PICO DO PETRÓLEO Estaremos preparados?

[Obtuso]

Além de não ser legal, é perigoso!
Os combustíveis fosséis são voláteis e esses gases explodem muito facilmente nos picos de calor. Não tens depósitos e equipamentos de trasfega próprios e ventilação adequada.
Só para teres uma ideia, há uns anos aqui perto um homem ficou todo queimado e acabou por morrer a passar gasolina da sua 50cc para um garrafão de 5l...

A ideia seria usar um depósito de gasoleo usado nos aquecimentos centrais.

Já vi muitas casas com isso instalado na garagem, mas eram moradias. Só que num prédio tem mais moradores.

A garagem é a cave e nunca sobe de temperatura e tem sistema de detecção de incêndio.

[JBPinto]

caiu gasolina no cilindro quente não? é por isso e por outras que o diesel é o combustível mais seguro

[Frutis]

Mas a questão no fundo é esta: armazenar combustível para que se depois desse acabar não há mais?
Não vale mais a pena investir em algo que possivelmente venha a dar retorno? Exemplos: curso de sobrevivência, melhorar conhecimento de como cultivar alimentos sem recurso a tecnologia que se apoie em meios combustíveis,etc.
Eu acho que isto dos combustíveis é claro que é gravíssimo acabar, mas nós como especie tenho a certeza que conseguiremos sobreviver e conseguiremos criar, aproveitar, ou utilizar novas fontes de energia mais eficientes.

[BillieJean]

Quando o petróleo começou a ser explorado o lucro de cada barril dava para extrair varias centenas. Actualmente, nas zonas mais caras, cada barril dá para extrair apenas 5.
Por isso vejam bem quão próximos estamos desse tal pico.

[Obtuso]

Mas a questão no fundo é esta: armazenar combustível para que se depois desse acabar não há mais?
Não vale mais a pena investir em algo que possivelmente venha a dar retorno? Exemplos: curso de sobrevivência, melhorar conhecimento de como cultivar alimentos sem recurso a tecnologia que se apoie em meios combustíveis,etc.
Eu acho que isto dos combustíveis é claro que é gravíssimo acabar, mas nós como especie tenho a certeza que conseguiremos sobreviver e conseguiremos criar, aproveitar, ou utilizar novas fontes de energia mais eficientes.

Numa crise real, ficas com com combustivel que tens no deposito. Se eu tiver um tanque de 1.000 litros em casa fico com uma autonomia acrescida de 20.000kms (a 5l/100). Isso dá-me para uns 2 anos.

[Mendes77]

Mas a questão no fundo é esta: armazenar combustível para que se depois desse acabar não há mais?
Não vale mais a pena investir em algo que possivelmente venha a dar retorno? Exemplos: curso de sobrevivência, melhorar conhecimento de como cultivar alimentos sem recurso a tecnologia que se apoie em meios combustíveis,etc.
Eu acho que isto dos combustíveis é claro que é gravíssimo acabar, mas nós como especie tenho a certeza que conseguiremos sobreviver e conseguiremos criar, aproveitar, ou utilizar novas fontes de energia mais eficientes.

Num cenario hipotetico mas possivel de um colapso economico ter armazenado algum combustivel pode dar muito jeito num periodo de transição. Ter geradores electricos, maquinas movidas a combustiveis fosseis, ferramentas electricas diversas entre outros também podem ser uteis.

Há um livro intitulado: "El libro de la Selva" escrito por Pedro Prieto (*) que aborda essas questões, é um manual de sobrevivencia escrito a pensar nesse cenario.


(*) Vice-presidente da Asociación Española para el Estudio de los Recursos Energéticos (AEREN), membro de Científicos por el Medio Ambiente (CiMA) e do Comite internacional da ASPO

[JBPinto]

armazena óleo de fritar,compras um old school diesel com BI Bosch e meter directo a óleo vegetal.abc

[grandenabo]

Preocupa-me mais a falta de água potável do que o petróleo.

[Frutis]

Numa crise real, ficas com com combustivel que tens no deposito. Se eu tiver um tanque de 1.000 litros em casa fico com uma autonomia acrescida de 20.000kms (a 5l/100). Isso dá-me para uns 2 anos.

E supostamente ias guardar combustível para andar de carro?

[Mendes77]

Preocupa-me mais a falta de água potável do que o petróleo.

Com o declinio da produção de petroleo o tratamento e distribuição de agua potavel vai ser afetado, o que significa que vai continuar a haver agua doce em abundancia, agora, essa agua vai chegar a cada vez menos pessoas, principalmente as pessoas que vivem nos grandes centros urbanos.

E o problema não sera apenas com a agua potavel, o declinio gradual da produção de petroleo mesmo que seja um pequeno declinio vai a afetar todos os sectores da economia cada vez de forma mais severa.

