engraçado, a terra do meu pai fica num vale rodeado de floresta no norte e no entanto desde que me lembro nunca lá ardeu nada e o monte está cheio de corta fogos, agora adivinhem a que sector pertence a empresa dona daquilo tudo?
Anúncio
Collapse
No announcement yet.
Tópico dos incêndios florestais
Collapse
Ads nos topicos Mobile
Collapse
Ads Nos topicos Desktop
Collapse
X
-
Originalmente Colocado por jolopes Ver PostPapel ?
Originalmente Colocado por efcm Ver PostE quando o fogo passa de um lado da albufeira de uma barragem para outro e são bem mais de 300 metros de largura
acho que falaram no outro dia nos custos da limpeza das matas e que muitas pertencem a privados, isto resolvia-se de uma forma bastante fácil, ora limpar um hectar custa y, o dono paga uma multa de 2y ou 3y por cada hectar, e o dono teria um prazo máximo de 2 meses para pagar a multaEditado pela última vez por Phaster; 02 September 2013, 19:02.
Comentário
-
O facto de serem empresas certificadas (PEFC e FSC) tambem influência muito. Olhas para um eucaliptal deles ou de um privado e a diferença é da noite para o dia. Em termos de incêndios, produtividade..
PEFC- http://www.pefc.pt/
FSC - http://www.pt.fsc.org/
Além disto, têm a AFOCELCA. Afocelca
O tempo de resposta no combate aos incêndios é fulcral. É comum ver na floresta do grupo Altri e da Portucel - Soporcel equipas de sapadores com pick-ups e até camiões equipados para que mal se dê a ignição já lá estão para apagar.Editado pela última vez por jolopes; 02 September 2013, 19:06.
Comentário
-
Originalmente Colocado por Phaster Ver Postexactamente, quando não é do interesse de alguém que as florestas ardam, elas não ardem
duvido seriamente que o fogo passe e que não seja passado
acho que falaram no outro dia nos custos da limpeza das matas e que muitas pertencem a privados, isto resolvia-se de uma forma bastante fácil, ora limpar um hectar custa y, o dono paga uma multa de 2y ou 3y por cada hectar, e o dono teria um prazo máximo de 2 meses para pagar a multa
Comentário
-
Originalmente Colocado por Texuga Ver PostEstás enganado, a Soporcel por exemplo, tem hectares e hectares de eucaliptais plantados só para eles, áreas privadas, e também compram a madeireiros com plantações exclusivas para esse fim.
Inclusivamente têm extremo cuidado na preservação da floresta, como por exemplo:
Informação à imprensa – 31 de Maio de 2012
Projecto-piloto “FLORESTA SEGURA”em parceria com a Escola Nacional de Bombeiros Grupo Portucel Soporcel contribui para reduzir o número de incêndios
· Parceria do Grupo com a Escola Nacional de Bombeiros promove projectopiloto
que visa formar as populações rurais em práticas preventivas e
seguras de uso do fogo (queimas e borralheiras)
· Implementação operacional de uma estratégia que privilegia a prevenção
de incêndios, incluindo a redução da carga florestal combustível de uma
área superior a 10 000 ha e manutenção de mais de 5 000 km de rede
viária
· Mais de metade dos 3 milhões de euros investidos na protecção da floresta
contra incêndios é dedicada a acções de prevenção
· Participação complementar no dispositivo nacional de defesa da floresta
contra incêndios através da AFOCELCA
Mantendo para 2012 um orçamento de 3 milhões de euros para a protecção da
floresta contra incêndios, o grupo Portucel Soporcel apoia também este ano um
projecto-piloto, dinamizado pela Escola Nacional de Bombeiros. Este projecto,
denominado “FLORESTA SEGURA”, procura reduzir a ocorrência de incêndios através
da sensibilização, formação e fornecimento de soluções neste domínio aos
agricultores e outros habitantes do meio rural e peri-urbano.
“FLORESTA SEGURA” visa ensinar os agricultores e população rural a fazer queimas,
fogueiras e borralheiras com segurança e mobilizar as entidades locais (Bombeiros,
Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, organizações de agricultores e proprietários
florestais, entre outras) para desenvolver processos que apoiem este público-alvo na
eliminação de sobrantes agrícolas sem risco de provocar incêndios com danos para
as pessoas, bens e floresta.
O programa consiste na realização de 20 sessões de formação levadas a cabo pela
Escola Nacional de Bombeiros em 9 concelhos piloto dos distritos do Porto, Coimbra e
Lisboa, a saber: Gondomar, Valongo, Paredes, Vila Nova de Poiares, Lousã, Góis,
Mafra, Alenquer e Torres Vedras. O grupo Portucel Soporcel é parceiro deste projecto
através do patrocínio das sessões de formação e apoio técnico à sua realização. Esta
iniciativa conta ainda com o apoio das Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia
locais, assim como da AFN, ANPC e GNR.
