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Como vai ser o mercado de trabalho no futuro ?

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    #31
    Eu acho que o Arnaldo é que tem razão ....

    Comentário


      #32
      Originalmente Colocado por Superfast Ver Post
      Esta pergunta é tão genérica que deve ser particularizada por cada um.

      No meu caso e falo das TI (tecnologias de informação) ainda vejo muito poucas empresas a apostar em departamentos de qualidade.
      ...
      Eu não sou daqueles que que vejo as TI a ter um Dept. de Qualidade. A qualidade tem que estar presente em todo o ciclo de vida do produto, fazendo com que os diversos intervenientes intervenham a esse nível.

      De qualquer modo, se reparares no Monster, o quadro de pedidos em TI circunstancia muito a oferta geral. Claro que em Portugal, esquece...

      Já vi que tás numa de procura, boa sorte e pensa em diversificação vs especialização.

      Comentário


        #33
        Originalmente Colocado por 330i Ver Post
        Há uma nova realidade a que temos que nos ir habituando e adaptando:

        A 1ª é que vamos cada vez mais ter que "emigrar", não nos moldes da decada de 60 e 70, mas o nosso mercado de trabalho é no...mundo!!!

        ...
        Temos uma excelente oportunidade com os Palops, especialmente com Angola. É aproveitar. E depressa.

        Comentário


          #34
          Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
          Temos uma excelente oportunidade com os Palops, especialmente com Angola. É aproveitar. E depressa.
          Acrescenta-lhe Cabo Verde, e nos proximos 10 anos Moçambique

          Comentário


            #35
            Vamos a ver se a visita do Presidente de Angola a Portugal traz algo de positivo. Aquela matriz marxista nunca se deu lá muito bem com os Socialistas aqui do burgo.

            Comentário


              #36
              Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
              Eu não sou daqueles que que vejo as TI a ter um Dept. de Qualidade. A qualidade tem que estar presente em todo o ciclo de vida do produto, fazendo com que os diversos intervenientes intervenham a esse nível.

              De qualquer modo, se reparares no Monster, o quadro de pedidos em TI circunstancia muito a oferta geral. Claro que em Portugal, esquece...

              Já vi que tás numa de procura, boa sorte e pensa em diversificação vs especialização.
              Aqui é sempre complicado demonstrar 1 ponto de vista. O departamento de qualidade não é intrinseco as TI mas sim pensar como as TI podem servir o negócio.

              Por exemplo ve-se a banca a fazer projectos de 6 meses em vez de Agile:
              Deliveries mensais de funcionalidades.

              Muito projectos de 6 ou 12 meses quando prontos já não servem as empresas.

              E respondendo a ti e ao 330i:

              Já se começa a ver em Lisboa alguns anuncios felizmente bem estruturados mas nada como o Monster e Linkedin.

              Quando falei em 10 anos era 1 exemplo. Onde é que se vê anuncios a pedir Scrum Master com experiencia de 5 anos a liderar equipas, 10 anos a fazer IT Governance.

              Vês é outsourcing e developers. Isso nao traz inovação nem valor acrescentado.

              A inovação tem de partir da forma como as empresas trabalham. Há muita empresa a fazer projectos como disse de 6 a 12 meses modelo que nao funciona ha 10 anos pelo menos.

              Por isso é que falei em departamento de qualidade. Primeiro é preciso definir o conceito de qualidade.

              Coisa que dá para 1 tese mas basta ler os 11 principios de deming e como dai surgiu o TQM (total quality management)

              Como dizes a qualidade tem de estar no ciclo de vida (processo). Mas para isso tens de ter mecanismos de process improvement.

              Vai ao itjobs e diz-me quantos empregos em R&D, process improvement encontras?

              Sao as empresas estrangeiras que andam a impor isso:

              CMMI se queres entrar no mercado americano.

              Mas deviamos ser nós, devia partir do empresário mudar a forma de actuação da empresa :D

              Comentário


                #37
                Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                Pois, há já algumas novas mentalidades a surgir no horizonte, principalmente entre a nova gente que opta por complementar a sua formação académica .

                Mas ainda temos, lamentavelmente, algumas pessoas presas a velhos valores ideológicos e velhas teorias económicas, mas como eu e muitos, temos defendido, não é para a esquerda, nem para a direita, o caminho é sempre em frente.


