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“Darth Vaders” hastearam bandeira da monarquia na Câmara de Lisboa
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Originalmente Colocado por LuisCapelo Ver Posthummm claramente não atinges o ponto importante.
como é que os direitos e dignidade são os mesmos para todos, se só uns é que podem ser "realeza", e os outros nunca poderão aspirar a tal?
façam eleições para rei e tudo fica fixe. a partir do momento em que só pode ser rei quem for filho do rei, isso viola todos os direitos de igualdade. há uns que são melhores que os outros, por decreto... isso NUNCA é uma sociedade de igualdade.
Agora bonito mesmo vai ser daqui a mais um bocado, quando os defensores do mesmo vierem com os argumentos de que "o povo precisa de quem pense por eles"... medo, muito medo...
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Originalmente Colocado por z0rg Ver PostPrefiro viver numa República, onde posso dizer que um governante seja PR, PM, ou Presidente de Câmara é um charlatão incompetente, sem qualquer tipo de receio, do que numa monarquia mais eficiente e com melhor qualidade de vida, com menos corrupção.
Olha o caso da República do Zimbabwe...houve para lá uns quantos sujeitos que refilaram com o Mugabe e não consta que a vida lhes tenha corrido bem daí para a frente.
E quem disse que nas Monarquias não se podia criticar o rei e a sua autoridade? Vê o caso de D. Carlos, por exemplo... até houve um discurso na Câmara dos Deputados em que Afonso Costa, deputado republicano, disse, a propósito de adiantamentos monetários à casa real, "que por menos rolara a cabeça de Luis XVI".
O essencial é que haja uma Assembleia democraticamente eleita pelo povo da qual resulte um Governo. Depois se tens um Presidente (nos mesmos moldes que no sistema português) ou um Rei, a diferença acabaria por ser muito pouca, uma vez que tanto um como o outro estariam vinculados a uma Constituição feita pela Assembleia (a tal democraticamente eleita) que não teriam poder para alterar.
É mesmo pela diferença ser minima que não vejo necessidade de se passar para uma Monarquia. Duvido que o pessoal da bandeira seja monárquico, foi mais um acto de propaganda e avacalho que outra coisa. Afinal trata-se do mesmo grupo que há uns "invadiu" Olivença e colocou uma bandeira portuguesa (a da republica) no castelo dessa localidade.
Para terminar, porque isto já vai longo. Penso que falaste em Direitos Humanos. Querias que o D. Afonso Henriques respeitasse uma Declaração...de 1948? Malandro, andou a cortar a cabeça aos mouros e não foi presente ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos... Já agora, sabes quem é que proibiu a escravatura em Portugal?
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Originalmente Colocado por lmrsa Ver PostOra aqui está um assunto em que concordo em absoluto com o LuisCapelo. Um sistema em que, à partida, uma pequena parte da população é mais "nobre" do que a restante causa-me arrepios...
Agora bonito mesmo vai ser daqui a mais um bocado, quando os defensores do mesmo vierem com os argumentos de que "o povo precisa de quem pense por eles"... medo, muito medo...
A diferenciação existe nos títulos nobiliárquicos desde há séculos e ainda por cá se mantém. A questão é que as Monarquias modernas, bem como os monárquicos de hoje, são diferentes do que eram noutros tempos.
Hoje os Condes, os Duques, os Marqueses, são tudo gente que trabalha. "Carregam", porém, o "peso" do nome familiar, que recebeu o respectivo título por serviços prestados ao país, mas a esmagadora maioria deles nunca dão nas vistas sequer e pouco damos pela sua existência. A contrário, temos por aí muito "jet 7" pleno de publicidade, barracas e escândalos, muitos deles novos-ricos resultantes de "habilidades várias", de proveniências específicas e bem agarradas a determinados lobies que acham que podem fazer tudo e que têm direito a tratamento (que exigem) privilegiado onde quer que cheguem.
Choca-me, isso sim, a diferenciação pela conta bancária, pelo partido político, pela seita religiosa, pela organização secreta, pela relação de dependência no trabalho, pelo clube de futebol, pela cor da pele, pela forma de pensar e até pela marca do carro que se tem...
