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E depois da crise?

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    #31
    Relativamente à pergunta do tópico "E depois da crise?" daqui a 20/30 anos quando ela acabar, se acabar, logo faço contas à vida...

    Comentário


      #32
      Acho que essa pergunta não faz sentido agora pois parece que a "crise" ainda só está a começar...

      Comentário


        #33
        Originalmente Colocado por Jfs Ver Post
        A teia económica é demasiado complexa e dinâmica para que se possa estabelecer relações simples de causa-efeito.

        de uma forma simplista e incompleta, poder-se-á processar da seguinte forma:

        O primeiro factor de que estará ultrapassada a crise é a recuperação da confiança dos consumidores. Uma vez restabelecida, teremos um aumento da procura de bens no geral, com impacto directo no mercado de bens e serviços. A Lei da Oferta e da Procura é sobejamente conhecida, e com esse aumento , c.p., teremos pressões inflacionistas. Logo aqui temos o primeiro efeito sobre a taxa de juro. O BCE, através da sua analise prospectiva, e tendo em vista a estabilidade da taxa de inflação, responde aumentando a taxa de referência (REFI), que estabelece as "balizas" da Euribor - 1p.p. para cima e outro para baixo. Tendência para a Euribor aumentar.

        2º efeito do aumento da procura: aumento da actividade industrial, de forma a adequar a oferta. Ora o Petroleo é demasiado necessário na industria, pelo que temos novamente aumento da procura e, c.p., aumento do preço.

        Com o aumento do consumo teremos também uma maior procura de crédito, que influencia também a tx de juro pois a liquidez dos bancos não é ilimitada.

        Resumindo ainda mais: com o restabelecimento da actividade económica voltaremos à situação anterior da controlo da inflação por via da taxa de juro. E, enquanto não existirem alternativas e implementação dessa tecnologia com sucesso, o preço do petroleo tende também a aumentar à medida que a economia volte "a carburar".
        Originalmente Colocado por VorsprungDurchTechnik Ver Post
        Epá, assim não vale.

        Fazes a pergunta e dás a resposta. Nós ficamos com os ossos?

        O teu (nosso) problema é o desfasamento da retoma entre Portugal e Europa.
        As commodities e as taxas de juro vão começar a subir à medida que as economias centrais (Alemanha, França, UK, nórdicos e Itália) forem arrancando.
        Nós vamos ficar presos por Espanha, que enfrenta uma forte possibilidade de retardar a sua recuperação - o mercado imibiliário rebentou com a fileira toda mais o que estava nas imediações - que por sua vez tb depende fortemente da procura naqueles mercados iniciais.

        Ou seja: no crescimento seremos rebocados pela procura da Alemanha e da Espanha, com dúvidas acerca do arranque deste segundo motor.
        Mas os efeitos nos preços e tx de juro serão imediatos.

        Para além disto, os impostos: é bom que auditem novamente o défice - que estimo estar nos 8 a 10% (incluam a dívida dos hospitais EP e a restante desorçamentação descarada do Socrates ) - e por isso também a carga fiscal vai aumentar, se não houver uma revisão nos critérios de convergência.

        Como os economistas europeus e o BCE sofrem de autismo agudo, comecem a fazer dieta já para o OE2010, que o cinto nem vai servir...

        Com sempre, estamos fo..lixados.
        Li todo o tópico com atenção e destaco estes dois posts (que me desculpem se existirem outros) que me chamaram mais a atenção por irem mais de encontro á questão que coloquei.

        Agora nova questão. Esses aumentos serão tão abruptos e repentinos como os anteriores ou, pelo contrário, serão mais faseados e absorvíveis por todos nós?

        Tambem aqui compreendo que me digam que tudo depende da evolução da recuperação económica, da evolução da inflação, etc, mas, na vossa opinião de especialistas na matéria, qual é a vossa sensibilidade, se quiserem, a vossa projecção para essa evolução? Ok, ok, não são o professor Bambo mas qual a vossa opinião?

        Será que ainda existe resistência de todos nós para mais aumentos de impostos a fim de colmatar o novo aumento do défice?


        Todas estas minhas questões têm uma razão. Sempre fui um gajo que, sem ser forreta, sempre fui muito ponderado nos meus gastos. Tanto que é uma enorme dor de cabeça sempre que compro casa, carro ou tenho outro gasto mais avultado. Há os que compram e depois matam a cabeça para saber como vão pagar. Eu mato a cabeça para saber se posso pagar e só se puder é que compro.

        Neste sentido, não falamos de valores por demais relevantes, mas pondero a troca de carro e um acréscimo de despesa mensal em ~200~€, os quais posso pagar agora, poderei amanhã, poderei pagar amanhã com um acréscimo nas taxas de juro e combustiveis, mas não queria andar com tostões contados caso as coisas piorassem muito neste aspecto.

        Num prazo de 4 anos as alterações serão violentas ou progressivas e suportáveis?

        Eu hoje estou chato pa'caraças.

