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Fazer aquilo que se gosta VS Qualidade de trabalho.

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    #31
    Originalmente Colocado por Vilina Ver Post
    Concordo contigo.

    E acho que cada um deve fazer as opções que o façam sentir-se realizado. Para uns é o trabalho que trás a realização pessoal para outros é o bem estar da familia.

    Eu queria tentar arranjar uma forma de conciliar as duas coisas. Não sei se vai ser possivel, mas queria tentar.
    Disseste em cima que no 12º não pensaste bem no futuro. Tens a oportunidade agora para fazê-lo. Pensa daqui a 10/15 anos se caso desistas da carreira como estarás. Lembra-te que os filhos crescem e ficam muito menos dependentes.

    O que falo não se trata de dinheiro, mas sim de realização.

    Comentário


      #32
      Originalmente Colocado por air Ver Post
      Disseste em cima que no 12º não pensaste bem no futuro. Tens a oportunidade agora para fazê-lo. Pensa daqui a 10/15 anos se caso desistas da carreira como estarás. Lembra-te que os filhos crescem e ficam muito menos dependentes.

      O que falo não se trata de dinheiro, mas sim de realização.

      Mas eu não disse que queria estar em casa a tempo inteiro a tomar conta dos filhos. Apenas coloquei a hipotese de me manter a trabalhar em part-time por mais uns tempo até os meus filhos deixarem de ser bebés. O meu maior problema é a parte financeira, não quero estar dependente do meu marido porque nunca se sabe o dia de amanhã.

      São tantas coisas, que nem sei o que pensar.


      Se eu e o meu marido tivessemos possibilidade monetarias, gostavamos de abrir uma casa de petiscos ou café mas uma coisa com algum nivel e nada de muito rasca.

      Comentário


        #33
        Originalmente Colocado por Vilina Ver Post
        Mas eu não disse que queria estar em casa a tempo inteiro a tomar conta dos filhos. Apenas coloquei a hipotese de me manter a trabalhar em part-time por mais uns tempo até os meus filhos deixarem de ser bebés. O meu maior problema é a parte financeira, não quero estar dependente do meu marido porque nunca se sabe o dia de amanhã.

        São tantas coisas, que nem sei o que pensar.


        Se eu e o meu marido tivessemos possibilidade monetarias, gostavamos de abrir uma casa de petiscos ou café mas uma coisa com algum nivel e nada de muito rasca.
        Como dizes, ter agora o bébé poderias perder o part time e por consequência ficar em casa a tempo inteiro.

        Depois com o bébé durante uns anos é que não queres mesmo sair, além que encontrar trabalho está muito difícil. A partir daí tudo se torna uma bola de neve, cada vez fica mais difícil conseguir retomar a carreira porque os anos vão passando...

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          #34
          Vilina... a licenciatura é em que área? E estás em Aveiro, certo?

          Assim, se soubermos alguma coisa, dizemos-te...

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            #35
            Originalmente Colocado por air Ver Post
            Tema interessante e difícil.

            Eu não faço "aquilo que gosto", mas gosto do que faço. Se é que me entendem.

            O meu desejo é mesmo chegar a ter um trabalho que goste realmente e seja mesma aquilo. Sei +/- o que é, mas não é assim tão fácil conseguir, até porque nem tudo é claro.

            Mas temos de ser realistas, poucos são aqueles que fazem aquilo que gostam. Devemos sempre tentar fazer o que gostamos, mas até o conseguir temos de ter capacidade para ganhar motivação e fazer o nosso trabalho com brio.

            Essa vai ser a característica chave do futuro, a flexibilidade. Porque é muito bom fazer aquilo que se gosta, mas é bem pior só se querer fazer aquilo que se gosta!

            É um pouco confuso..
            Foi a primeira frase em que pensei quando li o tópico! exactemente nestes termos!

            Resumindo, há coisas que quero fazer e penso que vou gostar mais, mas raramente me custa levantar de manhã para vir trabalhar!
            Editado pela última vez por erocha; 09 September 2009, 10:31.

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              #36
              Originalmente Colocado por Vilina Ver Post
              Mas eu não disse que queria estar em casa a tempo inteiro a tomar conta dos filhos. Apenas coloquei a hipótese de me manter a trabalhar em part-time por mais uns tempo até os meus filhos deixarem de ser bebés. O meu maior problema é a parte financeira, não quero estar dependente do meu marido porque nunca se sabe o dia de amanhã.

              São tantas coisas, que nem sei o que pensar.


              Se eu e o meu marido tivessemos possibilidade monetarias, gostavamos de abrir uma casa de petiscos ou café mas uma coisa com algum nivel e nada de muito rasca.
              Cuidar dos filhos é um carreira não remunerada, pouco valorizada mas é uma carreira. Uma mulher dona-de-casa não se deve sentir desvalorizada por isso, cuidar dos filhos e da casa é um trabalho árduo, o mesmo para os "donos-de-casa".

              Pelos filhos abdicamos de muitas coisas mas realmente arrependemos-nos? Penso que não.
              Os valores de família são das poucas coisas que nos restam preservar numa sociedade que cada vez mais valoriza estilos de vida individualistas - nada contra esse estilo de vida mas nem todos o querem ter.