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Originalmente Colocado por PeLeve Ver PostDesculpem lá mas a redundância de algumas das justificações para rejeitar a Monarquia parece-me demasiadamente gasta.
A diferenciação existe nos títulos nobiliárquicos desde há séculos e ainda por cá se mantém. A questão é que as Monarquias modernas, bem como os monárquicos de hoje, são diferentes do que eram noutros tempos.
Hoje os Condes, os Duques, os Marqueses, são tudo gente que trabalha. "Carregam", porém, o "peso" do nome familiar, que recebeu o respectivo título por serviços prestados ao país, mas a esmagadora maioria deles nunca dão nas vistas sequer e pouco damos pela sua existência. A contrário, temos por aí muito "jet 7" pleno de publicidade, barracas e escândalos, muitos deles novos-ricos resultantes de "habilidades várias", de proveniências específicas e bem agarradas a determinados lobies que acham que podem fazer tudo e que têm direito a tratamento (que exigem) privilegiado onde quer que cheguem.
Choca-me, isso sim, a diferenciação pela conta bancária, pelo partido político, pela seita religiosa, pela organização secreta, pela relação de dependência no trabalho, pelo clube de futebol, pela cor da pele, pela forma de pensar e até pela marca do carro que se tem...
Esse conceito, por si só, vai contra o ideal de que nenhum ser humano é, à partida, melhor ou mais nobre do que qualquer outro. O que nos define no curto espaço de tempo em que cá andamos são as nossas acções, não o nosso nome ou o nome da nossa família.
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Originalmente Colocado por lmrsa Ver PostO facto de existirem há muito tempo, de actualmente não se "aproveitarem" dos títulos, de se observarem fenómenos sociais comparáveis noutros campos, de existirem outras diferenciações injustas, etc, etc, não justificam o conceito de nobreza.
Esse conceito, por si só, vai contra o ideal de que nenhum ser humano é, à partida, melhor ou mais nobre do que qualquer outro. O que nos define no curto espaço de tempo em que cá andamos são as nossas acções, não o nosso nome ou o nome da nossa família.
Não seremos todos, por este prisma, diferentes uns dos outros e, por isso, uns melhores do que outros? Valeremos todos a mesma coisa no que à nobreza de carácter (entre outras formas de valor que nos distinguem) diz respeito?
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Originalmente Colocado por PortuguesAoVolante Ver PostO que é mais democrático, a república da Venezuela, ou a monarquia da Holanda?
A comparação é possível, mas sem substância e apenas serve (ou tenta servir) uma das perspectivas em discussão.
Por isso e no mesmo espírito, à sua pergunta, eu faço outra... Qual o mais democrático: A monarquia da Arábia Saudita ou a Venezuela de Chávez?
Num tom mais sério e já agora que falamos da República da Venezuela, qual das suas versões é mais democrática? A Venezuela da eterna ditadura fascista (monarquia), ou a versão socialista de Chávez? Lembro que Chávez passou por um golpe de estado em 2002 e que a Venezuela nunca teve tantos referendos como agora.
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Originalmente Colocado por PeLeve Ver PostMas a nobreza existe, mesmo! Quem não valoriza a nobreza dos que, como os médicos, os bombeiros, os enfermeiros, os cidadãos anónimos quando, por exemplo, salvam vidas? Não será nobreza o que move uns a darem a sua vida ou sacrifício pessoal em prol da vida dos outros?
Não seremos todos, por este prisma, diferentes uns dos outros e, por isso, uns melhores do que outros? Valeremos todos a mesma coisa no que à nobreza de carácter (entre outras formas de valor que nos distinguem) diz respeito?
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Originalmente Colocado por Galrito Ver PostSerá?
Olha o caso da República do Zimbabwe...houve para lá uns quantos sujeitos que refilaram com o Mugabe e não consta que a vida lhes tenha corrido bem daí para a frente.
