender o SNS como prestador "exclusivo" de serviço público. Um qualquer hospital, pode perfeitamente prestar esse serviço público, e ser pago por isso. Não estamos a falar de um um hospital de voluntariado, nem os médicos, enfermeiros e demais profissionais que lá trabalham vivem do ar ou das boas acções acções que praticam...

                  Comentário


                    #99
                    Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                    A lógica moral seria a mesma de um restaurante andar a servir marisco a sem abrigo à sua porta. Não faz qualquer sentido, por muita fome que tenham. Mas oferecer um pão é o "mínimo", e isso foi o que o hospital fez, cumpriu os mínimos que deveria ter cumprido, ou seja, a sua obrigação.

                    Mas eu até defendo que deveria ter tratado logo tudo, e o serviço ser pago pelo SNS. Esta situação só veio comprovar que é rídiculo defender o SNS como prestador "exclusivo" de serviço público. Um qualquer hospital, pode perfeitamente prestar esse serviço público, e ser pago por isso. Não estamos a falar de um um hospital de voluntariado, nem os médicos, enfermeiros e demais profissionais que lá trabalham vivem do ar ou das boas acções acções que praticam...
                    Concordo com isto.

                    Nunca poderiam ter sido negados os cuidados necessários, ainda mais nesta altura do Covid.

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por Mach3 Ver Post
                      A minha mulher numa grande loja de um centro comercial, pousou um blusão de pele numa prateleira encostada a um espelho, depois ao tirar o blusão não se apercebeu q o espelho estava um pouco partido na quina, e fez um rasgo grande no blusão.

                      Resultado sem seguros nem nada q se pareça, a loja mediante prova do custo do blusão, ressarciu a minha mulher da totalidade do valor.

                      Mas este fórum nunca para de surpreender, tão depressa estamos a ler bem sobre o pós venda do Amazon, q permite comprar algo e devolver só pq sim, chegando a devolver o q gastamos em portes, como se lê q o hospital é um negócio e fez muito bem em recusar tratar a senhora.
                      Também fazem devoluções a não clientes?...

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por OEM Ver Post
                        Uma coisa é certa, mesmo sendo um hospital privado estiveram mal. No meu entender era digno por parte da entidade prestar toda a assistência necessária ao acidente e evitar este constrangimento. Os seguros servem para alguma coisa, se não tem cobertura alargada de acidentes dentro do espaço, azar o deles.
                        E aposto que todos os participantes aqui a defender a postura do hospital não ia gostar de ver um familiar próximo passar por esta situação. Pimenta no cu dos outros é refresco.
                        Se eu vou a um hospital privado, das duas uma, ou vou fazer "turismo" ou sou cliente.

                        Não esquecer que a pessoa em causa nem sequer é cliente dos hospital e ainda assim teve a assistência básica necessária, como manda o bom senso.

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver Post
                          Então, neste caso, o título da notícia ( ou do tópico ) é falso.
                          Que ideia.

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                            Também fazem devoluções a não clientes?...
                            Não, mas também são um negócio e sabem q esse pós venda lhe trará ainda mais negócio, daí q preferem ter esse gasto dos portes, ou em algumas situações, preferem dar o artigo à pessoa sem requererem a devolução, devolvendo na mesma o q a pessoa gastou.

                            Claro q há quem se aproveite, mas mesmo assim, o negócio ganha com isso.

                            Neste caso era igual, poderiam ter tratado a senhora, tentar ser ressarcidos pelo seguro e ao mesmo tempo ter feito uma operação de RP.

                            Mas há algo q me intriga, de todos os q aqui defenderam a postura do hospital, alguém só com SNS?

                            Ou todos têm seguro/ADSE?

                            É q se todos têm seguro ou ADSE então é mais do mesmo q se costuma ver neste fórum, o capitalismo e liberalismo tão defendidos por aqui, são-no essencialmente por users com aparentes condições de poder beneficiar desses sistemas, ao poderem providenciar saúde privada, escola privada, etc para si e para os seus.


                            Edit: para perceberem o q digo é só imaginarem-se numa situação semelhante sem seguro de saúde.
                            Editado pela última vez por Mach3; 19 February 2021, 17:10.