                Pois é, mas o grave disto tudo é que em vez de termos aprendido com a história,... regredimos! É desanimador ver cada vez mais gente nova a insistir em erros do passado, teimando em receitas que já deram barraca antes, continuam a dar e prometem continuar e, ainda assim, teimam em não querer ver o que está diante dos olhos. Só vêem lucro, lucro e mais lucro...

                Falta mais flexibilidade, sim senhor, mas de mentalidade, isso sim!

                Comentário


                  #38
                  O que o futuro reserva e espero que imponha na minha opinião:

                  * Cultura de exigência onde de uma vez por todas possamos ser francamente bons naquilo que fazemos


                  * Inevitável distribuição mais justa dos lucros por quem trabalha no seu todo e não apenas pela gerência. Penso que só assim os melhores poderão estar encostados às igualmente melhores empresas (que são as melhores por terem os melhores)


                  * Castramento e regulamento sério da monopolização por parte dos grandes grupos que como todos sabem ou suspeitam criam cartelização roubando assim o consumidor sem que nada possa fazer


                  Por fim, tal como o V7 referiu, temos que começar a adoptar na prática a palavra poupança na nossa vida, para quem nos possamos aguentar com um nível de vida saudável nas transições de emprego que cada vez mais acontecerão

                  Comentário


                    #39
                    Como o Pé Leve diz, faltam ainda muitas alterações na mentalidade:

                    • Pensa-se que, por se tirar um qualquer Curso Superior, já se está num patamar acima.
                    • Pensa-se que a formação é só o Curso e pouco mais, enquanto hoje a formação tem que ser toda a vida, e em instituições de ensino com provas dadas e méritos reconhecidos.
                    • Pensa-se que se o outro consegue um lugar melhor é porque é amigo de alguém, nunca pondo a hipótese de essa pessoa trabalhar todos os dias para isso.
                    • Pensa-se que a avaliação do trabalho pelas chefias é uma coisa má.
                    • Pensa-se que depois de chegar a um lugar confortável não é preciso trabalhar mais.
                    • Pensa-se demasiado nos títulos académicos e profissionais.
                    • Não se pensa com empreendedorismo mas sim com chico-espertismo.

                    No futuro, o mercado vai exigir que se trabalhe em qualquer lugar e a qualquer hora.

                    Vai previlegiar os melhor preparados e os que têm vontade de aprender com quem sabe.

                    Vai separar claramente os qualificados para uma função específica e os "generalistas".

                    No futuro, os vencimentos serão, na globalidade, atribuídos em função dos objectivos atingidos.

                    Cumprimentos.

                    Comentário


                      #40
                      Estamos a caminhar para um cenário novo e neste caminho há duas bifurcações uma que é apenas uma nova forma de esclavagismo, trabalha-se enquanto o vigor permitir e morre-se de fome a caminho da reforma, com cada vez mais horas de trabalho e por cada vez menos vencimento, afinal há um sem numero de gente com formação superior a procura de trabalho (neste momento já começa a haver gente com pós-graduação, no desemprego).

                      Claramente que a vantagem competitiva da formação começa já a esboroar-se pela base, por enquanto, ainda há um mercado de procura por gente que começou cá a sua licenciatura e prosseguiu os estudos lá fora, na UE, mas a tendência de baixos vencimentos, irá cortar as pernas a todo este potencial humano de que dispomos e como de costume, mais gerações irão seguir as pisadas dos pais.

                      Daqui por mais meia dúzia de anos vamos voltar a assistir a esta habitual conversa de que os tugas são pouco produtivos e de que são responsáveis pela baixa competitividade do país, a exigência das 80 horas de trabalho, o aumento da idade de reforma para os 79 anos (se actualmente já não há trabalho para quem tem 37 anos, imaginem depois), a velha desculpa de que é difícil despedir inúteis e contratar gente esforçada (que passa rapidamente de bestial a besta e digna de ser despedida também), o normal.