Agora, na Arábia Saudita... Aquilo é uma monarquia... violenta, para dizer no mínimo. As decapitações à espada em praça pública são isso mesmo. E a repressão? Esta semana, um canal de TV do país, deu uma entrevista com um homem que era engatatão. Passou o tempo todo a falar das suas conquistas sexuais... Resultado? O canal fechou e o engatatão está preso.
E quem disse que nas Monarquias não se podia criticar o rei e a sua autoridade? Vê o caso de D. Carlos, por exemplo... até houve um discurso na Câmara dos Deputados em que Afonso Costa, deputado republicano, disse, a propósito de adiantamentos monetários à casa real, "que por menos rolara a cabeça de Luis XVI".
O essencial é que haja uma Assembleia democraticamente eleita pelo povo da qual resulte um Governo. Depois se tens um Presidente (nos mesmos moldes que no sistema português) ou um Rei, a diferença acabaria por ser muito pouca, uma vez que tanto um como o outro estariam vinculados a uma Constituição feita pela Assembleia (a tal democraticamente eleita) que não teriam poder para alterar.
Ou seja, esse aspecto depende da qualidade do monarca e do seu sentido institucional. Se fôr boa pessoa, de certeza que respeitará a lei... Se pelo contrário não tiver escrúpulos, de certeza que se estará a marimbar para a lei e fará aquilo que quiser e muito entender, visto que só responde a Deus.
Além disso, acho a sua comparação entre um PR eleito e um rei, revelador da falta de conhecimento de um sistema republicano e como ele funciona. Num sistema republicano, um PR não tem poderes absolutos. Um PR é um órgão de soberania. Tem os seus poderes, mas os outros órgãos de soberania também têm os seus. Num sistema republicano há um equilíbrio de poderes. Em Portugal, existem quatro órgãos de soberania: A Presidência da República, o Governo, a Assembleia da República e os Tribunais. Entre eles, a C. R. P. estabelece um equilíbrio institucional. Ora bem, isto rende a sua argumentação de PR = Rei por terra.
É mesmo pela diferença ser minima que não vejo necessidade de se passar para uma Monarquia. Duvido que o pessoal da bandeira seja monárquico, foi mais um acto de propaganda e avacalho que outra coisa. Afinal trata-se do mesmo grupo que há uns "invadiu" Olivença e colocou uma bandeira portuguesa (a da republica) no castelo dessa localidade.
Para terminar, porque isto já vai longo. Penso que falaste em Direitos Humanos. Querias que o D. Afonso Henriques respeitasse uma Declaração...de 1948? Malandro, andou a cortar a cabeça aos mouros e não foi presente ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos... Já agora, sabes quem é que proibiu a escravatura em Portugal?
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Originalmente Colocado por LuisCapelo Ver Post(...)
como é que os direitos e dignidade são os mesmos para todos, se só uns é que podem ser "realeza", e os outros nunca poderão aspirar a tal?
façam eleições para rei e tudo fica fixe. a partir do momento em que só pode ser rei quem for filho do rei, isso viola todos os direitos de igualdade. há uns que são melhores que os outros, por decreto... isso NUNCA é uma sociedade de igualdade.
Qual é a diferença entre haver sucessores dentro da familia ou sucessores dentro da famiglia?
Para além disso, desde que se governe bem, qual é o problema de o poder estar numa familia real?
Ao fim e ao cabo, a maior parte dos aspirantes a politicos numa república quer é um "tacho" e alargar a lista de amigalhaços e contactos. Para que os queremos? A democracia é uma utopia, não se iludam.
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Originalmente Colocado por z0rg Ver PostAlém disso, posso eleger o meu PR e o meu PM e o meu governo... Numa monarquia, mesmo na Suécia, o rei só é sucedido por gente do mesmo sangue. O povo não tem nada a dizer, pois aqueles são os representantes de Deus na Terra.
Desculparás que te contrarie, mas não é bem assim...
Ser Rei e representante de Deus na Terra não é verdade. O único representante de Deus na Terra, titulado, é o Papa.