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                              Urgência do Barreiro recusa assistir mulher que caiu à porta do hospital e manda chamar 112
                              https://sol.sapo.pt/artigo/401989/ur...nda-chamar-112

                              Essa notícia refere "rapa de acesso ao complexo", o que indicia que a pessoa nem sequer ainda estaria no espaço do hospital. Não fala em escadas rolantes.

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por Andre Ver Post
                                o tópico e o título directo do CM
                                Jornal de Noticias.

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por OEM Ver Post
                                  Qual auxilio? Meter gazes nas feridas?
                                  Os seguros existem para todos. O hospital podia perfeitamente dar conta da situação.
                                  Eu também não gosto de trabalhar de borla, mas para exercer as minhas actividades profissionais tenho de ter um seguro de acidentes próprio para cada ramo de actividade. Também custa-me pagar, mas tem que ser.
                                  O Hospital da Trofa pertence a uma rede muito grande privada e presta os seus serviços a quem os paga.

                                  Eu desconheço se a senhora tem seguros ou nº de utente de SS ou nº de beneficiário de SNS.

                                  Como é que tu sabes se toda a gente tem seguros?

                                  Eu passo quase metade da minha vida a atender gente que nunca descontou um chavo para a SS e querem pensões de invalidez, de velhice, subsídios de desemprego mas não se querem inscrever no IEFP... Toda a gente quer dado e arregaçado! Mas descontar SS e pagar IRS... tá quieto oh mau! Isso é para os parvos!

                                  Reitero! Desconheço o caso dessa senhora! Mas conheço bem o estilo das nossas TV, a começar por essa... mas as outras 3 estão no mesmo caminho!

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por Ruie34 Ver Post
                                    O RC Exploração cobre "qualquer" pessoa que entre nas instalações

                                    E cobre também doença? Presumo que seja só acidente.

                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                                      E cobre também doença? Presumo que seja só acidente.
                                      Só acidente, independentemente de ser o cliente, o acompanhante ou alguém que só lá foi mandar um fax ao WC.

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por Mach3 Ver Post
                                        Não, mas também são um negócio e sabem q esse pós venda lhe trará ainda mais negócio, daí q preferem ter esse gasto dos portes, ou em algumas situações, preferem dar o artigo à pessoa sem requererem a devolução, devolvendo na mesma o q a pessoa gastou.

                                        Claro q há quem se aproveite, mas mesmo assim, o negócio ganha com isso.

                                        Neste caso era igual, poderiam ter tratado a senhora, tentar ser ressarcidos pelo seguro e ao mesmo tempo ter feito uma operação de RP.

                                        Mas há algo q me intriga, de todos os q aqui defenderam a postura do hospital, alguém só com SNS?

                                        Ou todos têm seguro/ADSE?

                                        É q se todos têm seguro ou ADSE então é mais do mesmo q se costuma ver neste fórum, o capitalismo e liberalismo tão defendidos por aqui, são-no essencialmente por users com aparentes condições de poder beneficiar desses sistemas, ao poderem providenciar saúde privada, escola privada, etc para si e para os seus.


                                        Edit: para perceberem o q digo é só imaginarem-se numa situação semelhante sem seguro de saúde.
                                        Era bem pior sem telefone, para poder chamar uma ambulância.

                                        O resto do teu post, é apenas um conjunto de preconceitos. Mas transforma-o numa checklist, se os outros conseguem, tu também consegues.

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver Post
                                          Sim.
                                          No entanto, no meu entender e do ponto de vista moral ( se quisermos chamar assim ) acho que o hospital podia perfeitamente providenciar esse tipo de cuidado de forma gratuita.
                                          Claro que o essencial foi prestado e ainda bem.

                                          Até porque ninguém vai andar a auto quinar-se num hospital privado só para ter tac's à borla.
                                          Pensas tu.

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por Mach3 Ver Post
                                            Não, mas também são um negócio e sabem q esse pós venda lhe trará ainda mais negócio, daí q preferem ter esse gasto dos portes, ou em algumas situações, preferem dar o artigo à pessoa sem requererem a devolução, devolvendo na mesma o q a pessoa gastou.

                                            Claro q há quem se aproveite, mas mesmo assim, o negócio ganha com isso.

