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As razões da crise...

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    Originalmente Colocado por 330i Ver Post
    isto espelha a linha de pensamento transversal á sociedade Portuguesa,

    o mal são os politicos/gestores/empresarios..... e nao perceber que estes somos todos nós!!!

    mas deixa-me dizer-te que nao tenho qualquer veleidade ou pretenção, e muito menos esperança de mudar as mentalidades reinantes por aqui, ao contrario de outros (!!!)
    Mas aí é que está: eu faço a minha parte TODOS OS DIAS.
    E estou aqui e agora também a fazer mais um pouco dela.

    Por isso eu disse que me dava ao trabalho de argumentar, de sustentar as
    minhas opiniões, de as defender com conteúdo, ao contrário de outros (e
    não me estava a referir a NINGUÉM em concreto, para que não fiquem dúvidas
    desta vez).

    Não me limito apenas a dizer o que os outros devem fazer. Faço-o. E dou o
    exemplo. Por isso estou de consciência tranquila para exigir o mesmo dos
    outros (bold e sublinhado na citação).

    Comentário


      Eu sou a favor de salários baixos como factor de competitividade. Salários baixos, por comparação com Alemanha, Suécia, etc

      É com eles que devemos competir e não com a China e a Índia

      O problema é que muita gente quer fazer o mesmo que os Chineses e ganhar como os Suecos

      Comentário


        Confesso que não percebo essa de a economia crescer pelo consumo. A última coisa que se quer é uma economia dependente do consumo.

        Aliás, Portugal está no estado em que está precisamente porque nos anos recentes, devido ao alavancamento que o crédito conferiu ao poder de compra dos Portugueses, criando artificialmente uma sensação de "riqueza" e de crescimento do consumo que tapou os olhos a muito bom economista sobre os reais défices deste país.

        Além de que, num país como o nosso que não tem produção, esse consumo é alimentado pelas importações, o que agrava o défice do comércio externo.

        A conclusão que se retira é simples, temos que exportar mais e importar menos. E para isso, só produzindo. E só se produz havendo investimento.

        Eu quero uma economia sustentada no investimento e não pelo consumo, ainda por cima alavancada por um falso poder de compra.

        Voltando ao investimento. Só se investe se houver condições atractivas. e uma delas é precisamente a legislação laboral, entre muitas outra condições. Porque quando a nossa mão de obra era barata, despedir também era barato.

        E vamos lá ver uma coisa. As pessoas são recursos produtivos, ou capital de produção, como se preferir. Como qualquer outro recurso ao dispor de uma organização, seja uma matéria-prima ou um equipamento, tem que ser bem "mantido", tem que ser usado com racionalidade e inteligência.

        Mas também tem que ser adaptado às necessidades da empresa. Se a procura contrai brutalmente, a empresa tem que se adaptar. Seria bom que de um dia para o outro conseguisse vender mais. Mas em muitos sectores com a actual conjuntura, isso é impossível.

        Sendo impossível manter receitas há que fazer adaptações ao ciclo da empresa. E, como tal, há que cortar nos recursos disponíveis pelo menos em proporção idêntica à quebra de receitas. Não há volta a dar. Qualquer pessoa percebe isto.

        E, se facilmente eu deixo de comprar matéria prima, se deixo de colocar a máquina X em laboração, porque terei que ter dificuldades em dispensar alguns dos meus trabalhadores?

        Porque a precariedade existe precisamente por causa da falta de flexibilidade. Porque se fosse fácil às empresas adaptar a sua força de trabalho às condições de mercado, escusavam de andar com temporários para um lado e recibos verdes para o outro.

        Já agora, para os que gostam de ser moralistas, experimentem um dia ter um cargo de gestão, ter uma pessoa a trabalhar para vós com as mesmas condições e regalias que todas as outras, experimentem dar-lhe várias oportunidades de singrar e experimentem vê-lo fracassar em todas por manifesta falta de vontade e de dedicação. E agora, experimentem ter que despedi-lo e ter que pagar uma pipa de massa em indemnizações. Depois venham-me falar em justiça.

        Comentário


          A perspectiva Macro económica do Nuno é a correcta! todavia não é realista....

          não é porquê?

          porque isso é como dizer ás pessoas que ao andarem de carro todos os dias matam o planeta e consequentemente matam-se!!!

          o ser humano apenas responde a "estimulos-resposta"!! o ser humano só diminui o consumo de combustivel porque a gasolina aumenta e só anda menos de carro porque o transito não deixa andar mais ou os lugares de estacionamento não existem.

          praticamente ninguém o faz por razões ambientais nem tão pouco por razões altruistas.


          com os despedimentos é igual! do que é que interessa perspectiva macro económica se o gestor apenas tem que gerir a sua empresa??? acham que se eu estiver a vender 10.000€ e tiver 5000€ de salários a pagar, vou querer manter as mesmas pessoas quando as minhas vendas forem de 7000€? apenas porque de acordo com a perspectiva macroeconómica a viabilidade económica e social vai por água abaixo??? Não posso....

          e não posso porquê?

          porque o vizinho do lado despede e ganha mais! e porque os directores gerais da companhia só querem é saber dos lucros!

          e porque o resultado bruto de exploração entra em regressão e o mais provavel é que eu seja despedido


          simples não é?

          as únicas hipóteses seriam:

          -Forte perspectiva social da empresa que levasse a diminuir os lucros para aguentar a crise (ninguém faz nem acredita nisto, mesmo em crise os objectivos nunca são de estagnação nem de 1 ou 2% de crescimento, é sempre 10% pa cima)

          -estado fiscalizaria os lucros das empresas ao pormenor para verificar se de facto existe recrudescimento dos lucros que "Obriguem" ao despedimento.