        Comentário


          #34
          Originalmente Colocado por Vanquish Ver Post
          Li todo o tópico com atenção e destaco estes dois posts (que me desculpem se existirem outros) que me chamaram mais a atenção por irem mais de encontro á questão que coloquei.

          Agora nova questão. Esses aumentos serão tão abruptos e repentinos como os anteriores ou, pelo contrário, serão mais faseados e absorvíveis por todos nós?

          Tambem aqui compreendo que me digam que tudo depende da evolução da recuperação económica, da evolução da inflação, etc, mas, na vossa opinião de especialistas na matéria, qual é a vossa sensibilidade, se quiserem, a vossa projecção para essa evolução? Ok, ok, não são o professor Bambo mas qual a vossa opinião?

          Será que ainda existe resistência de todos nós para mais aumentos de impostos a fim de colmatar o novo aumento do défice?


          Todas estas minhas questões têm uma razão. Sempre fui um gajo que, sem ser forreta, sempre fui muito ponderado nos meus gastos. Tanto que é uma enorme dor de cabeça sempre que compro casa, carro ou tenho outro gasto mais avultado. Há os que compram e depois matam a cabeça para saber como vão pagar. Eu mato a cabeça para saber se posso pagar e só se puder é que compro.

          Neste sentido, não falamos de valores por demais relevantes, mas pondero a troca de carro e um acréscimo de despesa mensal em ~200~€, os quais posso pagar agora, poderei amanhã, poderei pagar amanhã com um acréscimo nas taxas de juro e combustiveis, mas não queria andar com tostões contados caso as coisas piorassem muito neste aspecto.

          Num prazo de 4 anos as alterações serão violentas ou progressivas e suportáveis?

          Eu hoje estou chato pa'caraças.
          Eu sou parecido, mas considero-me forreta (já fui mais). Fiquei económicamente independente dos meus pais à 9meses. Já podia ter comprado carro, mas ainda ando a estudar o assunto (o estudo já vai em 4meses, lol) e resolvi comprar carro quando tiver dinheiro para 2 e ainda me sobrar outro tanto (eu sei é uma conta estúpida, mas pronto durmo melhor à noite).
          Além disso só por causa dos azares também resolvi abrir uma conta emigrante onde já lá tenho algum e também estou a pensar abrir no próximo ano fiscal uma conta poupança no RU (ainda tenho de ver a % que o fisco me vai levar, há quem fale em 25%, 35% eu ponho 50% do que ganho de lado só por causa das coisas).
          Não tenho créditos e a curto/médio prazo não os vou ter, por isso acho que estou economicamente de saúde e pronto para quando a crise bater forte...

          Comentário


            #35
            A pergunta "e depois da crise ?", Mas qual delas ? A que já perdura à pelo menos 11 anos, a de hoje ou as que aí vêm?

            Não parece muito relevante a resposta. Já são conhecidas várias maneiras de lidar com isso.
            O que ainda não foi conseguido é aonde, como, em que dia e quem vai tomar as medidas já sobejadamente conhecidas.

            Para alguns a crise ainda não chegou e ainda bem.
            Vem aí, podem crer.
            Pelas estatisticas, o desemprego vai aumentar mais 4% até Dezembro.
            Muitas familias estão já a pensar no Natal, festas e brinquedos para os miúdos. Será que ainda estarão empregados e mais importante, a receber um salário, nessa altura?

            Talvez não. Chamem-me pessimista. Quem me dera estar enganado!

            Comentário


              #36
              Na verdade Estamos em Crise Continua desde 1974.

              E iludimos-nos durante um período compreendido entre 1986 e 1996 (+/-) com a entrada brutal de fundos comunitários.

              Neste periodo de tempo os investimentos foram talvez em muitas áreas erradas e de forma errada.

              O tradicional Chico espertismo Luso, o Politico, o Empresário e o Gestor de Pacotilha muito contribuíram para que quando a factura viesse para cobrança não houvesse estrutura para suportar os encargos.

              Não se estruturam as empresas.
              Não se investiu na qualidade
              Não se investiu na formação
              Não se investiu na inovação

              Deixou-se que o ensino andasse ao sabor da corrente.

              A factura está ai para ser paga.

              Hoje, Amanhã ou no Futuro as incógnitas que o Vanquish levanta são um verdadeiro quebra cabeças para o comum Português.

              Como fazer face a taxas de juro e aos seus aumentos ?
              Como fazer face a aumentos dos combustiveis( Petróleo) ?
              Como fazer face a uma inflação ?

              A resposta é só uma, com trabalho!!

              Com trabalho franco, honesto e esforçado, e ser remunerado por isso.

              Mas aqui chega a velha incógnita.

              Trabalhar e ser pago justamente !?

              Só o seremos ser formos competitivos, e se por isso formos reconhecidos.
              Competitivos entre portas e além fronteiras, conquistar o NOSSO mercado e o dos OUTROS (pelo menos uma parte).

              Inverter o fluxo "outgoing" com um elevado "incoming".
              E é aqui que estruturalmente o pais falha.

