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    #31
    citação:Originalmente colocada por pmct

    Pe Leve eu ja andei com um D9R a apagar gfogo na serra de Ossa, e alem de apagar fogo, abri estradas para os restantes meios.

    alem de que onde um D11 não for ninguem vai, e os aviões não apgam fogos, so retardam, portanto se o CAt não for la, faz um corta fogo e deixa arder ate ao corta fogo

    Os meios aereos são uteis mas acessorios.

    os meios prioritarios são Os tractores de rastos e o autotanques.

    disso não tenho qualquer duvida.
    ;)
    Pois, mas como eu já disse há sítios onde não metes essa maquinaria pesada, porque, simplesmente, não cabe...

    Nessas situações, como em muitas outras, só o esforço combinado de meios pode garantir o sucesso.

    Mesmo os autotanques, que são os meios mais frequentemente usados no combate ao fogo, por vezes ficam lá, e são muitos mais móveis que os D11, quanto mais essas "arrastadeiras"...;)

    Comentário


      #32
      citação:Originalmente colocada por pmct
      ...o problema é a logistica.
      olocar um komatsu D575 com 1150 cavalos e 108 toneladas de peso rapidamente na frente de fogo é que é complicado.

      Eu PMCT com Um komatsu D575 na frente de fogo corto a serra da arrabida ao m eio se for preciso.

      o problema é que a logistica destas maquinas é dificil e dispendiosa.

      mas uma vez la, quem é que quer avionetes
      :D

      estrou a falar a serio;)
      A logística e os acessos e isso de cortares a Serra da Arrábida ao meio é mesmo de quem a não conhece...;)

      E eu também estou a falar a sério, pois conheço muito bem a Serra da Arrábida (por exemplo) e estou "muito por dentro" do que lá se passou o ano passado...;)

      Comentário


        #33
        citação:Originalmente colocada por Pé Leve

        citação:Originalmente colocada por pmct

        Pe Leve eu ja andei com um D9R a apagar gfogo na serra de Ossa, e alem de apagar fogo, abri estradas para os restantes meios.

        alem de que onde um D11 não for ninguem vai, e os aviões não apgam fogos, so retardam, portanto se o CAt não for la, faz um corta fogo e deixa arder ate ao corta fogo

        Os meios aereos são uteis mas acessorios.

        os meios prioritarios são Os tractores de rastos e o autotanques.

        disso não tenho qualquer duvida.
        ;)
        Pois, mas como eu já disse há sítios onde não metes essa maquinaria pesada, porque, simplesmente, não cabe...

        Nessas situações, como em muitas outras, só o esforço combinado de meios pode garantir o sucesso.

        Mesmo os autotanques, que são os meios mais frequentemente usados no combate ao fogo, por vezes ficam lá, e são muitos mais móveis que os D11, quanto mais essas "arrastadeiras"...;)
        Pe leve se não puderes ir la a pe deixa arder, o avião não o vai apagar.
        alias é isso que se faz, quando é inacessivel, deixa-se arder, e espera-se o fogo onde se consegue ir.
        agora um Cat vai ate onde ninguem vai.

        olha la no canada existem estas equipas e tem serras muito piores que as nossas, bem como nos USA.
        achas que eles não sabem apagar fogos?:D

        Comentário


          #34
          citação:Originalmente colocada por Pé Leve

          citação:Originalmente colocada por pmct
          ...o problema é a logistica.
          olocar um komatsu D575 com 1150 cavalos e 108 toneladas de peso rapidamente na frente de fogo é que é complicado.

          Eu PMCT com Um komatsu D575 na frente de fogo corto a serra da arrabida ao m eio se for preciso.

          o problema é que a logistica destas maquinas é dificil e dispendiosa.

          mas uma vez la, quem é que quer avionetes
          :D

          estrou a falar a serio;)
          A logística e os acessos e isso de cortares a Serra da Arrábida ao meio é mesmo de quem a não conhece...;)

          E eu também estou a falar a sério, pois conheço muito bem a Serra da Arrábida (por exemplo) e estou "muito por dentro" do que lá se passou o ano passado...;)
          Pe leve eu ja cruzei a serra da rabida de ponta a ponta.
          em TT.
          :D
          e sei o que te estou a dizer.
          ha sitios que se pegar fogo é deixar arder e ponto.

          Comentário


            #35
            citação:Originalmente colocada por pmct
            mas uma vez la, quem é que quer avionetes
            :D
            POis estás a falar de Dromadair e afins, estamos a falar de meios a sério, já para não falar deste....


            Os Il-76 apagam fogos há anos na Rússia e também já o fizeram na Austrália, Grécia e Turquia. Um enorme incêndio numa refinaria turca, provocado por um terramoto, em Agosto de 1999, permaneceu incontrolado durante uma semana, apesar de combatido por bombeiros turcos e alemães. Na sequência de um pedido do Ministério do Interior turco, dois Il-76 enviados para o local apagaram o fogo em menos de uma hora.


            A sua capacidade é de 57.000 litros numa descarga



            Ahhh e já agora uma decisão muito, mas muito bem....

            A Rússia disponibilizou dois Il-76 ao nosso país durante os fogos de 2003, mas Portugal declinou a oferta. Os custos de utilização foram um dos motivos invocados para essa recusa 27 715 euros para a mobilização do aparelho, mais 4300 por cada hora de voo, de acordo com informação do SNBPC. Note--se que, na mesma altura, a hora de voo extra de um Canadair, com 5000 litros de capacidade, era de 3000 euros.

            Como se pode ver um avião que leva 10 vezes mais tem um custo bem pouco acima e foi rejeitado, esta gente a fazer contas..... só os milhoes para o contrato com as empresas da praxe...[8)][8]

            Pois é não não foram aceites.... a ideia se calhar é .... deixa arder que não é meu...
            Mas o desgaste de homens, material, recursos, foi provavelmente bem superior a curto prazo, fora o que não é contabilizado a médio e longo prazo.


            Artigo completo do DN
            http://dn.sapo.pt/2005/06/09/tema/af...bo_dentro.html

            Comentário


              #36
              Ontem o Ministro António Costa disse que teve de anular o concurso dos helicopteros porque as duas firmas que concorreram em separado no ano passado, concorreram este ano em consórcio, com um preço 93% superior ao anterior! Ora, isto a ser verdade, é necessário que os Portugueses pagantes de impostos acordem de vez e começem a exigir mais transparencia dos nossos politicos nos concursos! Não há condições nas empresa portuguesas porque querem comer demais, então vamos contratar empresas estrangeiras, pode ser que assim as nossas abram os olhinhos!