          -empresas diminuiriam os salários dos gestores de topo em detrimento dos despedimentos das bases (nunca na vida......)



          Meus, as leis economicas dizem o máximo de lucro com o minimo de custo...lol, em época de crise criam-se oportunidades de exploração do trabalho, logo mais lucro com menos custo! o problema é que existem mesmo empresas em apuros......e paga o justo pelo pecador!

          Comentário


            Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
            Já agora, para os que gostam de ser moralistas, experimentem um dia ter um cargo de gestão, ter uma pessoa a trabalhar para vós com as mesmas condições e regalias que todas as outras, experimentem dar-lhe várias oportunidades de singrar e experimentem vê-lo fracassar em todas por manifesta falta de vontade e de dedicação. E agora, experimentem ter que despedi-lo e ter que pagar uma pipa de massa em indemnizações. Depois venham-me falar em justiça.
            lol,lol, isso só acontece na America!!!

            Comentário


              Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
              (...)
              A última coisa que se quer é uma economia dependente do consumo.
              (...)
              E para isso, só produzindo. E só se produz havendo investimento.
              (...)
              Voltando ao investimento. Só se investe se houver condições atractivas. e uma delas é precisamente a legislação laboral, entre muitas outra condições. Porque quando a nossa mão de obra era barata, despedir também era barato.

              E vamos lá ver uma coisa. As pessoas são recursos produtivos, ou capital de produção, como se preferir. Como qualquer outro recurso ao dispor de uma organização, seja uma matéria-prima ou um equipamento, tem que ser bem "mantido", tem que ser usado com racionalidade e inteligência.

              Mas também tem que ser adaptado às necessidades da empresa. Se a procura contrai brutalmente, a empresa tem que se adaptar. Seria bom que de um dia para o outro conseguisse vender mais. Mas em muitos sectores com a actual conjuntura, isso é impossível.

              Sendo impossível manter receitas há que fazer adaptações ao ciclo da empresa. E, como tal, há que cortar nos recursos disponíveis pelo menos em proporção idêntica à quebra de receitas. Não há volta a dar. Qualquer pessoa percebe isto.


              E, se facilmente eu deixo de comprar matéria prima, se deixo de colocar a máquina X em laboração, porque terei que ter dificuldades em dispensar alguns dos meus trabalhadores?

              Porque a precariedade existe precisamente por causa da falta de flexibilidade. Porque se fosse fácil às empresas adaptar a sua força de trabalho às condições de mercado, escusavam de andar com temporários para um lado e recibos verdes para o outro.

              Já agora, para os que gostam de ser moralistas, experimentem um dia ter um cargo de gestão, ter uma pessoa a trabalhar para vós com as mesmas condições e regalias que todas as outras, experimentem dar-lhe várias oportunidades de singrar e experimentem vê-lo fracassar em todas por manifesta falta de vontade e de dedicação. E agora, experimentem ter que despedi-lo e ter que pagar uma pipa de massa em indemnizações. Depois venham-me falar em justiça.
              1. Só faz sentido haver produção (oferta - supply) se houver consumo
              (procura - demand). Podes investir o que quiseres em produção, que na falta
              de consumo vais sempre ter problemas. Basta ver o que está a acontecer
              actualmente devido à redução do consumo.

              2. Para a produção ser elevada, o consumo terá de ser elevado.

              3. O aumento do desemprego reduz o consumo.

              4. Despedir agrava o problema, não o resolve (perspectiva macro-económica,
              e as micro-empresas também estão sujeitas à macro-economia )

              5. Isto é válido quer para o mercado nacional, como para exportações.

              6. (A verde)
              Esse é o perfil de um mau gestor. Uma boa gestão deve:
              - Antecipar as dificuldades.
              - Ter planos de contingência.
              - Encontrar alternativas.
              - Constituir fundo de reserva.
              - Não optar pelas saídas aparentemente "fáceis".

              7. (A vermelho)
              Os trabalhadores não são matéria-prima. Não são máquinas. São PESSOAS.
              Têm famílias.
              Deixar de usar uma máquina não cria nenhum drama social. Dispensar uma
              pessoa sim.
              Mais, encostar uma máquina às boxes não traz prejuízos indirectos à empresa.
              Dispensar uma pessoa prejudica a empresa, os outros trabalhadores, e o país.
              Um desempregado é um encargo da Segurança Nacional (SS). Representa um
              custo adicional do Estado. O Estado somos todos nós. Quanto maiores forem
              os custos, maiores serão os impostos, quanto mais for onerada a SS, menores
              serão as pensões de reforma, e maiores terão de ser as contribuições
              sociais.

              8. A competitividade, a capacidade de atracção de investimentos estrangeiros,
              depende muito mais das condições ficais que das condições de legislação
              laboral.

              9. A precariedade existe devido às más gestões. Tens de me dizer quais
              são as empresas que aparecem na EXAME ("500 maiores", e "melhores para
              trabalhar") que têm precariedade. E a flexibilidade só iria generalizar essa
              precariedade.
              precário | adj.

              1. Inseguro, não estável.
              2. Pobre; difícil; minguado; estreito.
              3. Frágil; débil; delicado.
              4. Jur. Que não é nosso, que se possui por mercê ou empréstimo.
              Se podes ser despedido a qualquer momento, é precário. Flexibilidade é
              precariedade generalizada.

              10. Existem inúmeros tipos de contratos. A começar pelos recibos verdes
              (contrato de prestação de serviços), passando pelos a termo incerto e
              certo, até ao sem termo, e ainda com as empresas que prestam serviços de
              outsourcing (trabalho temporário ou não). Há que adequar a escolha do
              contrato às necessidades. Não é necessária maior flexibilidade que esta.