                      No futuro a população do país irá diminuir, assim como a população activa (os cenários mais pessimistas apontam para 7,5 milhões de habitantes em 2050, sendo que cerca de metade desse valor será a população activa, prevendo-se que a população da UE aumente ate aos 470,1 milhões na mesma data) e as actuais gerações são talvez as ultimas que ainda podem procurar trabalho fora das fronteiras, onde a sua formação, capacidade de trabalho, dedicação e engenho são ainda reconhecidos e apreciados, no futuro haverá quase tantos "Portugueses" a trabalhar no estrangeiro como os que haverá em Portugal e isso irá ter algum reflexo na economia, principalmente na fuga de empresas que procuram pessoal especializado e onde vão ter de lidar com regras diferentes e contratar força de trabalho que tanto desprezavam cá.

                      E isso leva-nos ao segundo caminho da estrada que temos em frente, um em que há estabilidade, partilha dos lucros em vez de salários, formação continua, paga pelo trabalhador e paga pela empresa, reformas aos 50 anos, menos de 30 horas de trabalho e desemprego controlado e de muito baixa duração (20 dias em vez dos 5 e muitos anos actuais), desenvolvimento tecnológico e económico, um reconhecimento pelos recursos humanos, mas isso são outros quinhentos...

                      Comentário


                        #41
                        Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                        Pois é, mas o grave disto tudo é que em vez de termos aprendido com a história,... regredimos! É desanimador ver cada vez mais gente nova a insistir em erros do passado, teimando em receitas que já deram barraca antes, continuam a dar e prometem continuar e, ainda assim, teimam em não querer ver o que está diante dos olhos. Só vêem lucro, lucro e mais lucro...

                        Falta mais flexibilidade, sim senhor, mas de mentalidade, isso sim!
                        Ou talvez seja apenas isto:

                        "It is difficult to get a man to understand something, when his salary depends upon his not understanding it."

                        Upton Sinclair

                        Comentário


                          #42
                          Originalmente Colocado por v7 Ver Post
                          Diria que no futuro vai haver mais mobilidade, vai ser fácil despedir e consequentemente mais fácil empregar.
                          A mobilidade vai ser um dos axiomas do futuro.

                          Mas sabes o que alguns pensam disso. Em que mobilidade significa mudar de repartição, de preferência para um sítio melhor e com um acréscimo de condições.

                          A 'verdadeira' mobilidade, aquela que significa romper com a estrutura existente, nova vida, novos locais, novos modos de fazer negócio não está ao alcance de todos, infelizmente.

                          Comentário


                            #43
                            Originalmente Colocado por bg2 Ver Post
                            pelo menos nos tempo mais proximos, o desequilibrio da oferta em alguns sectores não vai fazer com que a facilidade da contratação aumente.


                            quanto ao desemprego, veio para ficar, e como em PT as reformas são sempre muito lentas, ninguém sabe por quanto tempo.


                            cumprimentos
                            Sim, a transição é uma coisa que se perspectiva dolorosa.

                            Mas se apenas depender de nós, poderá ser muito mais rápida.

                            Comentário


                              #44
                              Originalmente Colocado por eu Ver Post
                              ...

                              Os poucos que vão tendo trabalho têm que alimentar o estado, alimentar os que não têm trabalho, e pagar as dívidas ao estrangeiro. Não tenham dúvidas que o futuro é negro...
                              Daí eu ter falado em Angola....

                              A sério, concordo em absoluto, a carga vai aumentar. Mas temos que diminuir urgentemente o peso do Estado (parece que já vai em 900,000 almas) e aumentar a nossa capacidade de criar riqueza, aumentando o rendimento de cada indivíduo.

                              Comentário


                                #45
                                acho engracado que vejo tanta a gente a falar da mobilidade como sendo a questao do futuro…

                                Meus amigos, isso é um tema de AGORA. Quem nao esta disposto a mudar de area de trabalho, ou localizacao, esta a perder oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional.

                                Caminhamos para um mundo onde os bons trabalhos sao cada vez mais competitivos, e onde uma pessoa tem de se esforcar muito para ter o que quer.

                                Comentário


                                  #46
                                  Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                                  E isso leva-nos ao segundo caminho da estrada que temos em frente, um em que há estabilidade, partilha dos lucros em vez de salários, formação continua, paga pelo trabalhador e paga pela empresa, reformas aos 50 anos, menos de 30 horas de trabalho e desemprego controlado e de muito baixa duração (20 dias em vez dos 5 e muitos anos actuais), desenvolvimento tecnológico e económico, um reconhecimento pelos recursos humanos, mas isso são outros quinhentos...