Na minha opinião a escazes do petroleo e o consequente abrandamento economico pode até ser uma benção do ponto de vista ambiental, muita agua doce pode vir a ser poupada da contaminação provocada pela actividade industrial.

[Obtuso]

E supostamente ias guardar combustível para andar de carro?

Claro. Fazendo uma boa gestão dos recursos daria para pelo menos 2 anos, o que já é algo razoável para uma fase de transição.

Há pessoas que ficaram sem combustivel quando houve uma paragem de uma semana dos tranportes...

[Bansheefreak]

Simplesmente temos que evoluir, na natureza quem não evolui extinguisse, nós não somos excepção

[xsaraman]

Cá em casa estamos bem preparados!
Temos bicicletas!

[Mendes77]

Comercial da FEMA

Um comercial do governo norte-americano (FEMA) que dá o que pensar:

Interessante a parte final do comercial: "Pegue num kit, faça um plano, esteja informado hoje"

Estão preparados para um desastre?

[cuica]

Estão preparados para um desastre?

Isto faz-me lembrar, aqui há uns tempos, a minha intenção de ter um kit de emergência em casa após ler um folheto da Protecção Civil acerca de terramotos. Fui gozado fortemente por 2 amigos.
E depois veio o terramoto no Japão...


Quanto à reserva de combustível, preocupa-me mais não ter uma arma ou o tal kit de sobrevivência!
Por outro lado, não tenho intenção de gastar muito dinheiro em carros com motores de combustão interna no futuro próximo, tenho uma forte crença que as coisas vão mudar e muito rapidamente! Mas a ver vamos

[Mendes77]

Isto faz-me lembrar, aqui há uns tempos, a minha intenção de ter um kit de emergência em casa após ler um folheto da Protecção Civil acerca de terramotos. Fui gozado fortemente por 2 amigos.
E depois veio o terramoto no Japão...


Quanto à reserva de combustível, preocupa-me mais não ter uma arma ou o tal kit de sobrevivência!
Por outro lado, não tenho intenção de gastar muito dinheiro em carros com motores de combustão interna no futuro próximo, tenho uma forte crença que as coisas vão mudar e muito rapidamente! Mas a ver vamos

Nem mais! Como diz o ditado: "O seguro morreu de velho", e como os desastres acontecem, mais vale estar informado e preparado.

[Mendes77]

A Teoria de Olduvai

Olduvai - o regresso às origens

30 Maio 2011
Luis Queiros


O desfiladeiro de Olduvai, situado no norte da Tanzânia, a leste das planícies do Serengeti, no território dos Maasai, pode muito bem ter sido o berço da Humanidade.
Aí foram encontrados os mais antigos vestígios do "homo habilis", e dos artefactos por ele utilizados, que datam de há quase dois milhões de anos. Mas, caso se venha a confirmar ter sido este o local da nascente do caudaloso rio que é o percurso da aventura humana, não é seguramente certo que o "homo sapiens", directo descendente do "homo habilis", regresse um dia a Olduvai, ainda que esse regresso seja entendido como a metáfora que simboliza o retorno às origens, ou ao tempo da pedra lascada, por uma Humanidade despojada de recursos.

Mas terá sido este o conceito no qual o Dr. Richard C. Duncan, um engenheiro de petróleos e director do "Institute on Energy and Man", e um especialista em recursos energéticos, se inspirou para encontrar o nome para uma teoria que desenvolveu, e que é apologética de um próximo apocalipse civilizacional: a teoria Olduvai. Esta teoria fundamenta-se nos seguintes princípios:

1. O período que vivemos na actualidade, que ele designa de "Civilização Industrial", é uma ocorrência isolada e de curta duração.

2. A variável que caracteriza a Civilização Industrial e que com ela se confunde é o consumo energético "per capita".

3. O consumo energético "per capita" já passou o seu apogeu, e vai declinar, num prazo curto, para valores anteriores ao advento da Civilização Industrial.

Para Duncan, o "Pico Civilizacional" terá ocorrido em 1979 (embora as estatísticas mais recentes não o confirmem), e as três fases que se seguem após esse Pico Civilizacional correspondem a três períodos de declínio, progressivamente mais acentuado: 1) a descida suave ("the slope") de 1979 a 1999; 2) a descida acentuada ("the slide") de 2000 a 2011 e, finalmente, 3) o precipício ("the cliff"), após 2011.

Tal como Malthus já o havia feito, comparando a evolução dos recursos alimentares e a evolução da população, Richard Duncan estabelece a comparação entre o crescimento populacional e o crescimento do consumo energético para concluir que o consumo energético "per capita" vai diminuir rapidamente, e, em consequência disso, o mundo se encaminhará, de forma acelerada, para uma situação catastrófica. Para aquilo que ele chama o fim da civilização pós-industrial, com ocorrência de apagões eléctricos, e de outras situações caóticas provocadas por progressivas falhas organizativas e estruturais.