              11. (A laranja)
              Como já tive oportunidade de referir várias vezes aqui no fórum (tantas são
              as vezes que o digo no dia-a-dia, que já fiz referências aqui):
              - As pessoas são como os melões, só se sabe o que valem depois de os abrir.
              Ou seja, podem ter um currículo excepcional, saber muita coisa, e serem uns
              grandes calões. Só se sabe no dia-a-dia.
              Há mais de 20 anos que assisto a este tipo de "desilusões". É mais comum apanhar
              melões verdes que maduros. No entanto, nada que são revele nos primeiros
              meses (muitas vezes nem é necessário chegar a um único mês). Para isto
              basta contratar sempre a TERMO CERTO, e renovar se for necessário, ou
              dispensar, ou contratar definitivamente. Não é necessária mais flexibilidade.

              12. O custo da flexibilidade (precariedade) é superior ao benefício. É uma
              ilusão pensar que se vai ganhar com a flexibilidade.

              Comentário


                Originalmente Colocado por mjm Ver Post
                Até este perdeu a vergonha de vir falar em acabar com a crise...
                O que é a crise para ele?!

                É curioso que para assumirem a crise demoraram meses e só com a corda na garganta a admitiram, agora que estamos como todos sabemos, vem falar em que a crise está a acabar...

                Com que indicadores, só este?!

                Está a querer iludir o Zé Povinho...
                Afinal, Manuel Pinho não é um ministro... é uma PANDEMIA!

                Teixeira dos Santos contraiu a doença, foi infectado pelo vírus M1P1.

                Entretanto, deve ter tomado os comprimidos:
                Jornal de Negócios Online
                «(...)
                “Nos últimos dias podemos verificar alguns sinais económicos encorajadores”, afirmou o ministro das Finanças que voltou a sublinhar que nunca disse que a crise terminou no País.

                Mas deixou bem claro: “Quero crer que estamos mais próximos do fim da crise do que do seu início”
                (...)
                »

                Comentário


                  Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                  Obviamente que não estou a acusar todos.
                  Considero os meus sócios muito competentes, mas mais que isso: ÉTICOS!

                  Todos os administradores da empresa fazem esforços ENORMES para não
                  despedir ninguém, mesmo em casos de evidente incompetência. Procura-se
                  sempre dar inúmeras oportunidades.

                  A ÉTICA começa na contratação.
                  Apenas se contrata quando é mesmo necessário. Se for tarefa temporária,
                  não se escamoteia com falsas "cenouras" de contratos efectivos.

                  E quando, por ventura, o negócio não corre bem, é efectuado um esforço de
                  reorientação para outras áreas e tarefas.

                  Isto é ÉTICA.
                  Coisa que falta muito aos gestores por esse mundo.
                  É importante esta distinção, separar o trigo do joio e aprender com os erros de muitos outros.

                  Sim porque temos alguns dos melhores, uns cá, outros lá fora e que são um exemplo para todos nós, gestores, empresários e colaboradores.

                  É certo que temos de enaltecer os melhores e seguir-lhes o exemplo, mas temos tb de os comparar com os piores, para que todos entendam a distancia entre uns e outros e, assim o consigam perceber, fazer pela diferença.

                  Comentário


                    Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                    Bem para dizer que os vídeos do debate já estão disponiveis no link acima.

                    E que achei piada ao encolher de ombros do João Proença, para o Van Zeller, de cada vez que um dos convidados estrangeiros falava e em que se focavam questões e soluções importantes, quer da saída da crise, quer do resolver da situação laboral como solução e caminho imprescindível para resolver a crise.











                    Comentário


                      Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                      1 - Havendo maior flexibilidade existe maior rotatividade, maior competição pelos postos de trabalho, logo menos desemprego de longa duração. As economias com as leis de trabalho mais flexíveis são curiosamente as economias que apresentam períodos de desemprego mais curto.

                      confesso que sempre que se fala em flexibilidade para aumentar competitividade, me lembro de outra coisa feita há uns anos e que tem dado uns resultados assombrosos (pelo lado puramente negativo....)

                      é uma coisa que usamos todos os dias no nosso carro...


                      ld

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                        Estaria 200% de acordo.
                        Se tivéssemos gestores ética e moralmente capazes.

                        A flexibilidade é uma medida espectacular.
                        Num país igualmente espectacular.

                        Ou seja, a flexi-segurança é tão utópica quanto o comunismo e o socialismo.

                        Não vivemos em sociedades perfeitas.
                        As sociedades são pessoas.
                        E as pessoas são imperfeitas.

                        O comunismo só poderia funcionar se todos quisessem ser realmente iguais,
                        e não houvesse sempre alguém a querer aproveitar-se.

                        O socialismo seria óptimo, não fosse haver sempre alguém a querer jobs for
                        the boys nas empresas do Estado.

                        O mesmo para a flexi-segurança. Seria óptimo, não fosse haver sempre uns
                        gestores a quererem aproveitar-se da situação.



                        Continuamos em vias de desenvolvimento precisamente porque continuam
                        a existir políticos com um grande défice de altruísmo. Tal como os gestores.
                        E continuarmos a ter um Estado gordo e anafado. E muitas outras coisas.

                        Mas flexibilidade NÃO é uma delas.
                        Basta ver os países mais pobres do mundo, e ver se existem aí leis de
                        protecção ao emprego. Antes pelo contrário, é do mais desprotegido que
                        existe.
                        excelente post, na minha opinião.

                        ld

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                          1. Só faz sentido haver produção (oferta - supply) se houver consumo
                          (procura - demand). Podes investir o que quiseres em produção, que na falta
                          de consumo vais sempre ter problemas. Basta ver o que está a acontecer
                          actualmente devido à redução do consumo.