Quanto ao eleger o teu PR, PM ou até o teu autarca...escolhes, é verdade, mas de um universo limitado que outros criaram para ti ! Logo a tua escolha é condicionada. E no nosso sistema político, não é candidato quem quer, mas quem o consegue ser por razões muito raramente ligadas à competência e qualidades pessoais...
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Originalmente Colocado por LuisCapelo Ver Posthummm claramente não atinges o ponto importante.
como é que os direitos e dignidade são os mesmos para todos, se só uns é que podem ser "realeza", e os outros nunca poderão aspirar a tal?
façam eleições para rei e tudo fica fixe. a partir do momento em que só pode ser rei quem for filho do rei, isso viola todos os direitos de igualdade. há uns que são melhores que os outros, por decreto... isso NUNCA é uma sociedade de igualdade.
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Originalmente Colocado por z0rg Ver PostVocê está a comparar dois países, duas sociedades e duas culturas completamente diferentes e em estágios de desenvolvimento completamente diferentes.
A comparação é possível, mas sem substância e apenas serve (ou tenta servir) uma das perspectivas em discussão.
Por isso e no mesmo espírito, à sua pergunta, eu faço outra... Qual o mais democrático: A monarquia da Arábia Saudita ou a Venezuela de Chávez?
Num tom mais sério e já agora que falamos da República da Venezuela, qual das suas versões é mais democrática? A Venezuela da eterna ditadura fascista (monarquia), ou a versão socialista de Chávez? Lembro que Chávez passou por um golpe de estado em 2002 e que a Venezuela nunca teve tantos referendos como agora.
É errado meter todas as repúblicas no mesmo saco. É errado meter todas as monarquias no mesmo saco. E aí por diante. Há monarquias que são exemplo de democracia, há monarquias que são ditaduras, há repúblicas que são ditaduras e há repúblicas que são exemplos de democracia.
Ou seja, democracia não depende do facto de o país ser monarquia, república ou emirato, mas sim do desenvolvimento do país.
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Originalmente Colocado por z0rg Ver PostO Zimbabwe é república só de nome, porque de substância não é nada. Aliás, Mugabe é um monarca e porta-se como tal.
O Mugabe é um ditador, não um monarca! Bolas, se fores a ver a lista de monarquias que ainda existe, quantas delas é que são ditaduras? São assim tantas para poderes misturar ditadura com monarquia? Se fores a ver, a esmagadora maioria das ditaduras efectivas que existem por aí estão dissimuladas de Repúblicas (República Popular da China, República Democrática do Congo, etc).
Vivo numa monarquia onde as pessoas identificam-se com a família real, e estão satisfeitas com a monarquia constitucional. Não consegues aceitar isso?
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Originalmente Colocado por PortuguesAoVolante Ver PostVivo numa monarquia onde as pessoas identificam-se com a família real, e estão satisfeitas com a monarquia constitucional. Não consegues aceitar isso?
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Originalmente Colocado por LuisCapelo Ver Postpelos vistos as pessoas do país onde vives aceitam serem consideradas "menores" e terem direitos e deveres diferentes dos "especiais da realeza". isso sim é triste. especialmente se formos a pensar como é que a maioria das famílias "reais" se estabeleceram. usurpar o poder e declarar-se rei de algum lugar, e matar todos os que se opuserem até que toda a plebe esteja do lado deles. sim, porque não há nada de divino nessa gente, não caíram do céu como reis e melhores do que toda a gente.
Mas antes de mais, eu não sou monárquico nem tenho nenhuma afeição por repúblicas ou monarquias! Só que acho um pouco desonesto ainda falar-se de monarquias actuais como se fossem cancros!
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Originalmente Colocado por LuisCapelo Ver Postpelos vistos as pessoas do país onde vives aceitam serem consideradas "menores" e terem direitos e deveres diferentes dos "especiais da realeza". isso sim é triste. especialmente se formos a pensar como é que a maioria das famílias "reais" se estabeleceram. usurpar o poder e declarar-se rei de algum lugar, e matar todos os que se opuserem até que toda a plebe esteja do lado deles. sim, porque não há nada de divino nessa gente, não caíram do céu como reis e melhores do que toda a gente.