              Não temos estrutura criada e não somos competitivos em áreas que permitam a Portugal criar riqueza e distribuir a mesma por todos os envolvidos.

              Não há uma cultura de criar bem, com valor e o que se obtem ser divido equitativamente pelo trabalho desenvolvido.

              A crise finda, haverá para Portugal uma sensação de alivio e de folga, mas a verdade é que ao mínimo deslize a cabeça estará sempre sob a guilhotina do imposto, da inflação, do juro alto ou do preço do combustivel, e tudo porque durante demasiados anos as classes que decidiram o nosso futuro resolveram brincar aos paises.


              Vamos vivendo de alegada crise em alegada crise, mas na verdade é uma crise permanente de que ainda não descolámos.

              Comentário


                #37
                Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                Na verdade Estamos em Crise Continua desde 1974.

                E iludimos-nos durante um período compreendido entre 1986 e 1996 (+/-) com a entrada brutal de fundos comunitários.

                Neste periodo de tempo os investimentos foram talvez em muitas áreas erradas e de forma errada.

                O tradicional Chico espertismo Luso, o Politico, o Empresário e o Gestor de Pacotilha muito contribuíram para que quando a factura viesse para cobrança não houvesse estrutura para suportar os encargos.

                Não se estruturam as empresas.
                Não se investiu na qualidade
                Não se investiu na formação
                Não se investiu na inovação

                Deixou-se que o ensino andasse ao sabor da corrente.

                A factura está ai para ser paga.

                Hoje, Amanhã ou no Futuro as incógnitas que o Vanquish levanta são um verdadeiro quebra cabeças para o comum Português.

                Como fazer face a taxas de juro e aos seus aumentos ?
                Como fazer face a aumentos dos combustiveis( Petróleo) ?
                Como fazer face a uma inflação ?

                A resposta é só uma, com trabalho!!

                Com trabalho franco, honesto e esforçado, e ser remunerado por isso.

                Mas aqui chega a velha incógnita.

                Trabalhar e ser pago justamente !?

                Só o seremos ser formos competitivos, e se por isso formos reconhecidos.
                Competitivos entre portas e além fronteiras, conquistar o NOSSO mercado e o dos OUTROS (pelo menos uma parte).

                Inverter o fluxo "outgoing" com um elevado "incoming".
                E é aqui que estruturalmente o pais falha.

                Não temos estrutura criada e não somos competitivos em áreas que permitam a Portugal criar riqueza e distribuir a mesma por todos os envolvidos.

                Não há uma cultura de criar bem, com valor e o que se obtem ser divido equitativamente pelo trabalho desenvolvido.

                A crise finda, haverá para Portugal uma sensação de alivio e de folga, mas a verdade é que ao mínimo deslize a cabeça estará sempre sob a guilhotina do imposto, da inflação, do juro alto ou do preço do combustivel, e tudo porque durante demasiados anos as classes que decidiram o nosso futuro resolveram brincar aos paises.


                Vamos vivendo de alegada crise em alegada crise, mas na verdade é uma crise permanente de que ainda não descolámos.
                Exactamente.

                Comentário


                  #38
                  Originalmente Colocado por CM Ver Post
                  Acho que essa pergunta não faz sentido agora pois parece que a "crise" ainda só está a começar...

                  Meus amigos depois desta noticia, o pior para Portugal temo que ainda esteja para vir;

                  Fitch mantém rating Portugal mas baixa outlook para negativo


                  A agência de notação de risco Fitch anunciou ter mantido o rating de longo-prazo da República Portuguesa em AA, mas baixou o outlook de longo prazo de "estável" para "negativo" devido ao eventual impacto da crise sob as finanças públicas.

                  A revisão em baixa do outlook da dívida portuguesa reflecte as preocupações da Fitch Ratings sobre o potencial impacto da crise económica global sobre as finanças públicas portuguesas no médio prazo, devido às fraquezas estruturais do País, com o aumento do endividamento em todos os sectores da economia e o curto histórico da consolidação fiscal.

                  O produto interno bruto (PIB) per capita e a tendência de crescimento económico estão significativamente abaixo da média AA, o que reduz a tolerância à dívida relativamente a outros países, segundo a agência de notação de risco.

                  No entender da Fitch é altamente provável que o rácio entre a dívida pública e o PIB venha a aumentar para mais de 80% em 2011 e que será necessária uma consolidação fiscal de médio prazo significativa para colocar este rácio no caminho descendente.

                  "Portugal teve algum sucesso na implementação de reformas estruturais e fiscais desde 2005, mas permanece estruturalmente fraco em comparação com os seus pares", comenta Douglas Renwick, director-associado para a Europa Ocidental da Fitch, citado pela agência de informação financeira Bloomberg. "Apesar de Portugal não ter sido desproporcionalmente afectado pela recessão mundial, a sua fraca posição inicial fez, como está reflectido no outlook negativo, com que o "rating" da sua dívida fique mais vulnerável a este choque severo, económico e orçamental", frisa Douglas Renwick.