                          2. Para a produção ser elevada, o consumo terá de ser elevado.

                          3. O aumento do desemprego reduz o consumo.

                          4. Despedir agrava o problema, não o resolve (perspectiva macro-económica,
                          e as micro-empresas também estão sujeitas à macro-economia )

                          5. Isto é válido quer para o mercado nacional, como para exportações.

                          6. (A verde)
                          Esse é o perfil de um mau gestor. Uma boa gestão deve:
                          - Antecipar as dificuldades.
                          - Ter planos de contingência.
                          - Encontrar alternativas.
                          - Constituir fundo de reserva.
                          - Não optar pelas saídas aparentemente "fáceis".

                          7. (A vermelho)
                          Os trabalhadores não são matéria-prima. Não são máquinas. São PESSOAS.
                          Têm famílias.
                          Deixar de usar uma máquina não cria nenhum drama social. Dispensar uma
                          pessoa sim.
                          Mais, encostar uma máquina às boxes não traz prejuízos indirectos à empresa.
                          Dispensar uma pessoa prejudica a empresa, os outros trabalhadores, e o país.
                          Um desempregado é um encargo da Segurança Nacional (SS). Representa um
                          custo adicional do Estado. O Estado somos todos nós. Quanto maiores forem
                          os custos, maiores serão os impostos, quanto mais for onerada a SS, menores
                          serão as pensões de reforma, e maiores terão de ser as contribuições
                          sociais.

                          8. A competitividade, a capacidade de atracção de investimentos estrangeiros,
                          depende muito mais das condições ficais que das condições de legislação
                          laboral.

                          9. A precariedade existe devido às más gestões. Tens de me dizer quais
                          são as empresas que aparecem na EXAME ("500 maiores", e "melhores para
                          trabalhar") que têm precariedade. E a flexibilidade só iria generalizar essa
                          precariedade.

                          Se podes ser despedido a qualquer momento, é precário. Flexibilidade é
                          precariedade generalizada.

                          10. Existem inúmeros tipos de contratos. A começar pelos recibos verdes
                          (contrato de prestação de serviços), passando pelos a termo incerto e
                          certo, até ao sem termo, e ainda com as empresas que prestam serviços de
                          outsourcing (trabalho temporário ou não). Há que adequar a escolha do
                          contrato às necessidades. Não é necessária maior flexibilidade que esta.

                          11. (A laranja)
                          Como já tive oportunidade de referir várias vezes aqui no fórum (tantas são
                          as vezes que o digo no dia-a-dia, que já fiz referências aqui):
                          - As pessoas são como os melões, só se sabe o que valem depois de os abrir.
                          Ou seja, podem ter um currículo excepcional, saber muita coisa, e serem uns
                          grandes calões. Só se sabe no dia-a-dia.
                          Há mais de 20 anos que assisto a este tipo de "desilusões". É mais comum apanhar
                          melões verdes que maduros. No entanto, nada que são revele nos primeiros
                          meses (muitas vezes nem é necessário chegar a um único mês). Para isto
                          basta contratar sempre a TERMO CERTO, e renovar se for necessário, ou
                          dispensar, ou contratar definitivamente. Não é necessária mais flexibilidade.

                          12. O custo da flexibilidade (precariedade) é superior ao benefício. É uma
                          ilusão pensar que se vai ganhar com a flexibilidade.
                          1- Ok. Então continua a consumir o que não produzes, para agravar o teu défice externo. Entre ter uma economia que consome e uma economia DEPENDENTE do consumo (como é a nossa) vai uma distância muito grande. Além de que tu precisas de investimento, não só para alimentar o mercado nacional, como principalmente para exportar.

                          2- Claro. Se encarares o mercado de destino como exclusivamente o mercado nacional. Se não houver investimento com uma visão global do mercado então as empresas vão definhando. Tal como se assiste.

                          3- No shit Sherlock ? Claro que se tiveres uma economia que produza, e voltada para o exterior, que tens um volume de desemprego mais baixo. Além de que se alimentares o consumo de outros países diluis o efeito da quebra no consumo. Ergo, menos desemprego.

                          4- Numa economia dirigida pelo consumo sim, que está hiper-inflacionado pelo crédito. Numa economia equilibrada, não.

                          5- Quanto maior for a abertura ao exterior (do ponto de vista exportador) e quanto mais diversificada for a tua economia, menor o impacto.

                          6- Só quem nunca teve que despedir na vida, é que diz que despedir é a saída fácil. Tudo o que tu escreves, que leste nos livros tal como eu li, é tudo muito verdade...em tempo de vacas gordas. Na prática, há condições exógenas que não consegues dominar. E NINGUÉM conseguia antecipar a dimensão desta recessão.

                          7- Encarar uma pessoa como um recurso produtivo numa empresa é, para mim, um dos maiores elogios que se lhe pode dar. Mas a minha perspectiva é a perspectiva de quem gere BEM os seus recursos. As empresas têm encargos brutais com a protecção social das pessoas. Que existe precisamente para estas situações.

                          8 - Burocracia e Justiça são, por acaso os dois primeiros factores. Legislação laboral, custos salariais e logística são os seguintes. A componente fiscal, é sem dúvida influente, mas em menor ordem.

                          9- Queres mesmo que te diga quantas ? Coloca aí a lista que eu assinalo-tas a bold. Flexibilidade não é despedir de qualquer forma. É poder despedir com critério e sem ter que instaurar processos morosos e macambúzios.

                          10 - Não esperava que defendesses a ilegalidade do recibo verde como fonte de contratação. Além de que o trabalho temporário é para isso mesmo. Um trabalho temporário. A flexibilidade pretende-se para poder despedir desajustados ou para responder com rapidez à variação dos ciclos económicos.

                          11 - Um contrato a termo serve para ser utilizado para funções ou tarefas que previsivelmente são a termo. É ilegal usar um contrato a termo para "testar" pessoas. Isso é que é precariedade. Contratar a termo uma pessoa para um cargo que se sabe que é de termo indefinido !