Se bem recordas da História, a revolução foi em Lisboa e só nalguns círculos sociais, profissionais e intelectuais. Não foi bem um levantamento de massas, uma "vaga de fundo" a favor da República...
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Este assunto é simples: quando estavas na monarquia não se conseguia mudar o sistema, pois não o permitiam.
Foi derrubado por uma pequena revolução, tal como anos mais tarde a ditadura.
Neste momento vivemos num país democrático, pelo que o PPM pode concorrer a eleições e caso seja o desejo da maioria poderá voltar ao poder ou ao parlamento.
Conseguindo tal feito pode começar a tentar mudar a CRP, permitindo tirar o PR e colocar um Rei.
Se não o consegue por esta via é porque não tem expressão na sociedade.
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Originalmente Colocado por lmrsa Ver PostCorrecto (com algumas pequenas correcções de termos, mas correcto). Agora explique-me em que é que isto está relacionado com nobreza por fazer parte de determinada família?
Por exemplo, o património de cada família é passado, pela lógica, às gerações seguintes, salvo factores anómalos que isso impossibilitem.
Da mesma forma as famílias tentam preservar ao longo das gerações o respectivo apelido, ou nome se família, se quisermos.
Natural é, também, que um título nobiliárquico que foi outorgado a uma determinada família ou a ela estendido em função de um notável membro a quem o mesmo, por serviços prestados, foi concedido, se perpetue como símbolo (pela lógica patrimonial) da história dessa família no tempo. Na mesma lógica os países perpetuam e honram a sua história ao longo dos tempos e tentam que fique viva!
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Originalmente Colocado por Valium Ver PostEste assunto é simples: quando estavas na monarquia não se conseguia mudar o sistema, pois não o permitiam.
Foi derrubado por uma pequena revolução, tal como anos mais tarde a ditadura.
Neste momento vivemos num país democrático, pelo que o PPM pode concorrer a eleições e caso seja o desejo da maioria poderá voltar ao poder ou ao parlamento.
Conseguindo tal feito pode começar a tentar mudar a CRP, permitindo tirar o PR e colocar um Rei.
Se não o consegue por esta via é porque não tem expressão na sociedade.
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Curioso como um simbolo nacional incomoda tanta gente.
Ou será que esqueceram tantas centenas de puros patriotas que Debaixo desta Bandeira Levaram Longe e Elevaram BEM ALTO O NOME DE PORTUGAL !?
Deixem-se de coisas, seja esta ou outra bandeira, o que interessa é que o nome de Portugal saia dignificado, e não me parece que sejam com "punhetices e pintelhices" que o consigam.
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Vamos lá ver se nos conseguimos entender...
Originalmente Colocado por z0rg Ver PostO Zimbabwe é república só de nome, porque de substância não é nada. Aliás, Mugabe é um monarca e porta-se como tal. Para um país ser uma República, tem de ser um país democrático. O Zimbabwe não é democrático, e por isso, não é uma república.
Originalmente Colocado por z0rg Ver PostAgora, na Arábia Saudita... Aquilo é uma monarquia... violenta, para dizer no mínimo. As decapitações à espada em praça pública são isso mesmo. E a repressão? Esta semana, um canal de TV do país, deu uma entrevista com um homem que era engatatão. Passou o tempo todo a falar das suas conquistas sexuais... Resultado? O canal fechou e o engatatão está preso.
Originalmente Colocado por z0rg Ver PostPoder pode... Mas tem de lidar com as consequências. Algumas já as disse aqui.
Originalmente Colocado por z0rg Ver PostIsso é tudo muito bonito e de facto, deveria ser assim. O problema é que se esquece de que o rei é o representante de Deus na Terra e não responde perante nada nem ninguém a não ser Ele. E por isso, pode muito perfeitamente lhe dar na cabeça, de não respeitar uma Constituição. Isso já aconteceu e continua a acontecer. Olhe para os EUA, por exemplo, onde o Patriot Act e o Homeland Security foram aprovados e implementados, mesmo tendo aspectos inconstitucionais.