              Comentário


                #37
                Cá ficam fotos do menino dos 57.000 lts



                Download Attachment: [img]images/icon_paperclip.gif[/img] IL 1.jpg
                6.95KB



                Download Attachment: [img]images/icon_paperclip.gif[/img] IL2.jpg
                5.59KB



                Download Attachment: [img]images/icon_paperclip.gif[/img] IL3.jpg
                8.39KB

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                  #38
                  citação:Originalmente colocada por pmct

                  citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                  citação:Originalmente colocada por pmct
                  ...o problema é a logistica.
                  olocar um komatsu D575 com 1150 cavalos e 108 toneladas de peso rapidamente na frente de fogo é que é complicado.

                  Eu PMCT com Um komatsu D575 na frente de fogo corto a serra da arrabida ao m eio se for preciso.

                  o problema é que a logistica destas maquinas é dificil e dispendiosa.

                  mas uma vez la, quem é que quer avionetes
                  :D

                  estrou a falar a serio;)
                  A logística e os acessos e isso de cortares a Serra da Arrábida ao meio é mesmo de quem a não conhece...;)

                  E eu também estou a falar a sério, pois conheço muito bem a Serra da Arrábida (por exemplo) e estou "muito por dentro" do que lá se passou o ano passado...;)
                  Pe leve eu ja cruzei a serra da rabida de ponta a ponta.
                  em TT.
                  :D
                  e sei o que te estou a dizer.
                  ha sitios que se pegar fogo é deixar arder e ponto.
                  Não é bem assim, meu caro, e a Serra da Arrábida onde fizeste TT não é aquela que ardeu o ano passado...

                  E quando te disse que estava a falar a sério sobre este assunto é porque tenho trabalhado directamente com os bombeiros nesta questão...;)

                  Comentário


                    #39
                    citação:Originalmente colocada por Varycela

                    Ontem o Ministro António Costa disse que teve de anular o concurso dos helicopteros porque as duas firmas que concorreram em separado no ano passado, concorreram este ano em consórcio, com um preço 93% superior ao anterior!

                    Exactamente foi isto que aconteceu, mas o que o Sr. não diz é esta se calhar tinham na administração alguem próximo de ..... e na agora é alguém próximo de ..... nem vale a pena mencionar....

                    Comentário


                      #40
                      citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                      citação:Originalmente colocada por pmct

                      citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                      citação:Originalmente colocada por pmct
                      ...o problema é a logistica.
                      olocar um komatsu D575 com 1150 cavalos e 108 toneladas de peso rapidamente na frente de fogo é que é complicado.

                      Eu PMCT com Um komatsu D575 na frente de fogo corto a serra da arrabida ao m eio se for preciso.

                      o problema é que a logistica destas maquinas é dificil e dispendiosa.

                      mas uma vez la, quem é que quer avionetes
                      :D

                      estrou a falar a serio;)
                      A logística e os acessos e isso de cortares a Serra da Arrábida ao meio é mesmo de quem a não conhece...;)

                      E eu também estou a falar a sério, pois conheço muito bem a Serra da Arrábida (por exemplo) e estou "muito por dentro" do que lá se passou o ano passado...;)
                      Pe leve eu ja cruzei a serra da rabida de ponta a ponta.
                      em TT.
                      :D
                      e sei o que te estou a dizer.
                      ha sitios que se pegar fogo é deixar arder e ponto.
                      Não é bem assim, meu caro, e a Serra da Arrábida onde fizeste TT não é aquela que ardeu o ano passado...

                      E quando te disse que estava a falar a sério sobre este assunto é porque tenho trabalhado directamente com os bombeiros nesta questão...;)
                      Pe leve a serra da arrabida é igaul as outras, ou ate mais acessivel.
                      o marão é bem pior, e zonas do geres nem se comparam.

                      seja como for os avioões nos locais inacessiveis, so servem para retardar os incendios, eu ja la andei e sei como funciona.;)

                      Excalibur comparar um incendio numa refinaria com um incednio florestal, não faz qualquer sentido.
                      Alias os incendios urbanos combatem-se de forma diferentes dos industriais, e ainda mais dos floorestais.


                      num incendio florestal, os meios aereso tem utilidade com COMPLEMENTO, NUNCA como gforça principal de combate.

                      queres aber outra verdade, O sapadores não fazem a minima ideia de como se combate um incendio florestal;)

                      Comentário


                        #41
                        citação:Originalmente colocada por pmct
                        Excalibur comparar um incendio numa refinaria com um incednio florestal, não faz qualquer sentido.
                        Alias os incendios urbanos combatem-se de forma diferentes dos industriais, e ainda mais dos floorestais.


                        num incendio florestal, os meios aereso tem utilidade com COMPLEMENTO, NUNCA como gforça principal de combate.

                        queres aber outra verdade, O sapadores não fazem a minima ideia de como se combate um incendio florestal;)

                        Tal como coloquei ás 12.22

                        "Desculpa não concordar mas é a conjugação de meios que faz a diferença, além de que tudo depende dos tipo de meio aereo usado."

                        E o exemplo da IL76 tem a ver com a capacidade de liquido e a area abrangida, leva com 2 vôos de 57.000 litros numa determinada area e vê se não apaga, se os Canadair o fazem, tudo tem a ver com a conjugação, no caso do combate aereo está provado que o ciclo tem de ser rápido e continuo e ai garantidamente o trabalho em terra é muito menor, agora despejar 500 lts e voltar novamente 15 minutos depois com 500 lts. é no minimo ridiculo

                        Comentário


                          #42
                          citação:Originalmente colocada por Excalibur

                          citação:Originalmente colocada por pmct
                          Excalibur comparar um incendio numa refinaria com um incednio florestal, não faz qualquer sentido.
                          Alias os incendios urbanos combatem-se de forma diferentes dos industriais, e ainda mais dos floorestais.


                          num incendio florestal, os meios aereso tem utilidade com COMPLEMENTO, NUNCA como gforça principal de combate.

                          queres aber outra verdade, O sapadores não fazem a minima ideia de como se combate um incendio florestal;)

                          Tal como coloquei ás 12.22

                          "Desculpa não concordar mas é a conjugação de meios que faz a diferença, além de que tudo depende dos tipo de meio aereo usado."