                  Diário Digital / Lusa

                  Comentário


                    #39
                    Economia: Nobel Joseph Stiglitz teme cenário de crise em 'W'

                    07 de Setembro de 2009, 21:48
                    Reiquejavique, 07 Set (Lusa) - O Prémio Nobel da Economia Joseph Stiglitz teme um cenário de crise económica em forma de "W", em que a melhoria temporária actual depois da crise do fim de 2008 será seguida de uma nova queda.
                    "É difícil saber se vai haver ou quando vai haver um 'W'", afirmou o economista norte-americano, destacando os vários riscos da economia global, sobretudo o esgotamento dos planos de apoio à economia que foram accionados um pouco por todo o mundo.
                    "Há um certo número de riscos económicos significativos à nossa frente. Um risco para o sector financeiro, para o imobiliário comercial, para o crédito imobiliário. E há também riscos para a economia real, devido à queda das receitas dos Estados e ao fim das medidas de apoio em 2011 será um choque negativo para a economia", acrescentou.

                    Comentário


                      #40
                      Depois da cride é so esbanjar ja não a crise

                      Comentário


                        #41
                        Originalmente Colocado por Vanquish
                        ...
                        Será que ainda existe resistência de todos nós para mais aumentos de impostos a fim de colmatar o novo aumento do défice?

                        Todas estas minhas questões têm uma razão. Sempre fui um gajo que, sem ser forreta, sempre fui muito ponderado nos meus gastos. Tanto que é uma enorme dor de cabeça sempre que compro casa, carro ou tenho outro gasto mais avultado. Há os que compram e depois matam a cabeça para saber como vão pagar. Eu mato a cabeça para saber se posso pagar e só se puder é que compro.

                        Neste sentido, não falamos de valores por demais relevantes, mas pondero a troca de carro e um acréscimo de despesa mensal em ~200~€, os quais posso pagar agora, poderei amanhã, poderei pagar amanhã com um acréscimo nas taxas de juro e combustiveis, mas não queria andar com tostões contados caso as coisas piorassem muito neste aspecto.

                        Num prazo de 4 anos as alterações serão violentas ou progressivas e suportáveis?

                        ...
                        Tou aqui que nem posso de lisonja, pá...
                        Aviso-te que estou mais próximo do Prof. Bambo que do Nobel.
                        Mas ainda consegui fazer umas cadeiras a coca-cola e o material sobreviveu aos habituais dilúvios alcoólicos pós-exame...

                        Em termos futurológicos, posso adiantar que vai estar de chuva!
                        Mas como chove há um porradão de tempo, já estamos habituados.

                        Tenho a forte convicção (certeza mesmo! ) que não vamos ter maior poder de compra que o que temos actualmente.
                        A principal despesa das familias - o Credito Habitação - está em níveis históricamente minimos.
                        O maior perigo para as familias e empresas é a subida das taxas de juro e dos combustíveis, que poderão começar a sentir-se no curto-prazo.

                        A Euribor está históricamente baixa, mas é 100% artificial porque determinada ad-hoc pelo BCE
                        (Está baixa porque o BCE a colocou nesses níveis por indução da taxa directora - esta politica tem por finalidade estimular as trocas financeiras no mercado interbancário, uma vez que depois do choque financeiro os bancos foram todos meter o dinheiro nos bancos centrais e a economia congelou).

                        Assim que os mercados bancários estabilizarem - o que à partida irá acontecer após se desvanecerem as teorias do "ressalto" até ao final do ano - a têndencia será para aumentos progressivos até aos níveis considerados "normais" - no intervalo dos 2,5 a 4%, para a taxa de crescimento UE15 das últimas décadas (que é o objectivo).

                        As commodities (combustiveis, alimentos e minérios) são função directa da taxa de crescimento da economia mundial, especialmente pressurizadas pelas grandes economias emergentes como a China e a India.
                        Se estes países começarem a crescer novamente - levaram em 2008 e 09 com uma contracção forte porque têm uma elasticidade enorme - as taxas de crescimento serão novamente elevadas face aos países desenvolvidos e irão pressurizar os preços, como aconteceu em 2007-08.
                        Este risco é real e não se verificou com tanta intensidade nas últimas crises, porque não tínhamos economias tão grandes em vias de desenvolvimento.

                        Para mim, este é o principal risco: ninguém tem mão nos mercados e os gajos da OPEP são doidos.

                        Este é o lado da "despesa", que vai directa e indirectamente ao bolso do cidadão - através do consumo directo e dos impostos (com o actual e futuro nível de Divida, um aumento da taxa de juro pode ter um impacto enorme nos impostos).

                        Do lado da "receita", estamos como a selecção nacional: exclusivamente dependentes do crescimento de terceiros e sempre a reboque e diferidos.
                        Em termos de autonomia de politica economica, apenas cabe ao Governo apoiar as indústrias e sectores que nos coloquem na melhor posição para "cavalgar a onda"...de resto, é ajoelhar e rezar!