                                            Neste caso era igual, poderiam ter tratado a senhora, tentar ser ressarcidos pelo seguro e ao mesmo tempo ter feito uma operação de RP.

                                            Mas há algo q me intriga, de todos os q aqui defenderam a postura do hospital, alguém só com SNS?

                                            Ou todos têm seguro/ADSE?

                                            É q se todos têm seguro ou ADSE então é mais do mesmo q se costuma ver neste fórum, o capitalismo e liberalismo tão defendidos por aqui, são-no essencialmente por users com aparentes condições de poder beneficiar desses sistemas, ao poderem providenciar saúde privada, escola privada, etc para si e para os seus.


                                            Edit: para perceberem o q digo é só imaginarem-se numa situação semelhante sem seguro de saúde.

                                            É irrelevante a existência ou não de seguro. É uma questão de hierarquia de procedimentos. Urgência = 1º contactar INEM, e depois da assistência urgente, poder haver decisão de continuidade de tratamento no SNS ou privado, caso tenha seguro.

                                            Em situação não urgente, contactas o SNS ou a seguradora, caso tenhas seguro.

                                            Repara que em nenhum situação o critério para assistência é do hospital aqui "ao lado". Até te digo, que mesmo dentro de complexos de hospitais públicos (sim, falo mesmo do sns), é chamado o INEM, através do 112, para assistência a acidentes que possam ocorrer.

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                                              É irrelevante a existência ou não de seguro. É uma questão de hierarquia de procedimentos. Urgência = 1º contactar INEM, e depois da assistência urgente, poder haver decisão de continuidade de tratamento no SNS ou privado, caso tenha seguro.

                                              Em situação não urgente, contactas o SNS ou a seguradora, caso tenhas seguro.

                                              Repara que em nenhum situação o critério para assistência é do hospital aqui "ao lado". Até te digo, que mesmo dentro de complexos de hospitais públicos (sim, falo mesmo do sns), é chamado o INEM, através do 112, para assistência a acidentes que possam ocorrer.
                                              Nos meus últimos tempos nos bombeiros, em 2009, recebi uma chamada a meio da noite que me parecia uma partida. Um médico de serviço no SAP cá da terra a solicitar uma ambulância INEM. Depois de alguma relutância, lá fiz triagem para o CODU e se enviou a ambulância para o SAP.

                                              Comentário


                                                A única coisa que me deixa severamente preocupado neste tópico é o caso no Hospital do Barreiro...

                                                Não é suposto acontecer o noticiado! Não é a minha experiência com hospitais públicos.

                                                Mas há tantas entidades públicas, pagas pelo Estado que somos todos nós, a coçar a micose... que alguma delas há-de averiguar também mais este caso.

                                                Os das vacinas alegadamente antes de tempo já estão a ser investigados... não todos! Parece que o Ministério Público se tem esquecido de alguns de um determinado maior partido da oposição! Mas pode ser apenas uma questão de tempo/oportunidade!

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por CL Ver Post
                                                  A única coisa que me deixa severamente preocupado neste tópico é o caso no Hospital do Barreiro...

                                                  Não é suposto acontecer o noticiado! Não é a minha experiência com hospitais públicos.


                                                  Mas há tantas entidades públicas, pagas pelo Estado que somos todos nós, a coçar a micose... que alguma delas há-de averiguar também mais este caso.

                                                  Os das vacinas alegadamente antes de tempo já estão a ser investigados... não todos! Parece que o Ministério Público se tem esquecido de alguns de um determinado maior partido da oposição! Mas pode ser apenas uma questão de tempo/oportunidade!
                                                  Nada tem a ver com ser público ou privado, mas sim com procedimentos. E nesse do barreiro parece que foi numa rampa de acesso, fora do complexo, e não numa escada rolante (que seria dentro). Mas mesmo dentro do complexo a norma é ligar 112.

                                                  Pouco importa onde ocorreu o acidente. Por acaso ali a sra. estava dentro dos hospital e pediu assistência. Mas e se o acidente fosse a 50 kms, e ela decidisse entrar naquele hospital e pedir assistência na mesma porque "estava lá dentro"? Protocolo = ligar 112.

