[Bora lá lançar mais um tópico que decerto terá participações engraçadas.. [}] ]
Parece que no OE para 2007, está implícito que perto de 100 mil funcionários da administração publica vão transitar para o regime de mobilidade especial, isto segundo as contas feitas pelo PCP e que até fazem algum sentido..
A analise decorre do facto de estar prevista uma redução com as despesas relativas aos vencimentos dos FP's de aproximadamente 445 milhões de euros.
Neste momento, em que os aumentos já estão praticamente fixados só há duas formas de atingir esse valor.
1º - A redução liquida de funcionários, ou seja, saírem mais do que os que entram. E o ministro Teixeira dos Santos já anunciou uma redução liquida prevista de 5900 trabalhadores. Mas, assumir que uma redução de 5900 trabalhadores implicaria essa redução na despesa seria acreditar que cada um desses 5900 trabalhadores teria um salário de +/- 5400 euros mensais.. Portanto, a redução prevista não pode ser só por ai. Atendendo ao salário médio dos FP's a redução deverá ser na casa dos 90 milhões de euros..
2º - Sobra portanto, o novo Regime de Mobilidade Especial, como única forma de reduzir a despesa com salários. Segundo as contas feitas pelo PCP, de forma a poupar os cerca de 350 milhões que não são justificados pelo ponto 1º, será preciso colocar cerca de 100 mil funcionários públicos no novo Regime de Mobilidade Especial.
E agora fica a questão... Será que isto é um primeiro indicador daquilo que poderá ser o PRACE? Será que o Governo já tem uma ideia clara do figurino da Administração Central depois das reformas que estão anunciadas? Ou, será apenas contabilidade criativa?
Parece que no OE para 2007, está implícito que perto de 100 mil funcionários da administração publica vão transitar para o regime de mobilidade especial, isto segundo as contas feitas pelo PCP e que até fazem algum sentido..
A analise decorre do facto de estar prevista uma redução com as despesas relativas aos vencimentos dos FP's de aproximadamente 445 milhões de euros.
Neste momento, em que os aumentos já estão praticamente fixados só há duas formas de atingir esse valor.
1º - A redução liquida de funcionários, ou seja, saírem mais do que os que entram. E o ministro Teixeira dos Santos já anunciou uma redução liquida prevista de 5900 trabalhadores. Mas, assumir que uma redução de 5900 trabalhadores implicaria essa redução na despesa seria acreditar que cada um desses 5900 trabalhadores teria um salário de +/- 5400 euros mensais.. Portanto, a redução prevista não pode ser só por ai. Atendendo ao salário médio dos FP's a redução deverá ser na casa dos 90 milhões de euros..
2º - Sobra portanto, o novo Regime de Mobilidade Especial, como única forma de reduzir a despesa com salários. Segundo as contas feitas pelo PCP, de forma a poupar os cerca de 350 milhões que não são justificados pelo ponto 1º, será preciso colocar cerca de 100 mil funcionários públicos no novo Regime de Mobilidade Especial.
E agora fica a questão... Será que isto é um primeiro indicador daquilo que poderá ser o PRACE? Será que o Governo já tem uma ideia clara do figurino da Administração Central depois das reformas que estão anunciadas? Ou, será apenas contabilidade criativa?
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