Anúncio

Collapse
No announcement yet.

Jardim quer acabar com comunismo e Representante da República

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    #91
    Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver Post

    A Ana Drago caladinha, o gajo do PS caladinho, o Nuno Melo e o gajo do PSD a martelarem na gaja do PCP, ela a dizer que Cuba é uma democracia, e pronto, é o resumo Mas vale a pena esperar pelo upload do video, que ainda não está disponivel.
    Porquê, o Marxismo não era também ele na prática um sistema totalitário?

    Ou não convém ao BE ter esse tipo de discussão? É mais simples falar dos outros...

    Comentário


      #92
      Originalmente Colocado por luso2kx Ver Post
      Gosto como ele queria descreditar que o Estaline, Mao e os Kims foram/são assassinos

      E depois quer pregar todos os mortos no Bush. Ah sim, realmente esse neferrari é de uma imparcialidade........
      Não vale a pena continuar a conversa, não atinges os propósitos das minhas participações, ou por má vontade ou por simples ignorância.

      Eu considero-me pluralista de valores, e estabeleço a minha opinião conforme a realidade das situações. Não tenho problema a ser confrontado por factos comprovados e fidedignos que daí possam contrapor as minhas ideologias, e se verificar que estão na base da verdade não tenho medo de passar a adaptar as mesmas ideias de outrem.

      Se voltares a reler as minhas participações, nunca disse tal coisa. Apenas sublinhei que tanto Estaline (mencionei apenas este e não outros) ou Bush estão associados invariavelmente a mortes, tendo sido eles de esquerda ou de direita. E também questionei em que documentos te baseias para concluir esse número tão negro por parte de Estaline, ou é apenas o teu enorme repúdio americanista a tudo que é comunista a expressar-se...

      Eu fiz uma pequena pesquisa e encontrei alguns valores contraditórios, tanto aqueles contados por ocidentais ou aqueles documentados por documentos oficiais. Neste tipo de tema existem sempre duas versões, conforme as vontades imerjam, é também importante sublinhar isso.

      Comentário


        #93
        Originalmente Colocado por nferrari Ver Post
        Neste tipo de tema existem sempre duas versões, conforme as vontades imerjam, é também importante sublinhar isso.
        Claro o que importa é relativizar

        Comentário


          #94
          Originalmente Colocado por Andre Ver Post
          Claro o que importa é relativizar
          Sim, como ele comparou o Bush com o Estaline.

          É tudo relativo

          Ele deve ser um puto com menos de 21 anos de certeza. Esse ingenuidade só é mesmo justificado com a juventude mesmo.

          Comentário


            #95
            Originalmente Colocado por Andre Ver Post
            Claro o que importa é relativizar
            Não é relativizar...É constatar uma realidade que foi averiguada ao longo da história. A história dos vencedores é sempre diferente da história dos vencidos e vice-versa.

            Acho piada, quando me acusam de incoerente, enquanto fui o único que se deu ao trabalho de fazer uma mínima pesquisa para corroborar o meu discurso.
            Da vossa parte apenas contei graçolas e pouco mais.

            E tranquilizem o vosso espírito, não me revejo nas matérias políticas do PCP, nem do BE. Quanto mais me posso considerar algo esquerdista, particularmente por concordar com uma sociedade mais social e menos arbitrária e capitalista.
            Editado pela última vez por nferrari; 17 July 2009, 16:23.

            Comentário


              #96
              Originalmente Colocado por luso2kx Ver Post
              Ele deve ser um puto com menos de 21 anos de certeza. Esse ingenuidade só é mesmo justificado com a juventude mesmo.
              O que interessa a idade? Conheço putos de 18 anos mais lúcidos e coerentes que cotas de 50...
              Vamos discutir ideias, não idades

              Comentário


                #97
                Originalmente Colocado por Sweden Ver Post
                O que interessa a idade? Conheço putos de 18 anos mais lúcidos e coerentes que cotas de 50...
                Vamos discutir ideias, não idades
                Estou a dar o beneficio da dúvida a ele. É que se ele tem mais de 21 anos e pensa dessa maneira...................................UI!

                Comentário


                  #98
                  Originalmente Colocado por luso2kx Ver Post
                  Sim, como ele comparou o Bush com o Estaline.

                  É tudo relativo

                  Ele deve ser um puto com menos de 21 anos de certeza. Esse ingenuidade só é mesmo justificado com a juventude mesmo.
                  A tal "comparação" foi unicamente com este objectivo (citação de uma intervenção minha anterior). Se não consegues captar a essência da minhas ideias, repetidas várias vezes até à exaustão, já não me compete a mim ter que as fazer valer. Acho já está bem implícito o propósito por mim pretendido.

                  "...o objectivo de demonstrar ao longo da história todos os "impérios" não tiveram complexos em reduzir o ser humano a uma moeda irrisória de perspectiva de lucro, independentemente da sua amplitude política."
                  Sim, tenho 18 anos completados este ano.
                  Editado pela última vez por nferrari; 17 July 2009, 16:55.

                  Comentário


                    #99
                    Originalmente Colocado por nferrari Ver Post
                    Sim, tenho 18 anos completados este ano.
                    Estavas a dizer Sweden?

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por luso2kx Ver Post
                      Estavas a dizer Sweden?
                      Em que ponto a minha idade interessa alguma coisa?

                      Eu já afirmei e reafirmei os meus objectivos da minha participação, se não consegues interpretar textos num sentido algo mais subjectivo, além do que está lá implícito directamente, não tenho culpa.

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por Andre Ver Post
                        O mal são as ideologias sim senhor.