                                  Nthor, quando criares essa empresa (ou cluster de empresas) avisa, que candidato-me de imediato.

                                  Comentário


                                    #47
                                    Carlos.L,

                                    Pareces ser uma pessoa/patrão inovadora, esclarecida qt ao caminho q queres seguir e com quem o queres fazer!
                                    Espero sinceramente q n seja apenas "no papel" aqui do fórum, os teus empregados tem mta sorte em te ter como patrão.

                                    Houvesse mais como tu (acho q + 500 empresários chegava) e PT seria um País mt diferente, p/ melhor.

                                    Os meus PARABÉNS!
                                    Edd

                                    Comentário


                                      #48
                                      Originalmente Colocado por Corsa 1200 Sport Ver Post
                                      acho engracado que vejo tanta a gente a falar da mobilidade como sendo a questao do futuro…
                                      ...
                                      O futuro é o momento a seguir ao agora.

                                      Percebo-te numa determinada perspectiva, mas para o jovem português é muito difícil ter as qualificações necessárias para ser aceite num mercado de trabalho global.

                                      Eu sei que conseguiste, mas é mais pelo facto de seres especial, do que ser uma situação recorrente.

                                      Do meu círculo de amigos, que inevitavelmente passa pelos antigos colegas de Escola, pela vontade da maioria estariam noutro país qualquer, mas muito poucos conseguiram realizar esse desejo. Apenas 1 está na City. E porque era excepcionalmente bom. Marchou directamente de uma das big 5 para um cliente por aí.

                                      O resto, está a tentar em Angola a saída para o exterior. Excepto aqueles que estão no negócio do pai e andam um pouco por todo o mundo a laurear a pevide...

                                      Comentário


                                        #49
                                        Originalmente Colocado por Corsa 1200 Sport Ver Post
                                        acho engracado que vejo tanta a gente a falar da mobilidade como sendo a questao do futuro…

                                        Meus amigos, isso é um tema de AGORA. Quem nao esta disposto a mudar de area de trabalho, ou localizacao, esta a perder oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional.

                                        Caminhamos para um mundo onde os bons trabalhos sao cada vez mais competitivos, e onde uma pessoa tem de se esforcar muito para ter o que quer.
                                        Exactamente, diria mesmo que em alguns locais é já pratica comum há muitos anos, aqui no meu trabalho a mobilidade, quer de funções quer de locais, é uma constante, infelizmente não tem sido acompanhado pelo respectivo acréscimo de vencimento.

                                        Quando entrei há 15 anos, a media da formação académica dos funcionários andava pelo 12º ano de escolaridade, hoje, há poucos que só tenham isso, já para não falar dos cursos que cada um tem procurado frequentar ou que a entidade tem patrocinado, mas já na altura, dizia eu, a multiplicidade de funções e conhecimentos, bem como a disponibilidade para trabalhar em vários locais era já essencial (alias já o era no meu anterior trabalho e tive alguns colegas destacados para os Açores).

                                        A questão que se coloca é (e especificamente no meu serviço), passados estes anos temos menos gente (actualmente uma pessoa a fazer o trabalho de cinco), que fazem mais horas e recebem quase o mesmo que recebiam há 15 anos (mas isso é outro assunto que não vos diz respeito directamente), há portanto, uma falha clara na gestão dos recursos, isto apesar da mobilidade.

                                        Originalmente Colocado por Corsa 1200 Sport Ver Post
                                        Nthor, quando criares essa empresa (ou cluster de empresas) avisa, que candidato-me de imediato.
                                        Quanto a questão que apontas, é interessante, mas tb deves saber que com a mediocridade reinante na gestão empresarial as poucas empresas que começam já a desbravar novos caminhos, fazem-no com muita dificuldade ou procuram outros mercados, onde existem regras.

                                        Temos aqui, ainda, um grande numero de gente, que com as reformas adquiridas fora do país, se quer dedicar a montar um estaminé apenas com o objectivo de quadruplicar a reforma, varias vezes superior as nacionais e que por isso defende o manter do marasmo e o acentuar das desigualdades, mas claro que pessoas com alguma formação e de um escalão etário mais baixo, como tu (creio eu), já tem uma outra visão e forma de estar.

