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Originalmente Colocado por Andre Ver PostNo meu caso pessoal sinto cada vez mais que os amigos que tenho aos 33 já foram feitos. A maioria deles antes da faculdade.
E que ficaram para a vida. São a família que escolhemos.
nomeadamente no pós-26 anos acho que já não faço amigos, apenas conhecidos.
a principal diferença é que já não tenho disponibilidade mental para conseguir ser amigo de pessoas que não tenham interesses muito próximos, ao passo que as amizades antigas dos tempos da escola não se regem por esses critérios. Se for a ver, a maioria desses amigos próximos são radicalmente diferentes de mim e com interesses muito diferentes porque as vidas são diferentes mas basta 5 minutos juntos a falar de nada, que tudo faz sentido. Acho que se os conhecesse hoje provavelmente nao seriam meus amigos, o que é estranho.
nao sei explicar isto melhor
eu próprio consigo ver uma irracionalidade grande nisto mas acho que é a mesma coisa com a família/sangue: muitas vezes já nao temos até grande afinidade mas há uma proximidade incondicional que nao se explica, está formada, para sempre.
Costumo dizer que das coisas mais "chatas" da vida é a experiência. Retira alguma emotividade ás coisas, especialmente a pessoas que já viveram muitas coisas.
Mas é o que é.
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Originalmente Colocado por carlo Ver PostFoi o que aconteceu comigo o ano passado. Ao fim de 19 anos a relação com a Maria terminou. Sem amigos não é fácil. Aos 20 é fácil refazer a vida social, mesmo para uma pessoa ultra reservada como eu. Aos 40, nem por isso… Na altura o meu escape foi o ginásio. Mas agora nem isso (problemas nas costas).
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Originalmente Colocado por carlo Ver PostAbri agora o fórum e tinha algumas notificações. O que seria? Eram likes ao meu post... Quando se está em "baixo" e sozinho nesta vida, estes pequenos gestos de apoio significam muito. Obrigado
Já procuraste alternativas ao ginásio? Um hobbie?
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Originalmente Colocado por girl92 Ver Postexacto um hobbie
tive um caozinho que morreu no ano passado e ele enchia-me o coração
Lembro-me de falares dele
A minha vida social fora do Motorguia é... Trabalho. Vá, no limite as novelas sul-americanas.
De resto, pouco falo com pessoas. 1 a miude, os outros é raro, muito raro.
Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver PostOlha, também não soube de nada!
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Originalmente Colocado por kortese Ver PostTudo maravilhoso até aos 32-35 anos, a partir dos filhos, houve grande divergência de percursos e um progressivo afastamento...
Hoje em dia, aos 40, tenho saudades de um copo social e não adiciono um número novo à minha lista telefónica há uns anitos...
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Originalmente Colocado por msantos Ver PostVai ao próximo encontro do pessoal das motos aqui do Fórum que arranjas logo uma dúzia de amigos!
Agora relativo ao tópico, como tinha dito atrás, sou mais um que não tenho amigos, e quando falo em amigos são aqueles com o qual podemos contar como um irmão! Tenho "amigos" com o qual posso contar, caso esteja a passar um mau bocado, ou para passar bons momentos, mas ter alguém a quem conte os meus segredos mais obscuros! Só a minha mulher e mesmo assim, tenho que filtrar! Se conto tudo vou logo dormir para o sofá e avizinha se logo tempos de seca!
Agora como pessoa social, sou dos que não se abre logo assim a primeira, diz a minha mulher, que quem vê do lado de fora, que tenho ar pouco simpático, não inspiro confiança para quem olha para mim a primeira vista, e que além da voz grave, não tenho modos a falar! O que eu acho que ela está completamente enganada, pois eu sou o gajo mais simpático do burgo, mais bonito, e que podem brincar a vontade sem haver o risco de levar no focinho!
Mas a realidade é que com o nascimento dos filhos, e com a perda de tempo e de oportunidades para eventos sociais, e a pandemia, e sendo o mais sincero agora, veio retrair muito o á vontade que sinto em falar com as pessoas, inclusivamente o meu sentido de humor, algo que sentia que até tinha, neste momento perdi em larga escala!Editado pela última vez por Pittboxer; 19 September 2021, 22:26.
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Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver PostEstamos cá para isso!
Já procuraste alternativas ao ginásio? Um hobbie?