                        A minha previsão esotérica para as tuas dúvidas:

                        1. Crédito a Habitação: é expectável que volte aos níveis de 2004-2005 no prazo de 1 a 1,5 anos.
                        O mercado está a estabilizar e os mercados financeiros andam animados, pelo que se não houver bancos no charco até ao final do ano, a confiança regressa.

                        2. Combustíveis: dependerá do arranque das economias emergentes, mas estou à espera de nova escalada no médio-prazo, mais moderada que a de 2007-08.
                        As energias renováveis só darão frutos no longo prazo e continuam a martelar na teoria de que só temos petróleo para mais 10 anos. Os árabes adoram e querem recuperar do susto financeiro.

                        3. O. Commodities (minerios, alimentos, etc): a progressão acompanha a dos combustíveis, mas confio que o ritmo de crescimento será substancialmente menor porque a especulação nos mercados abrandou (menos liquidez, menos manipulação).

                        Concluindo: podes encomendar o Dacia!

                        Comentário


                          #42
                          eu concordo com este ultimo post

                          eu não escrevia tanto e tão completo

                          e estou para ver se o fim dos incentivos ao consumo não vao levar mais uns ao charco...

                          mas alinho com o Stiglitz

                          vai haver crescimento em W

                          por ex. o petroleo dificilmente vai ter records diários de preço. vão existir alguns soluços

                          (não em portugal, pelas razões que sabemos...)

                          cumprimentos

                          Comentário


                            #43
                            mas ainda queria dizer uma coisa em relação as commodities.

                            muita da quebra de preço também se deve a diminuições da procura

                            e não me parece que a procura recupere rapidamente aos valores pré crise.
                            estão a haver despedimentos e quebras de dinheiro disponivel, o que vai reajustar os comportamentos de compra.

                            por exemplo, um gestor de um fundo diz que o €€ que movimenta são deve voltar aos valores de 06 daqui a 5 anos, menos expeculação portanto....

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                              #44
                              Originalmente Colocado por VorsprungDurchTechnik Ver Post
                              Tou aqui que nem posso de lisonja, pá...
                              Aviso-te que estou mais próximo do Prof. Bambo que do Nobel.
                              Mas ainda consegui fazer umas cadeiras a coca-cola e o material sobreviveu aos habituais dilúvios alcoólicos pós-exame...

                              Em termos futurológicos, posso adiantar que vai estar de chuva!
                              Mas como chove há um porradão de tempo, já estamos habituados.

                              Tenho a forte convicção (certeza mesmo! ) que não vamos ter maior poder de compra que o que temos actualmente.
                              A principal despesa das familias - o Credito Habitação - está em níveis históricamente minimos.
                              O maior perigo para as familias e empresas é a subida das taxas de juro e dos combustíveis, que poderão começar a sentir-se no curto-prazo.

                              A Euribor está históricamente baixa, mas é 100% artificial porque determinada ad-hoc pelo BCE
                              (Está baixa porque o BCE a colocou nesses níveis por indução da taxa directora - esta politica tem por finalidade estimular as trocas financeiras no mercado interbancário, uma vez que depois do choque financeiro os bancos foram todos meter o dinheiro nos bancos centrais e a economia congelou).

                              Assim que os mercados bancários estabilizarem - o que à partida irá acontecer após se desvanecerem as teorias do "ressalto" até ao final do ano - a têndencia será para aumentos progressivos até aos níveis considerados "normais" - no intervalo dos 2,5 a 4%, para a taxa de crescimento UE15 das últimas décadas (que é o objectivo).

                              As commodities (combustiveis, alimentos e minérios) são função directa da taxa de crescimento da economia mundial, especialmente pressurizadas pelas grandes economias emergentes como a China e a India.
                              Se estes países começarem a crescer novamente - levaram em 2008 e 09 com uma contracção forte porque têm uma elasticidade enorme - as taxas de crescimento serão novamente elevadas face aos países desenvolvidos e irão pressurizar os preços, como aconteceu em 2007-08.
                              Este risco é real e não se verificou com tanta intensidade nas últimas crises, porque não tínhamos economias tão grandes em vias de desenvolvimento.

                              Para mim, este é o principal risco: ninguém tem mão nos mercados e os gajos da OPEP são doidos.

                              Este é o lado da "despesa", que vai directa e indirectamente ao bolso do cidadão - através do consumo directo e dos impostos (com o actual e futuro nível de Divida, um aumento da taxa de juro pode ter um impacto enorme nos impostos).

                              Do lado da "receita", estamos como a selecção nacional: exclusivamente dependentes do crescimento de terceiros e sempre a reboque e diferidos.
                              Em termos de autonomia de politica economica, apenas cabe ao Governo apoiar as indústrias e sectores que nos coloquem na melhor posição para "cavalgar a onda"...de resto, é ajoelhar e rezar!

