Do Douro, Conceito 2020, vinhas velhas, muita pureza aromática, na boca preciso e muito prazeroso, alguma mineralidade a contrastar, falta-lhe aquele nervo que a colheita de 2019 tem, mas é um grande vinho, uma aposta muito segura.
Como qualquer um, tinha copos de 1€.
Depois decidi investir e comprei uns schott zwiesel (que entretanto ficam conhecidos com a promoção do continente).
Mas felizmente em restaurantes bons (e até casa de amigos) , já tive o prazer de beber em Riedel, Zalto, Gabriel glass e Spiegelau.
E há pouco tempo bebi nuns Spiegelau Defenition e fiquei maravilhado. Não chegam a uns Zalto, mas ficam lá próximos e custam metade. Fiquei com vontade de comprar 2 ou 4 para ter em casa.
- Copos de champagne, queria oferecer um par de copos de qualidade, o que recomendam ? Algo pelos 100 euros talvez, eventualmente com uma cx porreira !?
- Vinhos, amanhã vou à feira da Expo (Alguém vai ?), tenho andado um bocado mais por fora do tema, que vinhos porreiros me recomendam que experimente ?
- Copos de champagne, queria oferecer um par de copos de qualidade, o que recomendam ? Algo pelos 100 euros talvez, eventualmente com uma cx porreira !?
- Vinhos, amanhã vou à feira da Expo (Alguém vai ?), tenho andado um bocado mais por fora do tema, que vinhos porreiros me recomendam que experimente ?
Os Zalto:
Em relação à feira, importante teres contigo o mapa dos produtores, idealiza o percurso.
Os vinhos (com algumas excepções) já se sabe que é a última colheita, se nos brancos não é um problema, já nos tintos o prazer da prova vai ficar condicionado, e por falar em prazer, a minha queixa vai para as temperaturas de serviço dos vinhos, principalmente nos tintos, demasiado alta, e nota-se mais logo no começo da feira, quase ninguém tem nada preparado....
Em relação à feira, importante teres contigo o mapa dos produtores, idealiza o percurso.
Os vinhos (com algumas excepções) já se sabe que é a última colheita, se nos brancos não é um problema, já nos tintos o prazer da prova vai ficar condicionado, e por falar em prazer, a minha queixa vai para as temperaturas de serviço dos vinhos, principalmente nos tintos, demasiado alta, e nota-se mais logo no começo da feira, quase ninguém tem nada preparado....
Este ano o Mapa e a lista de produtores está separado. O que dá um trabalhão para poder organizar qualquer percurso.
Acho que mais vale identificar 10 vinhos que se quer mesmo provar, ou produtores a conhecer, ver onde estar e marcar apenas esses 10 no mapa.
Eu começo quase sempre com a estratégia de beber brancos e ir aos tintos depois, mas isso só resulta se forem 2 dias. Porque depois nunca há tempo, paciência e fígado para voltar atrás.
Este ano vou tentar a abordagem de beber só coisas novas ou que nunca tenha mesmo bebido. Muitas vezes vou voltar a provar vinhos que já conheço e "gasta-se" sobriedade a fazer.
Em relação à temperatura, mesmo assim esta feira é a melhor que conheço no começo, a Essencia do Vinho é 10000x pior, desde produtores que ainda não vieram do almoço, a 90% dos vinhos fechados, muitos ainda sem gelo ou frapes... uma confusão.
Mas com o decorrer da feira também costuma piorar a temperatura, porque já andam de mão em mão e nem ao frapé vão.
Quinta da Pedra Alvarinho 2018, Royal Palmeira Loureiro 2019 e Paço dos Cunhas de Santar Vinha do Contador 2014 (Encruzado, Cerceal e Malvasia fina).
quem te viu e quem te vê, há poucos anos nem querias ouvir falar de brancos e só colocavas tintos, hoje a maioria dos teus posts é de brancos.
Nota-se que há uma grande evolução dos brancos em Portugal nos últimos 10 anos.
quem te viu e quem te vê, há poucos anos nem querias ouvir falar de brancos e só colocavas tintos, hoje a maioria dos teus posts é de brancos.
Nota-se que há uma grande evolução dos brancos em Portugal nos últimos 10 anos.
Infelizmente os preços têm vindo a acompanhar.
Já há algumas casa com brancos e tintos na mesma gama, e o branco é mais caro que o tinto.
quem te viu e quem te vê, há poucos anos nem querias ouvir falar de brancos e só colocavas tintos, hoje a maioria dos teus posts é de brancos.
Nota-se que há uma grande evolução dos brancos em Portugal nos últimos 10 anos.
E também não era homem para fazer repetições de vinhos e agora até compra aos pares 😅.
Gosto muito desse Alvarinho, muito mesmo!
A Idealdrinks foi com comprada pela "The Fladgate Partnership" este ano, estou com algum receio do que possa sair dali....
Editado pela última vez por Rasec; 13 October 2023, 14:54.