                          E o exemplo da IL76 tem a ver com a capacidade de liquido e a area abrangida, leva com 2 vôos de 57.000 litros numa determinada area e vê se não apaga, se os Canadair o fazem, tudo tem a ver com a conjugação, no caso do combate aereo está provado que o ciclo tem de ser rápido e continuo e ai garantidamente o trabalho em terra é muito menor, agora despejar 500 lts e voltar novamente 15 minutos depois com 500 lts. é no minimo ridiculo

                          É isso mesmo, conjugação de meios!

                          Comentário


                            #43
                            Esqueçam os meios. Os incêndios resolvem-se primeiro no planeamento da arborização. Aqui é que é dado o primeiro passo no combate.

                            Imaginem que para combater a sinistralidade nas estradas se começava a apostar em mais ambulâncias e mais veículos de desencarceramento.;)

                            Comentário


                              #44
                              citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                              citação:Originalmente colocada por Excalibur

                              citação:Originalmente colocada por pmct
                              Excalibur comparar um incendio numa refinaria com um incednio florestal, não faz qualquer sentido.
                              Alias os incendios urbanos combatem-se de forma diferentes dos industriais, e ainda mais dos floorestais.


                              num incendio florestal, os meios aereso tem utilidade com COMPLEMENTO, NUNCA como gforça principal de combate.

                              queres aber outra verdade, O sapadores não fazem a minima ideia de como se combate um incendio florestal;)

                              Tal como coloquei ás 12.22

                              "Desculpa não concordar mas é a conjugação de meios que faz a diferença, além de que tudo depende dos tipo de meio aereo usado."

                              E o exemplo da IL76 tem a ver com a capacidade de liquido e a area abrangida, leva com 2 vôos de 57.000 litros numa determinada area e vê se não apaga, se os Canadair o fazem, tudo tem a ver com a conjugação, no caso do combate aereo está provado que o ciclo tem de ser rápido e continuo e ai garantidamente o trabalho em terra é muito menor, agora despejar 500 lts e voltar novamente 15 minutos depois com 500 lts. é no minimo ridiculo

                              É isso mesmo, conjugação de meios!
                              o Pe leve idealmente treras tudo.
                              so que a priomeira regra da economia, é que os recursos são escasso e com este defice então en se fala:D.
                              Pelo que pela minha opinião, da experiencia que tive como motrista de pesados em 4 anos de serviço de voluntariado.
                              digo claramente que os meios aereos não9 sao uma prioridade.

                              mais tractores de rastos como mencionei, podem ser usados o ano inteiro na limpeza e abertura de corta fogos, o que rentabiliza ainda mais o investimento.

                              Comentário


                                #45
                                citação:Originalmente colocada por pmct
                                ...o Pe leve idealmente treras tudo.
                                so que a priomeira regra da economia, é que os recursos são escasso e com este defice então en se fala:D.
                                Pelo que pela minha opinião, da experiencia que tive como motrista de pesados em 4 anos de serviço de voluntariado.
                                digo claramente que os meios aereos não9 sao uma prioridade.

                                mais tractores de rastos como mencionei, podem ser usados o ano inteiro na limpeza e abertura de corta fogos, o que rentabiliza ainda mais o investimento.
                                Ah, já podias ter dito!;)

                                De facto em termos preventivos os tractores são "os meios adequados" na limpeza e prevenção aos incêndios florestais.

                                Comentário


                                  #46
                                  citação:Originalmente colocada por joao

                                  E o que terão os comerciantes de madeiras a dizer de muitos fogos? O que terão eles a dizer do facto de que a madeira queimada é muito mais barata, mas ainda assim aproveitável?
                                  citação:Detidos três presumíveis incendiários - Suspeitos de atear fogos em Penalva do Castelo e Mangualde.


                                  Foram detidos os presumíveis incendiários que actuaram em Penalva do Castelo e Mangualde, distrito de Viseu. De acordo com a Polícia Judiciária (PJ) de Coimbra, os três homens, de 17, 20 e 46 anos, foram responsáveis por vários fogos que deflagraram na região no mês de Junho.

                                  SIC

                                  Em comunicado, a PJ explica que ”dois dos detidos terão ateado fogo em conjunto, alegadamente pagos pelo terceiro (detido) um madeireiro/lenhador” com interesses na região.

                                  Os três homens foram presentes a um primeiro interrogatório judicial. Dois dos suspeitos ficaram em prisão preventiva e o terceiro ficou obrigado a apresentações trissemanais às autoridades policiais da área de residência.
                                  http://sic.sapo.pt/online/noticias/p...cendiarios.htm
                                  Digam agora que é mentira[8]

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                                    #47
                                    Pagou-se mas os serviços prestados não têm qualidade.

                                    Os meios aereos ou direi os pilotos não tem o treino que deverá ser adequado para este tipo de missão.

                                    Eles são os helicopteros que embirram com cabos de alta tensão, são acometidos de "doenças subitas", quebras de rotores, etc.

                                    Aviões a "borregar" na aproximação á pista, ou na descolagem.

                                    Material e tripulações não parecem ter a "rodagem" adequada para o que lhes é pedido, o negócio foi BOM para as empresas privadas que se dispuseram a realizar o mesmo, mas a qualidade do serviço é péssima.

                                    Nos EUA,CAnada, França, Grécia, as tripulações têm formação no periodo do defeso extra fogos, na forma de combate a incêndios, formas de abordagem e trocas de experiências e conhecimentos, entre tripulações/pilotos.

                                    E cá !!??

                                    NADA.

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                                      #48
                                      MILHÕES PARA VOOS

                                      O estado português deverá pagar este ano mais de 24 Milhões de euros pelo aluguer de meios aéreos para o combate de incêndios florestais.
                                      O valor representa cerca de metade do orçamento anual de combate a fogos florestais.
                                      Quem agradece são as empresas privadas que trablaham no ramo e que na sua contabilidade apresentam, só graças ao estádo lucros entre os 15~20 por cento.
                                      Os números foram avançados ontem no jornal da noite na SIC numa grande reportagem intitulada “Asas de Aluguer”.
                                      Na falta de meios próprios o estado chega a pagar 3700 euros por hora pelo aluguer de um helicóptero, podendo um fogo custar qualquer coisa como dez mil euros por cada 60 minutos.
                                      A factura tem vindo a aumentar de ano para ano e se em 2004 chegou aos 24 milhões de euros, este ano deverá ultrapassar em muito esse valor, sobretudo s etivermos em conta que ainda faltam 60 dias para o fim da época de fogos e que já este mês António Costa MIn. da Admin. Interna anunciou que estava a atingir-se o numero de horas contratadas.
                                      Nos últimos 16 anos foram gastos 213 milhões de euros.

