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Medicamento sujeito a receita sem ter receita...

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    #61
    Então aquela história de o andarem a impingir não é propriamente correcta.. Eu pensava que as parafarmácias também eram obrigadas a terem farmacêuticos a atender, mas pelos vistos não. Eu confesso que sem ser para cremes ou algo assim simples, dirigo-me sempre a uma farmácia, sinto-me mais segura. Mas também pode ser parvoice..!

    Obrigada de qualquer maneira Avant ;)

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      #62
      citação:Jfamendes Posted - 29/01/2007 : 17:13:10

      Então aquela história de o andarem a impingir não é propriamente correcta.. Eu pensava que as parafarmácias também eram obrigadas a terem farmacêuticos a atender, mas pelos vistos não. Eu confesso que sem ser para cremes ou algo assim simples, dirigo-me sempre a uma farmácia, sinto-me mais segura. Mas também pode ser parvoice..!
      E é precisamente aí que os farmacêuticos farmácia de oficina deviam apostar, na mais valia do atendimento. Mas cada vez que se fala em medicamentos fora das farmácias começam logo a barafustar e blá, blá e conversa toda que vem na cassete distribuída pelo Cordeiro. Se prestarem um bom serviço e atendimento no acto da dispensa tenho quase a certeza que o utente vai querer lá voltar. Claro que depois quem os ouve só pode pensar que a eles nada mais interessa que os euros. São autênticos "tiros no pé".

      A ANF representa uma mais valia, quanto mais não seja pelo pagamento a horas da comparticiação, mas digo sem qualquer pudor que os tipos são enjoativos "comó cacete!". Xiça!

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        #63


        Se a receita for trancada e a farmácia de serviço não tiver o medicamento, a farmácia telefona ao médico. Simples, correcto, e já me aconteceu algumas vezes.
        [/quote]


        Já agora como se verifica que a receita está "trancada"?

        E mais ainda, o farmaceutico telefona ao médico? Onde? Não estou a ver como!

        Comentário


          #64
          citação:Originalmente colocada por PowerSlide

          Está ainda por explicar porque é que uma receita com "genéricos" pode vir trancada numa determinada marca de genéricos. Também deve ser culpa do farmacêutico não?
          A mim já me aconteceu ir a farmacia com uma receita sem discriminação de qualquer laboratorio de "genericos", apenas a DCI e obviamente não trancada e levar pra casa um medicamento de marca mto mais caro.

          Portanto acho até q os médicos q optem por "genericos" devem escolher o mais barato e um laboratorio q normalmente haja em stock nas farmacias e trancar a receita.

          Comentário


            #65
            citação:Originalmente colocada por MariaR



            Se a receita for trancada e a farmácia de serviço não tiver o medicamento, a farmácia telefona ao médico. Simples, correcto, e já me aconteceu algumas vezes.

            Já agora como se verifica que a receita está "trancada"?

            E mais ainda, o farmaceutico telefona ao médico? Onde? Não estou a ver como!

            [/quote]

            Nos quadrados em baixo onde diz "autorizo o fornecimento ou a dispensa de um medicamento genérico" ou "não autorizo". Não estar nada preenchido é o equivalente a autorizar. O que isso quer dizer que nesse caso, com a concordância do doente (que assina em espaço próprio no verso), a farmácia pode dispensar o medicamento genérico que quiser com o mesmo princípio activo.

            O contacto telefónico é muito simples; 1º, as receitas têm um espaço para o contacto telefónico do médico, que é obrigatório ser preenchido. 2º, normalmente as prescrições que obrigam o recurso a farmácias de serviço são efectuadas em horário nocturno, o que implica a permanência do médico no SU/SAP. Agora se a receita foi passada de dia e as pessoas acham que às 23h é que é boa altura de ir à farmácia, ou se vão aviar a receita passados 2 dias...

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              #66
              citação:Originalmente colocada por MariaR


              Já agora como se verifica que a receita está "trancada"?

              E mais ainda, o farmaceutico telefona ao médico? Onde? Não estou a ver como!
              Há uns quadradinhos em baixo e em frente um espaço pra assinar na receita, onde se assinalam os medicamentos q não se querem ou os q não importam q sejam alterados, isto claro, desde q seja o mesmo principio activo e dosagem.

              Nas receitas consta o contacto telefonico do médico

              Comentário


                #67
                citação:Originalmente colocada por smi1e
                A mim já me aconteceu ir a farmacia com uma receita sem discriminação de qualquer laboratorio de "genericos", apenas a DCI e obviamente não trancada e levar pra casa um medicamento de marca mto mais caro.