                                        Comentário


                                          #50
                                          Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post

                                          Percebo-te numa determinada perspectiva, mas para o jovem português é muito difícil ter as qualificações necessárias para ser aceite num mercado de trabalho global.

                                          ...

                                          Entao porque? somos mais burro que os outros? nao me parece, ha mtos portugues a trabalharem bem no estrageiro e nao noto que lá fora acha mais conhecimento que aqui a titulo individual.

                                          Comentário


                                            #51
                                            Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                                            Entao porque? somos mais burro que os outros? nao me parece, ha mtos portugues a trabalharem bem no estrageiro e nao noto que lá fora acha mais conhecimento que aqui a titulo individual.
                                            Se estiveres atento à realidade, podes verificar que o nível de escolaridade, a qualidade do ensino, a imagem do país e outros factores, afirmam o contrário.

                                            Mas sei que isso pouco te interessa.

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                                              #52
                                              Um aspecto que me parece importante e que tem vindo a ser evidente na situação em que estamos é que tem que haver alguma regulamentação no trabalho e tem que haver suporte para os que não conseguem trabalhar (tem que se garantir os mínimos a essas pessoas).

                                              Eu acredito que depois deste período por que estamos a passar, nada será como dantes. As pessoas terão que mudar alguns aspectos da sua vida:

                                              - Refrear o consumismo
                                              - Viverem mais com o que têm do que com o que conseguem pedir emprestado
                                              - Serem mais solidárias e ajudarem quem está a passar por situações dificeis
                                              - Estarem dispostas a trabalhar menos e ganhar menos
                                              - Moderarem a sua pegada ecológica (o que de alguma forma deriva de se moderar o consumo)
                                              - Valorizar mais os amigos e a familia e menos as conquistas materiais.

                                              Acho que o ritmo de consumismo e o estilo de vida actual das pessoas não faz muito sentido. Conheço muita gente que teria uma vida melhor a trabalhar 70% e a ganhar 70%.

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                                                #53
                                                Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                                                Entao porque? somos mais burro que os outros? nao me parece, ha mtos portugues a trabalharem bem no estrageiro e nao noto que lá fora acha mais conhecimento que aqui a titulo individual.
                                                É verdade, não há, há é uma diferença essencial, a de pessoas que puderam e quiseram complementar a sua formação académica lá fora.

                                                Tenho alguns amigos a trabalhar em Londres que saíram daqui apenas com licenciatura, complementaram lá a sua formação e (e talvez também pela maneira mais Portuguesa de estar na vida) são altamente disputados no mercado de trabalho.

                                                Tb é verdade que para além da oportunidade tinham também capacidade, porque lá não é o filho do amigo que arranja trabalho estável e bem remunerado, é maioritariamente quem sabe da "poda".

                                                Mas tb é verdade que o custo de vida é outro o que facilita, mais do que cá, o investir na formação de cada um.

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                                                  #54
                                                  Originalmente Colocado por Superfast Ver Post
                                                  Aqui é sempre complicado demonstrar 1 ponto de vista. O departamento de qualidade não é intrinseco as TI mas sim pensar como as TI podem servir o negócio.

                                                  Por exemplo ve-se a banca a fazer projectos de 6 meses em vez de Agile:
                                                  Deliveries mensais de funcionalidades.

                                                  Muito projectos de 6 ou 12 meses quando prontos já não servem as empresas.

                                                  (...)

                                                  Por isso é que falei em departamento de qualidade. Primeiro é preciso definir o conceito de qualidade.

                                                  Coisa que dá para 1 tese mas basta ler os 11 principios de deming e como dai surgiu o TQM (total quality management)

                                                  Como dizes a qualidade tem de estar no ciclo de vida (processo). Mas para isso tens de ter mecanismos de process improvement.

                                                  Vai ao itjobs e diz-me quantos empregos em R&D, process improvement encontras?

                                                  Sao as empresas estrangeiras que andam a impor isso:

                                                  CMMI se queres entrar no mercado americano.

