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Professores - Mais um incompetente no poleiro... - E este ainda é mentiroso...

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    Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver Post
    A bold : não é desculpa nem pouco mais ou menos para que se baldem.

    Precisamente, um professor não pode baldar-se por ter alunos desinteressados, se é realmente um Professor isso tem de o motivar a trabalhar mais e doutra forma para ter a atenção dos alunos, o mal é a falta de qualidade de alguns professores em Portugal que só despejam matéria.

    Coloquem esses professores do Ensino Publico a dar formação e avaliem-nos, a maioria é despedida por falta de competência, vão dar formações em que 80 a 90% estão desinteressados, suicidavam-se!!!

    Comentário


      Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
      "Estamos num jardim público com outro casal amigo. Estou entre as minhas filhas e um grupo de irmãos que joga à bola. Um chuto forte e despropositado atira a bola na direção da cabeça das minhas filhas. Ato contínuo e reflexo, o meu instinto é colocar as mãos à bola. É o que faço. Mas, naquela porção de tempo inferior a um segundo que vai do chuto até à minha estirada de guarda-redes, o tal grupo de irmãos grita enojado, Não, não toque na bola!

      São imensas as histórias que mostram como a paranóia securitária (não o vírus) está a mutilar emocionalmente as crianças. Entre magoar outra criança e ter a sua bola tocada por um estranho, este grupo de irmãos prefere a primeira. Ou seja, o pânico já é uma segunda natureza, até inverteu o instinto moral: eles deviam sentir-se culpados por estarem a pôr em risco crianças mais pequenas – e deviam pedir desculpa. Mas reagiram com desagrado, como se eu fosse o culpado.

      Perante este quadro mental, não percebo como é que ainda há pessoas a defender a manutenção da escola à distância a partir de setembro. É que estamos mesmo a mutilar emocional, moral e socialmente uma geração de crianças. Este pânico (injustificado) está a criar uma geração anti-social com nojo de qualquer interação e toque humano. Se passarem mais de um ano nesta repulsa, como é que esta geração vai voltar a fazer desporto?

      Como é que voltam a praticar judo, futebol, natação? Será uma geração que se vai remeter ainda mais ao isolamento individual dos vídeos jogos e dos telemóveis? Se não cancelarmos a paranóia, sim. As relações amorosas e até sexuais serão ainda mais virtuais e internéticas no futuro? Se não domarmos o medo, um medo que parece nascido de uma civilização que só descobriu agora que não é composta por seres imortais, sim.

      A tele-escola é um erro tão grande como o teletrabalho. A escola, tal como a empresa, é um corpo intermédio da sociedade.

      Nós não somos indivíduos isolados, somos pessoas que fazem parte de corpos sociais, a família, a escola, o clube, a empresa, a rua, a vizinhança. Nós não somos átomos separados uns dos outros, precisamos da interação social para apreendermos a empatia. A empatia treina-se na escola, na ginástica, na natação. Não é possível treinar a empatia quando se está sozinho em casa a olhar para um ecrã. Além da empatia, a escola é fundamental para apreendermos o civismo, que é uma espécie de empatia alargada e política.

      Como é que se vai educar crianças no e para o civismo (conceito que implica um coletivo) quando tratamos cada criança como uma ilha separada de todas as outras? Parem com o experimentalismo que se esconde atrás do medo. Devolvam a escola e a infância aos nossos filhos."

      Escola à distância: a mutilação de uma geração

      Comentário


        "(...)E na educação? Não é só a incompetência, é mesmo criminoso, como escrevia há dias a economista Susana Peralta. Depois da pressão mediática, como na saúde e na economia, o Governo vem sinalizar que vai reabrir as aulas na segunda quinzena de setembro — porque os meninos precisam de férias, claro, e nem há matéria para ser recuperada. E finalmente, a reboque, o primeiro-ministro anuncia que as primeiras semanas servirão para recuperar o tempo perdido neste ano letivo. Mas como? Com que professores? Com que dinheiro?

        Vamos ter a Champions em Lisboa, mas na verdade disputamos a liga dos últimos. A jogar em pelados, sem o ‘ronaldo das finanças’, aparentemente sem treinador. E com uma estratégia conhecida: Tudo ao molho e fé em Deus."

        Da Champions à liga dos últimos

        Comentário


          "Esquecemo-nos de nos preocupar com a educação. Fazemos mal. Sem educação não há futuro. E o Governo que anda nesta roda-viva entre combate à covid-19, controle da crise económica, falta de turismo e moratórias bancárias, esqueceu-se evidentemente da educação. Não podia.

          O ministro apareceu. Não foi mal. Lá disse uma palavrinha aos pais e aos alunos. Ficámos a saber que, à semelhança dos anos normais, as aulas vão recomeçar entre 7 e 14 de setembro de 2020. À semelhança dos anos normais? É mau, desesperamos nós. Como se pensa recomeçar normalmente quando, por essa altura, estaremos provavelmente a braços com a segunda fase de uma pandemia que ninguém sabe se sobe ou desce até lá?

          Sobre isso, e tudo o resto que importa, não disse nada, mas Costa lá lhe soprou que, preferencialmente, as aulas serão presenciais ou melhor, haverá um misto de presencial com à distância através de internet ou TV. Sobre a internet fiquemos descansados que os 400 milhões de dotação adicional vai dar para equipar todos os alunos com os instrumentos informáticos necessários. Menos mal.

          Vai haver computadores para todos. Um estudo da EPIS (Associação de Empresários para a Inclusão), divulgado este fim de semana, mostrava que de 2073 alunos inquiridos no Básico quase um terço não tinha nenhum computador em casa.

          Mas muito pior do que isso, apenas 8 por cento estava “bastante ou muito confortável com o ensino à distância” enquanto praticamente metade (49,5 por cento) se mostrava “muito pouco ou pouco confortável com este tipo de ensino”. Para estes, não basta um computador, mesmo que acompanhado de uma boa ligação à net (que 10 por cento continuam a não ter quando não dispõem também de dados móveis). Só isso não vai resolver o provável insucesso.


          Mas há mais um outro estudo, divulgado pelo Expresso, que mostra também a estreita correlação entre sucesso escolar dos filhos em relação ao grau educacional das mães. Já se sabia. Apenas se comprova. Neste caso não valem os complexos de culpa.


          As mães que não puderam ou quiseram avançar nos estudos já não estão em tempo útil de o fazer e assegurar o sucesso dos filhos, através de um melhor acompanhamento no próximo ano. O problema, por essa via, não terá solução, mas há políticas públicas capazes de superar este handicap de algumas crianças, fornecendo-lhes em contexto escolar ou em tempo lectivo extra um acompanhamento personalizado que lhes falta em casa.

          O problema é que esse acompanhamento devia estar garantido ou a ser preparado desde já com a contratação de jovens professores ou, pelo contrário, com o aproveitamento do regresso à escola dos professores mais experientes, atirados para uma reforma precoce que não queriam e lhes retirou uma parte significativa da remuneração e da própria força e gosto de viver.


          Se estes professores, em contexto de maior protecção, pudessem ajudar no sucesso escolar dos alunos mais atrasados, novos professores, mais jovens e de menor risco, poderiam ocupar essas e novas vagas, rejuvenescendo a classe e permitindo um acompanhamento presencial muito maior.Além de gerar emprego.


          Turmas mais pequenas e mais seguras, com alunos com necessidades educativas especiais, seja de que tipo for, acompanhados por professores sénior poderiam configurar a reforma de educação que nunca chegou a fazer-se e em vez de uma geração perdida e marcada de forma precoce pelo insucesso, poderíamos começar imediatamente a preparar uma nova geração de alunos, transformando a sua fraqueza atual em fortaleza futura.

          Para isso, pela componente de verdadeira reforma e preparação de uma geração (em classes muito mais preparada para as novas tecnologias) talvez a Europa abrisse os cordões à bolsa.


          O problema é que tudo isto já devia estar em marcha e não sob a forma de uma telescola dos anos 70 (em versão pior), mas sob a forma de uma nova escola à distância, adaptada aos alunos do século XXI. E não nos venham dizer que para isso os professores mais velhos já não servem. Coloquem quem sabe de novas tecnologias e tem capacidade de chegar aos miúdos de hoje ao lado de quem sabe das matérias e tem experiência pedagógica e de vida suficiente e poderão ver as vantagens da colaboração inter-geracional e, talvez, surpreender-se.


          Os nossos professores, independentemente da idade, mostraram nesta crise que não merecem ser vistos como material descartável. E os jovens candidatos a professores merecem experiências e empregos mais úteis do que voltar a partir para a emigração, ou optar por aqueles cursos de formação profissional, criados nas crises dos anos 80 e 90, para empregados de mesa e guias turísticos.

          Os rankings do ano passado, na sua inutilidade útil, e na sua informação desinformadora acabam, pelo menos, a merecer a nossa atenção, mesmo desinteressada e servem para desconstruir alguns dos mitos que a omissão da informação relevante e a invasão de informação desinteressante permitem retirar. Há mesmo alguns mitos a cair por terra.


          Quem não lhes dedicou alguns minutos de atenção tem no nosso site um excelente instrumento de análise prática e destruição de algumas ideias feitas. Assim o Governo os lesse com a devida atenção e esquecesse que não tutela apenas a educação “pública”, mas as escolas e mesmo os alunos dos pais que se limitam a pagar a educação duplamente. O Executivo na sua obsessão ideológica mais ajuda do que atrapalha ambas, a pública e a privada. Estou à vontade porque o meu único filho que ainda conta para os rankings frequenta uma escola pública, onde o corpo docente vai fazendo pela vida dos alunos o melhor que pode e sabe.

          Como mãe, senão fosse pedir demais e uma vez que já tivemos a boa notícia de que o senhor ministro está vivo e não é mudo, gostava que me dissesse mais duas pequenas coisas: como é possível que o ano mais anormal das nossas vidas comece normalmente na data de todos os anos? E se já agora imaginou, para ele, alguma diferença ou vai repetir o improviso dos últimos meses.


          Já pensou alguma coisa para as crianças que não tiveram um 12.º ano normal mas também para os que não tiveram uma primeira e segunda classe minimamente consistente? Que não aprenderam aquela coisa básica de ler e contar? Como pensa recuperar a base das respectivas vidas académicas? Todo o seu futuro?


          Não acha bem que talvez seja o ano para prolongar o primeiro ciclo do básico até ao sexto ano? Uma promessa que o PS tirou, à última hora, do programa inicial por pressão dos sindicatos. E que permitia formar novos professores, mas em contrapartida poupar milhões em salários desnecessários.

          Sem mudar nada é que não vamos lá. Os próximos anos não serão normais. E o pior é que não se repetem nas vidas de cada aluno. Ninguém volta a ter 17 nem sete anos outra vez."

          O ministro da educação esqueceu-se: sete anos só se tem uma vez na vida

          Comentário


            Originalmente Colocado por Rodal Ver Post
            Precisamente, um professor não pode baldar-se por ter alunos desinteressados, se é realmente um Professor isso tem de o motivar a trabalhar mais e doutra forma para ter a atenção dos alunos, o mal é a falta de qualidade de alguns professores em Portugal que só despejam matéria.

            Coloquem esses professores do Ensino Publico a dar formação e avaliem-nos, a maioria é despedida por falta de competência, vão dar formações em que 80 a 90% estão desinteressados, suicidavam-se!!!
            Exacto.
            Claro que um perfil de um prof de um aluno de 10 anos nada tem a ver com o de um de 16 anos, e, que não é fácil? Bem sabemos.
            Convenhamos que não é uma profissão para qualquer um.
            Actualmente não sei, mas nos anos 90 e 2000 eles não se queixavam dos ordenados, bem pelo contrário.
            Simplesmente alguns não tinham era vocação.

            Comentário


              Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver Post
              Exacto.
              Claro que um perfil de um prof de um aluno de 10 anos nada tem a ver com o de um de 16 anos, e, que não é fácil? Bem sabemos.
              Convenhamos que não é uma profissão para qualquer um.
              Actualmente não sei, mas nos anos 90 e 2000 eles não se queixavam dos ordenados, bem pelo contrário.
              Simplesmente alguns não tinham era vocação.

              Agora está pior, qualquer aluno de 16 anos, sabe que pode fazer o que quiser numa sala de aula, com as actuais leis o formador é suspenso e vem outro, estão muitos nos desemprego, daí que o preço/hora é metade dos anos 90.

              Ainda no ano lectivo passado numa Escola Profissional, um aluno problemático de 16 anos e 1,90 m, não deixava dar aula, colocou uma coluna portátil e ligava à distância, quando o formador depois de muito avisar tentou ficar na posse da coluna e colocar na secretaria do professor, agrediu e insultou o formador de todas as formas, veio a Directora, veio a Comissão de Protecção de Menores disseram que não podiam fazer nada, pois já estava referenciado, o Pai está preso, o menino foi criado pelo avó, ex-professor Universitário que paga bons advogados, não fizeram nada, teve mais um processo, vários relatórios, resultado este ano, esse formador ficou sem emprego naquela Escola Profissional!!!

              Comentário


                Originalmente Colocado por Rodal Ver Post
                Agora está pior, qualquer aluno de 16 anos, sabe que pode fazer o que quiser numa sala de aula, com as actuais leis o formador é suspenso e vem outro, estão muitos nos desemprego, daí que o preço/hora é metade dos anos 90.

                Ainda no ano lectivo passado numa Escola Profissional, um aluno problemático de 16 anos e 1,90 m, não deixava dar aula, colocou uma coluna portátil e ligava à distância, quando o formador depois de muito avisar tentou ficar na posse da coluna e colocar na secretaria do professor, agrediu e insultou o formador de todas as formas, veio a Directora, veio a Comissão de Protecção de Menores disseram que não podiam fazer nada, pois já estava referenciado, o Pai está preso, o menino foi criado pelo avó, ex-professor Universitário que paga bons advogados, não fizeram nada, teve mais um processo, vários relatórios, resultado este ano, esse formador ficou sem emprego naquela Escola Profissional!!!
                Medo....
                Sei tambem de diversos relatos de alunos que se estavam a marimbar para as aulas nesses cursos profissionais e passam de ano na mesma.

                Mas o mercado de trabalho filtra-os bem

                Comentário


                  Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver Post
                  Medo....
                  Sei tambem de diversos relatos de alunos que se estavam a marimbar para as aulas nesses cursos profissionais e passam de ano na mesma.

                  Mas o mercado de trabalho filtra-os bem
                  O mercado filtra desde que haja excesso porque se não houver o mercado absorve tudo.

                  Além disso a questão não é se o mercado filtra ou não, mas sim o facto de ser cada vez mais fácil para os alunos terem comportamentos desadequados e não terem consequências de acordo com a gravidade da situação.

                  Por exemplo, um centro de formação precisa de alunos, se esse centro for exigente facilmente os alunos vão para outro abandonando aquele, só situações muito excecionais é que isso não acontece. Ora sem alunos suficientes para abrir turmas o centro tem de encerrar e como deves compreender ninguém que lá trabalha quer que o centro encerre.

                  Mas temos as exceções, o Colégio do Rosário (que ficou em 1º do Ranking Nacional) pode ser bastante exigente porque tem fila de espera, aliás, pode dar-se ao luxo de convidar para sair os alunos que segundo eles não possuem competências adequadas para aquele estabelecimento de ensino, normalmente na transição do 9º para o 10º.

                  E podíamos estar a falar muito mais tempo porque tudo isto não aconteceu de um ano para o outro, tudo isto tem vindo a acontecer aos poucos, são as metas.

                  Comentário


                    "Lembram-se das notícias que diziam que o terceiro período só ia contar 20% e que os alunos não iam ser prejudicados? Em Linda a Velha, Oeiras, decidiram que o terceiro período não poderia contar mais do que 20% para a nota. À semelhança de outras escolas. Em muitas os professores decidiram ainda que os alunos não teriam notas menores do que tiveram no segundo período.

                    A mudar a nota, só para melhor. No liceu de Oeiras, na mesma Oeiras, a apenas 5 km, decidiram que a avaliação do terceiro período iria ser idêntica como se não tivesse existido pandemia ou ensino on-line. Parece que esta decisão foi tomada ao abrigo da “autonomia” dada pelo Ministério. Naturalmente é um caso para tribunais já que estes alunos concorrerão em pé de igualdade ao ensino superior.

                    É portanto ilegal e inconstitucional. Por esse país fora multiplicam-se os casos semelhantes. Escolas lado a lado com critérios díspares. É uma afronta a quem paga impostos para o ensino universal. Não é autonomia. É a arbitrariedade, a falta de seriedade (um terceiro período “normal”, dizem), como sempre, tudo pago por nós.

                    E claro, numas escolas os professores foram parte da solução (não baixar notas e reconhecer a excepção da pandemia), noutros foram cúmplices destes actos discricionários e irracionais pedagogicamente – avaliaram alunos on-line como se fosse um ensino regular presencial (sem palavras…).

                    O Ministério está em silêncio deixando que cada director seja elogiado ou crucificado, quando se exigia do poder central a revisão imediata destas notas e a padronização de critérios com vista à igualdade de oportunidades – o mínimo que se exige num regime democrático.

                    Ou isso ou comecem a publicar um ranking de critérios de avaliação para os pais decidirem onde a avaliação é mais sensata, irracional, uma balda, muito exigente, séria ou inflacionada, estilo cardápio ao serviço de cada freguês…assim podemos dizer que a escola deixou de ser universal e é um produto de consumo mercantil.

                    Deprimente.

                    PS – há ainda escolas onde decidiram que o 3 período só conta 10%."

                    A Grande Balda

                    Comentário


                      Ui se formos por aí também é inconstitucional que os meus filhos andem numa escola a cair de podre e outros tenham escolas Siza Vieira.

                      Comentário


                        A escola, é uma aspiração, a UNICEF por mero exemplo, dá instrução em plena savana africana, a informação é vital para a criança a prazo, não interessa onde é dada, um quadro, um giz, um professor(a), andor, com a educação.

                        Na peça acima é mera batota, o quadro de acesso ao ensino superior.
                        Editado pela última vez por TURBO; 02 August 2020, 18:40.

                        Comentário


                          Comentário


                            mas essa coisa agora aparece em todo o lado?

                            Comentário


                              Raquel Varela...

                              Comentário


                                É privado? Tem sucesso? Puxo da taxa (ou proíbo)

                                "(...)E agora que os colégios privados tentavam mitigar os danos da interrupção forçada das aulas, o Governo proibiu-os de trabalhar online. Viva a preguiça!"

                                Comentário


                                  "Ontem em conversa com uma amiga, doutorada em neuro-psicologia e psicóloga num hospital público português (e também a dar consultas no sector privado) perguntei-lhe o que ela tinha notado estes meses na sua prática clínica. A resposta foi “muito mais perturbações de ansiedade e um aumento dos casos graves de dependência de tecnologias”. Muitos têm-me questionado sobre o uso de máscaras. Seria eu contra o seu uso? Não sou contra.

                                  Sempre fui a favor, mesmo quando a DGS dizia que não eram necessárias… Sou a favor nos profissionais de saúde que lidam com os doentes (e não são, nem podem ser, estas máscaras que as pessoas usam na rua porque essas não protegem das partículas ínfimas do vírus), e nas pessoas com sintomatologia. Por estes dias saiu no British Medical Journal um estudo sobre transmissão em assintomáticos e vários outros com dados – a taxa de transmissão de um doente assintomático para uma pessoa que fique muito doente é, segundo dados recentes, inferior a 0,002%.

                                  Para quem sabe de estatística, mesmo que fosse um pouco superior o resultado pouco difere. Como aliás, e a própria DGS defendia ao início, não há evidência que com estes valores o uso de máscara na comunidade por pessoas que se sentem bem tenha relevância estatística no contágio da doença.

                                  Ou seja, só se transmite a doença quando se tem sintomas (quantos médicos e cientistas não o disseram por meses, deve usar-se se se tem febre, tosse etc!) e, raramente, daí o valor, há transmissão em pré-sintomáticos. Mandar crianças para a escola todos os dias sem ver a cara dos colegas, dos professores, foi e é uma violência. O que se devia ter feito era garantir que quem tem qualquer sintoma, mesmo que ligeiro, fica em casa. Não é colocar máscaras em todos.

                                  Não há uma imediata relação de causa-efeito entre uso de máscaras e perturbação de ansiedade. Mas há fortes hipóteses de que a dessocialização que se impôs às crianças e aos jovens, em idade de namorar, fazer amigos e formar identidade, de obrigá-los a usar máscaras estando saudáveis, fecho de actividades desportivas colectivas, proibição de festas e encontros, tragam-lhes terríveis consequências psíquicas.

                                  Para 2021 fica, das inúmeras reflexões a ser realizadas, a facilidade com que uma sociedade de adultos penalizou deste modo brutal os mais novos. Admito que se vivem com idosos de risco deve-se ter medidas com os jovens; que professores de alto risco deviam ter direito a baixa com salário completo. O que se fez foi o caminho mais fácil – deixar que quem não tem voz (crianças e jovens) assuma a incapacidade dos adultos em tomar decisões baseadas no bem estar da pessoa humana."

                                  Crianças e Pandemia

                                  Comentário


                                    Eis um estudo (com link) que diz que pelo menos 50% da transmissão de COVID é de assintomáticos:
                                    https://jamanetwork.com/journals/jam...?resultClick=1

                                    Ao contrário da menina Raquel, eu estou a colocar aqui o link para todos verem, lerem e poderem discordar.

                                    É claro também que as máscaras com mais qualidade protegem mais, mas o vírus não anda "só" pelo ar, vai "embrulhado em perdigotos", basta que esses "perdigotos" não passem pela máscara para ela proteger. A proteção da máscara não tem a ver com o tamanho do vírus.

                                    Acho que é uma "violência" forçar o uso de máscaras, mas acho uma violência bem maior a morte pelo COVID, até porque um tipo vai asfixiando, muito muito lentamente, e demora dias até ir de vez...

                                    Comentário


                                      Há professores e professores. Alguns são realmente inúteis, a receber bom salário, com poucas despesas. A carreira está garantida. Ganham muito bem para o que fazem. Agora obviamente este sistema também traz limites e não premeia aqueles que são bons, por isso faz sentido que cada vez seja pior os professores disponíveis.

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por sker Ver Post
                                        Eis um estudo (com link) que diz que pelo menos 50% da transmissão de COVID é de assintomáticos:
                                        https://jamanetwork.com/journals/jam...?resultClick=1

                                        Ao contrário da menina Raquel, eu estou a colocar aqui o link para todos verem, lerem e poderem discordar.

                                        É claro também que as máscaras com mais qualidade protegem mais, mas o vírus não anda "só" pelo ar, vai "embrulhado em perdigotos", basta que esses "perdigotos" não passem pela máscara para ela proteger. A proteção da máscara não tem a ver com o tamanho do vírus.

                                        Acho que é uma "violência" forçar o uso de máscaras, mas acho uma violência bem maior a morte pelo COVID, até porque um tipo vai asfixiando, muito muito lentamente, e demora dias até ir de vez...
                                        Ainda no inicio disto em Março no hospital me disseram que os assintomáticos não transmitiam. Mas não queriam que me sentasse à beira deles e só queriam que me fosse embora...

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por mrtins839l Ver Post
                                          Há professores e professores. Alguns são realmente inúteis, a receber bom salário, com poucas despesas. A carreira está garantida. Ganham muito bem para o que fazem. Agora obviamente este sistema também traz limites e não premeia aqueles que são bons, por isso faz sentido que cada vez seja pior os professores disponíveis.
                                          Como assim?

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                                            Dr. Costa, onde estão os computadores das escolas?

                                            Fechar ou não as escolas não reúne o consenso dos epidemiologistas, pelo que é uma decisão política. Sendo uma decisão política, escolha-se o futuro e mantenham-se as escolas abertas: o risco é mínimo

                                            Comentário


                                              TURBO:
                                              Dr. Costa, onde estão os computadores das escolas?

                                              Fechar ou não as escolas não reúne o consenso dos epidemiologistas, pelo que é uma decisão política. Sendo uma decisão política, escolha-se o futuro e mantenham-se as escolas abertas: o risco é mínimo
                                              ANTÓNIO COSTA:

                                              Comentário


                                                Originalmente Colocado por AdolfoSDias Ver Post
                                                Nesta questão dos colégios, até a Milu tem um pouco mais de juízo.

                                                Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                                                "Com a explosão de casos e a entrada em força da estirpe inglesa, não há como manter as escolas abertas. Mas temos de garantir a todas as crianças e jovens que seguem no mesmo barco.

                                                Espero pressão para que haja apoio social robusto (não só almoços, como ouvi de uma autarca). Mais importante: que se assuma que o tempo de paragem não é tempo letivo. Continuar a alimentar a fantasia que o ensino à distância tem qualquer eficácia para quem não tenha apoio familiar no estudo é passar uma rasteira a quem teve o azar de nascer em famílias com menos recursos económicos e culturais. E se falarmos de crianças, é uma piada de mau gosto. As férias da Páscoa devem ser antecipadas e o ano letivo estendido no tempo que perdermos agora

                                                Como previ ontem, tornou-se insustentável manter as escolas abertas. Sei que muitos imaginam que a “teimosia” de querer até ao limite do possível evitar esta decisão foi um capricho político. É muito mais do que isso: é a profunda consciência dos efeitos estruturais desta decisão, pelo segundo ano consecutivo. Eles vão para lá do tempo desta pandemia. Agudizam a maior das doenças nacionais, responsável por quase todas as outras: a desigualdade."

                                                Com as escolas inevitavelmente fechadas, há uma dívida para pagar
                                                Choldra, como diz o 330i.

                                                Comentário


                                                  Não há ensino à distância neste momento porque o governo não quer admitir que falhou na promessa de dar acesso à internet e a um computador a todos os estudantes, temendo ser comparado com escolas privadas.

                                                  Comentário


                                                    E este novo #ficaremcasa não representa só a destruição do futuro de uma geração de alunos pobres; também representa a destruição dos sonhos profissionais de muitas mulheres de todas as classes, porque são elas (e não eles) que se sacrificam em casa pelos filhos.

                                                    "Já vamos num ano de pandemia e de cultura do medo. Passado todo este tempo, uma coisa é clara: o pós-verdade é muito democrático na sua distribuição.

                                                    Não é só o extremo trumpista que não respeita a ciência; o extremo dominante, o extremo hipocondríaco que se julga moralmente superior, também não respeita as evidências. Fechar as escolas é uma decisão errada e irracional; é uma cedência ao medo difuso sem base científica; é uma cedência a uma opinião pública que não lê, uma opinião viciada em imagens de tv emotivas; é um acto de desespero de uma sociedade que falhou na protecção dos mais velhos e que agora desprotege os mais novos.

                                                    Na SIC, Francisco Abecassis, pediatra intensivista, foi claro: fechar as escolas é um erro que destruirá a vida de muitas crianças, sobretudo das mais pobres. Este pediatra foi claríssimo e corajoso: “eu e muitos dos meus colegas somos contra o fecho das escolas”.

                                                    Porquê? Volto à minha coluna da semana passada: as crianças não são afetadas e não há qualquer evidência que mostre que a expansão do vírus está relacionada com as escolas, sobretudo se pensarmos na pré e na primária. Recorde-se, de resto, que esta vaga começou quando as crianças estavam em casa de férias. Portanto, é absolutamente escandalosa a narrativa que se quis impor esta semana. Não, a culpa desta vaga não é das crianças, não é das escolas, encontrem por favor outro bode expiatório. Falem por exemplo da absurda incapacidade do governo para proteger os lares de idosos.

                                                    Já passou quase um ano e continuamos a ter surtos nos lares. Como é que isto é possível? Não é aceitável, tal como não é aceitável a psicose colectiva que tem as prioridades trocadas.

                                                    O vírus mata sobretudo pessoas acima dos 70/80 anos, mas toda a paranóia colectiva fica concentrada nas escolas, como se este fosse um vírus de incidência pediátrica. Se metade da psicose gerada pelas escolas fosse desviada para os lares, estaríamos numa situação muito mais favorável e racional desde Março.

                                                    Estamos a destruir a infância e a adolescência de uma geração. Estes miúdos vão ficar para trás na instrução escolar. Vão ficar para trás na educação moral da empatia e da cidadania. Vão desenvolver patologias psiquiátricas. Vão ficar ainda mais obesos. Qual é a comorbidade mais aproveitada pela covid-19? A obesidade, que será uma inevitabilidade numa geração tão fechada em casa.

                                                    Claro que as classes mais altas encontrarão maneiras de apoiar as suas crianças e adolescentes. Como sempre, serão as crianças mais pobres que pagarão esta fatura. Vamos perder uma geração de crianças pobres. Depois de dois anos lectivos interrompidos, nunca mais o sistema conseguirá agarrar e salvar milhares de jovens da pobreza material e cultural em que vivem. Vamos perdê-los para o desespero, para a miséria, para a delinquência, para a inércia nem-nem. As assimetrias sociais e educativas ficarão ainda mais marcadas (um mal em si mesmo) e ficarão ainda mais à mercê de aproveitamentos populistas.

                                                    E este novo #ficaremcasa não representa só a destruição do futuro de uma geração de alunos pobres; também representa a destruição dos sonhos profissionais de muitas mulheres de todas as classes, porque são elas (e não eles) que se sacrificam em casa pelos filhos.

                                                    Estou à vontade nesta matéria, mas sei bem que a minha casa é uma excepção. Quando acordarmos do torpor coletivo, vamos descobrir um país ainda mais desigual entre ricos e pobres e entre homens e mulheres."

                                                    Fechar as escolas: destruir uma geração de crianças (e de mães)

                                                    Comentário


                                                      Ensino à distância. Alunos sem computador, professores sem formação e pais preocupados com as refeições

                                                      Comentário


                                                        Ninguém tem bom senso no Ministério da Educação?

                                                        O Ministério da Educação perdeu a primeira batalha judicial com os pais de Famalicão, mas em vez de acatar vai recorrer, vingativamente, tentando agora que as crianças percam três anos de escolaridade.

                                                        ver·go·nho·so |ô|

                                                        (
                                                        vergonha + -oso)
                                                        adjectivo
                                                        1. Que provoca vergonha. = EMBARAÇOSO
                                                        2. Que tem vergonha ou pejo. = ACANHADO, ENVERGONHADO, TÍMIDO ≠ DESCARADO
                                                        3. Que é indecoroso. = INDECENTE, OBSCENO
                                                        4. Que é aviltante. = DESONROSO, INFAME
                                                        Plural: vergonhosos |ó|.

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                                                          "A Espanha teve uma queda abrupta de contágios com as escolas abertas. Na mesma altura, data e fenómeno de Portugal com as escolas fechadas. Aliás como grande parte dos países do mundo – o vírus tem um comportamento independente de confinamentos. Não há nenhuma relação entre a queda dos contágios e o encerramento de escolas. É impossível pelos dados de Portugal – com o pico a 18/21 de Janeiro, isto é no dia de fecho das escolas (22)- ter escolas para qualquer idade fechadas.

                                                          A escola é um direito sustentado por impostos públicos – esta situação não pode permanecer, em idade alguma. Aliás, quem pode paga explicadores presenciais. Os docentes de muito risco (raros, porque o risco grande é depois dos 70 e sobretudo 80) devem ficar em casa pagos a 100%.

                                                          Quando há identificadas comorbilidades. É preciso dizer que a larga maioria não é de risco e há uma parte que provavelmente prefere estar em casa também porque já não gostava nas condições actuais desta década de dar aulas – pelos índices de burnout esta realidade não pode ser escamoteada.

                                                          Já havia antes da pandemia uma enorme desmoralização docente com a escola, fruto de políticas absurdas como a avaliação de desempenho, falta de autonomia e bloqueio de carreiras. Há muitos docentes que já antes da pandemia se sentiam mal na escola – isto resolve-se com lutas por boas condições de trabalho, na escola. Aliás todo o fenómeno do burnout só se vai agravar com o dito ensino on-line (que não é ensino, é informação remota), não estão a deixar para trás os problemas da escola, mas a trazer para casa esses problemas. O que só vai agravar o burnout. Criando também um caos na vida dos pais, prejudicando as crianças e jovens da creche à universidade. O governo não tem dados científicos para fechar as escolas e ignorou os epidemiologistas que eram contra (Henrique de Barros e Jorge Torgal).

                                                          O nosso lugar, professores, numa creche, liceu ou universidade, é na escola. Junto aos alunos, com eles.

                                                          Este é o gráfico de Espanha – desde Outubro as escolas estão abertas. É irrelevante o seu fecho na progressao ou diminuição do vírus."

                                                          https://www.worldometers.info/corona...country/spain/

                                                          Reabrir escolas

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                                                            Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                                                            "A Espanha teve uma queda abrupta de contágios com as escolas abertas. Na mesma altura, data e fenómeno de Portugal com as escolas fechadas. Aliás como grande parte dos países do mundo – o vírus tem um comportamento independente de confinamentos. Não há nenhuma relação entre a queda dos contágios e o encerramento de escolas. É impossível pelos dados de Portugal – com o pico a 18/21 de Janeiro, isto é no dia de fecho das escolas (22)- ter escolas para qualquer idade fechadas.

                                                            A escola é um direito sustentado por impostos públicos – esta situação não pode permanecer, em idade alguma. Aliás, quem pode paga explicadores presenciais. Os docentes de muito risco (raros, porque o risco grande é depois dos 70 e sobretudo 80) devem ficar em casa pagos a 100%.

                                                            Quando há identificadas comorbilidades. É preciso dizer que a larga maioria não é de risco e há uma parte que provavelmente prefere estar em casa também porque já não gostava nas condições actuais desta década de dar aulas – pelos índices de burnout esta realidade não pode ser escamoteada.

                                                            Já havia antes da pandemia uma enorme desmoralização docente com a escola, fruto de políticas absurdas como a avaliação de desempenho, falta de autonomia e bloqueio de carreiras. Há muitos docentes que já antes da pandemia se sentiam mal na escola – isto resolve-se com lutas por boas condições de trabalho, na escola. Aliás todo o fenómeno do burnout só se vai agravar com o dito ensino on-line (que não é ensino, é informação remota), não estão a deixar para trás os problemas da escola, mas a trazer para casa esses problemas. O que só vai agravar o burnout. Criando também um caos na vida dos pais, prejudicando as crianças e jovens da creche à universidade. O governo não tem dados científicos para fechar as escolas e ignorou os epidemiologistas que eram contra (Henrique de Barros e Jorge Torgal).

                                                            O nosso lugar, professores, numa creche, liceu ou universidade, é na escola. Junto aos alunos, com eles.

                                                            Este é o gráfico de Espanha – desde Outubro as escolas estão abertas. É irrelevante o seu fecho na progressao ou diminuição do vírus."

                                                            https://www.worldometers.info/corona...country/spain/

                                                            Reabrir escolas
                                                            O pico não foi por volta de 29?

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