                Portanto acho até q os médicos q optem por "genericos" devem escolher o mais barato e um laboratorio q normalmente haja em stock nas farmacias e trancar a receita.
                Mais uma vez, não há genéricos em portugal. Há "genéricos de marca", que foi uma invenção fabulosa do Sr. Ministro da Saúde do Grupo Mello, que por sua vez detém x% da ANF... ai cala-te boca. ;)

                Mesmo entre "genéricos" há diferenças de preço consideráveis. A maior parte dos genéricos são vendidos ao preço de referência, que é o preço máximo até que o estado comparticipa o custo do medicamento. Muitas "cópias" - que são medicamentos de "marca" também. Até muitos originais já são vendidos ao preço de referência.

                Eu tranco as receitas todas por uma questão de princípio - acho que quem decide o medicamento a dispensar ao doente NÃO pode ter interesse financeiro nesse acto. É claro que tento optar pelos mais baratos, mas também por aqueles que me merecem confiança. Já antes da lei dos genéricos receitava ratiopharm, ciclum, labesfal e merck. Agora desde que começaram a nascer marcas de medicamentos como cogumelos, perdoem-me se não quero que os meus doentes sejam tratados com medicamentos que não faço a mínima ideia de onde apareceram.

                E até te digo um "esquema" que algumas farmácias desonestas utilizam; na lei que regulamenta o modelo das receitas, se hover cruzes nos dois lados, é tipo totoloto invalidado, ou seja, é o equivalente a não estar lá nada. Então estão mesmo a ver, dão o que querem ao doente, fazem cruzes nos quadrados todos, e quando o doente vira costas fazem um rabisco na assinatura do doente atrás. Passa tudo...

                Comentário


                  #68
                  Avant usei sempre genericos entre aspas.

                  Qdo referi q os médicos devem escolher o mais barato, é claro q dentro da sua experiencia clinica. Há uns anos qdo o dentes do siso me atazanavam, cheguei a experimentar uma nimesulida de um laboratorio espanhol q não fazia o efeito desejado, nessa altura tomava o gerilide ou o jabasulide. Mas estas agora parece q tb são "genericos". :D

                  Comentário


                    #69
                    citação:Originalmente colocada por smi1e
                    cheguei a experimentar uma nimesulida de um laboratorio espanhol q não fazia o efeito desejado, nessa altura tomava o gerilide ou o jabasulide. Mas estas agora parece q tb são "genericos". :D
                    Ora essa é que essa. O que fazer ou pensar quando os doentes vêm com um genérico a dizer que não faz o mesmo efeito? Mostro-lhes os estudos de bioequivalência? Agora podem ser genéricos, mas já há muito tempo que receito jabasulide, com resultados. Porque é que hei-de prescrever Nimesulida ManelCiganão MG ?

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                      #70
                      Eu em parte sou a favor dos comerciais pelo facto de estarmos a contribuir para fundos para mais investigações farmacológicas..

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                        #71

                        Sou contra o desperdício de dinheiro mas, entre um medicamento conhecido, prescrito pelo médico conhecido e um genérico pouco ou nada conhecido, prefiro a 1.º opção.

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                          #72
                          citação:Originalmente colocada por Jfamendes

                          Peço imensa desculpa por estar a interromper a vossa conversa, mas tenho uma dúvida sobre um medicamento, e já vi que vocês aqui percebem disso, por isso não achei necessário abrir um novo tópico..

                          Na semana passada fui a uma daquelas parafarmacias que agora há (calculo que parafarmacias vs farmacias daria outra discussão) e ia apenas comprar uns cremes, quando ouvi uma senhora à minha frente a pedir algo para a consitpação. A vendedora (não farmaceutica) deu-lhe o antigripine. A senhora então pergunta se o antigripine não tinha sido retirado do mercado por conter uma substância que poderia provocar AVCs? A rapariga não soube responder e eu fiquei com essa curiosidade.

                          Foi retirado? Se sim, como está à venda? E se está à venda, alteraram a dita substância? Ou eu e a senhora estamos a fazer confusão e nunca houve problema nenhum com o antigripine?

                          desculpem lá o testamento, mas fiquei mesmo curiosa
                          Nas parafarmácias não é obrigatória a presença permanente de um profissional de saúde. É necessário existir um farmacêutico responsável que pode ter sob a sua alçada um número limitado de estabelecimentos (até 5 se bem me lembro) num raio de 50 Km.

                          Quanto ao Antigrippine, foi realmente retirado do mercado assim como o Rinogan por causa de um dos seus componentes, a fenilpropanolamina, precisamente pela razão que a senhora mencionou. Entretanto o Antigrippine mudou a sua composição e voltou ao mercado sem a fenilpropanolamina.

                          Comentário


                            #73
                            citação:Originalmente colocada por Avant
                            E até te digo um "esquema" que algumas farmácias desonestas utilizam; na lei que regulamenta o modelo das receitas, se hover cruzes nos dois lados, é tipo totoloto invalidado, ou seja, é o equivalente a não estar lá nada. Então estão mesmo a ver, dão o que querem ao doente, fazem cruzes nos quadrados todos, e quando o doente vira costas fazem um rabisco na assinatura do doente atrás. Passa tudo...
                            Que vergonha!! Eu era incapaz de fazer isso.