                          E a diferença entre as pessoas e os melões, é que as pessoas levam muito mais tempo a abrir. Se tu conseguires em menos de 6 meses avaliar completamente uma pessoa, dou-te os meus parabéns. Consegues fazer aquilo que ninguém consegue !

                          12 - A flexibilização acabaria com falsos recibos verdes, com o falso trabalho temporário, com os falsos contratos a termo. Toda esta forma errónea de contratação é que tem custos económicos e sociais enormes !

                          Comentário


                            Em vez de estarem a dizer disparates e a apregoar velhos dogmas vejam o programa, têm lá as respostas e as soluções que estão a ser implementadas e discutidas.

                            Centrar esta discussão em ideias sem fundamentação e diz-que-disse é apenas enterrar a cabeça na areia ou, perdoem-me a comparação, insistir em olhar só num sentido, sem olhar para os lados.

                            Mais, olhar para isto sem aprender com o que se faz lá fora é o pior erro de todos, já que o nosso futuro passa pela interacção com o exterior e não por lhe voltar as costas.

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                              Em vez de estarem a dizer disparates e a apregoar velhos dogmas vejam o programa, têm lá as respostas e as soluções que estão a ser implementadas e discutidas.

                              Centrar esta discussão em ideias sem fundamentação e diz-que-disse é apenas enterrar a cabeça na areia ou, perdoem-me a comparação, insistir em olhar só num sentido, sem olhar para os lados.

                              Mais, olhar para isto sem aprender com o que se faz lá fora é o pior erro de todos, já que o nosso futuro passa pela interacção com o exterior e não por lhe voltar as costas.
                              Estão aqui boas ideias neste tópico. Aproveita para aprender qualquer coisinha, pois nota-se que já estás a ficar um pouco enferrujado !

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                                Confesso que não percebo essa de a economia crescer pelo consumo. A última coisa que se quer é uma economia dependente do consumo.

                                Aliás, Portugal está no estado em que está precisamente porque nos anos recentes, devido ao alavancamento que o crédito conferiu ao poder de compra dos Portugueses, criando artificialmente uma sensação de "riqueza" e de crescimento do consumo que tapou os olhos a muito bom economista sobre os reais défices deste país.

                                Além de que, num país como o nosso que não tem produção, esse consumo é alimentado pelas importações, o que agrava o défice do comércio externo.

                                A conclusão que se retira é simples, temos que exportar mais e importar menos. E para isso, só produzindo. E só se produz havendo investimento.

                                Eu quero uma economia sustentada no investimento e não pelo consumo, ainda por cima alavancada por um falso poder de compra.

                                Voltando ao investimento. Só se investe se houver condições atractivas. e uma delas é precisamente a legislação laboral, entre muitas outra condições. Porque quando a nossa mão de obra era barata, despedir também era barato.

                                E vamos lá ver uma coisa. As pessoas são recursos produtivos, ou capital de produção, como se preferir. Como qualquer outro recurso ao dispor de uma organização, seja uma matéria-prima ou um equipamento, tem que ser bem "mantido", tem que ser usado com racionalidade e inteligência.

                                Mas também tem que ser adaptado às necessidades da empresa. Se a procura contrai brutalmente, a empresa tem que se adaptar. Seria bom que de um dia para o outro conseguisse vender mais. Mas em muitos sectores com a actual conjuntura, isso é impossível.

                                Sendo impossível manter receitas há que fazer adaptações ao ciclo da empresa. E, como tal, há que cortar nos recursos disponíveis pelo menos em proporção idêntica à quebra de receitas. Não há volta a dar. Qualquer pessoa percebe isto.

                                E, se facilmente eu deixo de comprar matéria prima, se deixo de colocar a máquina X em laboração, porque terei que ter dificuldades em dispensar alguns dos meus trabalhadores?

                                Porque a precariedade existe precisamente por causa da falta de flexibilidade. Porque se fosse fácil às empresas adaptar a sua força de trabalho às condições de mercado, escusavam de andar com temporários para um lado e recibos verdes para o outro.

                                Já agora, para os que gostam de ser moralistas, experimentem um dia ter um cargo de gestão, ter uma pessoa a trabalhar para vós com as mesmas condições e regalias que todas as outras, experimentem dar-lhe várias oportunidades de singrar e experimentem vê-lo fracassar em todas por manifesta falta de vontade e de dedicação. E agora, experimentem ter que despedi-lo e ter que pagar uma pipa de massa em indemnizações. Depois venham-me falar em justiça.
                                Concordo contigo no essencial excepto um pouco no que respeita ao consumo.

                                O consumo é sempre importante para qualquer empresa e por demais para as PME e Micro-empresas.

                                O grande problema da nossa economia é que se tem dado grande apoio á importação de produtos e pouco ou nenhum apoio aos produtores nacionais desses mesmos produtos. Logo as empresas vão fechando e os produtos por elas produzidos serão substituídos por produtos importados.

                                O consumo só é problema porque os governos tem dado excesso de apoio aos grandes grupos económicos de distribuição, que tem como base a venda de produtos de baixo custo, na sua maioria importados e tem descurado e mesmo penalizado todo o tecido empresarial nacional, maioritariamente PME's e micro-empresas, que não conseguem sobreviver a uma concorrência desleal apoiada pelo Estado.

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                                  Estão aqui boas ideias neste tópico. Aproveita para aprender qualquer coisinha, pois nota-se que já estás a ficar um pouco enferrujado !
                                  Sim vejo aqui algumas ideias boas, na linha do melhor e mais recente que se ensina em economia e gestão actualmente por esse mundo.

                                  Infelizmente vejo tb muita gente agarrada a velhos conceitos sem perceber que foram elas que nos mantiveram em crise estes anos todos e nos mantém nas actuais condições.