Ler mais aqui: http://backoffice.portucelsoporcel.n...estais2012.pdf
E ainda mais informação aqui: http://backoffice.portucelsoporcel.n...s-20101102.pdf
Comentário
-
Originalmente Colocado por mcabral Ver PostE se o dono nao limpasse e nao pagasse a multa seria expropriado. Como ninguem iria querer comprar um poco de despesa ficava o estado proprietario e a ter de pagar as limpezas.
Originalmente Colocado por mcabral Ver PostEm poucos anos andavam os contribuintes a pagar a limpeza de meio país...Editado pela última vez por Phaster; 03 September 2013, 11:28.
Comentário
-
Originalmente Colocado por luissousa6 Ver PostMas o facto é que as grandes machas florestais de pinhal e outras espécies, depois dos incêndios, são invariavelmente substituídas por eucaliptal.......será que isto interessa a quem???
Oje - o Jornal Economico - Destaque - Pasta e papel representa 5,2% das exportações de bens assente na Portucel Soporcel
Comentário
-
Agora é só esperar pelas virgens ofendidas... aka dinossauros das estruturas dos bombeiros
Relatório sobre incêndios deste Verão aponta "várias lacunas" na formação dos bombeiros - PÚBLICO
O relatório encomendado pelo Ministério da Administração Interna (MAI) a Xavier Viegas, professor da Universidade de Coimbra, sobre os acidentes com vítimas mortais nos incêndios deste Verão aponta "várias lacunas na formação dos bombeiros", que se traduzem "na falta de conhecimentos básicos sobre o comportamento do fogo". O documento critica ainda a "anarquia" no uso do contrafogo e alerta para falhas na qualidade do equipamento de protecção individual dos combatentes.
Estas são algumas das conclusões do relatório preliminar do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais, ligado à Faculdade de Ciências e Tecnologias de Coimbra, a que o PÚBLICO teve acesso. O ministro Miguel Macedo anunciou na tarde de domingo que deverá divulgar uma parte da versão final do relatório, nesta segunda-feira, mas apenas a relativa à análise dos grandes incêndios florestais deste ano.
O governante justificou a reserva quanto à segunda parte, referente a cada um dos incidentes mortais, pelo facto de ter “outras consequências” que obrigam a uma avaliação “com mais minúcia”. O PÚBLICO centra-se na parte do relatório preliminar relativa, precisamente, aos acidentes mortais, tendo o MAI recusado adiantar as diferenças entre este documento e a versão final.
O documento, com 27 páginas, analisa seis acidentes que causaram a morte a nove pessoas, oito das quais bombeiros. Sobre cada caso, a equipa de oito especialistas, liderada por Xavier Viegas, faz um relato do que aconteceu. Apesar de nunca se identificarem responsáveis, as conclusões preliminares deixam transparecer quando as falhas são imputadas aos próprios intervenientes ou à cadeia de comando, o que acontece só uma vez. Neste caso, o do acidente de Olival Novo, no Caramulo, que causou a morte a uma bombeira dos voluntários de Alcabideche e a um colega do Estoril, ambos com 23 anos, não se refere quem foi o autor da decisão de enviar o grupo de reforço para a encosta onde o acidente aconteceu. Mas critica-se a decisão que veio do posto de comando.
“Este acidente reforça a nossa opinião de que se devem restringir ao máximo as operações em encostas e desfiladeiros. Embora saibamos que muitas vezes correm bem, a probabilidade de haver um acidente e a dimensão das suas consequências deve desencorajar os bombeiros de correr esse risco”, lê-se. E segue-se logo: “Deve melhorar-se a formação dos bombeiros, nomeadamente das suas chefias, sobre o comportamento do fogo em encostas e desfiladeiros, para saberem avaliar o comportamento actual e possível do fogo.”
Nas conclusões gerais sobre os seis acidentes realçam-se também as lacunas na formação: “Esta falha manifesta-se na subavaliação do potencial de comportamento do fogo e numa sobreavaliação das capacidades próprias de extinção, que levam a assumir comportamentos de risco desnecessários.”
No acidente do Olival Novo, os especialistas admitem que a utilização dos meios aéreos (que acabou por não se concretizar) poderia ter feito “alguma diferença no desenrolar das operações e, em última análise, na ocorrência do acidente”. É certo que faltam dados para ter a certeza, mas: “Na incerteza (...), seria mais seguro não realizar a operação.” O relatório recomenda ainda que se evite colocar combatentes próximo de desfiladeiros, como aconteceu, lembrando que estes podem “facilitar a ocorrência de erupções do fogo”.
Ordens desrespeitadas
O principal problema com os equipamentos de protecção individual foi detectado no incidente de Olival Novo. “Deve cuidar-se o equipamento dos bombeiros, não se poupando no seu preço, na sua qualidade ou na exigência das suas especificações”, alerta-se. E realça-se que, neste caso, o equipamento “teria feito muita diferença para a segurança ou mesmo sobrevivência de alguns bombeiros”, precisando-se que foi “particularmente sentida a deficiência na qualidade das botas, que de uma forma geral tiveram um desempenho deficiente ao caminhar-se em solo com manta morta em combustão”. Isso obrigou alguns bombeiros a apoiarem-se com os joelhos e as mãos no terreno em brasa.