                            citação:O contacto telefónico é muito simples; 1º, as receitas têm um espaço para o contacto telefónico do médico, que é obrigatório ser preenchido. 2º, normalmente as prescrições que obrigam o recurso a farmácias de serviço são efectuadas em horário nocturno, o que implica a permanência do médico no SU/SAP. Agora se a receita foi passada de dia e as pessoas acham que às 23h é que é boa altura de ir à farmácia, ou se vão aviar a receita passados 2 dias...
                            Pois é mesmo esse o problema. Sinceramente acho uma falta de respeito para com o médico, vir aviar uma receita de uma urgência dois ou três dias depois... quando não é uma semana.

                            Comentário


                              #74
                              Para informação um genérico para ir para o mercado precisa de um de dois tipos de testes:

                              O teste de bioequivalencia (complicado e onerouso de se executar).
                              Ou o teste de equivalencia farmacêcutica.
                              Neste 2º resume-se ao seguinte: tem o principio activo na mesma dosagem, tem a mesma forma farmacêutica (comprimido ou xarope ou afins) então é igual.....

                              Á cerca de um ano apenas cerca de 25% dos genéricos tinham sido aprovados pelo teste de biodisponibilidade, os restantes 75% apenas pelo 2º teste.

                              Será que os excipintes não contam para nada na produção de um medicamento??? será que são mesmo iguais???

                              Eu, pela minha experiância pessoal com alguns medicamentos e pelos testes que temos executado na faculdade quer-me parecer que não!!!!

                              Comentário


                                #75
                                citação:Spinnaker Posted - 30/01/2007 : 10:54:51
                                --------------------------------------------------------------------------------
                                Para informação um genérico para ir para o mercado precisa de um de dois tipos de testes:

                                O teste de bioequivalencia (complicado e onerouso de se executar).
                                Ou o teste de equivalencia farmacêcutica.
                                Neste 2º resume-se ao seguinte: tem o principio activo na mesma dosagem, tem a mesma forma farmacêutica (comprimido ou xarope ou afins) então é igual.....


                                Á cerca de um ano apenas cerca de 25% dos genéricos tinham sido aprovados pelo teste de biodisponibilidade, os restantes 75% apenas pelo 2º teste.

                                Será que os excipintes não contam para nada na produção de um medicamento??? será que são mesmo iguais???

                                Eu, pela minha experiância pessoal com alguns medicamentos e pelos testes que temos executado na faculdade quer-me parecer que não!!!!
                                Se faz favor podes desenvolver um pouco mais o texto que está a bold? E também a fonte dessa informação.

                                Agradeço antecipadamente.

                                Comentário


                                  #76
                                  Caríssimos, QUALQUER farmacêutico que dispense um medicamento sujeito a receita médica (MSRM) sem haver receita, está sujeito a uma coima e não é nada meiga...para nós...para as farmácias é outra história...:D
                                  O que acontece por vezes é que pessoas que tomam um comprimido 1x dia que é vital para a sua sobrevivência (ex: medicamentos do foro cardiológico) podem comprar o medicamento apresentando depois a receita. A farmácia regista o medicamento como "venda suspensa" até ser entregue a receita.
                                  nestes casos, o benefício para o utente é SUPERIOR ao risco para o farmacêutico, ou seja, o farmacêutico está a defender a vida do doente mesmo indo contra a lei. Nestes casos, nada há contra e nenhuma coima é aplicada desde que o doente precise comprovadamente do medicamento.

                                  Comentário


                                    #77
                                    citação:Originalmente colocada por Keyser_Soze

                                    citação:Spinnaker Posted - 30/01/2007 : 10:54:51
                                    --------------------------------------------------------------------------------
                                    Para informação um genérico para ir para o mercado precisa de um de dois tipos de testes:

                                    O teste de bioequivalencia (complicado e onerouso de se executar).
                                    Ou o teste de equivalencia farmacêcutica.
                                    Neste 2º resume-se ao seguinte: tem o principio activo na mesma dosagem, tem a mesma forma farmacêutica (comprimido ou xarope ou afins) então é igual.....


                                    Á cerca de um ano apenas cerca de 25% dos genéricos tinham sido aprovados pelo teste de biodisponibilidade, os restantes 75% apenas pelo 2º teste.

                                    Será que os excipintes não contam para nada na produção de um medicamento??? será que são mesmo iguais???

                                    Eu, pela minha experiância pessoal com alguns medicamentos e pelos testes que temos executado na faculdade quer-me parecer que não!!!!
                                    Se faz favor podes desenvolver um pouco mais o texto que está a bold? E também a fonte dessa informação.

                                    Agradeço antecipadamente.
                                    Amanhã (hoje...:D) posso esclarecer-te isso...;)

                                    Depois posto aqui!

                                    Comentário

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