                        O Fascismo ou o Comunismo serão sempre MAUS independentemente das pessoas porque AS IDEIAS que estão na sua base são MÁS.

                        Particularmente em relação ao Comunismo alguns ainda pensam que o problema foi a aplicação.

                        Não, o problema não foi a aplicação.
                        Relativamente ao fascismo, por ex. o estado novo, pouco mais haverá a dizer,pelo menos para os mais velhos que têm bem presente na memória o que ele significou.
                        Quanto ao Comunisto tenho para mim que o problema foi sobretudo de aplicação.
                        Em 1980 visitei pela primeira vez a União Soviética logo no primeiro dia estava no Lobby do Hotel e apareceu um Russo que á viva força me queria comprar os sapatos que eu tinha calçados. Após um pouco de conversa deu imediatamente para deduzir e concluir que aquele tipo de sociedade não iria muito longe, não estava a resolver os problemas das pessoas, não estava a criar melhores condições de vida.
                        Mais tarde veio o colapso do sistema, a queda do muro de Berlim, o quase desaparecimento dos maiores e mais influentes partidos comunistas da Europa,nomeadamente o PCF e o PCE. Entretanto, e contráriamente ao que se passou noutros paises, em Portugal assiste-se ao crescimento da esquerda, dita por alguns por não democrática, particularmente o BE. Alguma coisa vai mal cá no burgo que mereça a reflexão de todos, particularmente dos partidos do poder.É um sinal claro que as condições de vida dos portugueses se têm vindo a degradar, é um sinal de protesto e de descontentamento pela situação presente.

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por nferrari Ver Post
                          Não é relativizar...É constatar uma realidade que foi averiguada ao longo da história. A história dos vencedores é sempre diferente da história dos vencidos e vice-versa.
                          Exactamente...

                          O que faz com que o Estaline não esteja no mesmo nível do Hitler para muitas pessoas, é que um foi um vencedor e outro um perdedor e isso teve consequências na "rapidez" com que a informação sobres os crimes chegaram (ou não chegaram) à população em geral e ao "senso comum".

                          Só quase 40 anos depois de começarem a morte de milhões por parte do Regime Comunista da URSS (anos 20) é que o Ocidente tomou conhecimento da barbárie, dos gulags, e por aí fora.

                          E só 20 anos depois disso o Muro caiu e se ficou a saber uma série de outras atrocidades cometidas ao longo de quase 80 anos de comunismo.

                          E também só muito recentemente os russos começam a permitir o acesso aos arquivos históricos das purgas e de forma muito tímida...

                          Por sinal, o Hitler e o regime Nazi, como foram derrotados pelos Aliados, os seus crimes foram expostos ao Mundo quase imediatamente após terem ocorrido. O passado alemão tenebroso daqueles anos está completa e abertamente revelado já há mais de 60 anos.

                          A diferença de percepção está aí.

                          O problema do regime nazi não é ter morto 6 milhões de Judeus e não 1 ou 2 milhões. A forma como foram mortos, todo o processo, independentemente do número ser centenas de milhar ou milhões...é que o torna REPUGNANTE.

                          O mesmo se aplica ao Comunismo. Não interessa se foram 20 milhões, 10 milhões ou 1 milhão. E estamos aqui a centrar-nos no Estaline e a esquecer Mao, Pol Pot e outros. Aliás estamos a esquecer que o comunismo, independentemente do local geográfico de aplicação...foi sempre dar ao mesmo...

                          Quantificar e relativizar não apaga os horrores aconteceram e a desgraça que essas 2 ideologias provocaram no séc.XX.

                          Aqui em Portugal o Comunismo nunca foi desmascarado como na maioria dos países europeus porque viemos de um regime fascista e nunca chegámos a ser comunistas.

                          Como tal temos a experiência do romance teórico e não da realidade prática do que é o Comunismo.

                          E, por isso (a par do nosso próprio atraso económico que favorece naturalmente este tipo de ideologias...), é que somos dos poucos países da Europa Ocidental onde a extrema-esquerda tem 20% de representação eleitoral e o único onde o Partido Comunista tem a representação que tem.
                          Editado pela última vez por Andre; 17 July 2009, 18:44.

                          Comentário


                            Se tiverem paciência...:

                            Todos os dias ouvimos os ideólogos do grande capital defender a existência de pretensa semelhança entre o comunismo e o fascismo. Neste texto procuraremos mostrar a verdade. Isto é, como o comunismo nada tem a ver com o fascismo.

                            1) Tomar a experiência de construção do socialismo como totalitária equivale a colocar no mesmo plano o comunismo e o fascismo. Ora, este último não só surgiu como uma reacção ao avanço revolucionário do movimento operário e comunista – nomeadamente à Revolução Russa de 1917 – como arregimentou massas em torno do fanatismo e do irracionalismo. Por outro lado, há que ter em conta o enquadramento do fascismo enquanto fenómeno político no seio da estrutura social mais vasta em que aquele se encontra mergulhado, bem como das classes que o alimentam e lhe deram espessura histórica. A esmagadora maioria dos autores anti-comunistas nunca abordam a ligação profunda entre o grande capital e os regimes fascistas. A meu ver, a enunciação desta conexão de classe denuncia a diferença essencial entre o fascismo – enquanto resposta específica do grande capital a um contexto de crise – e o comunismo – enquanto corrente política e ideológica ligada intrinsecamente aos interesses mais profundos dos trabalhadores e dos povos oprimidos. A demonstração da ligação entre o fascismo e o grande capital permite elucidar a origem e a natureza de classe do fascismo colocando-o no seu real terreno de génese.