- Copos de champagne, queria oferecer um par de copos de qualidade, o que recomendam ? Algo pelos 100 euros talvez, eventualmente com uma cx porreira !?
- Vinhos, amanhã vou à feira da Expo (Alguém vai ?), tenho andado um bocado mais por fora do tema, que vinhos porreiros me recomendam que experimente ?
Não sou muito exigente em copos mas aqui experts na matéria
quem te viu e quem te vê, há poucos anos nem querias ouvir falar de brancos e só colocavas tintos, hoje a maioria dos teus posts é de brancos.
Nota-se que há uma grande evolução dos brancos em Portugal nos últimos 10 anos.
Verdade 😅, tinha uma fixação por vinhos tintos, só muito pontualmente (Natal, aniversários, restaurante, etc...) é que bebia vinho branco.
E também não era homem para fazer repetições de vinhos e agora até compra aos pares 😅.
Gosto muito desse Alvarinho, muito mesmo!
A Idealdrinks foi com comprada pela "The Fladgate Partnership" este ano, estou com algum receio do que possa sair dali....
Também é verdade 😅, ultimamente tenho comprado muitas repetições, ali o Vinha do Contador 2014 é um bom exemplo disso, bebi há sensivelmente 1 ano, agora surgiu a oportunidade e voltei a comprar.
O problema está em perceber que o valor dos vinhos está a subir em flecha nos últimos anos, e eu que nem sou de apontar valores e dadas de compra.
Da Bairrada, Gonçalves Faria 2015, da casta Baga, de cor rubi aberta, no nariz fruta vermelha e negra, algo mineral, tem um aroma misterioso, na boca tem boa estrutura, boa frescura e bastante frutado, é um vinho bastante agradável de se beber.
O Robert parker atribuiu-lhe 95 pontos, eu não iria tão longe, andaria ali nos 92/93 pontos.
Do Alentejo, Altas Quintas Viúva Le Cocq Reserva 2018, aqui foi vinho a copo num restaurante, boa temperatura de serviço, cor rubi escura, no nariz fruta negra jovem, na boca fresco e taninos verdes e fruta muito jovem, a precisar de tempo em garrafa, é um vinho que não faz muito o meu perfil.
Já eu continuo a preferir clara e inequivocamente os vinhos tintos.
Na Feira, no Sábado, cruzei-me com alguns ilustres membros do fórum e mais concretamente, frequentadores deste tópico. Foi bom rever o pessoal e também foi porreiro receber algumas "recomendações", ainda que nem todas postas em prática.
A feira é sempre um evento muito porreiro para quem gosta de vinho, imensa gente mas um bom mood fantástico, é uma boa demonstração que o alcool bebido de forma moderada é um catalizador fantástico para o convívio e para potenciar bons momentos.
Revisitei um conjunto de vinhos porreiros que já conhecia como Quinta do Vale Meão, Cryseia, Quinta do Noval reserva, Quinta da Leda, Crochet, Malhadinha, etc. e experimentei muitos outros. Muitos tintos demasiado quentes e alguns brancos pouco frescos, nesta feira a maior parte dos bons vinhos está-se a beber muito antes do que é suposto, mas ainda assim conseguem-se optimas experiências.
Para mim as primeiras provas não são as que me sabem melhor, preciso de algum tempo para afinar o olfacto, visão e paladar, um pouco como um motor a diesel que demora algum tempo a aquecer. Depois das, digamos 10 provas, as coisas começam a fluir melhor. Desta vez também provei alguns brancos e no final os Porto e Colheitas tardias, que também não são bem o meu métier.
Por curiosidade aqui fica um dos recomendados, branco e muito bom, mas também muito inflacionado (+ de 110 euros)
Também fui à feira, com amigos. E também encontrei algumas caras antigas aqui do fórum. É sempre engraçado poder partilhar experiências.
Tentei ir um pouco mais focado este ano e provar algumas coisas diferentes.
Também bebi alguns dos icónicos. Mas estas colheitas demasiado novas e neste ambiente perdem-se muito.
Beber Crysheia 2021 sabe a muito pouco. Eu nem apreciei muito, achei o vinho ainda muitoooo novo, muito doce e com pouca acidez. Honestamente numa prova cega torcia o nariz a ser algo tão "especial".
Na geographic wines queria experimentar os " Lento". image.png
E nem conhecia este Inóspito, que gostei bastante.
Na Caves montanha queria experimentar o Cá da Bairrada, ganhou prémio de melhor espumante da Bairrada (2009 ou 2010), mas só tinham o 2012.
Mas tinham o Chardonnay Arinto que tinha ganho o prémio na feira poucos minutos antes.
Gostei mais do Chardonnay de facto.
Depois na Quinta da Boa Esperança experimentei o Reserva e o Grande Reserva. Não conhecia o vinho, mas 3 anos em barrica e 2 anos em garrafa. Mesmo sendo de 2015 o vinho estava incrível, cheio de vida e muito novo. Vai envelhecer muito bem.