                                  Uma das questões que vi falar-se no debate é a realidade Alemã em que por lei tem 48 horas semanais, mas que na pratica trabalham cerca de 35 horas.

                                  Por aqui já o sugeri e as respostas foram desde o insulto pouco imaginativo ao levantar de impossibilidades e desculpas ridículas baseados em nada apenas porque sim.

                                  Esta teimosia e o agarrar a velhas ideias são ferrugentas de facto, e eu já vou ficando enferrujado o que será talvez o resultado de tentar ter conversas sobre temas actuais com alguns filhos ideológicos de Matusalém que se agarram como lapas a ideias envelhecidas.

                                  Lamentavelmente...

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por PauloFVF Ver Post
                                    A perspectiva Macro económica do Nuno é a correcta! todavia não é realista....

                                    não é porquê?

                                    porque isso é como dizer ás pessoas que ao andarem de carro todos os dias matam o planeta e consequentemente matam-se!!!

                                    o ser humano apenas responde a "estimulos-resposta"!! o ser humano só diminui o consumo de combustivel porque a gasolina aumenta e só anda menos de carro porque o transito não deixa andar mais ou os lugares de estacionamento não existem.

                                    praticamente ninguém o faz por razões ambientais nem tão pouco por razões altruistas.


                                    com os despedimentos é igual! do que é que interessa perspectiva macro económica se o gestor apenas tem que gerir a sua empresa??? acham que se eu estiver a vender 10.000€ e tiver 5000€ de salários a pagar, vou querer manter as mesmas pessoas quando as minhas vendas forem de 7000€? apenas porque de acordo com a perspectiva macroeconómica a viabilidade económica e social vai por água abaixo??? Não posso....

                                    e não posso porquê?

                                    porque o vizinho do lado despede e ganha mais! e porque os directores gerais da companhia só querem é saber dos lucros!

                                    e porque o resultado bruto de exploração entra em regressão e o mais provavel é que eu seja despedido


                                    simples não é?

                                    as únicas hipóteses seriam:

                                    -Forte perspectiva social da empresa que levasse a diminuir os lucros para aguentar a crise (ninguém faz nem acredita nisto, mesmo em crise os objectivos nunca são de estagnação nem de 1 ou 2% de crescimento, é sempre 10% pa cima)

                                    -estado fiscalizaria os lucros das empresas ao pormenor para verificar se de facto existe recrudescimento dos lucros que "Obriguem" ao despedimento.

                                    -empresas diminuiriam os salários dos gestores de topo em detrimento dos despedimentos das bases (nunca na vida......)




                                    Meus, as leis economicas dizem o máximo de lucro com o minimo de custo...lol, em época de crise criam-se oportunidades de exploração do trabalho, logo mais lucro com menos custo! o problema é que existem mesmo empresas em apuros......e paga o justo pelo pecador!

                                    Nem mais. Não pensem que as empresas se preocupam se pessoa X precisa de trabalho, quando tiverem que despedir, despedem e ponto final. As empresas apenas se interessam por números. Se tiverem um lucro de 20.000€ e se dispensarem pessoal ganham 40000€, é óbvio que vão dispensar. Não me venham com tretas que nem todos são iguais. É simples, as empresas pensam é em números, há que sermos realistas e deixarmos de pura utopia. Não vivemos num mundo perfeito.

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                                        Originalmente Colocado por Nuno156 Ver Post
                                        Estaria 200% de acordo.
                                        Se tivéssemos gestores ética e moralmente capazes.

                                        A flexibilidade é uma medida espectacular.
                                        Num país igualmente espectacular.

                                        Ou seja, a flexi-segurança é tão utópica quanto o comunismo e o socialismo.

                                        Não vivemos em sociedades perfeitas.
                                        As sociedades são pessoas.
                                        E as pessoas são imperfeitas.

                                        O comunismo só poderia funcionar se todos quisessem ser realmente iguais,
                                        e não houvesse sempre alguém a querer aproveitar-se.

                                        O socialismo seria óptimo, não fosse haver sempre alguém a querer jobs for
                                        the boys nas empresas do Estado.

                                        O mesmo para a flexi-segurança. Seria óptimo, não fosse haver sempre uns
                                        gestores a quererem aproveitar-se da situação.



                                        Continuamos em vias de desenvolvimento precisamente porque continuam
                                        a existir políticos com um grande défice de altruísmo. Tal como os gestores.
                                        E continuarmos a ter um Estado gordo e anafado. E muitas outras coisas.

                                        Mas flexibilidade NÃO é uma delas.
                                        Basta ver os países mais pobres do mundo, e ver se existem aí leis de
                                        protecção ao emprego. Antes pelo contrário, é do mais desprotegido que
                                        existe.



                                        Excelente tópico e opiniões de todos os intervenientes. É deste tipo de discussões que faz o off-topic especial na minha opinião. Se tiver tempo ainda venho dar a minha opinião pessoal.

                                        Comentário


                                          Uma das ideias que foram focadas no debate é a da maior intervenção dos estados, no sentido de ser criada regulamentação que efectivamente proteja o trabalho, o manter dos salários e as pme's, não criando entraves a elas e agilizando quer o sistema fiscal quer a justiça.

                                          Que são as soluções que se seguem e se discutem na UE.

                                          São ideias inovadoras de facto e que irão dar um impulso muito forte a economia da UE e, se houver bom senso ao resto do mundo.

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                                            1- Ok. Então continua a consumir o que não produzes, para agravar o teu défice externo. Entre ter uma economia que consome e uma economia DEPENDENTE do consumo (como é a nossa) vai uma distância muito grande. Além de que tu precisas de investimento, não só para alimentar o mercado nacional, como principalmente para exportar.