                                      In CM Hoje


                                      Alguém viu a reportagem da SIC ?

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                                        #49
                                        IMpressionante, neste momento sem sair de casa vejo 9 incendios para os lados de Leiria, Pombal?? E mais 4 para os lados de Cantanhede. Alguem confirma estas localizações.
                                        Os incendios já estão bastante grandes.

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                                          #50
                                          Vamos lá organizar-mo-nos senão ninguém sabe onde é que respondeu.

                                          Tudo sobre incêndios aqui

                                          http://forum.autohoje.com/topic.asp?TOPIC_ID=40893

                                          Não se esqueçam de ler este tópico também.

                                          http://forum.autohoje.com/topic.asp?TOPIC_ID=51562

                                          <s>Vai fechar</s>

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                                            #51
                                            Desde já obrigado ao ZIZO por reabrir o tópico e deixar continuar a elucidar e debater o que envolve este negócio.



                                            O Dr. Francisco Louçã enquanto líder partidário denunciou publicamente a sua suspeição dos Lobbies instituicionalizados sobre o Negócio do Combate a Incêndios, acusou publicamente o Dr.Dias Loureiro e implicou a Sociedade Lusitana de Negócios (na qual o mesmo detem uma posição de destaque) e por inerência o BPN, as empresas OMNI, AERONORTE e HELISUL, como partes interessadas nos negócios de venda e aluguer de meios de combate a incêndios.

                                            É simples as duas instituições a Financeira e a Empresarial detem em parte ou no seu todo a empresa OMNI, esta por sua vez detem empresas de aluguer de aeronaves de combate a incêndios. Que este ano fizeram um consórcio e aumentaram o preço do aluguer em 97%, além de que em ajuste directo para o reforço dos ditos meios o estado alugou helicópteros e aviões pagando pelos mesmos 4 VEZES MAIS dos eu valor normal, cobrado a qualquer cidadão.

                                            O gráfico dá uma ideia.

                                            [img]uploaded/excalibur/200591212216_OMNI 1.jpg[/img]

                                            O Dr. Dias Loureiro foi ministro da administração interna no Governo do Prof. Cavaco Silva, mas existem políticos (ou familiares) de outros quadrantes e cores politicas desde PS ao PP envolvidos nesta teia de empresas e interesses em torno do “Negócio Incêndios”, dai que nunca tenha sido denunciado o eventual “esquema” mesmo quando o Governo Mudou de mãos.

                                            Por isso quando actual Ministro da Administração Interna, António Costa, fala em compra de meios ou aluguer pluri anual, cheira-me e muito a esturro.


                                            Foram alugados por estas empresas
                                            Helicópteros Ligeiros e Pesados
                                            Aviões ligeiros – Dromadair
                                            Aviões pesados – Canadair

                                            Ainda sou capaz de relembrar outra coisa, a Canadair é detida pela BOMBARDIER que está em negociações com o Governo e a Autarquia da Amadora (ambos PS) sobre as antigas instalações da SOREFAME.
                                            (Teoria de conspiração !!?? Talvez !! )

                                            Mas os Media até não fizeram muito alarido.

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                                              #52
                                              citação:Originalmente colocada por Excalibur


                                              …um alto representante do Ministério da Economia, depois de recusar olhar para os catálogos que quiseram mostrar-lhe, "decretou" simplesmente "Eu não gosto dos meios russos."…
                                              Este senhor esquece-se que os russos têm da melhor aeronáutica do mundo... Olhem para o Mig 21 que obrigou os americanos a inventarem o F16 Falcon... N lhes interessa, porque n há dinheiros a circularem... Mas eles sabem que com uns aventais e umas canetas o povo sereno tudo come...

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                                                #53
                                                Medidas do Bloco de Esquerda para acabar com incêndios.

                                                1 - Despenalização imediata dos incêndios.

                                                2 - Tendo em conta que os incendiários são doentes e socialmente
                                                marginalizados, devem ser tratados como tal: é preciso criar zonas
                                                específicas para poderem incendiar à vontade. Nas "Casas de Incêndio" serão
                                                fornecidos fósforos, isqueiros e alguma mata. Sob a supervisão do pessoal
                                                habilitado, poderão lutar contra esse flagelo autodestrutivo.

                                                3 - Fazer uma terapia baseada nos Doze Passos, em que o doente possa evoluír
                                                do incêndio florestal à sardinhada. O pirómano irá deixando progressivamente
                                                o vício: da floresta à mata, da mata ao arbusto, do arbusto à fogueira, da
                                                fogueira à lareira, da lareira ao barbecue até finalmente chegar à
                                                sardinhada do Santo António e São João.

                                                4 - Quando o pirómano se sentir feliz a acender a vela perfumada em
                                                casa,ser-lhe-á dada alta, iniciará a sua reintegração social e perderá o
                                                seu subsídio de incendiário.

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                                                  #54
                                                  Voltando a um tema que, não tarda e infelizmente, estará aí em breve...:

                                                  "Incendiário florestal pouco ligado a interesses económicos
                                                  20.02.2006 - 06h00 Mariana Oliveira (PÚBLICO)

                                                  Mais de 90 por cento são homens e a maioria tem mais de 36 anos. Apenas uma pequena parte tira algum benefício do fogo que coloca. Na generalidade, fazem-no por vingança ou fruto de perturbações psíquicas. São estas algumas das conclusões da segunda fase de um estudo que o Instituto Superior de Polícia Judiciária e Ciências Criminais (ISPJCC) está a desenvolver sobre o perfil do incendiário florestal e que vai ser apresentado hoje, em Lisboa.

                                                  A iniciativa, intitulada Incêndios Florestais: da prevenção à investigação, é da responsabilidade da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da Polícia Judiciária.
                                                  Esta nova fase do estudo, que tenta avaliar de forma mais detalhada os modus operandi dos criminosos e se debruça apenas sobre os fogos florestais, inclui 64 casos de incendiários florestais, responsáveis por incêndios entre 2001 e 2005. Contudo, alguns casos relativos ao ano passado estão por avaliar, pelo que os resultados ainda são preliminares.