Ainda tenho uma alternativa dentro do ginásio. Piscina, recomendada pelo fisiatra e ortopedista. Teria que mudar de ginásio (o atual não tem piscina), o que não é problema. Mas como trabalho um pouco longe, à hora a que chegaria ao ginásio não poderia desfrutar da piscina por causa das aulas para miúdos / aulas para "idosos", pelo menos nos 2 ou 3 em que procurei informações. Tenho que tirar 1 ou 2 dias de férias para passar o dia a visitar os ginásios com piscinas, ou mesmo piscinas (embora aí sentisse falta das máquinas de ginásio). Até lá de vez em quando continuo a ir ao ginásio, mas para fazer coisas muito leves. Voluntariado era coisa que gostava mas não tenho mesmo tempo. Teria que optar ou ginásio ou voluntariado. E o exercício, desde que com moderação, ajuda-me com o problema das costas.Editado pela última vez por carlo; 19 September 2021, 22:49.
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Originalmente Colocado por carlo Ver PostAinda tenho uma alternativa dentro do ginásio. Piscina, recomendada pelo fisiatra e ortopedista. Teria que mudar de ginásio (o atual não tem piscina), o que não é problema. Mas como trabalho um pouco longe, à hora a que chegaria ao ginásio não poderia desfrutar da piscina por causa das aulas para miúdos / aulas para "idosos", pelo menos nos 2 ou 3 em que procurei informações. Tenho que tirar 1 ou 2 dias de férias para passar o dia a visitar os ginásios com piscinas, ou mesmo piscinas (embora aí sentisse falta das máquinas de ginásio). Até lá de vez em quando continuo a ir ao ginásio, mas para fazer coisas muito leves. Voluntariado era coisa que gostava mas não tenho mesmo tempo. Teria que optar ou ginásio ou voluntariado. E o exercício, desde que com moderação, ajuda-me com o problema das costas.
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Eu não tenho amigos. As poucas amigas que eu tinha casaram e se esqueceram de mim. Eu saio com a minha irmã já que ela também não tem. Minha cidade não tem nada pra fazer nada mesmo. Só sair pra comer. Eu vou de vez em nunca em cinema, shopping é a única opção de lazer, viajo de vez em nunca. Não frequento carnaval, forró, esses lugares fuleiros que sempre sai tiroteio e brigas. Eu vou pra Penedo a colônia finlandesa, fazendas passar o dia, São Paulo eu gosto de lugares assim.Editado pela última vez por katsura; 19 September 2021, 23:30.
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Originalmente Colocado por pmvs1981 Ver PostSó encontro uma explicação: ser-se criança/ adolescente. O nosso cérebro está num estado que permite muita coisa.
Costumo dizer que das coisas mais "chatas" da vida é a experiência. Retira alguma emotividade ás coisas, especialmente a pessoas que já viveram muitas coisas.
Mas é o que é.
Há literalmente pessoal que se não os tivesse conhecido pré faculdade ou pré vida profissional hoje nunca seriam meus amigos. Interesses desalinhados, mas estão sempre lá e não falham.
Pós faculdade e depois de começar a trabalhar, não me lembro de ter feito propriamente um amigo que o possa chamar de amigo, mas o número de conhecidos para cafés e patuscadas aumentou exponencialmente.
Bons amigos, conto pelos dedos das mãos, e desde a adolescência que perdi duas que achava que tal não seria possível, mas as miúdas quando arranjam namorados mais possessivos afastaram-se.
Tenho mais facilidade em fazer amigas que amigos, isso não vos acontece?
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Originalmente Colocado por Tictac Ver PostNão que eu seja velho, vou-me revendo nos comentários teus e do André.
Há literalmente pessoal que se não os tivesse conhecido pré faculdade ou pré vida profissional hoje nunca seriam meus amigos. Interesses desalinhados, mas estão sempre lá e não falham.
Pós faculdade e depois de começar a trabalhar, não me lembro de ter feito propriamente um amigo que o possa chamar de amigo, mas o número de conhecidos para cafés e patuscadas aumentou exponencialmente.
Bons amigos, conto pelos dedos das mãos, e desde a adolescência que perdi duas que achava que tal não seria possível, mas as miúdas quando arranjam namorados mais possessivos afastaram-se.
Tenho mais facilidade em fazer amigas que amigos, isso não vos acontece?
Por esse motivo é fácil perceber quando começam e acabam uma relação ou quando as coisas não estão bem.
Felizmente no meu caso isso serviu para ter mais amigos e pessoal conhecido, sem deixar para trás os que tinha antes.
