Processo negocial da carreira com o ministério da saúde - tudo em águas de bacalhau
Aproveito para desenterrar este tópico para colocar o texto que fiz a propósito da greve dos enfermeiros.
Destaco, ainda, a recente greve dos técnicos de diagnóstico e terapêutica, dia 23, quarta-feira.
YouTube - SINDITE - Reportagem da TVI24 sobre a Manifestação de 23 de Stembro de 2009
Apesar da fraca adesão na manifestação (cerca de 200 pessoas), há que destacar a adesão à greve em cerca de 80%, segundo os sindicatos.
Segue então o texto:
Também os técnicos de diagnóstico e terapêutica andam há 10 anos a tentar negociar a carreira destes com o Ministério da Saúde.
Em Junho/Julho deste ano foram, finalmente, convocados pelo MS os sindicatos destas profissões, por forma a iniciar o processo negocial da carreira, que incluia a actualização salarial, e não não era um aumento do ordenado, mas sim o simples facto de serem remunerados como licenciados, pois existe uma tabela salarial, com diversos escalões em que um bacharel recebe x e um licenciado recebe y, sendo que a diferença é de cerca de 250 a 300 euros. O que acontece actualmente no SNS é que os técnicos de diagnóstico e terapêutica licenciados recebem como se fossem bachareis....
Para além disso os recém empregados (2-3 anos) encaram uma precaridade laboral gritante, em que assinam um contrato a termo de um ano, sendo que, em vez de irem renovando até atingirem os três anos e passarem a contrato indeterminado, o MS anda sucessivamente a promolgar prolongamentos dos actuais contratos, desta última até Julho de 2010, por forma a evitar a passagem a indeterminado, o que inviabiliza também a progressão na carreira....
Em finais de Agosto, quando já estavam tratados os tramites finais da actualização da carreira, o MS silenciou-se não respondendo mais quer aos sindicatos quer aos profissionais...
Para além disto os funcionários destas áreas nas Administrações Regionais de Saúde (Centros de Saúde), cujo trabalho, tal como nos hospitais é feito por turnos e durante 24 horas por dia e todos os dias do ano, tiveram de passar para um horário definido para trabalho exclusivamente diurno e cujas 35 horas definidas em contrato têm de ser feitas de segunda a sexta, onde anteriormente eram feitas de segunda a domingo, sem acréscimo de vencimento....
Fica o meu desabafo como profissional desta área, e revoltado com esta injustiça...
Cumprimentos e desculpem o testamento
Aproveito para desenterrar este tópico para colocar o texto que fiz a propósito da greve dos enfermeiros.
Destaco, ainda, a recente greve dos técnicos de diagnóstico e terapêutica, dia 23, quarta-feira.
YouTube - SINDITE - Reportagem da TVI24 sobre a Manifestação de 23 de Stembro de 2009
Apesar da fraca adesão na manifestação (cerca de 200 pessoas), há que destacar a adesão à greve em cerca de 80%, segundo os sindicatos.
Segue então o texto:
Também os técnicos de diagnóstico e terapêutica andam há 10 anos a tentar negociar a carreira destes com o Ministério da Saúde.
Em Junho/Julho deste ano foram, finalmente, convocados pelo MS os sindicatos destas profissões, por forma a iniciar o processo negocial da carreira, que incluia a actualização salarial, e não não era um aumento do ordenado, mas sim o simples facto de serem remunerados como licenciados, pois existe uma tabela salarial, com diversos escalões em que um bacharel recebe x e um licenciado recebe y, sendo que a diferença é de cerca de 250 a 300 euros. O que acontece actualmente no SNS é que os técnicos de diagnóstico e terapêutica licenciados recebem como se fossem bachareis....
Para além disso os recém empregados (2-3 anos) encaram uma precaridade laboral gritante, em que assinam um contrato a termo de um ano, sendo que, em vez de irem renovando até atingirem os três anos e passarem a contrato indeterminado, o MS anda sucessivamente a promolgar prolongamentos dos actuais contratos, desta última até Julho de 2010, por forma a evitar a passagem a indeterminado, o que inviabiliza também a progressão na carreira....
Em finais de Agosto, quando já estavam tratados os tramites finais da actualização da carreira, o MS silenciou-se não respondendo mais quer aos sindicatos quer aos profissionais...
Para além disto os funcionários destas áreas nas Administrações Regionais de Saúde (Centros de Saúde), cujo trabalho, tal como nos hospitais é feito por turnos e durante 24 horas por dia e todos os dias do ano, tiveram de passar para um horário definido para trabalho exclusivamente diurno e cujas 35 horas definidas em contrato têm de ser feitas de segunda a sexta, onde anteriormente eram feitas de segunda a domingo, sem acréscimo de vencimento....
Fica o meu desabafo como profissional desta área, e revoltado com esta injustiça...
Cumprimentos e desculpem o testamento
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