                                            2- Claro. Se encarares o mercado de destino como exclusivamente o mercado nacional. Se não houver investimento com uma visão global do mercado então as empresas vão definhando. Tal como se assiste.

                                            3- No shit Sherlock ? Claro que se tiveres uma economia que produza, e voltada para o exterior, que tens um volume de desemprego mais baixo. Além de que se alimentares o consumo de outros países diluis o efeito da quebra no consumo. Ergo, menos desemprego.

                                            4- Numa economia dirigida pelo consumo sim, que está hiper-inflacionado pelo crédito. Numa economia equilibrada, não.

                                            5- Quanto maior for a abertura ao exterior (do ponto de vista exportador) e quanto mais diversificada for a tua economia, menor o impacto.

                                            6- Só quem nunca teve que despedir na vida, é que diz que despedir é a saída fácil. Tudo o que tu escreves, que leste nos livros tal como eu li, é tudo muito verdade...em tempo de vacas gordas. Na prática, há condições exógenas que não consegues dominar. E NINGUÉM conseguia antecipar a dimensão desta recessão.

                                            7- Encarar uma pessoa como um recurso produtivo numa empresa é, para mim, um dos maiores elogios que se lhe pode dar. Mas a minha perspectiva é a perspectiva de quem gere BEM os seus recursos. As empresas têm encargos brutais com a protecção social das pessoas. Que existe precisamente para estas situações.

                                            8 - Burocracia e Justiça são, por acaso os dois primeiros factores. Legislação laboral, custos salariais e logística são os seguintes. A componente fiscal, é sem dúvida influente, mas em menor ordem.

                                            9- Queres mesmo que te diga quantas ? Coloca aí a lista que eu assinalo-tas a bold. Flexibilidade não é despedir de qualquer forma. É poder despedir com critério e sem ter que instaurar processos morosos e macambúzios.

                                            10 - Não esperava que defendesses a ilegalidade do recibo verde como fonte de contratação. Além de que o trabalho temporário é para isso mesmo. Um trabalho temporário. A flexibilidade pretende-se para poder despedir desajustados ou para responder com rapidez à variação dos ciclos económicos.

                                            11 - Um contrato a termo serve para ser utilizado para funções ou tarefas que previsivelmente são a termo. É ilegal usar um contrato a termo para "testar" pessoas. Isso é que é precariedade. Contratar a termo uma pessoa para um cargo que se sabe que é de termo indefinido !

                                            E a diferença entre as pessoas e os melões, é que as pessoas levam muito mais tempo a abrir. Se tu conseguires em menos de 6 meses avaliar completamente uma pessoa, dou-te os meus parabéns. Consegues fazer aquilo que ninguém consegue !

                                            12 - A flexibilização acabaria com falsos recibos verdes, com o falso trabalho temporário, com os falsos contratos a termo. Toda esta forma errónea de contratação é que tem custos económicos e sociais enormes !
                                            Um post repleto de consistencia, de bom senso, e de conhecimento adquirido, felicito-te pela clareza e objectividade do mesmo!


                                            e gabo-te paciencia....
                                            Editado pela última vez por 330i; 01 July 2009, 22:23.

                                            Comentário


                                              Só tenho mesmo pena de se continuar a enterrar a cabeça na areia e com esta atitude não deixar o país aproveitar ao máximo as suas capacidades.

                                              Comentário


                                                Hoje tou todo lixado com isto.

                                                Não consigo fazer negócios as empresas parecem paralisadas é despedimentos por todo o lado, layoff.

                                                Há 3 meses ainda via luz ao fundo do tunel. Hoje tou completamente desesperado com esta mrd...

                                                Como é que vcs estão a viver a crise no vosso trabalho?

                                                Comentário


                                                  Será que os portugueses estão em crise

                                                  Será que os Portugueses estão em crise?
                                                  Não, a maior parte dos Portugueses não está em crise. Somente os desempregados, é que estão a sentir a crise, pois o dinheiro disponível é muito menos para as compras diárias. Quem tem o seu ordenado, ao fim do mês tem muito mais dinheiro disponível, senão vejamos:
                                                  - Os combustíveis desceram bastante.
                                                  - O empréstimo da casa nalguns casos desceu 300,00/mês.
                                                  - Os produtos de consumo diário desceram.
                                                  Mas lanço aqui um alerta a todos os participantes do fórum, a crise ainda não chegou a ao bolso dos Portugueses, mas vai chegar, e quando chegar é para todos e não só para os desempregados, portanto, poupem, poupem, o mais que poderem, pois o dinheiro fez-se para se gastar, mas quando for preciso, não para gastar de qualquer maneira, senão sujeitamo-nos a que, se viermos a precisar dele para dar de comer aos nossos filhos não o tenhamos, pois já foi gasto em viagens, carros e outras coisas mais.
                                                  Pensa-se que no próximo ano o mundo vai sair da crise, mas os Portugueses deverão viver cada vez mais pobres: Pelas seguintes razões:
                                                  - Ao sairmos da crise os juros irão subir para valores próximos aos do ano passado, logo o empréstimo da casa e os bens de consumo diário, irão subir bastante.
                                                  - Os combustíveis acompanham a retoma. Se agora quando o barril de petróleo está nos 60 dólares, e a gasolina já está nos 1,28 Euros, imaginem em que preço estará quando o barril estiver nos 150,00 dólares, como esteve no ano passado.
                                                  - Portugal é um país altamente endividado. Estima-se que a divida externa de Portugal seja mais de 80% do PIB. E o difice mais de 6,5%. Quando a Europa sair da crise, a união Europeia irá apertar novamente para que o défice não seja mais de 3% do PIB e a divida externa não mais de 60% do PIB.
                                                  A maneira mais facil de chegar a estes valores será de lançar impostos e mais impostos. Segundo o Dr. Campos e Cunha, a partir de 2011, serão lançados impostos, como nunca o País viu.
                                                  Para agravar a situação da nossa divida externa, na proxima legislatura poderão arrancar, o novo aeroporto, a 3ª auto estrada Lisboa/Porto e o famoso TGV, obras que contando com os encargos, se poderão aproximar dos cinquenta mil milhões de euros.