                                                  Apesar de a equipa de investigadores do ISPJCC ter definido três perfis diferentes de incendiários florestais, na maioria dos casos o modus operandi é o mesmo. "Quase todos praticam o crime da mesma forma: através de ignição directa com recurso a isqueiros ou velas", explica a psicóloga Cristina Soeiro, uma das responsáveis do estudo.

                                                  Noventa e três por cento da amostra são homens e num universo de 64 incendiários há apenas quatro mulheres. Cinquenta e três por cento dos criminosos tem mais de 36 anos: a faixa dos 36 aos 45 e dos 46 aos 65 tem cada uma 22 por cento dos incendiários. Individualmente é a faixa etária dos 20 aos 35 anos a mais representada.

                                                  Dos três perfis - o instrumental retaliatório, o instrumental de benefício e o expressivo -, o primeiro é o que abarca maior número de casos. Segue-se o último e só depois o do meio.

                                                  O perfil do incendiário instrumental retaliatório apresenta idades mais avançadas e as mulheres da amostra encontram-se inseridas neste grupo. "São pessoas que incendeiam por questões de hostilidade, raiva ou vingança. As vítimas são normalmente familiares ou pessoas conhecidas e geralmente não têm condenações anteriores", descreve Cristina Soeiro. "Apresentam limitações em termos de capacidade inter-pessoal. Os alvos dos incêndios são pessoas e não uma propriedade", acrescenta. Apresentam hábitos de consumo excessivo de álcool e muitas vezes bebem antes de cometerem os crimes. O fogo é frequentemente ateado durante o dia, entre as 16h00 e as 20h00.

                                                  Os expressivos dividem-se em dois grupos e têm em comum o facto de sofrerem de perturbações psíquicas. Há os expressivos com história clínica, que sofrem perturbações como esquizofrenia, atraso mental ou demência resultante do álcool e em termos etários estão frequentemente na classe dos 46 aos 55 anos; e os que têm prazer em destruir. Estes últimos, onde se inserem os pirómanos (indivíduos com prazer sexual em lidar com o fogo), são muito raros e costumam ser solteiros e ter menos de 20 anos.

                                                  O grupo dos instrumentais de benefício é o menos significativo, apesar de ser o mais popular, e integra indivíduos que têm motivações económicas ou financeiras para incendiar. "São, por exemplo, pastores que lançam fogo sobre uma zona para aí poderem pastar ou pessoas que recebem dinheiro para atear um incêndio", relata Cristina Soeiro. Têm idades entre os 20 e os 35 anos, frequência do 2º ciclo e um trabalho mais especializado. "Actuam normalmente entre as 20h00 e as 24h00", remata a psicóloga."

                                                  http://www.publico.clix.pt/shownews....370&idCanal=62



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                                                    #55
                                                    Um estudo que também dá que pensar.

                                                    Comentário


                                                      #56
                                                      Já temos indicios queo martirio vai começar. [8][xx(]

                                                      A conjugação de meios não existe já que os meios aereos têm "epoca" [8].

                                                      Da prevenção houve uns fogachos e acabou, ninguém mais falou ou divulgou.



                                                      Alerta: Mão criminosa no incêndio de Cantanhede
                                                      Fogos já ameaçam florestas do Centro



                                                      Sérgio Lemos

                                                      As chamas lavraram ontem em áreas florestais de vários concelhos dos distritos de Coimbra e Viseu
                                                      O fogo destruiu ontem áreas florestais de vários concelhos dos distritos de Coimbra e Viseu, revelando sinais do que será a época de incêndios. O caso mais grave ocorreu em Cantanhede e as autoridades suspeitam que teve origem criminosa.

                                                      Este incêndio destruiu uma área de quatro hectares de pinhal e mato, em Venda Nova e Póvoa do Bispo, e a GNR apurou “fortes indícios” de que teve origem criminosa, pelo que alertou a PJ de Coimbra, a quem cabe a investigação. O alerta para os Bombeiros de Cantanhede aconteceu às 13h25 e o fogo foi dado como circunscrito às 16h20, altura em que começou o rescaldo.

                                                      As chamas deflagraram numa zona de “muito difícil acesso”, que obrigou os bombeiros a passarem por terreno lavrado e em que quatro viaturas ficaram enterradas. “O ano passado fomos lá mais de 20 vezes apagar chamas”, disse o comandante dos Bombeiros Voluntários de Cantanhede, Francisco Lourenço.

                                                      No distrito de Coimbra registram-se ainda fogos em Aldeia das Dez (Oliveira do Hospital) e Hortas (Lousã), enquanto em Viseu houve casos em Tarouca, Almaça (Mortágua), Adiça (Tondela), Travanca de Bodiosa (Viseu), Águas Boas (Sátão), Canas de Santa Maria (Tondela), Carregal do Sal, Ariz (Moimenta da Beira) e Barroncal (Lamego).

                                                      César Fonseca, coordenador do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil em Viseu, disse que os focos de incêndio em mato e floresta foram extintos rapidamente pelos bombeiros. Em comparação com o ano passado, nos meses de Fevereiro e Março houve menos incêndios e menor área ardida, devido à chuva das últimas semanas.

                                                      Pouco optimista, César Fonseca afirma: “Tudo aponta que vai ser outro ano terrível, pois prevê-se falta de água para o pico do Verão.”

                                                      CHAMAS EM 325 MIL HECTARES

                                                      No ano passado arderam 325 226 hectares de floresta, o que corresponde à maior área destruída desde 1980, à excepção de 2003 (425 706 hectares queimados). O maior número de fogos ocorreu nos distritos de Aveiro, Braga, Lisboa e Porto, mas foi no resto do País que as chamas se revelaram mais ferozes, destruindo maiores áreas de floresta. Ao analisar os dados do último ano, cruzando-os com os dados anteriores, a Direcção-Geral dos Recursos Florestais concluiu que o calor é potenciador do fogo. Em 2005, 18 dias de calor intenso ‘queimaram’ 168 mil hectares e há dois anos bastaram 13 dias de temperatura elevada para destruírem 299 mil hectares de floresta.

                                                      RELATÓRIO ANUAL

                                                      DE PROPÓSITO

                                                      Mais de metade dos incêndios florestais ocorridos em Portugal desde 2001 teve origem criminosa ou negligente, revela o último relatório anual da Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF).