                                                  Mas deviamos ser nós, devia partir do empresário mudar a forma de actuação da empresa :D
                                                  Quantos desses projectos que no fim já não servem a ninguém serviram para engordar os bolsos dos amigos e familiares? Onde eu trabalho "fartaram-se" do outsourcing e agora o desenvolvimento é praticamente todo feito por malta da casa. Nunca os projectos correram tão bem (é um facto mais que consumado).

                                                  Relativamente à qualidade, a meu ver, em alguns sítios é realmente necessário (outsourcing à distância, empresas de desenvolvimento de produtos, etc), noutros casos é necessário analisar bem o tempo que se gasta/poupa com esses tipos de metodologias. Não é só por o vizinho do lado usar que nós também vamos usar, até porque essas coisas envolvem custos e a época não é de esbanjamentos.

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                                                    #55
                                                    Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                                    Vamos ter novos paradigmas e gostava de os discutir aqui. Como vais ser o futuro e como poderemos gerir a mudança?
                                                    Houve uma coisa que amiude fui ouvindo em pequeno, ouvi no serviço militar e aplico diáriamente.

                                                    Capacidade de adaptação.

                                                    Posto isto, seja qual fôr o sistema, seja qual for o local, devo poder e saber adaptar a minhas capacidades fisicas e mentais ao serviço dos meus objectivos pessoais e profissionais.

                                                    Quem o não fizer está OUT ou demodé.


                                                    Agora não esperem que pactue com abusos, porque vai haver quem se vá querer aproveitar e abusar da situação, e nunca pelos melhores motivos.

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                                                      #56
                                                      Originalmente Colocado por v7 Ver Post
                                                      Um aspecto que me parece importante e que tem vindo a ser evidente na situação em que estamos é que tem que haver alguma regulamentação no trabalho e tem que haver suporte para os que não conseguem trabalhar (tem que se garantir os mínimos a essas pessoas).

                                                      Eu acredito que depois deste período por que estamos a passar, nada será como dantes. As pessoas terão que mudar alguns aspectos da sua vida:

                                                      - Refrear o consumismo
                                                      - Viverem mais com o que têm do que com o que conseguem pedir emprestado
                                                      - Serem mais solidárias e ajudarem quem está a passar por situações dificeis
                                                      - Estarem dispostas a trabalhar menos e ganhar menos
                                                      - Moderarem a sua pegada ecológica (o que de alguma forma deriva de se moderar o consumo)
                                                      - Valorizar mais os amigos e a familia e menos as conquistas materiais.

                                                      Acho que o ritmo de consumismo e o estilo de vida actual das pessoas não faz muito sentido. Conheço muita gente que teria uma vida melhor a trabalhar 70% e a ganhar 70%.
                                                      De acordo, excepto com o Bold.

                                                      Estamos num país onde se valoriza muito pouco o factor humano. Em diversas dimensões, nomeadamente na remuneração.
                                                      Creio que um dos principais factores de desmotivação e um dos princípios da tal baixa produtividade, é as pessoas trabalharem para viver e não o contrário.

                                                      E uma das práticas que eu mais abomino desta classe empresarial, é precisamente mexer no bolso das pessoas, muita das vezes com as melhores das intenções. Como se começa a aplicar nesta conjectura. Para não despedir ninguém, vamos baixar os ordenados em 15% a 20%.

                                                      Conheço uma empresa de TI que em Outubro (altura que a visitei) estava a contratar à doida. Agora, sem capacidade de aceder a novos projectos, mexem no bolso de todos.

                                                      E mexer com as expectativas do pessoal, em especial com os mais aptos, é perigoso. Tens toda a gente desmotivada...

                                                      Comentário


                                                        #57
                                                        Originalmente Colocado por Superfast Ver Post

                                                        Quando falei em 10 anos era 1 exemplo. Onde é que se vê anuncios a pedir Scrum Master com experiencia de 5 anos a liderar equipas, 10 anos a fazer IT Governance.

                                                        Vês é outsourcing e developers. Isso nao traz inovação nem valor acrescentado.
                                                        Em cargos de IT muito focalizados normalmente, em Portugal, as ofertas de emprego surgem pela rede de contactos.

                                                        É muito mais fácil rentabilizar a curto prazo um gajo de desenvolvimento do que um scrum master.