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                                                    A lógica moral seria a mesma de um restaurante andar a servir marisco a sem abrigo à sua porta. Não faz qualquer sentido, por muita fome que tenham. Mas oferecer um pão é o "mínimo", e isso foi o que o hospital fez, cumpriu os mínimos que deveria ter cumprido, ou seja, a sua obrigação.

                                                    Mas eu até defendo que deveria ter tratado logo tudo, e o serviço ser pago pelo SNS. Esta situação só veio comprovar que é rídiculo defender o SNS como prestador "exclusivo" de serviço público. Um qualquer hospital, pode perfeitamente prestar esse serviço público, e ser pago por isso. Não estamos a falar de um um hospital de voluntariado, nem os médicos, enfermeiros e demais profissionais que lá trabalham vivem do ar ou das boas acções acções que praticam...
                                                    É isto.

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por Sparrow1979 Ver Post
                                                      Há aqui dois assuntos...

                                                      Um é se a queda da sra. teve alguma responsabilidade da instituição. Por exemplo se existe algum problema com a escada rolante.

                                                      A existir responsabilidade da instituição na queda da sra. ela tem direito não só a ser tratada como a indemnização.

                                                      Se a instituição não tiver qualquer responsabilidade pela queda da sra. sou da opinião que fizeram bem em informar previamente a sra. dos custos do tratamento e, tendo a mesma recusado o pagamento, encaminhar a sra. para onde fosse tratada.

                                                      Se fores mecânico, um gajo for à oficina só buscar o colega que lá foi por o carro a arranjar e o carro avariar na tua oficina és obrigado a arranjar o carro à borla?

                                                      Saúde privada é um negócio como outro qualquer!
                                                      Quando uma pessoa equipara uma pessoa sinistrada/doente a um carro avariado, já é muito mais carro que pessoa ...

                                                      Nunca ouviste falar em omissão de auxílio? E tens noção de que a obrigação de auxílio é diferente para um enfermeiro ou médico do que para um sapateiro ou Engenheiro de minas?

                                                      Se a senhora tivesse caído nas escadas da Igreja ou do Metro, qualquer médico teria a obrigação deontológica de a auxiliar, mesmo que estragasse o fato acabado de comprar ...

                                                      Além disso, aqui há claramente um problema de gestão, de uma administração estupidificada pela pseudo sapiência acadêmica, completamente incapaz de interpretar a realidade para além dos manuais e completamente incapaz de prever as consequências dos seus actos.

                                                      Uma gestão competente, mesmo que não se importasse nada com a saúde da senhora, seria suficientemente perspicaz para perceber que lhe iria sair muito mais caro não tratar do que tratar, em termos de imagem e reputação ( sem contar com eventual responsabilidade civil ).

                                                      Qualquer dono de um café ou restaurante manhoso, teria a lucidez de prestar o auxílio possível a um cliente que se estatelasse dentro do seu estabelecimento e de não lhe cobrar a loiça partida nem a francesinha e o fino estragados, até lhe servia outra, com 2 finos a acompanhar ...

                                                      O problema é que se põe gestores de pacotilha à frente das diferentes delegações das empresas, com um manual de instruções para cumprir e, como não tem tomates para assumir as decisões pela própria cabeça e são, na prática, uns lambe botas carreiristas, como os funcionários públicos que dizem abominar, aplicam sempre à letra os manuais de forma completamente quadrada e depois debitam assim umas lapalissadas, como "a saúde privada é um negócio como outro qualquer". É verdade, é um negócio, e isso é perfeitamente legítimo, mas não é um negócio como outro qualquer, como uma escola ou um lar de terceira idade também não o são, porque uma gripe não se pode equiparar a um rolamento gripado ...

                                                      Comentário


                                                        Sensacionalismo.

                                                        Se me avariar o carro à porta de uma oficina não mo compõem de graça, se deixar cair o telemóvel numa loja de telemóveis não me dão um novo.

                                                        Não era nenhuma situação emergente, não havia risco imediato de vida.
                                                        O facto de isto ser notícia revela bem ao ponto em que chegámos como sociedade.

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por Ruie34 Ver Post
                                                          Era bem pior sem telefone, para poder chamar uma ambulância.

                                                          O resto do teu post, é apenas um conjunto de preconceitos. Mas transforma-o numa checklist, se os outros conseguem, tu também consegues.
                                                          Eu estou no grupo dos q podia ter sido assistido, quer com seguro quer seja pq felizmente poderia pagar.