                              A minha previsão esotérica para as tuas dúvidas:

                              1. Crédito a Habitação: é expectável que volte aos níveis de 2004-2005 no prazo de 1 a 1,5 anos.
                              O mercado está a estabilizar e os mercados financeiros andam animados, pelo que se não houver bancos no charco até ao final do ano, a confiança regressa.

                              2. Combustíveis: dependerá do arranque das economias emergentes, mas estou à espera de nova escalada no médio-prazo, mais moderada que a de 2007-08.
                              As energias renováveis só darão frutos no longo prazo e continuam a martelar na teoria de que só temos petróleo para mais 10 anos. Os árabes adoram e querem recuperar do susto financeiro.

                              3. O. Commodities (minerios, alimentos, etc): a progressão acompanha a dos combustíveis, mas confio que o ritmo de crescimento será substancialmente menor porque a especulação nos mercados abrandou (menos liquidez, menos manipulação).

                              Concluindo: podes encomendar o Dacia!
                              A brincar, a brincar, punhas esta coisa num Power Point, um seminariozito no Auditorio da Catolica (é mais "in", JCN FVR, etc) e subordinado ao tema: E depois da Crise" e fazias um brilharete, tal a consistencia desta coisa escrita meio a serio meio a brincar, sugeria-te apenas, que acrescentasses uma rubrica, é que temos que pagar a divida externa, e isso só com o aumento da receita ( e receita no nosso País quer dizer......

                              Comentário


                                #45
                                por acaso....


                                há tipos que dão aulas que não alinhavam metade do post....


                                cumprimentos

                                Comentário


                                  #46
                                  Depois da crise vamos começar (continuar?) a individarmo-nos até às orelhas, esperando pela próxima crise.

                                  Comentário


                                    #47
                                    Originalmente Colocado por 330i
                                    A brincar, a brincar, punhas esta coisa num Power Point, um seminariozito no Auditorio da Catolica (é mais "in", JCN FVR, etc) e subordinado ao tema: E depois da Crise" e fazias um brilharete, tal a consistencia desta coisa escrita meio a serio meio a brincar, sugeria-te apenas, que acrescentasses uma rubrica, é que temos que pagar a divida externa, e isso só com o aumento da receita ( e receita no nosso País quer dizer......

                                    Originalmente Colocado por bg2
                                    por acaso....


                                    há tipos que dão aulas que não alinhavam metade do post....


                                    cumprimentos

                                    O Prof. Bambi agradece os elogios.

                                    Quanto às aulas, está de licença sabática numa empresa cotada, a saborear a crise!

                                    Comentário


                                      #48
                                      Originalmente Colocado por CM Ver Post
                                      Acho que essa pergunta não faz sentido agora pois parece que a "crise" ainda só está a começar...

                                      Já entramos em crise há muitos e muitos anos

                                      Comentário


                                        #49
                                        Originalmente Colocado por Pitest Ver Post
                                        Já entramos em crise há muitos e muitos anos

                                        Para quem não sabe, estamos a "cavalgar" em 2 crises, uma interna que dura há vários anos e outra externa mais recente.

                                        Comentário


                                          #50
                                          Quanto à questão da evolução mais repentina ou não do preço das commodities e do juro acho que dependerá da reacção da própria economia à liquidez injectada pelos bancos centrais.

                                          Veja-se, é sabido que muita moeda em circulação gera inflação, e é sabido também que o BCE, FED e afins injectaram quantidades massivas de dinheiro nas economias, há o perigo de se passar de um estado de desinflação (quase deflação) actual para uma inflação elevada, basta para isso que a confiança recupere rapidamente e o consumo e o investimento subam mais do que o esperado puxados pelo juro baixo. Se isto se confirma-se ia-se assistir a uma subida das taxas de juro de forma menos gradual e mais abrupta, bem como do preço das commodities.

                                          É um perigo, na minha opinião, real para o qual espero que os BC's estejam atentos e entrem em acção quando necessário para, se for caso disso, arrefecer as economias.

                                          Cumprimentos.

                                          Comentário


                                            #51
                                            Depois de ler todos os posts anteriores, chego á conclusao, que depois da crise a maior parte dos Portugueses, vai andar com uma mão atrás e outra à frente a pedir esmola, para poder ir para o Brasil passar férias.

                                            Comentário


                                              #52
                                              Originalmente Colocado por caramba Ver Post
                                              Depois de ler todos os posts anteriores, chego á conclusao, que depois da crise a maior parte dos Portugueses, vai andar com uma mão atrás e outra à frente a pedir esmola, para poder ir para o Brasil passar férias.
                                              A conclusão que eu chego é que devido aos erros do passado e que querem a continuar a cometer no futuro, poderemos vir a passar tempos difíceis enquanto nação.

                                              "Em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão" - espero que este ditado não se transforme na nossa realidade

                                              Cumps.

                                              Comentário


                                                #53
                                                Standard & Poor's volta a descer rating para Portugal


                                                A Standard&Poors (S&P) baixou esta segunda-feira a notação financeira da dívida portuguesa. A decisão significa que aumentou o risco de incumprimento de crédito do Estado português.
                                                A principal agência de notação financeira mudou as perspectivas para "negativas" de "estáveis". Ainda assim, no longo-prazo, manteve o rating atribuído de A+ e, no curto-prazo, de A-1.