                            Assim, o Estado fascista permitiu, nos contextos em que foi implementado, elevar os níveis de acumulação do capital e reforçar a dominação de classe do grande capital. Em primeiro lugar, na Alemanha nazi o número absoluto de empresas no período de 1933 a 1937, portanto, no momento em que a recuperação económica da Grande Depressão já se tinha iniciado, «diminuiu na ordem dos 9%». Ou seja, das 361866 empresas existentes em 1932, cinco anos depois sobrevivem apenas «31598 unidades produtivas» (Bettelheim, 1971, p.76). Ao mesmo tempo, entre 1936 e 1939 vê-se as sociedades com um capital social superior a 20 milhões de marcos passarem de 18 a 25 e as que tinham entre 5 a 20 milhões de marcos subirem de 92 a 104.

                            Por seu turno, inúmeras sociedades com um capital social com menos de 5 milhões de marcos fecharam, com particular destaque para as pequenas sociedades até 500 marcos, de 500 a 5000 marcos e de 5000 a 20000 marcos que viram falir, respectivamente, 57%, 54% e 55% do seu contingente inicial (idem, p.79). Para Bettelheim, o Estado nazi contribuiu decisivamente para o processo de entrega de inúmeras empresas e bancos com participação do Estado ao grande capital germânico. «Mesmo as empresas municipais foram vendidas ao capital privado, o que permitiu ao capital monopolista reforçar as suas posições, notadamente nas indústrias da electricidade e do gás» (idem, p.129).

                            Para Fátima Patriarca, a relação do grande patronato com o regime fascista do Estado Novo foi sempre de concertação e da busca de consensos.

                            «Os patrões falam alto e com segurança ao Estado. Se reconhecem – e pedem – que este intervenha numa série de domínios, se aceitam até a sua “superior orientação”, se se mostram dispostos a com ele colaborar no sentido de encontrar soluções para a depressão económica, não deixam também de marcar bem as distâncias, as fronteiras e os limites. Ao Estado cabe tomar medidas que protejam, favoreçam e fomentem a indústria nacional, proceder aos estudos base, criar as infra-estruturas que esta precisa. Mas a intervenção do Estado deve terminar aqui. A actividade produtiva cabe, por inteiro e em exclusivo», assim o desejavam os grandes industriais, «à iniciativa privada» (Patriarca, 1995, p.137).

                            A ligação e a intimidade do grande capital com o fascismo português é, aliás, anterior à própria institucionalização do regime do Estado Novo. A 4 de Março de 1932, a Associação Industrial Portuguesa (AIP) endereça uma exposição ao então Ministro das Finanças, Oliveira Salazar, dando nota das posições da confederação patronal sobre a globalidade das medidas governamentais anunciadas pelo Conselho de Ministros em 24 de Fevereiro do mesmo ano. Nessa exposição, o patronato informa que «a protecção aduaneira; a possibilidade de estabelecimento de contingentes de importação; a denúncia dos tratados ou convenções de comércio existentes e a celebração de novos quando a protecção pautal se mostre deficiente; o barateamento do crédito; as medidas de incremento a trabalhos públicos para combater o desemprego; a protecção dispensada à cultura do algodão em Angola são tudo medidas que os industriais da AIP aplaudem e qualificam de grande estímulo» (AIP citada em Patriarca, 1995, p.174-175).

                            O interesse destas citações de uma autora que não tem nada de marxista evidencia a concertação global de interesses entre o regime fascista do Estado Novo e o grande capital mesmo durante os primeiros anos do regime, período a que se refere o estudo de Patriarca. A autora que temos vindo a citar, tira a seguinte conclusão sobre esta questão:

                            «é indubitável que os patrões foram vendo satisfeitas muitas das suas reclamações. Tinham conseguido o saneamento financeiro, com a inerente diminuição das despesas públicas e o rigor orçamental nas contas do Estado. Haviam reivindicado e obtido o condicionamento que limitasse e regulasse a concorrência interna e vão conseguir, depois, a sua melhoria. Tinham reclamado e conseguido as pautas que os protegiam da concorrência externa. Haviam reclamado e obtido dinheiro mais barato, uma tributação mais gravosa (…) e vão conseguir acordos de comércio com países estrangeiros que lhes são mais favoráveis. Tinham batido contra a industrialização das colónias e acabariam por ver o seu ponto de vista consagrado: estas iriam constituir, antes de mais, fonte de matérias-primas e um escoadouro para a produção metropolitana. E, tão importante quanto esta longa lista de benefícios, haviam conseguido o mais desejado dos bens: ordem nas ruas e paz nas empresas» (Patriarca, 1995, p.646).

                            No mesmo sentido escreve Álvaro Cunhal:

                            «De 1935 a 1939, foram constituídas 95 sociedades anónimas com um capital total de 113505 contos, correspondentes a 27% do capital de todas as sociedades constituídas, e 4743 sociedades por quotas com um capital de 253737 contos correspondentes a 61% desse capital. Em 1955-59, o capital das sociedades anónimas constituídas subiu a mais de 1800000 contos, ou seja, mais do que o dobro do das sociedades por quotas constituídas; enquanto o capital daquelas representou nesses anos 70% do capital de todas as sociedades constituídas, o capital das últimas representou já só 29%» (Cunhal, 1974, p.23).