Nos restantes cinco casos, são descritas situações em que as equipas de bombeiros actuaram por iniciativa própria sem dar conhecimento ao comandante das operações (acidente de Cicouro, Miranda do Douro, onde morreram dois voluntários) ou desrespeitaram ordens dadas (acidente de Peso, na Covilhã, onde morreu um bombeiro, e o de S. Marcos, em Santiago de Besteiros, onde morreram dois bombeiros). Em outros dois casos, (o do acidente de Sanfins, em Valença, e o de Queirã, em Vouzela) considera-se que terá sido fatal para os combatentes — um bombeiro de 50 anos e o presidente da Junta de Queirã, de 62 anos —, o facto de ambos terem tentado salvar os respectivos veículos. “É de longe preferível perder um veículo e todo o seu equipamento do que uma vida.” Em muitos dos casos, os especialistas alertam que os acidentes podiam ter sido minimizados com o uso de fire-shelter (uma espécie de saco-cama revestido de alumínio). “Os bombeiros e outros agentes devem levar o fire-shelter sempre consigo.”
Outro problema detectado foi o uso descontrolado do fogo para combater incêndios. “Tratando-se de uma ferramenta importante, parece existir alguma anarquia no seu emprego.” Reconhecendo “o papel importante do Grupo de Análise e Uso do Fogo”, os peritos aconselham “que se deve ampliar a sua abrangência temporal e territorial”.
Este relatório datado de 18 de Novembro explica que o estudo final devia ser entregue até ao final desse mês. Contudo, no início de Novembro, o Governo pediu que fosse feita uma versão preliminar, o que obrigou a alterar o programa de trabalho e a adiar o relatório final pelo menos uma semana.
Comentário
-
Originalmente Colocado por Ruie34 Ver PostAgora é só esperar pelas virgens ofendidas... aka dinossauros das estruturas dos bombeiros
Relatório sobre incêndios deste Verão aponta "várias lacunas" na formação dos bombeiros - PÚBLICO
"Os bombeiros portugueses são dos bombeiros com mais formação no mundo"
Das três, uma:
- Ou é mais um que tenta, a todos os custos, tapar o sol com uma peneira;
- Ou é um alienado ingénuo que ainda acredita no Pai Natal;
- Ou tem uma grande vertente profissional para actor cómico...
Comentário
-
O problema com os bombeiros voluntários é que ninguém os pode criticar porque "são voluntários". Se fossem profissionais como outros quaisquer podiamos exigir sem sentir uma pressão social do politicamente correto.
Assim, são uns "heróis" por quem se fazem galas de beneficiencia e se fazem discursos de louvor desde o presidente da república à rua virtual do facebook. Pena é que não sejam verdadeiramente eficazes por todos os motivos técnicos já apontados. Apesar disso, já houve progressos.
Comentário
-
Originalmente Colocado por Icedevice Ver PostO problema com os bombeiros voluntários é que ninguém os pode criticar porque "são voluntários". Se fossem profissionais como outros quaisquer podiamos exigir sem sentir uma pressão social do politicamente correto.
Assim, são uns "heróis" por quem se fazem galas de beneficiencia e se fazem discursos de louvor desde o presidente da república à rua virtual do facebook. Pena é que não sejam verdadeiramente eficazes por todos os motivos técnicos já apontados. Apesar disso, já houve progressos.
Comentário
-
Originalmente Colocado por HMartinho Ver PostFalou hoje um dinossauro, na tvi:
"Os bombeiros portugueses são dos bombeiros com mais formação no mundo"
Das três, uma:
- Ou é mais um que tenta, a todos os custos, tapar o sol com uma peneira;
- Ou é um alienado ingénuo que ainda acredita no Pai Natal;
- Ou tem uma grande vertente profissional para actor cómico...
Existem tantos factores a prejudicar os bombeiros neste país, até os próprios bombeiros...
Quero ver se tenho acesso ao relatório completo, mas relativamente à questão do equipamento, lembro-me de (salvo erro) em 2006 ir buscar equipamento doado pelo estado (SNBPC) aos bombeiros que não respeitava o regulamento em termos de segurança.
Comentário
-
Timor-Leste doa um milhão de dólares a Portugal para ajudar vítimas dos incêndios - Ásia - Jornal de Negócios
A notícia é, sim, do ano passado, mas acabou de passar nas noticias da RTP 1 a informação de que esse dinheiro ainda não chegou aos seus destinatários!... Por onde andará, ou tem andado?...
Comentário
-
Lembro-me perfeitamente de nos anos 90 era eu puto e os incêndios só ocorriam nos dias quentes do verão, desde há poucos anos, basta um dia de sol a qualquer altura do ano, desde que não esteja húmido, aparecem logo incêndios de qualquer maneira. Das duas uma, os incendios não eram noticiados fora de época ou agora há realmente mais incêndios registados de ano para ano.
Comentário
AD fim dos posts Desktop
Collapse
Ad Fim dos Posts Mobile
Collapse
SECÇÕES
Collapse
Comentário