Segurança abatido a tiro por rivais em discoteca
artur machado
Governo Civil mandou fechar o "El Sonero" que é tido como um estabelecimento sossegado e sem problemas
António Soares e Elsa Touceira</B>
Nem o colete à prova de bala nem a pistola que ainda chegou a usar protegeram Nuno Miguel Vieira Nunes, 26 anos, (conhecido com Nuno "Gaiato"), dos dois tiros que o atingiram na cabeça, quase à queima-roupa, cerca da uma hora da madrugada de ontem, junto à discoteca "El Sonero", na Rua Alves Redol, no Porto. Nuno é mais uma vítima da guerra letal entre seguranças privados que, de vez em quando, lança o medo na noite do Porto. Outro segurança que participou no tiroteio foi tratado a ferimentos ligeiros. Ontem, na sequência deste incidente, mais duas discotecas da cidade foram encerradas pelo Governo Civil do Porto.
Não tinha passado ainda uma semana sobre o tiroteio que fez três feridos junto à discoteca "River Caffé", na marginal de Lordelo do Ouro, também no Porto e a cena repete-se. Quatro homens entram no complexo do Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadores da Câmara Municipal do Porto, onde funciona a "El Sonero" - um espaço concessionado, onde funciona também uma escola de dança, e sem antecedentes em problemas de segura nça.
Os quatro homens dirigiram-se à esplanada onde estava Nuno Gaiato, que tinha na altura uma clientela razoável. Mal os vê, Nuno percebe o que está para acontecer. Já o esperava, para aquela ou para outra ocasião e, por isso, passara a usar um colete à prova de bala. Deita a mão à arma e terá mesmo disparado para proteger a sua fuga. Correu, mas acabou por ser encurralado junto às cozinhas, on de morreu atingido por vários disparos. Dois deles acertaram-lhe na cabeça. Os elementos do INEM chamados ao local ainda tentaram a reanimação, mas sem sucesso. No fogo cruzado, um outro segurança, de 29 anos, terá sido igualmente atingido, mas sem gravidade.
À hora do fecho desta edição, a Polícia Judiciária - que está a investigar o caso - não tinha ainda detido qualquer suspeito. Tudo aponta, no entanto, para que se tenha tratado de um ajuste de contas entre grupos rivais de seguranças da noite na região, eventualmente provocado por uma guerra de território, ou pela criminalidade que surge associada à noite, uma vez que os vários grupos disputam entre si o trabalho fornecido por vários estabelecimentos. Uma eventual relação entre este caso e o verificado no "River Caffé" está também a ser investigada. Alguns seguranças ouvido pelo JN temem que este tenha sido apenas mais um episódio desta guerra e que, nos próximos dias, mais confrontos possam acontecer.
O CCDTCMP - onde funciona o "El Sonero", mediante concessão - integra vários estabelecimentos e várias zonas de lazer e, até agora, nunca tinha sido alvo deste tipo de agitação, sendo descrito pelos moradores como um lugar sossegado e com um bom ambiente. "Por vezes ao fim-de-semana ouvimos durante a noite a música mais alta e pessoas a falarem na rua até mais tarde, mas nada de semelhante ao que aconteceu esta [ontem] noite", refere Filomena, que reside perto. "Eu estava dentro de casa e ouvi pelo menos seis tiros e fui ver o que se passava", contou Ana Deolinda ao JN.
A PSP chegou pouco depois à discoteca e vedou o local identificando os clientes, mas o autor dos disparos já se tinha posto em fuga. As investigações prosseguem.
Os Tiroteios,As Mortes, As Pancadarias sucedem-se...
ISTO NÃO ACABA????
artur machado
Governo Civil mandou fechar o "El Sonero" que é tido como um estabelecimento sossegado e sem problemas
António Soares e Elsa Touceira</B>
Nem o colete à prova de bala nem a pistola que ainda chegou a usar protegeram Nuno Miguel Vieira Nunes, 26 anos, (conhecido com Nuno "Gaiato"), dos dois tiros que o atingiram na cabeça, quase à queima-roupa, cerca da uma hora da madrugada de ontem, junto à discoteca "El Sonero", na Rua Alves Redol, no Porto. Nuno é mais uma vítima da guerra letal entre seguranças privados que, de vez em quando, lança o medo na noite do Porto. Outro segurança que participou no tiroteio foi tratado a ferimentos ligeiros. Ontem, na sequência deste incidente, mais duas discotecas da cidade foram encerradas pelo Governo Civil do Porto.
Não tinha passado ainda uma semana sobre o tiroteio que fez três feridos junto à discoteca "River Caffé", na marginal de Lordelo do Ouro, também no Porto e a cena repete-se. Quatro homens entram no complexo do Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadores da Câmara Municipal do Porto, onde funciona a "El Sonero" - um espaço concessionado, onde funciona também uma escola de dança, e sem antecedentes em problemas de segura nça.
Os quatro homens dirigiram-se à esplanada onde estava Nuno Gaiato, que tinha na altura uma clientela razoável. Mal os vê, Nuno percebe o que está para acontecer. Já o esperava, para aquela ou para outra ocasião e, por isso, passara a usar um colete à prova de bala. Deita a mão à arma e terá mesmo disparado para proteger a sua fuga. Correu, mas acabou por ser encurralado junto às cozinhas, on de morreu atingido por vários disparos. Dois deles acertaram-lhe na cabeça. Os elementos do INEM chamados ao local ainda tentaram a reanimação, mas sem sucesso. No fogo cruzado, um outro segurança, de 29 anos, terá sido igualmente atingido, mas sem gravidade.
À hora do fecho desta edição, a Polícia Judiciária - que está a investigar o caso - não tinha ainda detido qualquer suspeito. Tudo aponta, no entanto, para que se tenha tratado de um ajuste de contas entre grupos rivais de seguranças da noite na região, eventualmente provocado por uma guerra de território, ou pela criminalidade que surge associada à noite, uma vez que os vários grupos disputam entre si o trabalho fornecido por vários estabelecimentos. Uma eventual relação entre este caso e o verificado no "River Caffé" está também a ser investigada. Alguns seguranças ouvido pelo JN temem que este tenha sido apenas mais um episódio desta guerra e que, nos próximos dias, mais confrontos possam acontecer.
O CCDTCMP - onde funciona o "El Sonero", mediante concessão - integra vários estabelecimentos e várias zonas de lazer e, até agora, nunca tinha sido alvo deste tipo de agitação, sendo descrito pelos moradores como um lugar sossegado e com um bom ambiente. "Por vezes ao fim-de-semana ouvimos durante a noite a música mais alta e pessoas a falarem na rua até mais tarde, mas nada de semelhante ao que aconteceu esta [ontem] noite", refere Filomena, que reside perto. "Eu estava dentro de casa e ouvi pelo menos seis tiros e fui ver o que se passava", contou Ana Deolinda ao JN.
A PSP chegou pouco depois à discoteca e vedou o local identificando os clientes, mas o autor dos disparos já se tinha posto em fuga. As investigações prosseguem.
Os Tiroteios,As Mortes, As Pancadarias sucedem-se...
ISTO NÃO ACABA????
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