                                                          Mas há quem não tenha, e numa situação rara e absolutamente excepcional, discordo da opção do hospital.

                                                          Mas obrigado pela sugestão da checklist.

                                                          Comentário


                                                            Originalmente Colocado por velhinh0 Ver Post
                                                            Quando uma pessoa equipara uma pessoa sinistrada/doente a um carro avariado, já é muito mais carro que pessoa ...

                                                            Nunca ouviste falar em omissão de auxílio? E tens noção de que a obrigação de auxílio é diferente para um enfermeiro ou médico do que para um sapateiro ou Engenheiro de minas?

                                                            Se a senhora tivesse caído nas escadas da Igreja ou do Metro, qualquer médico teria a obrigação deontológica de a auxiliar, mesmo que estragasse o fato acabado de comprar ...

                                                            Além disso, aqui há claramente um problema de gestão, de uma administração estupidificada pela pseudo sapiência acadêmica, completamente incapaz de interpretar a realidade para além dos manuais e completamente incapaz de prever as consequências dos seus actos.

                                                            Uma gestão competente, mesmo que não se importasse nada com a saúde da senhora, seria suficientemente perspicaz para perceber que lhe iria sair muito mais caro não tratar do que tratar, em termos de imagem e reputação ( sem contar com eventual responsabilidade civil ).

                                                            Qualquer dono de um café ou restaurante manhoso, teria a lucidez de prestar o auxílio possível a um cliente que se estatelasse dentro do seu estabelecimento e de não lhe cobrar a loiça partida nem a francesinha e o fino estragados, até lhe servia outra, com 2 finos a acompanhar ...

                                                            O problema é que se põe gestores de pacotilha à frente das diferentes delegações das empresas, com um manual de instruções para cumprir e, como não tem tomates para assumir as decisões pela própria cabeça e são, na prática, uns lambe botas carreiristas, como os funcionários públicos que dizem abominar, aplicam sempre à letra os manuais de forma completamente quadrada e depois debitam assim umas lapalissadas, como "a saúde privada é um negócio como outro qualquer". É verdade, é um negócio, e isso é perfeitamente legítimo, mas não é um negócio como outro qualquer, como uma escola ou um lar de terceira idade também não o são, porque uma gripe não se pode equiparar a um rolamento gripado ...
                                                            Não houve qualquer omissão de auxílio. A assistência foi dada, segundo a notícia.

                                                            Se é uma questão de ter tomates, e se nem é uma questão de negócio, então a sra. que avançasse com os seus tomates e o seu dinheiro, já que com saúde não se pode olhar a custos. Depois logo decidia as reclamações.

                                                            Mas senhoras como esta só pensam na carteira, mesmo à frente da própria saúde, e nem com a cabeça rachada pensam em gastar dinheiro, tal é a forretice. Ainda têm a lata de apontar o dedo a quem não quer realizar os tratamentos, quando ela própria nem pelo raio da conta se consegue responsabilizar.

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por Obtuso Ver Post
                                                              Nada tem a ver com ser público ou privado, mas sim com procedimentos. E nesse do barreiro parece que foi numa rampa de acesso, fora do complexo, e não numa escada rolante (que seria dentro). Mas mesmo dentro do complexo a norma é ligar 112.

                                                              Pouco importa onde ocorreu o acidente. Por acaso ali a sra. estava dentro dos hospital e pediu assistência. Mas e se o acidente fosse a 50 kms, e ela decidisse entrar naquele hospital e pedir assistência na mesma porque "estava lá dentro"? Protocolo = ligar 112.

                                                              Podes ter toda a razão! Portanto se eu cair dentro do hospital público... talvez alguém me veja a esvair em sangue e me peça o nº do cartão de cidadão ou, se eu for marroquino ou libanês ou líbio... tou fdd... ainda me perguntam se tenho 6 mil euros para ser expatriado para o meu país... para eles lá me darem 15 pontos na tola.

                                                              Se eu cair a 10 metros da entrada do hospital é igual a ter um acidente rodoviário no meio do Alentejo profundo e alguém tem que ligar para o Codu ou para o 112.

                                                              Eu adoro este país de burocratas!

                                                              Comentário

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