Na Barão de Vilar fui ao Kaputt, queria testar o 40 meses. a novidade deles.
O Branco, é a 2ª edição, e não está tão potente como o 1ª. O Curtimenta é muito ligeiro, e pouca oxidação que alguns curtimentas têm.
O 40 meses de facto é especial, muitas notas da madeira, mas bem equilibrado e aveludado. Belo vinho. Nem sei quanto isto custa, mas deve ser uns 60/70€.
Depois uma surpresa que desconhecia completamente.
Na Real Cave do Cedro, o Aleixo 1996 Branco.
Já bebi alguns brancos antigos, mas este foi de longe o melhor, estava óptimo e ainda com muita vida. Até gostava de repetir a experiencia... Pena os 45€.
Depois os dois vinhos da Noite.
Boavista Ujo e Oratório. Eu preferi o Ujo, mas são os dois espectaculares.
Novos, mas de longe muito superiores ao Cryseia ou Vesúvio que tinha bebido antes.
Depois uns Portos para misturar....
Vasques de carvalho, sempre uma referência. Este 2004 estava óptimo, bem como o 50 anos!
Sempre que vou a uma feira fico com vontade de comprar um destes 40/50 anos para degustar com uns amigos.
Depois, passei na banca do Duas famílias, já conhecia o projecto, mas nunca tinha bebido nada. Provei dois grandes reserva (Douro e Alentejo) mas estava mais interessado no Alicante. Adorei o vinho, mais uma vez um vinho sem defeitos, tudo certinho e afinado, com suavidade e acidez.
Em conversa lembrei-me que eles tinham lançado um Porto, e perguntei por ele.
Então saiu debaixo do balcão, ainda por abrir, (isto já as 18h30...), mais conversa... abre-se e provo.
Very Old Tawny, supostamente mais de 100 anos... Que suavidade e experiência. Agora como leigo que sou não consigo distinguir do 50 anos que tinha bebido no Vasques.
Só hoje é que me lembrei de procurar e isto tem um preço Pornográfico.... 890€. (PVP era 650€, mas não encontro à venda em lado nehhum).
E esses Boavista que bebeste são os de 2019, ainda estão a milhas do que irão ser... 😬
Eu tenho uma do Oratório de 2015 e uma do Ujo de 2017, a do Oratório já está pronta a premir o gatilho! 😁
Os Porto deve ter sido interessante o Vasquez de 50 anos, mas serviram 2 ml como no ano passado? É que nem dava para sentir o sabor, de tão sovinas que foram.
Esse Duas Famílias Very Old Tawny deve ser uma loucura, são os tais vinhos inacessíveis (pelo preço demasiado elevado), eu o mais longe que fui foi numa colheita de Kopke de 1967, mas até o achei novo.
Esse Aleixo nunca ouvi falar, vende-se esse ano de 1996, ou foi só para prova?
E esses Boavista que bebeste são os de 2019, ainda estão a milhas do que irão ser... 😬
Eu tenho uma do Oratório de 2015 e uma do Ujo de 2017, a do Oratório já está pronta a premir o gatilho! 😁
Os Porto deve ter sido interessante o Vasquez de 50 anos, mas serviram 2 ml como no ano passado? É que nem dava para sentir o sabor, de tão sovinas que foram.
Esse Duas Famílias Very Old Tawny deve ser uma loucura, são os tais vinhos inacessíveis (pelo preço demasiado elevado), eu o mais longe que fui foi numa colheita de Kopke de 1967, mas até o achei novo.
Esse Aleixo nunca ouvi falar, vende-se esse ano de 1996, ou foi só para prova?
Sim nos Portos as provas são pequenas, mas também ainda bem, senão uma pessoa sai de lá a rastejar.
Eles têm tudo à prova. Só bebi o 2004, o 40 e o 50 por opção.
O Duas famílias, conhecia o vinho, só me lembrei por acaso, mas nem em sonhos me lembrava do preço. Que absurdo.
O Aleixo está para venda agora sim, 1996 branco e 1997 tinto.
Da Região dos Verdes, Royal Palmeira Loureiro 2019, cor amarelo palha com ligeiros laivos esverdeados, no nariz fruta exótica e algum floral, na boca fruta fresca com algum mineral, tem um ligeiro toque a mais de teor alcoólico para o meu gosto.
Neste vinho temos de falar do preço, na boca é vinho de 10€, ponto. Há poucos anos custava pouco mais que isso, praticamente duplicou o preço, este e o Eminência, mas se no Eminência não me agrada a escalada de preço, não me choca o preço, porque é vinho para isso, ao passo que este Royal Palmeira é limitado nesse aspecto, é estar a posicionar um vinho num price point que não é o dele, no máximo tolerava alguns euros a mais devido à apresentação cuidada (garrafa, rolha e rótulo).
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