Ou seja, esse aspecto depende da qualidade do monarca e do seu sentido institucional. Se fôr boa pessoa, de certeza que respeitará a lei... Se pelo contrário não tiver escrúpulos, de certeza que se estará a marimbar para a lei e fará aquilo que quiser e muito entender, visto que só responde a Deus.
Olhando para esses exemplos vejo 2 coisas: que não são uma monarquia e que algo de errado se passa com o Supremo Tribunal de Justiça americano.
Originalmente Colocado por z0rg Ver PostAlém disso, acho a sua comparação entre um PR eleito e um rei, revelador da falta de conhecimento de um sistema republicano e como ele funciona. Num sistema republicano, um PR não tem poderes absolutos. Um PR é um órgão de soberania. Tem os seus poderes, mas os outros órgãos de soberania também têm os seus. Num sistema republicano há um equilíbrio de poderes. Em Portugal, existem quatro órgãos de soberania: A Presidência da República, o Governo, a Assembleia da República e os Tribunais. Entre eles, a C. R. P. estabelece um equilíbrio institucional. Ora bem, isto rende a sua argumentação de PR = Rei por terra.
A tudo o que aqui diz sugiro-lhe apenas que vá ler as Constituições de 1822, 1826 e 1838 e me diga, em termos de poderes, quais as diferenças entre o Rei e o PR. Por tudo o que me escreveu, acho que vai ficar surpreendido.
Originalmente Colocado por z0rg Ver PostE? É um grupo de cidadãos como quaisquer outros. Têm o direito de se manifestar e de se expressar por meios legais. Não sei se aquilo que fizeram na CML é ilegal, mas se fôr, de certeza que no máximo pagarão uma multa simbólica. Nada que a "nobreza" possa pagar.
Originalmente Colocado por z0rg Ver PostNão gostar de monarquias e dizer que são menos democráticas não quer dizer que todos os monarcas sejam maus. Houve monarcas bons. Boas pessoas, que fizeram coisas boas. Ninguém nega isso. Mas o facto é que uma monarquia, mesmo que ela seja constitucional, nunca poderá ser tão democrática como uma República. A monarquia não é nem nunca foi eleita.
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A de 1826 é um caso um bocado à parte, dado que foi outorgada por D. Pedro IV e assimilou as teorias de Benjamin Constant em relação ao poder moderador/neutro, foi o único pais a faze-lo. Curiosamente, a figura de Presidente da Republica vai beber muita inspiração a essa concepção, mas já se sabe que a monarquia é o satan
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Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver PostA de 1826 é um caso um bocado à parte, dado que foi outorgada por D. Pedro IV e assimilou as teorias de Benjamin Constant em relação ao poder moderador/neutro, foi o único pais a faze-lo. Curiosamente, a figura de Presidente da Republica vai beber muita inspiração a essa concepção, mas já se sabe que a monarquia é o satan
As férias fazem mal
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Originalmente Colocado por PeLeve Ver PostEssa questão só será cabalmente esclarecida aquando de um referendo dedicado!
Apesar de, efectivamente, estarmos a falar de poderes diferentes.
No entanto é o D. Duarte candidatar-se a PR e a partir daí tentar mudar mentalidades.
A bandeira em si é mais bonita que a actual sem dúvida.Editado pela última vez por Valium; 11 August 2009, 16:32.
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Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver PostA de 1826 é um caso um bocado à parte, dado que foi outorgada por D. Pedro IV e assimilou as teorias de Benjamin Constant em relação ao poder moderador/neutro, foi o único pais a faze-lo. Curiosamente, a figura de Presidente da Republica vai beber muita inspiração a essa concepção, mas já se sabe que a monarquia é o satan
E a nossa CRP é clara quanto a essa função neutra e moderadora.
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Originalmente Colocado por Galrito Ver PostVamos lá ver se nos conseguimos entender...
Errado. Mugabe não é um monarca, foi eleito Presidente em 1987, pelo mesmo motivo não faz muito sentido dizer que o Zimbabwe é uma monarquia. Acho que a sua comparação revela falta de conhecimento sobre a diferenciação entre modos de governo.