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Começo por dizer que a frontalidade tem um preço, por isso fui deixando cair pelo caminho da vida todos aqueles que se diziam meus amigos, pela educação que levei fiquei com ela enraizada e nunca me livrei das regras e da coerência que devemos ter connosco e com os outros, ninguém é perfeito.
Mas com a idade a avançar deixei de ter paciência para aturar pessoas que se recusaram a crescer porque ser crescido dá trabalho e responsabilidade.
Eu era visto como um gajo porreiro sempre lá para todos, o que era a minha boa vontade passou a ser entendido como o otário que está sempre pronto a gramar com as *****s todas dos outros. Um dia disse para mim mesmo, acabou a brincadeira, eu sou a pessoa mais importante para mim.
Começei a cortar com tanta prontidão e tanta saída de copos e noitadas, passei a ser mais observador e por isso mesmo mais acutilante nas opiniões, ou seja deixei de ter rodeios nas conversas.
Verifiquei que as pessoas não querem nem aceitam as verdades dos seus erros, é em frente que seguem sem sequer repararem nas suas falhas e por isso não se emendam, vivem a vida como se fosse só um dia.
Não, eu não quero viver assim, nem me vejo a ser assim.
Vou passando pela vida e continuo a observar que o consumo imediato seja do que for é que está em altas, até nas relações interpessoais, estão sempre á procura de que o outro pode ser util e de que forma o podem usar, nas relações com sexo oposto é pouco amor e muito encosto, esgota o encosto é vira milho e venha outra companhia.
As crianças já não podem contar com bons exemplos de convivência e estão de certa forma abandonadas ao seu próprio crescimento de valores.
Por isso conto com a minha companheira, e fiquei realmente amigo da minha ex mulher que conta sempre comigo e eu com ela. (Sem segundas intenções)
De resto levo uma vida pacata e por vezes olho para as pessoas e penso, estou livre de impostores, gosmas e labregos.
Se existem ainda pessoas com conteudo interessante? Acredito que sim, mas até essas já se vão defendendo, e estão aqui neste tópico exemplos disso mesmo.
De salientar e agradecer neste nicho de fórum àqueles que ajudam desinteressadamente às várias questões que são colocadas por tantos outros.
Desculpem o testamento, mas sou assim, escrevo e vou por aí fora.
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Originalmente Colocado por pmvs1981 Ver PostSó encontro uma explicação: ser-se criança/ adolescente. O nosso cérebro está num estado que permite muita coisa.
Costumo dizer que das coisas mais "chatas" da vida é a experiência. Retira alguma emotividade ás coisas, especialmente a pessoas que já viveram muitas coisas.
Mas é o que é.
Para se criar amizades além de horas juntos é preciso experiencias e crescimento conjunto. Em adultos isso se vai tornando difícil, continua a acontecer, sei lá, se algem muda de cidade pais ou continente e encontra pessoas em situação semelhantes, acabam por passar por muita coisa juntos e crescer. Adolescência e universidade costuma ser sítios de amigos para a vida por causa do que passamos juntos e crescemos.
Em geral não é a beber cafés e falar de futebol que as grandes amizades se formam.
E depois com o tempo as experiencias também são tramadas, se uma pessoa no inicio pode ser ingênua e se dar a conhecer, abrir a novos amigos, com o tempo pode acumular algumas más experiências que fecha a receptividade a novas amizades.
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Originalmente Colocado por paulofer Ver PostHá muita gente que quando encontra namorado/a simplesmente desaparece, é no mínimo estranho.
Por esse motivo é fácil perceber quando começam e acabam uma relação ou quando as coisas não estão bem.
Felizmente no meu caso isso serviu para ter mais amigos e pessoal conhecido, sem deixar para trás os que tinha antes.
E quando esse tipo de pessoas acabam as relações? Havia pessoas que era tiro e queda, quando voltavam a ficar activos nas redes sociais ou a perguntar por eventos, já se sabia o que a casa gasta. Mas cada 1 sabe de sí.
A minha vida social levou um grande corte, nunca foi com relações, porque (acho) que sempre soube dar espaço a todos e por vezes até dar prioridade a amigos, quando passei a pai é que foi mais complicado, e aí infelizmente tive que me afastar de muita gente, principalmente de quem não tem filhos, não é por mal, mas é simplesmente impossível para mim conseguir ter tempo para tudo. Se calhar é má gestão de tempo e espero melhorar.
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Originalmente Colocado por SilverArrow Ver PostIsso é ainda mais perigoso....
Ser amigo das amigas da mulher é um conselho pra vida! Já sabes com o que contar quando ela sai com as amigas...
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