                                                A avaliação para as transferências e convertibilidade manteve-se inalterada em AAA devido ao país fazer parte da União Económica e Monetária.
                                                A instituição alerta em comunicado que os "muito elevados défices fiscais podem conduzir Portugal para um rácio da dívida pública superior a 90% do PIB até 2011".


                                                "A revisão das perspectivas reflecte a nossa crença de que há um maior potencial para uma descida do rating face à maior deterioração das finanças públicas portuguesas do que inicialmente prevíamos, nomeadamente devido ao inesperado aumento do rácio de dívida pública face ao Produto Interno Bruto (PIB) para mais de 90% em 2011", justifica em comunicado a instituição.


                                                É a segunda vez este ano que a S&P baixa o rating da república Portuguesa. Em Janeiro, o rating da notação financeira da dívida baixou de AA para A+'.
                                                A última actualização do Rating dava conta que Portugal estava nos piores ratings Europeus, ao lado de Itália e Chipre.

                                                O pior é que não é devido à crise internacional, mas sim devido a problemas estruturais graves que já são acompanhados por forte desemprego.

                                                O barco está a ir ao fundo rapidamente.

                                                Comentário


                                                  #54
                                                  Portugal em 4º Lugar do top do desemprego

                                                  Portugal em 4º lugar no top do desemprego na Europa...

                                                  Portugal em quarto lugar no desemprego

                                                  Portugal tem uma taxa de desemprego de 10,2% que é a quarta mais elevada dos países desenvolvidos. A Espanha lidera a lista com uma taxa de 19,3%, seguida da Irlanda com 12,8% e da Eslováquia com 12,2%. Na Zona Euro, a taxa de desemprego estabilizou nos 9,8 por cento em Outubro, face ao mês anterior, e aumentou 1,9 pontos percentuais face ao mesmo mês de 2008.


                                                  O desemprego português em Outubro subiu 0,1 pontos percentuais face a Setembro e 2,4 pontos percentuais face a Outubro de 2008
                                                  fonte

                                                  Comentário


                                                    #55
                                                    Tá me a parecer que os países do norte vão passar a vida a safar os PIGS

                                                    Comentário


                                                      #56
                                                      Originalmente Colocado por Vanquish Ver Post
                                                      A pergunta é mesmo esta.

                                                      Sei que há por ai muitos tópicos sobre "A Crise", mas parece-me não ter sido ainda devidamente abordada nesta perspectiva.

                                                      Refiro-me essencialmente á evolução das taxas de juro, á evolução dos preços do petróleo e consequentemente dos preços dos combustiveis, á evolução dos preços em geral.

                                                      São coisas que me preocupam e, embora actualmente esteja, felizmente, bem, o dia de amanhã não deixa de ser uma incógnita.

                                                      Será que a prestação da minha casa vai voltar a aumentar quase 350€?

                                                      Será que os combustiveis vão aumentar novamente quase 0,50 por litro?

                                                      Confesso que o meu conhecimento da área é banal e gostava de ouvir não só as opiniões "banais" de todos como as respostas fundamentadas de quem é da área e acompanha mais de perto estes temas, se bem que até para esses parece ser uma incógnita...

                                                      Pessoalmente sou de opinião que as cotações do petróleo/combustiveis e as taxas de juro subirão significativamente mas, não me perguntem porquê - talvez optimismo infundado, não tão abruptamente como se verificou antes desta crise mundial. Poderei estar minimamente correcto, ou estou a dizer uma grande asneira?

                                                      Debitem opiniões, opiniões essas que espero ajudar/alertar o comum cidadão que se preocupa com o dia de amanhã, principalmente na vida quotidiana da sua carteira.

                                                      Estou farto de salvar a pátria...

                                                      Quando comecei a trabalhar,a pátria precisava de ser salva dos desvarios do PREC e por isso pagámos mais impostos. Depois, nos anos 80, houve um choque petrolífero, salvo erro, e tivemos de voltar a salvar a pátria.

                                                      Veio o FMI, ficámos sem um mês de salário e pagámos mais impostos. Mais tarde, nos anos 90, houve mais uns problemas e lá voltámos a pagar mais, para a pátria não se afundar. Por alturas do Governo de Guterres fui declarado 'rico' e perdi benefícios fiscais que eram, até então, universais, como o abono de família. Nessa altura, escrevi uma crónica a dizer que estava a ficar pobre de ser 'rico'... Depois, veio o Governo de Durão Barroso, com a drª Manuela Ferreira Leite, e lembraram-se de algo novo para salvar a pátria: aumentar os impostos! Seguiu-se o engº Sócrates, também depois de uma bem-sucedida campanha (como a do dr. Barroso) a dizer que não aumentaria os impostos. Mas, compungido e triste e, claro, para salvar a pátria, aumentou-os! Depois de uma grande vitória que os ministros todos comemoraram, por conseguirem reequilibrar o défice do Estado, o engº Sócrates vê-se obrigado a salvar a pátria e eu volto a ser requisitado para abrir mão de mais benefícios (reforma, prestações sociais, etc.), e - de uma forma inovadora - pagando mais impostos.