Essa situação resulta da lei religiosa muçulmana, que infelizmente é aplicada em muitos países muçulmanos em que o laicismo é uma miragem. É má vontade atribui-la à monarquia. Ou o regime taliban no Afeganistão era uma monarquia?
Não houve consequências para Afonso Costa. Foi preso noutras circunstâncias por estar directamente envolvido em revoltas (que ao contrário do que possa pensar não são o mesmo que manifestações). Será que se eu juntar um grupo e for com armas para o meio da rua com o objectivo de mudar a forma de governo teria destino diferente?
Os cidadãos têm o direito de lutar contra um regime autoritário, seja ele monárquico ou tenha o rótulo de república. Afonso Costa não fez nada mais do que devia.
Muita gente fez no passado monárquico, aquilo que o pessoal desse blogue monárquico fez na CML... Na altura, foram presos, torturados e mortos. Acha que na República Portuguesa acontecerá o mesmo às pessoas que realizaram tal acto? É claro que não.
Como já aqui foi dito o representante de Deus na Terra é o Papa, não um rei. Neste excerto confunde os vários tipos de monarquia. Ignora que existe uma diferença entre Monarquia Absoluta e Monarquia Constitucional? E que nas monarquias constitucionais tem que cumprir a Constituição (que de resto assina?) Ignora também que havia mecanismos constitucionais que permitiriam depor o rei, caso este se estivesse a marimbar para a lei?
Olhando para esses exemplos vejo 2 coisas: que não são uma monarquia e que algo de errado se passa com o Supremo Tribunal de Justiça americano.
Há de facto, diferenças entre Monarquia Constitucional e Absoluta. O problema é que as duas são governadas por monarcas. E como já disse anteriormente, o respeito pela lei, sempre dependeu dos escrúpulos da pessoa que é monarca. A História está cheia de exemplos de monarcas que, quando quiseram, ignoraram a constituição e/ou leis, para fazer aquilo que queria, porque consideram-se os representantes de Deus na Terra e por isso, consideram-se acima de qualquer lei humana.
Quanto ao STJ americano, eu não estou nos EUA, estou em Portugal. Nos EUA, durante dez anos, viveu-se uma ditadura fascista (monarquia), com a implementação de leis com gravíssimas inconstitucionalidades, sem que os mecanismos republicanos actuassem. A república dos EUA funciona muito mal ou pura e simplesmente não funciona, que foi aquilo que aconteceu durante estes quase 10 anos.
Volta a insistir no erro de não distinguir entre os diferentes tipos de Monarquias.
A tudo o que aqui diz sugiro-lhe apenas que vá ler as Constituições de 1822, 1826 e 1838 e me diga, em termos de poderes, quais as diferenças entre o Rei e o PR. Por tudo o que me escreveu, acho que vai ficar surpreendido.
A nossa C. R. P. é democrática, ao contrário das constituições que refere, e não só devido a este aspecto em particular. Durante o regime do Estado Novo (que eu considero como monarquia, não como II República), Portugal também tinha uma constituição. Ter uma Constituição e ter eleições, não implica que o país seja democrático.
Numa República, não há divindades que se achem acima da lei. Se um PR alterasse uma lei para proveito próprio, a República actuaria imediatamente para repôr a legalidade. Um rei, que se acha acima da lei, pode muito bem ignorá-la e os seus súbditos, que partilham da sua perspectiva, deixarão que tudo passe.
Nem eu disse que não se podiam manifestar, nem acho que eles tenham qualquer titulo nobiliarquico, nem percebo o que é que pretende com este parágrafo.
O Zimbabwe é mais democrático que Espanha?Editado pela última vez por z0rg; 12 August 2009, 07:03.
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Originalmente Colocado por z0rg Ver PostEu considero que o Zimbabwe, devido aos atropelos democráticos, não é uma República. Um país só pode ser uma República, se for democrático. Haver ou não eleições, no caso do Zimbabwe (e outros) é irrelevante face a este aspecto. É por isso que vejo Mugabe como um monarca, que tem em si, concentrados todos os poderes.
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