                            Sobre o apoio do Estado Novo aos grandes potentados económicos, ressalve-se, segundo Álvaro Cunhal, «a protecção aduaneira, a isenção de pagamento de direitos de importação de mercadorias necessárias à indústria, isenções de contribuição industrial, redução de impostos sobre a aplicação de capitais, perdão de dívidas ao Estado, dádivas, aval a empréstimos concedidos no estrangeiro, espoliação das Caixas Sindicais de Previdência para os aplicar em acções das grandes companhias, etc.» (Cunhal, 1974, p.36). Na decorrência do processo da concentração e centralização de capitais e com o desenvolvimento das relações capitalistas de produção dá-se a formação do capital financeiro em Portugal sob o guarda-chuva e, ainda mais, sob a própria indução e monitorização inicial do Estado. Isto é, «com a fusão do capital bancário e do capital industrial, com o desenvolvimento das sociedades anónimas, tornou-se possível a situação hoje [em 1965, nota nossa] existente em Portugal: onze grandes grupos monopolistas controlam e dominam as mais importantes sociedades (…) e controlam e dominam os sectores fundamentais da economia portuguesa» (Cunhal, 1974, p.25). Entre esses potentados monopolistas Álvaro Cunhal cita o grupo da CUF, o grupo do Banco Espírito Santo, o grupo Delfim Ferreira e Banco Atlântico, o grupo do Banco Nacional Ultramarino, o grupo Pinto de Azevedo e Banco Borges e Irmão, o grupo Sommer, o grupo C.ª Portugal e Colónias e Banco Lisboa e Açores.

                            O agrupamento dos dados recolhidos adquire semelhanças e, em todos os três autores, denotam-se tendências similares: a) reforço do poder dos grandes grupos económicos na esfera da produção e circulação de bens e de capitais; b) concentração de capital[1] e polarização da riqueza.

                            2) Num âmbito ideológico, no movimento comunista não há um único exemplo de apelos do género: “Somente a guerra pode levar todas as energias humanas à máxima tensão” (Mussolini); “Só gostamos do sangue quando o vemos jorrar das artérias” (Marinetti, poeta futurista e apoiante do fascismo italiano); “Talvez a morte seja o único acontecimento da vida” (Margenrot, filme de Gustavo Ucicky projectado em Berlim 3 dias depois da nomeação de Hitler como chanceler e assistido e aplaudido por este); “O mais belo aspecto da vida é a morte” (Corneliu Condreanu, líder fascista romeno); “Viva la muerte” (general franquista Millán Astray)., etc. Ao contrário, o movimento comunista sempre se regeu com o intuito de os trabalhadores e os povos tomarem os seus destinos nas suas próprias mãos, o que significou uma tomada de consciência e uma actividade prática em que os agentes envolvidos construíam uma sociedade nova. Evidentemente, existe neste processo tanto um desenvolvimento da racionalização do mundo (quanto mais não seja o desaparecimento da atribuição das condições sociais existentes a factores de ordem natural/inevitável), como um lado afectivo onde o sentimento de pertença a um grupo social (a classe) e político (o partido) transcende em completo a apologia da morte, os hurros animalescos, o obscurantismo, a apologia da força bruta e o anti-intelectualismo presentes nos vários fascismos.

                            3) A relação da adesão de trabalhadores, jovens, camponeses, intelectuais, etc. ao ideal comunista não é efeito de uma cultura fanática. De facto, o comunismo não ganha os indivíduos pelo o que eles já são numa sociedade marcada pelo egoísmo e pela fragmentação entre os trabalhadores. O fascismo num grau superior, mas também noutras correntes não-marxistas (democracia cristã, sindicalismo “amarelo”, etc.), apenas ganhou trabalhadores para o seu lado na medida em que nestes se expressavam fortes sentimentos de ressentimento em relação a outros “trabalhadores mais remediados” – para usar uma expressão popular. Ou seja, o fascismo arrebatou massas populares – com particular incidência em sectores da pequena-burguesia e no clássico lumpen – por um lado, politicamente desorganizadas e, por outro, marcadas por uma cultura irracional que apenas colocava ódio contra indivíduos (“o burguês incompetente”, o “capitalista não-produtivo”, “os trabalhadores calaceiros”), em prol da instauração de uma ordem política que preservasse o anterior status quo mas num nível de repressão ainda mais elevado. Nesse sentido, o fascismo servia para reorganizar o cenário das classes sociais, aprofundando a dominação política e económica de um sistema assente na reprodução da lógica da exploração da força de trabalho, a lógica do capital. Inversamente, os Partidos Comunistas ganham adeptos e militantes na medida em que estes, no mínimo a sua maioria, se transformam.

                            Quer dizer, o militante comunista passa por um processo de aprendizagem de si mesmo e dos outros, por um processo de aprendizagem na luta quotidiana em que os valores da solidariedade e do companheirismo com os seus colegas de trabalho e de condição – seja de que parte do mundo forem – o colocam no centro de um complexo processo de auto-consciencialização dos factores sociais determinantes da vida social e política. Que um operário racionalize os mecanismos sobre os quais assentam as sociedades contemporâneas – a natureza de classe do Estado e a exploração capitalista – em termos simples e muito básicos, tal facto é suficiente para demonstrar o processo de aprendizagem por que passa um militante do movimento operário. Não é de todo aleatório que tanto o poema de Vinicius de Morais se tenha intitulado “Operário em construção” (sublinhe-se o termo “construção”) como conceitos de historiadores marxistas como E.P. Thompson para analisar a trajectória da classe trabalhadora tivesse sido cunhado de “formação”. A dinâmica de transformação consciente e simultaneamente colectiva e individual do operariado e dos militantes comunistas é por demais evidente e absolutamente antagónica com o fanatismo religioso e com o irracionalismo bruto dos membros das milícias fascistas.
                            João Aguiar
                            ——————————————————————————–
                            [1] Entre 1960 e 1970, «a característica especial do capitalismo português, comparado com o grego ou o espanhol, era a sua extrema concentração e centralização de capital, particularmente para o seu nível de industrialização: 168 empresas de um total de cerca de 40 mil (isto é, 0,4 por cento) controlavam 53% do capital total do país» (Poulantzas, 1975, p.16). Para este autor, os regimes ditatoriais português, espanhol e grego «seguiram uma política de desenvolvimento industrial paralelo com um processo de concentração e centralização do capital; por outras palavras, uma política de desenvolvimento de relações capitalistas na sua forma monopolista» (Poulantzas, 1975, p.19).
                            Bibliografia
                            BETTELHEIM, Charles (1971) – L’économie allemande sous le nazisme. Paris: Maspero
                            CUNHAL, Álvaro (1974 [1965]) – Rumo à vitória. Porto: Edições A Opinião
                            PATRIARCA, Fátima (1995) – A questão social no Salazarismo: 1930-1947. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda.
                            POULANTZAS, Nicos (1975) – The crisis of dictatorships (Portugal, Spain, Greece). London: Verso

