Acho difícil o seguro de acidentes pessoais contemplar acompanhantes não registados.
A pergunta que faço é a seguinte.
A senhora acompanhante estava nesse hospital privado e tinha um enfarte agudo do miocárdio na sala de espera.
Por estar num recinto de um hospital privado, esse hospital privado é obrigado a prestar os cuidados de toda a situação clínica a custo zero porque o enfarte ocorreu ali?
Obviamente que não era.
A única obrigação é prestar o auxílio emergente/life threatening e encaminhar para o SNS (caso seja opção do doente não prosseguir o tratamento face aos custos).
O resto é conversa para boi dormir e muita demagogia quando estamos num país com um sistema de saúde universal e com uma rede de emergência médica total que funciona para qualquer situação médica a ocorrer em território nacional, ocorrida ou não em espaços públicos, privados ou whatever. O que automaticamente implica que não haja a obrigação legal sequer de prestar cuidados urgentes como há nos EUA ou num sistema de saúde à base de seguros. Foram logo buscar um péssimo exemplo para não ajudar no argumento.
No caso concreto, queda, sem alteração do estado de consciência, com uma ferida com hemorragia estanque à pressão/gaze/ligadura, não há cuidados emergentes a prestar ali por muito que os cowboys das redes sociais achem que há do alto do elevado conhecimento médico que não detêm.
Dito isto. Que o PR para o grupo Trofa é péssimo, é.
O que também não é difícil quando a maioria dos tugas tem expectativas irrealistas sobre direitos que não existem dada a confusão mental em que são instruídos desde sempre.
Por último, o tópico e o título directo do CM reflecte bem o único propósito a discutir com esta história: fazer um belo chavascal demagógico. Um clássico de quem sabemos.
A pergunta que faço é a seguinte.
A senhora acompanhante estava nesse hospital privado e tinha um enfarte agudo do miocárdio na sala de espera.
Por estar num recinto de um hospital privado, esse hospital privado é obrigado a prestar os cuidados de toda a situação clínica a custo zero porque o enfarte ocorreu ali?
Obviamente que não era.
A única obrigação é prestar o auxílio emergente/life threatening e encaminhar para o SNS (caso seja opção do doente não prosseguir o tratamento face aos custos).
O resto é conversa para boi dormir e muita demagogia quando estamos num país com um sistema de saúde universal e com uma rede de emergência médica total que funciona para qualquer situação médica a ocorrer em território nacional, ocorrida ou não em espaços públicos, privados ou whatever. O que automaticamente implica que não haja a obrigação legal sequer de prestar cuidados urgentes como há nos EUA ou num sistema de saúde à base de seguros. Foram logo buscar um péssimo exemplo para não ajudar no argumento.
No caso concreto, queda, sem alteração do estado de consciência, com uma ferida com hemorragia estanque à pressão/gaze/ligadura, não há cuidados emergentes a prestar ali por muito que os cowboys das redes sociais achem que há do alto do elevado conhecimento médico que não detêm.
Dito isto. Que o PR para o grupo Trofa é péssimo, é.
O que também não é difícil quando a maioria dos tugas tem expectativas irrealistas sobre direitos que não existem dada a confusão mental em que são instruídos desde sempre.
Por último, o tópico e o título directo do CM reflecte bem o único propósito a discutir com esta história: fazer um belo chavascal demagógico. Um clássico de quem sabemos.
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