                                                      EFEITOS DO CALOR

                                                      O estudo, que pela primeira vez compila dados desde 1980, permite ainda concluir que há uma relação directa entre calor e incêndios e que há maior número de ocorrências junto aos grandes centros urbanos, mas que a destruição causada pelas chamas é maior no Interior.

                                                      USO NEGLIGENTE

                                                      O uso negligente do fogo, em 26,8 por cento dos casos, associado à acção criminosa, detectada em 35,4% das ocorrências, estiveram na origem de mais de metade dos incêndios dos últimos quatro anos.

                                                      MOTIVO DE NOTÍCIA

                                                      Alguns dos fogos de origem negligente ou criminosa deflagraram “à hora do telejornal”, disse Francisco Castro Rego, director-geral da DGRN, na divulgação do relatório.
                                                      Isabel Jordão (Leiria)/ Luis OLIVEIRA (Viseu), com I.J.


                                                      In CM Hoje

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                                                        #57
                                                        Recomeçou a tragédia...

                                                        Comentário


                                                          #58
                                                          citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                                                          Recomeçou a tragédia...
                                                          Em Abril ...

                                                          Comentário


                                                            #59
                                                            Reforço de meios aéreos em Maio
                                                            Incêndios chegam mais cedo

                                                            Paulo Cunha

                                                            Três frentes de incêndio deflagraram ontem à tarde, em simultâneo, num espaço de oitocentos metros, na zona de Urrô, em Arouca. Os vinte hectares de floresta que arderam nas duas horas seguintes ‘abriram’ a estatística significativa deste ano dos fogos florestais. A um mês do arranque da época de combate, com o reforço dos meios aéreos apenas disponíveis a 15 de Maio, Portugal entra na fase decisiva.



                                                            No final deste mês termina o prazo de discussão pública de três documentos fundamentais : a directiva operacional de combate aos fogos, o plano nacional de defesa da floresta e o Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro.

                                                            “Os próximos dias são extremamente importantes. Há questões decisivas em fase de discussão”, reconhece Duarte Caldeira, presidente da Liga dos Bombeiros, que mantém um braço-de-ferro com o Governo em relação ao combate.

                                                            Uma das questões a separar bombeiros e políticos é a principal novidade do dispositivo de combate a incêndios: o Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR. São 315 militares, distribuídos por três companhias, a quem caberá o primeiro ataque aos incêndios.

                                                            Ao contrário da GNR, onde a preparação dos grupos está na fase final, a nível autárquico ainda há questões por resolver. Segundo o Ministério da Agricultura, apenas 82 dos 308 concelhos do País têm planos municipais de defesa de floresta. E, destes, só 19 em versão final – algo que chegou a ser obrigatório até ao final do ano passado, embora o prazo tenha sido prorrogado.

                                                            Arouca é um dos concelhos com plano provisório. Ontem, à mesma hora em que as chamas deflagravam em Urrô – lançando setenta bombeiros no ataque ao fogo – o Conselho de Ministros anunciava em Lisboa a adjudicação à Aeronorte do fornecimento, até 2008, de quatro helicópteros médios. Há um mês, o Governo tinha já aprovado a adjudicação, para este ano, de seis helicópteros ligeiros e dois aviões pesados anfíbios.

                                                            O dispositivo de meios aéreos para este ano, apresentado em Dezembro do ano passado, prevê que a 15 de Maio estejam disponíveis seis helicópteros ligeiros e dois helicópteros médios. Na primeira quinzena de Junho, a ‘frota’ será reforçada com oito aviões ligeiros.

                                                            Até final do mês será também conhecida a decisão sobre os dez helicópteros ligeiros e médios que Portugal vai adquirir. No entanto, estas aeronaves só deverão estar operacionais no próximo ano.

                                                            ATAQUE AOS INCÊNDIOS

                                                            MEIOS HUMANOS

                                                            A totalidade dos meios técnicos e humanos disponíveis para o combate aos fogos deve ser apresentado até ao final do mês por António Costa.

                                                            PROFISSIONAIS

                                                            Fernando Curto, da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, defende a criação de uma equipa de 500 profissionais para fazer a primeira intervenção.

                                                            ZONAS

                                                            A constituição de Zonas de Intervenção Florestal (ZIF) para exploração económica dos recursos e defesa do espaço é uma das apostas do Governo.

                                                            PROTECÇÃO

                                                            A Assembleia da República deverá tomar uma decisão até final deste mês sobre a Lei de Bases de Protecção Civil, que abrange todas as vertentes de socorro.

                                                            Custo: 3,2 milhões de euros, incluindo tripulação, manutenção e combustível.

                                                            BOMBEIROS DE COIMBRA ENTERRAM MACHADO DE GUERRA

                                                            A contestação dos bombeiros do distrito de Coimbra à nomeação de um militar para liderar o dispositivo de combate a fogos chegou ontem ao fim. Os comandantes de zona operacional e das corporações apresentaram a demissão quando o tenente-coronel Ferreira Martins (da GNR) foi nomeado para comandante operacional distrital, mas agora estão dispostos a colaborar, em nome do interesse público e do bem comum. O modo de funcionamento da estrutura vai ser definido em reuniões a decorrer nas próximas semanas. “Não se pode dizer que nos revemos neste comando, mas vamos entrar num período de tréguas, que espero ser longa, e de reflexão para que tudo entre numa velocidade correcta”, disse Jaime Soares, presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Coimbra (FBDC).

                                                            De acordo com o responsável, “nunca esteve em causa a prestação de socorro e a defesa dos bens das populações”. Nas reuniões que se seguem vão ser abordados os cargos de comandante de sector operacional e de zona operacional, cujos titulares, segundo Jaime Soares, continuam demissionários.

                                                            O consenso foi alcançado num encontro entre o governador civil de Coimbra, a Liga Nacional de Bombeiros (LNB), a FBDC e o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil.

                                                            Para Duarte Caldeira, presidente da LNB, era preciso “encontrar uma saída”, mas a coesão dos bombeiros da região “saiu reforçada”. O governador Henriques Fernandes garantiu que “há boas condições para o dispositivo distrital funcionar bem”.