                            Comunismo e fascismo: uma crítica das teses dominantes As Vinhas da Ira

                            Comentário


                              ahhhh


                              começou o verão, a Silly season

                              no fundo, o AJJ só fez o que o ronaldo mandou a mãe fazer da outra vez....


                              ...lançou os fógos





                              cumprimentos

                              Comentário


                                Eu acho que qualquer sistema de governo que se alcance na prática através de um regime autoritário ou totalitário não devia sequer ser equacionado por estes lados. O comunismo, na sua génese, é autoritário, no mínimo, e na pratica continua a haver uma classe mínima e privilegiada com condições bastante desiguais às da restante população.

                                Em todos os regimes autoritários há uma PIDE, um Salazar, um Tarrafal e uma Censura.

                                Se há pessoas que se afirmam comunistas mas que na prática defendem "soluções intermédias", "regimes mistos", etc, porque é que não fundam o Partido da Solução Intermédia ou o Partido do Regime Misto? É algo que sempre me fez confusão...


                                Se querem uma leitura interessante sobre regimes autoritários, tiranos e opressores, aconselho isto:


                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver Post

                                  Se há pessoas que se afirmam comunistas mas que na prática defendem "soluções intermédias", "regimes mistos", etc, porque é que não fundam o Partido da Solução Intermédia ou o Partido do Regime Misto? É algo que sempre me fez confusão...
                                  Isso é o chamado "socialismo democrático"

                                  Comentário


                                    A tal da superioridade moral

                                    Não sei porquê é que não pomos aqui directamente os editoriais do Avante! e fingimos todos que o totalitarismo comunista tem alguma...justificação

                                    Comentário


                                      Acho o mais cómico é o facto que, mesmo entre os partidos comunistas da Europa Ocidental, o PCP é um dos muitos poucos que AINDA não aderiu ao Eurocomunismo, e que, mesmo após a queda da ideologia Marxista-Leninista nos finais dos anos 80/princípios dos anos 90, continua a manter-se fiel aos princípios do extincto PC da União Soviética, principalmente na manutenção o conceito do Partido da Vanguarda de o centralismo democrático.

                                      Mas, por mais incrível que parece, ainda há aqueles que defende essa ideologia totalitária e, principalmente, este partido já BASTANTE obsoleto na sua prática.

                                      Comentário


                                        Estou a ver que não tiveram paciência para ler isto: Comunismo e fascismo: uma crítica das teses dominantes As Vinhas da Ira

                                        Não serve de editorial a seguir, mas, em vez de papão, talvez pudesse servir para ler e compreender, analisando para se perceber o que é, em vez de se "atoardar" sem nexo velhos medos.

                                        Que eu saiba, apesar de não ser comunista nem de perfilhar a maior parte dos respectivos ideais, os comunistas nunca comeram criancinhas, logo ler, analisar e compreender é um exercício da inteligência sobre um modo de pensar diverso, para além de que o comunismo, felizmente, não é contagioso...

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                                          Estou a ver que não tiveram paciência para ler isto: Comunismo e fascismo: uma crítica das teses dominantes As Vinhas da Ira

                                          Não serve de editorial a seguir, mas, em vez de papão, talvez pudesse servir para ler e compreender, analisando para se perceber o que é, em vez de se "atoardar" sem nexo velhos medos.

                                          Que eu saiba, apesar de não ser comunista nem de perfilhar a maior parte dos respectivos ideais, os comunistas nunca comeram criancinhas, logo ler, analisar e compreender é um exercício da inteligência sobre um modo de pensar diverso, para além de que o comunismo, felizmente, não é contagioso...
                                          Não, nunca li, mas li acerca dos seguintes eventos feitos em nome da Revolução Socialista

                                          Warsaw Pact invasion of Czechoslovakia - Wikipedia, the free encyclopedia

                                          Gosto desta nota em particular:

                                          The Portuguese communist secretary-general Álvaro Cunhal is believed to have been the only political leader from western Europe to have supported the invasion for being counterrevolutionary, along with the Luxembourgian Communist Party.
                                          Hungarian Revolution of 1956 - Wikipedia, the free encyclopedia
                                          Massacre de Katyn - Wikipédia, a enciclopédia livre
                                          Revolução Húngara de 1956 - Wikipédia, a enciclopédia livre
                                          Muro de Berlim - Wikipédia, a enciclopédia livre
                                          Soviet famine of 1932?1933 - Wikipedia, the free encyclopedia
                                          Grande Expurgo - Wikipédia, a enciclopédia livre
                                          Transferências populacionais na União Soviética - Wikipédia, a enciclopédia livre
                                          Grande Salto Adiante - Wikipédia, a enciclopédia livre
                                          Protesto na Praça da Paz Celestial em 1989 - Wikipédia, a enciclopédia livre
                                          North Korean famine - Wikipedia, the free encyclopedia

                                          etc...