                                                      Enquanto a pátria era salva, taxando 'ricos' como eu (e muitos outros, inclusive verdadeiros pobres), os governantes decidiram gastar dinheiro.

                                                      Por exemplo, dar aos jovens subsídios de renda... por serem jovens; ou rendimento mínimo a uma pessoa, pelo facto de ela existir (ainda que seja proprietária de imóveis); ou obrigar uma escola pública a aguentar meliantes; ou a ajudar agricultores que se recusam a fazer seguros, quando há mau tempo; ou a pedir pareceres para o Estado, pagos a peso de ouro, a consultores, em vez de os pedir aos serviços; ou a dar benefícios a empresas que depois se mudam para a Bulgária; ou a fazer propaganda e marketing do Governo; ou a permitir que a Justiça seja catastrófica; ou a duplicar serviços do Estado em fundações e institutos onde os dirigentes (boys) ganham mais do que alguma vez pensaram.

                                                      E nós lá vamos salvar o Estado, pagando mais. Embora todos percebamos que salvar o Estado é acabar com o desperdício, o despesismo, a inutilidade que grassa no Estado. Numa palavra, cortar despesa e não - como mais uma vez é feito - aumentar as receitas à nossa custa.

                                                      Neste aspecto, Sócrates fez o caminho mais simples. Fez exactamente o contrário do que disse, mas também a isso já nos habituámos. Exigiu-nos que pagássemos o défice que ele, e outros antes dele, nunca tiveram a coragem de resolver.

                                                      Texto publicado na edição do Expresso de 13 de Março de 2010
                                                      Em http://aeiou.expresso.pt/estou-farto-de-salvar-a-patria=f571477

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                                                        #57
                                                        Desemprego abranda mas atinge valor mais elevado de sempre em Fevereiro


                                                        O número de desempregados inscritos nos centros de emprego atingiu, em Fevereiro, o valor mais elevado de sempre. Ao todo, 561.315 pessoas estavam à procura de um novo posto de trabalho ou do primeiro emprego, ou seja, mais 19,6 por cento do que no ano passado e mais 0,2 por cento do que em Janeiro.


                                                        Ainda assim, os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) mostram que o desemprego está a crescer a um ritmo mais lento do que o verificado até meados do ano passado. Os dados do IEFP indicam ainda uma redução do número de novos desempregados.


                                                        As 54.980 pessoas que passaram pelos ficheiros em Fevereiro representam uma quebra de 21 por cento face ao ano anterior. O IEFP revela que embora as mulheres sejam em maior número, foram os homens os mais afectados pelo aumento homólogo do desemprego, principalmente os que têm mais de 25 anos de idade.


                                                        A região Norte continua a bater o recorde, mas o Algarve está com a taxa de crescimento homóloga mais elevada (39 por cento). O fim de trabalho não permanente é a principal razão do desemprego e afecta sobretudo os trabalhadores da construção.


                                                        50 mil anulações

                                                        Os dados de Fevereiro revelam ainda que o IEFP anulou cerca de 50 mil desempregados da sua base de dados. Não é o valor mais elevado de sempre, mas regista uma das variações homólogas mais altas de sempre (21 por cento acima do nível de anulações registado em Janeiro de 2009), só comparáveis com as verificadas em meados de 2009 e durante 2003.


                                                        Diversos motivos podem explicar as anulações. Seja porque os desempregados encontraram emprego, estão em formação, suspenderam a inscrição, emigraram ou não responderam às notificações dos serviços de emprego. Na verdade, não se conhece a variação mensal dos motivos de anulação já que os dirigentes do IEFP se recusam a fornecer esses dados.

                                                        Além de ser o valor mais elevado de sempre em Portugal, também o IEFP elimina desempregados que estão em formação (mas que não têm trabalho - ou seja, desempregado), emigraram ou não responderam às notificações.

                                                        Em suma, o pior número sobre o desemprego pode ainda ser pior...

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                                                          #58
                                                          Mas cá em Portugal alguma vez vai haver o dia depois da crise?...

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                                                            #59
                                                            crise:

                                                            BOOOMMMMMMMMM
                                                            Editado pela última vez por JoaoPortugais; 18 March 2010, 17:44.

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                                                              #60
                                                              Originalmente Colocado por PeLeve Ver Post
                                                              Mas cá em Portugal alguma vez vai haver o dia depois da crise?...
                                                              Eu tenho 34 anos e desde que me lembro de existir que ouço as pessoas a dizer "isto é que vai uma crise", "estamos em crise", "a vida está má". Depois olho para os indicadores económicos e vejo Portugal nos primeiros 30 países entre 200.

                                                              O que dirão as pessoas dos outros 170?

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