Vistas bem as coisas, a teoria Olduvai não acrescenta muito à discussão que, desde há muito, se desenvolve à volta do "pico energético" ou do "pico do petróleo". A experiência tem mostrado que a indicação ou a previsão de datas muito precisas para situar o "momento do pico" só servem para dar importância ao acessório, e acabam por desviar as atenções do essencial, que é a insustentabilidade do actual modelo de desenvolvimento. Saber se as mudanças irão ocorrer dentro de 5 ou 20 anos não altera o cerne da questão. Elas vão forçosamente ter de ocorrer porque o que está em causa é algo mais importante que a opinião dos homens ou a visão dos profetas. São as leis da Física que enunciam a impossibilidade do crescimento contínuo em sistemas finitos, e as leis da termodinâmica adaptadas à economia, e que mostram as condicionantes desse crescimento.

O senso comum e a observação da natureza já nos ensinaram que os rios não voltam para trás, que seguem o seu percurso inexorável até ao mar. Por isso, nunca mais regressaremos a Olduvai. Mas a pequena gota de água que um dia se juntou a outras para formar a corrente humana há-de cumprir o seu ciclo. Um dia voltará a subir à nuvem, e daí regressará, de novo, à terra. E o ciclo irá recomeçar...



Presidente do grupo Marktest
Membro da ASPO Portugal
Assina esta coluna mensalmente à segunda-feira

Fonte: Olduvai - o regresso às origens - A Escolha do Editor - Jornal de negócios online

[Mendes77]

Palavras profeticas de Richard Heinberg proferidas no inicio do documentario: “OIL, SMOKE & MIRRORS” realizado entre 2005 e 2006:


“A produção global de petróleo atingira o seu pico, a economia será devastada, veremos guerras por petróleo, tudo mudara em consequência, e mesmo assim as pessoas não falarão do pico do petróleo, falarão do desemprego. Do encarecimento dos alimentos, falarão da impossibilidade de viajar num avião comercial, toda a industria comercial aérea terá colapsado, ficara poucas companhias, e o preço dos bilhetes serão astronomicos. Se falará da ultima guerra, o ultimo incidente terrorista, mas terão perdido do ponto de vista o unico evento causador de todos esses efeitos”

A AIE (Agencia Internacional de Energia) depois de negar ao longo dos ultimos anos um crise no sector petrolifero, finalmente no ano de 2010 reconheceu oficialmente que o pico da produção mundial do petroleo convencional (bom e barato) fora atingida no ano 2006!


E de tempos em tempos a AIE reve em baixa as previsões da produção de petroleo.



Julian Darley (Fundador de: The Post Carbon Institute) no mesmo documentario diz:


“No mundo rico, no mundo industrializado, no mundo anglo-saxónico não se vislumbra nenhuma possibilidade de que a maioria das pessoas vão abordar activamente esta questão a curto prazo. Mas, no entanto, pelo imperativo geológico associado, vão acontecer coisas, queiramos ou não.”

E ainda:


Collin Campbell (Fundador da ASPO) :

“Também há muito debate sobre a data do pico petrolifero, embora com isso se perca o ponto central da questão. Independentemente do pico petrolifero chegar este ano ou aquele, ou em 10 anos não importa muito, porque não é um pico acentuado, mas sim uma maximo com uma curva suave. O impacto real disso tudo que agora começamos a imaginar, não é o pico em si, mas a visão do longo declinar que vai seguir o pico. Será um implacavel e cruel declive. Um declinio por volta dos 3% anuais não parece muito unitariamente, mas isso afecta o fornecimento, muito seriamente, e de maneira cada vez pior”

[Mendes77]

3ª Guerra Mundial !?????????

Já são muitos a dizer o mesmo: estamos em plena 3ª Guerra Mundial!!

Pode não ser Oficial mas há um sinal que não podemos ignorar: a coligação militar Europa-USA (NATO) esta intervir militarmente em varias frentes no Medio-oriente, ASIA e Africa.

Guerras pelo petroleo.

[Taurus]

Para quem gosta de ler , recomendo "O setimo selo" de José Rodrigues dos Santos que aborda precisamente este tema , um livro muito informativo e esclarecedor mesmo sendo no geral uma obra de ficção , grande parte da sua informação é verdadeira e baseada em estudos oficiais , tal como é hábito nos livros do mesmo .

[Mendes77]

Para quem gosta de ler , recomendo "O setimo selo" de José Rodrigues dos Santos que aborda precisamente este tema , um livro muito informativo e esclarecedor mesmo sendo no geral uma obra de ficção , grande parte da sua informação é verdadeira e baseada em estudos oficiais , tal como é hábito nos livros do mesmo .

Tive esse livro em ficheiro word mas nunca cheguei a ler.

Vou ver se arranjo o livro original no Olx.

A capa do livro é interessante: