Vocalista diferente, sucesso igual.

[Stormskaer]

Esta é mortal, é que não tem nada a ver.
2 bandas distintas e bem diferentes!

Se reparares, abri o tópico com o fundamento "vocalista diferente..."

No meu post que citaste eu não digo que são o mesmo estilo, antes pelo contrário.

Qualquer leigo na matéria ouve RATM e Audioslave e compreende que não tem nada a ver uma coisa com a outra.

Mas não deixam de ser todos os elementos dos RATM sem o Zack mas com o Cornell.

[Valium]

O Max nao era so o vocalista, era tambem o guitarrista, isso fez-se notar na sonoridade pos-Max Cavalera
E mesmo o vocal do Max é melhor que o Derrick, a meu ver.
Resumindo acho que escolheste um mau exemplo

Eu tb. Só vi Sepultura ao vivo com o Derrick, mas acho bem melhor os albuns até ao Roots.

Pantera é um bom exemplo.

Já agora RATM em comum com Audioslave só mesmo serem os mesmos excepto vocalista, pois de resto é outra onda.
Melhor ou pior depende da cada um obvio.

P.s.- Quanto ao Chris Cornell não esquecer que antes do sucesso que foram os Audioslave, já ele tinha tido os Soundgarden. A solo é que perde um pouco, mas o primeiro album dele é muito bom.

[mELIANTE]

E os nossos GNR?

[Ecor]

Os Toto já tiveram vários vocalistas, há varias musicas cantadas por elementos diferentes do grupo e a qualidade, para quem conhece, continua muito lá em cima...

[JRodrigues]

Quanto à qualidade, e embora já seja off-topic, penso que todos perderam com a mudança de vocalista, não tanto pela qualidade vocal, mas pela criatividade e por mudanças de estratégia.
.....

Aí já discordo de ti Miguel David Gilmour não é menos talentoso que Roger Waters (antes pelo contrário na minha opinião). Nota-se uma ruptura com o passado, mas até então os Pink Floyd sempre tinham vivido com rupturas, desde a altura do Syd, e em cada álbum.

[rca33]

...
Quanto ao definir qualidade na música, aí é que não concordo de todo. Quem tem bases (referências), mais mente aberta, mais uma pitada de bom gosto, sabe reconhecer a qualidade, seja lá qual fôr o estilo de música. Pode parecer difícil, mas não é.

Eu toco e componho há uns anos, e garanto-te que é muito mais difícil fazer um top ten do que uma música de 12 minutos cheia de mudanças de tempos, ritmos e escalas. Isso é fácil, porque tens o tempo e a liberdade para o fazer. Se hoje vês pouco isso não é por ser difícil de fazer, mas sim difícil de uma editora editar isso.

Na chamada música pop, tens 4 minutos no máximo, 1:30 minutos para agarrar o ouvinte ou nunca mais o agarras. A eventual excepção será a música pimba, que vive sempre do mesmo.

As músicas antigas dos Genesis viviam dos arranjos e mudanças de temperamento dentro da música. As últimas viviam mais da melodia.

Pensa que o que toda a gente conhece do Beethoven e todos os grandes compositores são obras menos complicadas, com partes melódicas fortes e fáceis de decorar. Toda a gente conhece a 5ª de Beethoven (ou melhor, os primeiros 2 minutos), mas dificilmente conhecem as obras mais complicadas, porque são mais difíceis de digerir.

Ainda assim, continuas a ter músicas mais complexas até ao último album de Genesis com o PC, tal como a "Driving the last spike" (10 minutos) ou o fading lights, que é outra música de 10 minutos com partes instrumentais a evocar muito os genesis antigos. Só que não são essas que passam na rádio, pelos motivos que disse anteriormente.

[miguelmaia]

Aí já discordo de ti Miguel David Gilmour não é menos talentoso que Roger Waters (antes pelo contrário na minha opinião). Nota-se uma ruptura com o passado, mas até então os Pink Floyd sempre tinham vivido com rupturas, desde a altura do Syd, e em cada álbum.

Pois, mas como a fase Syd Barrett é a minha preferida...

[miguelmaia]

Eu toco e componho há uns anos, e garanto-te que é muito mais difícil fazer um top ten do que uma música de 12 minutos cheia de mudanças de tempos, ritmos e escalas. Isso é fácil, porque tens o tempo e a liberdade para o fazer. Se hoje vês pouco isso não é por ser difícil de fazer, mas sim difícil de uma editora editar isso.

Na chamada música pop, tens 4 minutos no máximo, 1:30 minutos para agarrar o ouvinte ou nunca mais o agarras. A eventual excepção será a música pimba, que vive sempre do mesmo.

As músicas antigas dos Genesis viviam dos arranjos e mudanças de temperamento dentro da música. As últimas viviam mais da melodia.

Pensa que o que toda a gente conhece do Beethoven e todos os grandes compositores são obras menos complicadas, com partes melódicas fortes e fáceis de decorar. Toda a gente conhece a 5ª de Beethoven (ou melhor, os primeiros 2 minutos), mas dificilmente conhecem as obras mais complicadas, porque são mais difíceis de digerir.

Ainda assim, continuas a ter músicas mais complexas até ao último album de Genesis com o PC, tal como a "Driving the last spike" (10 minutos) ou o fading lights, que é outra música de 10 minutos com partes instrumentais a evocar muito os genesis antigos. Só que não são essas que passam na rádio, pelos motivos que disse anteriormente.

Acho que não entendeste bem o que quiz dizer, ou então não me expliquei bem.

Não é por uma música ter 4 ou 12 minutos que faz dela melhor ou pior. Posso-te dar dois exemplos de álbuns deste ano: Black Mountain (rock) e Vampire Weekend (rock/pop). Os primeiros tem no último álbum uma música de 8 e outra de 16 minutos. Ambas espectaculares. Os segundos fizeram um álbum com onze músicas, todas entre os 3 e os 4 minutos. É provavelmente o melhor álbum do ano.

Apenas acho que os Genesis foram perdendo com o tempo, por não terem resistido pelo caminho da pop mais fácil e mais desinteressante. E isso fez parte da estratégia, até porque não deixaram de ser maus músicos (pelo contrário). O último álbum com Peter Gabriel e talvez dos que eu mais gosto, "The Lamb Lies Down on Broadway", foi todo composto pelos restantes 3 músicos, com excepção das letras (e alguns arranjos?).

[hpventura]

Van Halen.

Melhorarm quando passaram do David Lee Roth para o Sammy Hagar, mas depois pioraram quando passaram de novo para o David Lee Roth. E pioraram ainda mais quando passaram para o Gary Cherome, mas depois voltaram a melhorar quando passaram para o Sammy Hagar.

Uff...

[Ernesto]

os Pink nunca mais tiveram o mesmo sucesso (apesar de o Gilmour ser, claramente, 'mais cantor' que o Waters), até porque toda a gente sabe que os Pink Floyd eram Waters e mais 3.

os Genesis ganharam um bom vocalista, mas, dizem as más línguas da crítica, que a música do grupo nunca mais foi a mesma.


ld

Não concordo com essa afirmação.
Os PF tiveram 3 eras distintas. Syd Barret, Roger Waters e David Gilmour.
Qual das 3 a melhor depende do gosto de cada um. Acho que todos concordamos que os anos de ouro dos Pink Floyd foi quando o Roger Waters tinha (ou tentava ter) o controlo da banda, com a sequência de albums Dark Side, Wish You Were Here, Animals , The Wall.
No entanto os Pink Floyd não eram só Waters. Não foi ele quem escreveu os solos de guitarra nem os solos de piano que caracterizam os som dos PF. As letras do Waters são magnificas mas a sonoridade deve-se aos 4 a trabalharem em conjunto. Tivessem sido outros musicos e provavelmente não eram o que são hoje. Isso é facilmente comprovavel pelo fiasco (comparativamente com os PF) da carreira do Waters a solo.

[DarkSorcerer]

Não acho que a Anette seja má vocalista, acho é que é ela como vocalista é vulgar existem milhentas vozes a assim e a Tarja tem uma voz muito peculiar e era esse elemento que fazia os Nightwish diferentes.

Acontece o mesmo com os Iron Maiden, o Bruce tem uma voz unica o Blaze era mais vulgar.

Eu também não disse que a Anette é má vocalista. É diferente. A sonoridade dos NW era diferente precisamente pela Tarja, precisamente como disseste. E há músicas que nunca mais serão as mesmas.

[rca33]

Não concordo com essa afirmação.
Os PF tiveram 3 eras distintas. Syd Barret, Roger Waters e David Gilmour.
Qual das 3 a melhor depende do gosto de cada um. Acho que todos concordamos que os anos de ouro dos Pink Floyd foi quando o Roger Waters tinha (ou tentava ter) o controlo da banda, com a sequência de albums Dark Side, Wish You Were Here, Animals , The Wall.
No entanto os Pink Floyd não eram só Waters. Não foi ele quem escreveu os solos de guitarra nem os solos de piano que caracterizam os som dos PF. As letras do Waters são magnificas mas a sonoridade deve-se aos 4 a trabalharem em conjunto. Tivessem sido outros musicos e provavelmente não eram o que são hoje. Isso é facilmente comprovavel pelo fiasco (comparativamente com os PF) da carreira do Waters a solo.

Concordo com isto.
As bandas são o resultado de um conjunto de influências individuais de cada elemento.
Essas influências vêm mais ao de cima quando fazem trabalhos a solo, e acho que dos PF nenhum se distinguiu demasiado sozinho.
Mesmo o Roger Waters só conseguiu algum nome a solo porque andou a repetir em espectáculos o album "The Wall", porque de resto...

Nos álbuns a solo dele não encontro 1/5 da qualidade dos Pink Floyd.

[Zell]

Não sei se têm mais, menos ou o mesmo sucesso mas para mim:

Sepultura: O Max é o Max. Era a voz dos Sepultura. Tem uma voz mais "nítida", mais forte e mais carismática.

Nightwish: ficou com uma voz vulgar, igual a tantas outras. A Tarja tem simplemente a melhor voz feminina do género (porque será?).

Anathema: Ficou diferente apenas. Ficou a ganhar porque a sonoridade também mudou um bocado. Esta voz para o início de carreira era pior.

Amorphis: idem

Iron Maiden: O Bruce para mim tem uma das melhores vozes masculinas (a par de outros dois ou três senhores). Não é preciso dizer mais.

Judas Priest: Acho que o "Ripper" Owens foi dos melhores vocalistas que podiam substituir o Halford mas o Sr. Halford tem uma voz incrível, tanto em estúdio como ao vivo, mesmo já não tendo 20 anos.

De repente só me lembro do Dickinson e do Waters/Gilmour como sendo melhores que os originais.