                                                  Comentário


                                                    Agora não se nota muito os efeitos da crise, mas espera até os cofres do estado começarem a faltar com dinheiro que tu vais ver a corrupção a disparar e toda a gente a sofrer com isso.

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por caramba Ver Post
                                                      Será que os Portugueses estão em crise?
                                                      Não, a maior parte dos Portugueses não está em crise. Somente os desempregados, é que estão a sentir a crise, pois o dinheiro disponível é muito menos para as compras diárias. Quem tem o seu ordenado, ao fim do mês tem muito mais dinheiro disponível, senão vejamos:
                                                      - Os combustíveis desceram bastante.
                                                      - O empréstimo da casa nalguns casos desceu 300,00/mês.
                                                      - Os produtos de consumo diário desceram.
                                                      Mas lanço aqui um alerta a todos os participantes do fórum, a crise ainda não chegou a ao bolso dos Portugueses, mas vai chegar, e quando chegar é para todos e não só para os desempregados, portanto, poupem, poupem, o mais que poderem, pois o dinheiro fez-se para se gastar, mas quando for preciso, não para gastar de qualquer maneira, senão sujeitamo-nos a que, se viermos a precisar dele para dar de comer aos nossos filhos não o tenhamos, pois já foi gasto em viagens, carros e outras coisas mais.
                                                      Pensa-se que no próximo ano o mundo vai sair da crise, mas os Portugueses deverão viver cada vez mais pobres: Pelas seguintes razões:
                                                      - Ao sairmos da crise os juros irão subir para valores próximos aos do ano passado, logo o empréstimo da casa e os bens de consumo diário, irão subir bastante.
                                                      - Os combustíveis acompanham a retoma. Se agora quando o barril de petróleo está nos 60 dólares, e a gasolina já está nos 1,28 Euros, imaginem em que preço estará quando o barril estiver nos 150,00 dólares, como esteve no ano passado.
                                                      - Portugal é um país altamente endividado. Estima-se que a divida externa de Portugal seja mais de 80% do PIB. E o difice mais de 6,5%. Quando a Europa sair da crise, a união Europeia irá apertar novamente para que o défice não seja mais de 3% do PIB e a divida externa não mais de 60% do PIB.
                                                      A maneira mais facil de chegar a estes valores será de lançar impostos e mais impostos. Segundo o Dr. Campos e Cunha, a partir de 2011, serão lançados impostos, como nunca o País viu.
                                                      Para agravar a situação da nossa divida externa, na proxima legislatura poderão arrancar, o novo aeroporto, a 3ª auto estrada Lisboa/Porto e o famoso TGV, obras que contando com os encargos, se poderão aproximar dos cinquenta mil milhões de euros.
                                                      Qual crise,não estou vendo isso nos hoteis.

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por caramba Ver Post
                                                        portanto, poupem, poupem, o mais que poderem, pois o dinheiro fez-se para se gastar, mas quando for preciso, não para gastar de qualquer maneira, senão sujeitamo-nos a que, se viermos a precisar dele para dar de comer aos nossos filhos não o tenhamos, pois já foi gasto em viagens, carros e outras coisas mais.


                                                        É por causa de comportamentos assim, que estou em casa em layoff, as pessoas não gastam dinheiro, não compram, a empresa não vende, e com falta de encomendas, manda os empregados para casa. Obrigado a todos como tu, continuem assim e eu troco brevemente o layoff pelo desemprego.

                                                        vá, espalhem o panico, não sabem que o funcionamneto da economia se baseia no simples crescimento economico gerado pelo gradual aumento do consumo.

                                                        Comentário


                                                          Este post é um mero exercício de futurologia. Citar o Campos e Cunha não sei se lhe traz uma credibilidade acrescida...
                                                          O que dizes é uma possibilidade, não uma certeza e é válido independentemente da conjuntura actual. Preparados para o pior devemos estar sempre .

                                                          Comentário


                                                            A crise que observo é a dos desempregados e pelas filas no IPFP. Os hoteis estão bem compostos, as viagens aos estrangeiro continuam, o parque automóvel ao invés de decair de qualidade está a aumentar, o nr de A4's , S3's, C's para não falar nos outros segmentos vêem-se em maior número. Com as descidas das taxas de juros e como foi dito com descidas nas prestações até 300€ fizeram com que mtas famílias ao contrário de poupar aproveitar para comprar carro novo, ou fazer aquela viagem ao Brasil. A corrupção que se vê nos mais diversos sítios, a demora em condenar culpados,a impunidade de muitos continua a demostrar que para se viver bem em Portugal tem que ser esperto e não trabalhador.

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por Sweden Ver Post
                                                              Este post é um mero exercício de futurologia. Citar o Campos e Cunha não sei se lhe traz uma credibilidade acrescida...
                                                              O que dizes é uma possibilidade, não uma certeza e é válido independentemente da conjuntura actual. Preparados para o pior devemos estar sempre .
                                                              Exactamente a minha opinião.

                                                              Como exemplo retiro do post inicial, a hipotese de o petroleo chegar ao 150 dolares.
                                                              Ainda hoje um antigo conselheiro do governo americano, previu que o petroleo pode cair para os 20 dolares.

                                                              Petróleo vai afundar para os 20 dólares em 2009 | Económico

                                                              Por isso todas as possibilidades estão em aberto

                                                              Comentário

                                                              AD fim dos posts Desktop

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