                                                            INCÊNDIO FORA DE CONTROLO

                                                            Um fogo controlado no Parque Nacional da Peneda-Gerês, que serviria para limpar a mata e prevenir a próxima época de fogos, acabou num incêndio florestal, há cerca de um mês, avançou ontem o jornal ‘Diário de Notícias’. Segundo o diário, o assunto foi abafado por ser incómodo, mas já está a decorrer um inquérito interno.

                                                            Ao que tudo indica, o fogo terá tomado outras proporções devido a queimadas ilegais que os habitantes do parque terão tentado fazer, aproveitando o fogo controlado. As chamas ficaram fora de controlo e terão atingido uma zona florestal entre a aldeia de Pitões das Júnias e Cariz, no norte do concelho de Montalegre.

                                                            A prática do fogo controlado foi apresentada, este Inverno, pelo ministro da Agricultura como uma medida para prevenir os incêndios de Verão. Alguns ambientalistas discordam desta técnica, legislada desde 2004, porque consideram que também destrói o que está em regeneração.

                                                            CRIME E NEGLIGÊNCIA NOS FOGOS

                                                            Mais de metade dos incêndios florestais ocorridos em Portugal desde 2001 teve origem criminosa ou negligente, segundo a Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF). No ano passado, o segundo mais grave desde 1980, arderam 325 226 hectares de floresta. (2003 foi o pior ano, com 425 706 hectares destruídos).

                                                            De acordo com a DGRF, bastaram 18 dias de calor no Verão passado para queimar 168 mil hectares de floresta. Em 2003, 13 dias de temperaturas altas ‘levaram’ 299 mil hectares de floresta. Os estudos da DGRF mostram que os incêndios que são atacados nos primeiros vinte minutos tendem a não durar mais do que três horas – com consequências pouco graves. E que os grandes incêndios tendem a começar entre as 12h00 e as 16h00, embora alguns deflagrem às 20h00.

                                                            PRUDÊNCIA

                                                            A dias das grandes decisões, o sector ligado à floresta e aos fogos opta pela prudência. As críticas desapareceram dos discursos, dando lugar aos contributos para a discussão pública dos documentos. O momento é, disse ao CM fonte do sector, “de expectativa participada”.

                                                            DESTRUIÇÃO

                                                            Há menos de um mês, três famílias de Corgo de Baixo, Anadia, receberam cheques para a reconstrução das suas casas, completamente destruídas por um violento incêndio ocorrido em Setembro do ano passado. Foram as últimas vítimas dos fogos de 2005 a receber ajuda.

                                                            FOGO EM PENAMACOR

                                                            Dezena e meia de bombeiros de duas corporações combateram ontem à tarde um incêndio que deflagrou no lugar de Coito das Predas, em Penamacor.

                                                            AVIÕES RUSSOS

                                                            A cedência a Portugal de aviões de combate a incêndios por parte da Rússia, como forma de saldar uma dívida, é um dossiê em aberto no Governo.

                                                            BRIGADAS FLORESTAIS

                                                            Até 2012, o Ministério da Agricultura quer criar vinte brigadas florestais por ano, cada uma com cinco bombeiros. Já existem 200 brigadas em actividade.

                                                            ACTUAR FORA DE ZONA

                                                            A LIga dos Bombeiros alertou em Março para a possibilidade de não existirem voluntários suficientes para as colunas de reforço distritais e nacional.

                                                            DISPOSITIVOS AÉROS PARA 2006

                                                            1 de Janeiro a 15 de Maio

                                                            - Helicópteros médios: 2

                                                            TOTAL: 2

                                                            15 de Maio a 1 de Junho

                                                            - Helicópteros ligeiros: 6

                                                            - Helicópteros médios: 2

                                                            - TOTAL: 8

                                                            1 de Junho a 15 de Junho

                                                            - Helicópteros ligeiros: 6

                                                            - Helicópteros médios: 2

                                                            - Aviões ligeiros: 8

                                                            - TOTAL: 16

                                                            1 de Julho a 30 de Setembro

                                                            - Helicópteros ligeiros: 24

                                                            - Helicópteros médios: 10

                                                            - Aviões ligeiros: 8

                                                            - Aviões médios: 6

                                                            - Aviões pesados. 2

                                                            - TOTAL: 50

                                                            30 de Setembro a 15 de Outubro

                                                            - Helicópteros ligeiros: 6

                                                            - Helicópteros médios: 2

                                                            - Aviões ligeiros: 8

                                                            - Aviões pesados: 2

                                                            - TOTAL: 18

                                                            Fonte: Ministério da Administração Interna

                                                            CONCURSOS LANÇADOS EM NOVEMBRO DE 2005

                                                            Concurso anual para 2006 - Helicópteros ligeiros: 6

                                                            Concurso plurianual para 2006/07 - Aviões pesados: 2

                                                            Concurso plurianual por 3 a 5 anos - Aviões ligeiros/médios: 8/6

                                                            Concurso plurianual por 3 a 5 anos - Helicópteros ligeiros: 16

                                                            Concurso plurianual por 3 a 5 anos - Helicópteros médios: 4

                                                            Concurso de Meios Permanentes - Helicópteros ligeiros: 4

                                                            Concurso de Meios Permanentes - Helicópteros médios: 6

                                                            PLANO DE DEFESA DA FLORESTA

                                                            MUNICÍPIOS COM 'VERSÃO FINAL'

                                                            Amares, entregue em 04-01-2006

                                                            Barcelos, entregue em 02-01-2006

                                                            Batalha, entregue em 27-12-2005

                                                            Braga, entregue em 02-01-2006

                                                            Carregal do Sal, entregue em 02-01-2006

                                                            Castro d´Áire, entregue em 02-01-2006

                                                            Celorico de Basto, entregue em 05-04-2006

                                                            Fafe, entregue em 3-01-2006

                                                            Guimarães, entregue em 30-12-2005

                                                            Mafra, entregue em 14-03-2006

                                                            Mangualde, entregue em 02-01-2006

                                                            Marinha Grande, entregue em 30-03-2005

                                                            Nelas, entregue em 03-01-2006

                                                            Paredes de Coura, entregue em 03-01-2006

                                                            São Pedro do Sul, entregue em 22-03-2006

                                                            Sátão, entregue em 02-01-2006

                                                            Sintra, entregue em 04-04-2006

                                                            Vila Nova de Paiva, entregue em 01-10-2005

                                                            Viseu, entregue em 04-01-2006

                                                            MUNICÍPIOS COM 'VERSÃO PROVISÓRIA'