                                          É que, não é preciso fazer muito para desacreditar o comunismo como um regime brutal e totalitário. Os próprios fizeram um excelente trabalho de fazer isso ao longo da história.

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por luso2kx Ver Post
                                            Acho o mais cómico é o facto que, mesmo entre os partidos comunistas da Europa Ocidental, o PCP é um dos muitos poucos que AINDA não aderiu ao Eurocomunismo, e que, mesmo após a queda da ideologia Marxista-Leninista nos finais dos anos 80/princípios dos anos 90, continua a manter-se fiel aos princípios do extincto PC da União Soviética, principalmente na manutenção o conceito do Partido da Vanguarda de o centralismo democrático.

                                            Mas, por mais incrível que parece, ainda há aqueles que defende essa ideologia totalitária e, principalmente, este partido já BASTANTE obsoleto na sua prática.
                                            O André já respondeu a isso na parte final de um dos seus posts.Para além disso, o PCP continua a ter algum apoio entre as camadas de um certo proletariado ainda existente.

                                            Comentário


                                              Oops...



                                              João Valente Aguiar...temos aqui a sua página pessoal...

                                              Oops...logo ao início podemos observar a extrema imparcialidade com o seguinte link que passo a citar:

                                              Ao meu partido

                                              Comentário


                                                Originalmente Colocado por Laparo Ver Post
                                                O André já respondeu a isso na parte final de um dos seus posts.Para além disso, o PCP continua a ter algum apoio entre as camadas de um certo proletariado ainda existente.
                                                O PCP está velho e usado, por assim dizer.

                                                Não se renova nem permite que o renovem. Está velho e aparentemente moribundo. Não é, nem será solução em nenhum país do mundo, muito menos cá!

                                                Mas não lhe podem assacar o nunca ter sonhado com uma vida melhor para todos, mais justa, bem diferente das práticas levadas a cabo nos países onde um ideal justo se tornou numa nova e terrível ditadura. Pelo menos enquanto foi clandestino, quando outros eram do regime...

                                                Para os que não perceberam, como infelizmente parece, ninguém está a defender países ou práticas totalitárias absurdas. Pelo contrário. O que se sublinha é algumas passagens da doutrina que fez parte do sonho que também se sonhou por cá. O sonho da Liberdade, da Democracia, da retribuição justa pelo trabalho, da Paz, do Pão, da Saúde, da Educação, da Liberdade a sério... Um sonho que foi, um dia, o Sonho de Abril!...

                                                Talvez nem assim alguns percebam, não porque não sejam capazes, mas, sobretudo, porque não querem perceber...

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por pacxito Ver Post
                                                  Porquê, o Marxismo não era também ele na prática um sistema totalitário?

                                                  Ou não convém ao BE ter esse tipo de discussão? É mais simples falar dos outros...
                                                  Cuidado com os telhados de vidro...

                                                  O PS nos seus primórdios também defendeu ideais Marxistas...

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                                                    O PCP está velho e usado, por assim dizer.

                                                    Não se renova nem permite que o renovem. Está velho e aparentemente moribundo. Não é, nem será solução em nenhum país do mundo, muito menos cá!

                                                    Mas não lhe podem assacar o nunca ter sonhado com uma vida melhor para todos, mais justa, bem diferente das práticas levadas a cabo nos países onde um ideal justo se tornou numa nova e terrível ditadura. Pelo menos enquanto foi clandestino, quando outros eram do regime...

                                                    Para os que não perceberam, como infelizmente parece, ninguém está a defender países ou práticas totalitárias absurdas. Pelo contrário. O que se sublinha é algumas passagens da doutrina que fez parte do sonho que também se sonhou por cá. O sonho da Liberdade, da Democracia, da retribuição justa pelo trabalho, da Paz, do Pão, da Saúde, da Educação, da Liberdade a sério... Um sonho que foi, um dia, o Sonho de Abril!...

                                                    Talvez nem assim alguns percebam, não porque não sejam capazes, mas, sobretudo, porque não querem perceber...
                                                    Embora não me reveja reconheço esse papel, não só do PCP como de outras forças politicas. Só os imbuídos de um anti-comunismo primário poderão pôr isso em causa. Ainda hoje o papel desse e outros partidos é importante para o desmascaramento de determinadas situações e práticas políticas. Aborrece-me certa pessoas que pensão que só existe o branco e o preto, esquecendo-se que pelo meio existe um infindável espectro de cores.

                                                    Comentário


                                                      O PCP não faz sentido nenhum num país moderno, quer se queira quer se não queira.

                                                      Aliás, a sua persistência é um dos símbolos do nosso atraso.

                                                      Por oposição, o BE faz como corrente grün e de esquerda caviar que tem um natural lugar numa sociedade moderna.

                                                      O PCP é um museu histórico fossilizado por um conjunto de circunstâncias históricas portuguesas, adicionadas ao referido atraso do país.

                                                      Apoderou-se da defesa da liberdade MAS NUNCA DEFENDEU A LIBERDADE.

                                                      Lutou contra a ditadura fascista para...instituir a sua própria ditadura.