                                                        Comentário


                                                          #58
                                                          Superfast,

                                                          Estava a aguardar ter um tempito para poder responder ao teu post.

                                                          Mas muito rapidamente, em Portugal será difícil encontrar mercado para esse tipo de funções.

                                                          Porque as empresas de TI estão mais preocupadas em fazer disparates do que tomar conta do seu negócio.

                                                          Conheço bem, umas melhor que outras, o mercado das TI em Portugal.

                                                          E o que vale, é o nível das exigências dos seus clientes serem semelhantes. Um pouco como o resto.

                                                          Quando vão lá para fora, a dificuldade que têm em se impor. A não ser em situações de desenrascanço.

                                                          E se a situação internacional não estivesse tão complicada, só te diria uma coisa. Põe-te a mexer daqui para fora. Mas mesmo assim, tenta.

                                                          Comentário


                                                            #59
                                                            Num dos posts, disseste tudo Carlos. L.

                                                            O problema de não despedir ninguém para mim é algo estranho.

                                                            É preferivel ter 50 pessoas a meio gás e desmotivadas do que 30 atarefadas e a ganhar bem?

                                                            É que nao falo em reduzir para 30 por questões de falta de trabalho mas sim em reduzir o workforce para 30 pessoas e aumentar o salarios dessas 30 (se possivel claro).

                                                            E acho lamentável haver spin off etc para criar empresas apenas com elementos valoráveis.

                                                            Explicando mas sem falando em nomes: haver 1 empresa com 100 elementos que se sabe que funcionam a 20 ou 30%, e alguem ter de criar 1 empresa com 20 ou 30 (os valoráveis ou key person) e fazer o mesmo (a primeira fechou escritorios passado 2 anos) para mim é algo ridiculo

                                                            Vi isto acontecer algumas vezes.

                                                            Quanto ao Karma, meu amigo:

                                                            Essa ideia é 1 debate longo. Ter 1 sistema de qualidade a tempo inteiro, normas burocráticas (basicamente que nao interessa a ninguém) sim nao compensa copiar a galinha do vizinho.

                                                            Agora é assim, se tu nao precisas de planear, monitorizar e controlar o processo de qualidade da tua empresa só há 1 consequencia:

                                                            O que fazes nao tem nada de complexo e mais tarde ou mais cedo és esmagado
                                                            Editado pela última vez por Superfast; 27 February 2009, 20:14.

                                                            Comentário


                                                              #60
                                                              Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                                              De acordo, excepto com o Bold.

                                                              Estamos num país onde se valoriza muito pouco o factor humano. Em diversas dimensões, nomeadamente na remuneração.
                                                              Creio que um dos principais factores de desmotivação e um dos princípios da tal baixa produtividade, é as pessoas trabalharem para viver e não o contrário.

                                                              E uma das práticas que eu mais abomino desta classe empresarial, é precisamente mexer no bolso das pessoas, muita das vezes com as melhores das intenções. Como se começa a aplicar nesta conjectura. Para não despedir ninguém, vamos baixar os ordenados em 15% a 20%.

                                                              Conheço uma empresa de TI que em Outubro (altura que a visitei) estava a contratar à doida. Agora, sem capacidade de aceder a novos projectos, mexem no bolso de todos.

                                                              E mexer com as expectativas do pessoal, em especial com os mais aptos, é perigoso. Tens toda a gente desmotivada...
                                                              Pois, o problema muitas vezes prende-se com a gestão de recursos humanos e gestão de risco.

                                                              Sou consultor de TI (já tinha trocado algumas impressões contigo), e tenho alguma noção do que se vai passando à minha volta. Dado o clima de "crise", algumas empresas optaram por dispensar recursos externos, existindo algumas empresas (principalmente algumas que contratam um pouco a toa), que se encontram numa fase de reestruturação e adaptação às necessidades do mercado.

                                                              O mercado das TI é complexo, e como qualquer outro, exige gestão detalhada. Por depender de recursos humanos por vezes como depende, torna-se essencial uma grande gestão de risco. Por vezes acaba por se ter uma equipa a meio gás desmotivada, uma equipa gas a tope desmotivada, ou uma equipa gas a tope motivada.

                                                              Já estive na penultima e agora estou na ultima, felizmente

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