                                                            Alcanena, entregue em 30-12-2005

                                                            Alijó, entregue em 03-01-2006

                                                            Almeida, entregue em 02-01-2006

                                                            Almodôvar, entregue em 25-01-2006

                                                            Amarante, entregue em 12-04-2006

                                                            Anadia, entregue em 12-01-2006

                                                            Arouca, entregue em 02-01-2006

                                                            Arruda dos Vinhos, entregue em 12-01-2006

                                                            Baião, entregue em 02-01-2006

                                                            Cascais, entregue em 19-07-2005

                                                            Castelo Branco, entregue em 30-12-2005

                                                            Castelo de Paiva, entregue em 29-12-2005

                                                            Constância, entregue em 30-12-2005

                                                            Elvas, entregue em 01-02-2006

                                                            Felgueiras, entregue em 12-01-2006

                                                            Fornos de Algodres, entregue em 03-01-2006

                                                            Freixo de Espada à Cinta, entregue em 06-04-2006

                                                            Fundão, entregue em 30-12-2005

                                                            Góis, entregue em 16-01-2006

                                                            Guarda, entregue em 09-01-2006

                                                            Loulé, entregue em 20-01-2006

                                                            Lousã, entregue em 01-02-2006

                                                            Lousada, entregue em 02-01-2006

                                                            Manteigas, entregue em 04-01-2006

                                                            Mêda, entregue em 30-12-2005

                                                            Mesão Frio, entregue em 02-01-2006

                                                            Mira Coimbra, entregue em 30-12-2005

                                                            Mirandela, entregue em 03-01-2006

                                                            Mondim de Basto, entregue em 09-01-2006

                                                            Montalegre, entregue em 24-03-2006

                                                            Óbidos, entregue em 09-01-2006

                                                            Oliveira de Azemeis,entregue em 10-01-2006

                                                            Oliveira de Frades, entregue em 30-12-2005

                                                            Ourém, entregue em 09-01-2006

                                                            Paços de Ferreira, entregue em 06-03-2006

                                                            Penedono, entregue em 01-03-2006

                                                            Penela, entregue em 04-01-2006

                                                            Ponte de Lima, entregue em 06-01-2006

                                                            Ponte de Sôr, entregue em 14-02-2006

                                                            Porto de Mós, entregue em 02-01-2006

                                                            Proença-a-Nova, entregue em 29-12-2005

                                                            Ribeira de Pena, entregue em 12-01-2006

                                                            Santa Marta de Penaguião, entregue em 16-01-2006

                                                            Santo Tirso, entregue em 02-01-2006

                                                            Sernancelhe, entregue em 02-01-2006

                                                            Sertã, entregue em 03-02-2006

                                                            Sever do Vouga, entregue em 02-01-2006

                                                            Tábua, entregue em 02-01-2006

                                                            Tarouca, entregue em 02-01-2006

                                                            Torres Novas, entregue em 04-01-2006

                                                            Torres Vedras, entregue em 28-12-2005

                                                            Trofa, entregue em 02-01-2006

                                                            Vale de Cambra, entregue em 04-12-2005

                                                            Valença, entregue em 02-01-2006

                                                            Valongo, entregue em 30-12-2005

                                                            Valpaços, entregue em 02-01-2005

                                                            Vieira do Minho, entregue em 30-12-2005

                                                            Vila de Rei, entregue em 11-01-2006

                                                            Vila Franca de Xira, entregue em 02-01-2006

                                                            Vila Nova de Famalicão, entregue em 03-02-2005

                                                            Vizela, entregue em 01-02-2006


                                                            In CM 14-04-06

                                                            Comentário


                                                              #60
                                                              Esperemos que tudo esteja relamente adequado e em prontidão.



                                                              Meios aéreos com capacidade para mais 43 por cento de água

                                                              O ministro da Administração Interna, António Costa, garantiu hoje que a capacidade de transporte de água dos meios aéreos disponíveis para combate aos fogos florestais em 2006 será 43 por cento superior à do último ano.

                                                              «Não vamos dispor de mais meios aéreos, mas haverá um aumento de 43 por cento da capacidade de transporte de água», sublinhou António Costa, que falava em Viana do Castelo, no decorrer da apresentação do dispositivo distrital operacional do combate aos incêndios florestais.

                                                              Segundo o ministro, uma das «novidades» em 2006 será precisamente o envio, de forma automática, de um helicóptero para o ataque aos incêndios nascentes, porque «é um erro preservar os meios aéreos para quando os fogos já estão descontrolados».

                                                              «Querer apagar com helicópteros um incêndio já em fase descontrolada é como querer apagar a lareira da nossa casa a conta-gotas, ou seja, é perfeitamente ineficaz», referiu.

                                                              Este ano, e na chamada Fase Bravo, que vai de Maio a Junho, o dispositivo nacional integrado de combate a fogos florestais disporá, em permanência, de 18 meios aéreos, um número que na Fase Charlie, de Julho a Setembro, subirá para 50.

                                                              António Costa disse que o Governo fez, ao longo dos últimos seis meses, «o trabalho de casa» para dotar o País de um novo quadro legal que lhe confira uma maior eficácia no combate aos incêndios, referindo, como exemplos, a Nova Lei de Bases da Protecção Civil, o Sistema Integrado de Protecção e Socorro e a alteração do Sistema Nacional da Defesa da Floresta contra Incêndios.

                                                              Sublinhou também a necessidade de «racionalizar» a intervenção dos meios humanos, definindo tarefas e missões, e a atribuição de equipamentos de protecção individual, como botas, luvas, capacetes e fatos, a todos quantos participam «no teatro das operações».

                                                              Assinalou que a maior parte dos incêndios florestais resulta de negligência humana, e, por isso, apelou à participação «de todos» na prevenção, evitando comportamentos de risco, pondo especial ênfase no lançamento de foguetes.

                                                              «É um apelo impopular, mas essencial: que este ano não haja foguetes que ameacem as nossas florestas, para que a alegria das festas e festividades não se transforme em grande tristeza», disse António Costa.

                                                              Na Fase Bravo, o dispositivo nacional contará, em permanência, com 1.780 bombeiros e 413 veículos, além de vários outros elementos da GNR, do Instituto para a Conservação da Natureza e de equipas de sapadores.

                                                              Na Fase Charlie, o número de bombeiros subirá para 5.100 e o de veículos para 1.188.

                                                              In Expresso hoje

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