                                                      Não se deve a Cunhal ou ao PCP a liberdade amigos

                                                      Abril não seria nada (não representaria liberdade e julgo que esse é o valor central que lhe damos) sem Novembro E todos sabemos o que aconteceu em Novembro...

                                                      Pelo PCP isto ter-se-ia tornando um satélite soviético e numa ditadura, pois inevitavelmente um partido comunista ao defender, ora o comunismo, defende...uma ditadura.

                                                      E os militantes e apoiantes do partido que conhecem...o seu próprio partido...sabem-no. Só a ignorância atroz pode justificar desconhecimento disso e o branqueamento do que verdadeiramente defende o PCP.

                                                      Desde a tomada do poder pela via armada (houve gente expulsa do partido ainda há poucos anos por querer acabar com este "dogma"), passando pela instituição de um regime de partido único...tudo isto está nos textos do próprio partido!

                                                      Só não conhece, quem não quer.

                                                      Depois, se formos validar um partido político pelo critério "ah já que denuncia x ou y, então é algo bom", então podemos validar qualquer partido político. Qualquer partido, volto a repetir.

                                                      Mais, o PCP não faz nenhum trabalho útil ao país que não seja feito por outros.

                                                      Os outros países não precisam de PCs, por isso, nós haveríamos de precisar porquê?

                                                      Por isso, esse argumento que o PCP faz falta ao país...não tem grande sentido quando, para mais, o seu projecto político está acima dos interesses dos que clama defender.

                                                      Exemplo: posição em relação à AutoEuropa.

                                                      Pelo PCP a fábrica nunca tinha vindo e, tendo vindo, todos os acordos laborais são para ser chumbados, por sistema.

                                                      Mais informações...frase de António Chora de há uns anos: "A certa altura tive que decidir: ou defendia os trabalhadores ou defendia o partido".

                                                      O PCP não defende trabalhadores nem as suas circunstâncias. O ideal está sempre acima de qualquer outra coisa, nomeadamente...pessoas ou...indivíduos.

                                                      Defende a ideologia comunista, ponto final parágrafo, colocando-a acima do interesse particular e circunstancial de determinado grupo de trabalhadores, num determinado momento.

                                                      E, por isso, o sindicalismo da CGTP (um satélite do partido travestido) é uma palhaçada completa e nunca contribui para qualquer concertação social.

                                                      Se o PCP deve ser ilegalizado ou algo do género?

                                                      Não.

                                                      Uma das coisas boas da sociedade que o PCP não defende...é a liberdade de opinião e expressão.

                                                      Que a Constituição já devia ter sido mudada e deixar de proteger ideologias para passar a proteger...a democracia?

                                                      Claro.

                                                      E protege-se a democracia...não caminhando para qualquer...totalitarismo.
                                                      Editado pela última vez por Andre; 19 July 2009, 00:54.

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por Andre Ver Post
                                                        O PCP não faz sentido nenhum num país moderno, quer se queira quer se não queira.

                                                        Aliás, a sua persistência é um dos símbolos do nosso atraso.

                                                        Por oposição, o BE faz como corrente grün e de esquerda caviar que tem um natural lugar numa sociedade moderna.

                                                        O PCP é um museu histórico fossilizado por um conjunto de circunstâncias históricas portuguesas, adicionadas ao referido atraso do país.

                                                        Apoderou-se da defesa da liberdade MAS NUNCA DEFENDEU A LIBERDADE.

                                                        Lutou contra a ditadura fascista para...instituir a sua própria ditadura.

                                                        Não se deve a Cunhal ou ao PCP a liberdade amigos

                                                        Abril não seria nada (não representaria liberdade e julgo que esse é o valor central que lhe damos) sem Novembro E todos sabemos o que aconteceu em Novembro...

                                                        Pelo PCP isto ter-se-ia tornando um satélite soviético e numa ditadura, pois inevitavelmente um partido comunista ao defender, ora o comunismo, defende...uma ditadura.

                                                        E os militantes e apoiantes do partido que conhecem...o seu próprio partido...sabem-no. Só a ignorância atroz pode justificar desconhecimento disso e o branqueamento do que verdadeiramente defende o PCP.

                                                        Desde a tomada do poder pela via armada (houve gente expulsa do partido ainda há poucos anos por querer acabar com este "dogma"), passando pela instituição de um regime de partido único...tudo isto está nos textos do próprio partido!

                                                        Só não conhece, quem não quer.

                                                        Depois, se formos validar um partido político pelo critério "ah já que denuncia x ou y, então é algo bom", então podemos validar qualquer partido político. Qualquer partido, volto a repetir.

                                                        Mais, o PCP não faz nenhum trabalho útil ao país que não seja feito por outros.

                                                        Os outros países não precisam de PCs, por isso, nós haveríamos de precisar porquê?

                                                        Por isso, esse argumento que o PCP faz falta ao país...não tem grande sentido quando, para mais, o seu projecto político está acima dos interesses dos que clama defender.

                                                        Exemplo: posição em relação à AutoEuropa.

                                                        Pelo PCP a fábrica nunca tinha vindo e, tendo vindo, todos os acordos laborais são para ser chumbados, por sistema.

                                                        Mais informações...frase de António Chora de há uns anos: "A certa altura tive que decidir: ou defendia os trabalhadores ou defendia o partido".

                                                        O PCP não defende trabalhadores nem as suas circunstâncias. O ideal está sempre acima de qualquer outra coisa, nomeadamente...pessoas ou...indivíduos.

                                                        Defende a ideologia comunista, ponto final parágrafo, colocando-a acima do interesse particular e circunstancial de determinado grupo de trabalhadores, num determinado momento.

                                                        E, por isso, o sindicalismo da CGTP (um satélite do partido travestido) é uma palhaçada completa e nunca contribui para qualquer concertação social.

                                                        Se o PCP deve ser ilegalizado ou algo do género?

                                                        Não.

                                                        Uma das coisas boas da sociedade que o PCP não defende...é a liberdade de opinião e expressão.

                                                        Que a Constituição já devia ter sido mudada e deixar de proteger ideologias para passar a proteger...a democracia?

                                                        Claro.

                                                        E protege-se a democracia...não caminhando para qualquer...totalitarismo.
                                                        Excelente post

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por Andre Ver Post
                                                          O PCP não faz sentido nenhum num país moderno, quer se queira quer se não queira.

                                                          Aliás, a sua persistência é um dos símbolos do nosso atraso.

                                                          Por oposição, o BE faz como corrente grün e de esquerda caviar que tem um natural lugar numa sociedade moderna.

                                                          O PCP é um museu histórico fossilizado por um conjunto de circunstâncias históricas portuguesas, adicionadas ao referido atraso do país.

                                                          Apoderou-se da defesa da liberdade MAS NUNCA DEFENDEU A LIBERDADE.

                                                          Lutou contra a ditadura fascista para...instituir a sua própria ditadura.

                                                          Não se deve a Cunhal ou ao PCP a liberdade amigos

                                                          Abril não seria nada (não representaria liberdade e julgo que esse é o valor central que lhe damos) sem Novembro E todos sabemos o que aconteceu em Novembro...

                                                          Pelo PCP isto ter-se-ia tornando um satélite soviético e numa ditadura, pois inevitavelmente um partido comunista ao defender, ora o comunismo, defende...uma ditadura.

                                                          E os militantes e apoiantes do partido que conhecem...o seu próprio partido...sabem-no. Só a ignorância atroz pode justificar desconhecimento disso e o branqueamento do que verdadeiramente defende o PCP.

                                                          Desde a tomada do poder pela via armada (houve gente expulsa do partido ainda há poucos anos por querer acabar com este "dogma"), passando pela instituição de um regime de partido único...tudo isto está nos textos do próprio partido!

                                                          Só não conhece, quem não quer.

                                                          Depois, se formos validar um partido político pelo critério "ah já que denuncia x ou y, então é algo bom", então podemos validar qualquer partido político. Qualquer partido, volto a repetir.

                                                          Mais, o PCP não faz nenhum trabalho útil ao país que não seja feito por outros.

                                                          Os outros países não precisam de PCs, por isso, nós haveríamos de precisar porquê?

                                                          Por isso, esse argumento que o PCP faz falta ao país...não tem grande sentido quando, para mais, o seu projecto político está acima dos interesses dos que clama defender.

                                                          Exemplo: posição em relação à AutoEuropa.

                                                          Pelo PCP a fábrica nunca tinha vindo e, tendo vindo, todos os acordos laborais são para ser chumbados, por sistema.

                                                          Mais informações...frase de António Chora de há uns anos: "A certa altura tive que decidir: ou defendia os trabalhadores ou defendia o partido".

                                                          O PCP não defende trabalhadores nem as suas circunstâncias. O ideal está sempre acima de qualquer outra coisa, nomeadamente...pessoas ou...indivíduos.

                                                          Defende a ideologia comunista, ponto final parágrafo, colocando-a acima do interesse particular e circunstancial de determinado grupo de trabalhadores, num determinado momento.

                                                          E, por isso, o sindicalismo da CGTP (um satélite do partido travestido) é uma palhaçada completa e nunca contribui para qualquer concertação social.

                                                          Se o PCP deve ser ilegalizado ou algo do género?

                                                          Não.

                                                          Uma das coisas boas da sociedade que o PCP não defende...é a liberdade de opinião e expressão.

                                                          Que a Constituição já devia ter sido mudada e deixar de proteger ideologias para passar a proteger...a democracia?

                                                          Claro.

                                                          E protege-se a democracia...não caminhando para qualquer...totalitarismo.

                                                          NOTA 20 ANDRÉ

                                                          que lucidez e pragamtismo este post.

                                                          Comentário


                                                            Tirando os "moralmente superiores" de esquerda, creio que toda a gente sabe o que representa o comunismo, mas também todos se dão bem conta que apesar do seu tamanho (relativamente falando), o nosso PCP é inofensivo.

                                                            Como disse antes, não defendo a proibição de partidos, uma democracia suficientemente madura e eleitores suficientemente esclarecidos são suficientes para nivelar as forças políticas na proporção (mais ou menos) adequada.

                                                            O resultado disto é o famoso "centrão", tão odiado por tantos. Meus amigos, não vale a pena ter ilusões ideológicas, no dia em que um partido (sozinho) de extremos atingir o poder, será um dia em que estaremos mesmo, mesmo mal, e aí, se calhar, quem chega ao poder será o menor dos nossos problemas.

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por K2000 Ver Post
                                                              O resultado disto é o famoso "centrão", tão odiado por tantos. Meus amigos, não vale a pena ter ilusões ideológicas, no dia em que um partido (sozinho) de extremos atingir o poder, será um dia em que estaremos mesmo, mesmo mal, e aí, se calhar, quem chega ao poder será o menor dos nossos problemas.
                                                              Deja vu!!! k2000,
                                                              mas a questão tambem não se coloca a esta tão drastica "redução"

                                                              Comentário

                                                              AD fim dos posts Desktop

                                                              Collapse

                                                              Ad Fim dos Posts Mobile

                                                              Collapse
                                                              Working...
                                                              X