              O Air diz que não deves desistir da tua carreira mas pergunto; ainda há possibilidades de seguir carreira? O que cada vez vejo mais é pessoas a mudar de emprego em emprego.

              Em Portugal a vida está realmente muito cara, falam de valores de 400 Euros para um infantário! Estava completamente fora dessa realidade.

              Conheço algumas pessoas que de facto abdicaram - durante alguns anos - do emprego para estarem com os filhos, por motivos económicos, de saúde, de emprego.

              Os anos passaram e voltaram a trabalhar e a fazerem a sua vida, os filhos crescem rápido e a dada altura não precisam dos pais para irem e regressarem da escola.

              Desculpa o off-topic Tubullar.

              Comentário


                #37
                Sem problema Jorge, muito bom post!

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                  #38
                  Originalmente Colocado por marcoaraujo Ver Post
                  Se estás a pensar ter filhos, posso partilhar contigo a conclusão a que eu e a minha esposa chegamos:

                  Os custos de ter um puto numa cresce privada (as "semi-publicas", vulgo IPSS é muito dificil arranjar colocação) custa em média 300 euros mensais. Junta-lhe os custos de transportes, horas perdidas em deslocações e mais uns extras para actividades extra-curriculares ou uns pagamentos extra por teres de ires buscar o miudo mais cedo porque vais sair mais tarde devido a uma reunião qualquer... digamos que um puto na cresce fica-te por uns 400€ mensais. E relativamente a tempo de qualidade familiar, supondo que pões o puto na cresce às 8 da manhã e o vais buscar as 19h, apenas tens tempo de qualidade familiar à hora de jantar, quando tu e o teu conjuge estão arrasados devido a um dia intensivo de trabalho e uma noite mal dormida. Tendo em conta que trabalhas, tens de investir algum dinheiro extra em roupas e transportes... digamos uns 150€/mês. Tens também de almoçar fora todos os dias. Mais 150€/mês. Ou seja, a tua despesa já vai em 700€/mensais associados a fraca qualidade de vida familiar. Supondo que ganhas 800€ mensais, sobram-te 100€ por mês. Agora pergunto eu, vale a pena o esforço? Eu e a minha esposa chegamos à conclusão que não... resumindo, estamos a planear ter um puto e quando o puto nascer ela fica em casa a cuidar dele e eu vou trabalhar. Qualidade de vida é a coisa mais importante do mundo! Se tiveres um filho no futuro, estares desempregada ou com um part-time pode ser a melhor coisa que te pode acontecer!
                  Pois, mas à criança também faz bem a creche.

                  Comentário


                    #39
                    Este tema é um pouco Off Topic, mas concordo plenamente com o marcoaraujo, e é certo que a creche faz bem, mas a presença dos pais é importantíssima no desenvolvimento dos miúdos. Muito mais, que o desenvolvimento na creche.

                    Tendo em conta os gajos, é mais racional um dos elementos deixar de trabalhar durante um determinado período para acompanhar correctamente a evolução e crescimento do filho.

                    Cá em casa funcionou assim, e acho que é o sistema mais racional.

                    Lembro-me de uma cantora (Kate Bush) que teve um longo período sem lançar qualquer álbum (de 1993 a 2005) precisamente devido ao nascimento do filho, segundo ela, queria acompanhar de perto a sua evolução, crescimento, sem que houvesse outros factores externos a poder influenciar o miúdo. Assim também o manteve longe da vida de "estrela" e das "máquinas fotográficas".

                    PS: Marco, por acaso não és de Soutelo?

                    Comentário


                      #40
                      Originalmente Colocado por TubularBells Ver Post
                      Este tema é um pouco Off Topic, mas concordo plenamente com o marcoaraujo, e é certo que a creche faz bem, mas a presença dos pais é importantíssima no desenvolvimento dos miúdos. Muito mais, que o desenvolvimento na creche.

                      Tendo em conta os gajos, é mais racional um dos elementos deixar de trabalhar durante um determinado período para acompanhar correctamente a evolução e crescimento do filho.

                      Cá em casa funcionou assim, e acho que é o sistema mais racional.

                      Lembro-me de uma cantora (Kate Bush) que teve um longo período sem lançar qualquer álbum (de 1993 a 2005) precisamente devido ao nascimento do filho, segundo ela, queria acompanhar de perto a sua evolução, crescimento, sem que houvesse outros factores externos a poder influenciar o miúdo. Assim também o manteve longe da vida de "estrela" e das "máquinas fotográficas".

                      PS: Marco, por acaso não és de Soutelo?
                      Esta pergunta assustou-me...

                      Deixa ver o que ele diz....

                      Comentário


                        #41
                        Quanto ao assunto das crianças, não acho offtopic, pois trata-se à mesma de fazer aquilo que se gosta e qualidade de vida.

                        Vocês, pessoalmente, deixariam a carreira para ficar em casa a tomar conta do vosso filho?

                        Comentário


                          #42
                          Originalmente Colocado por air Ver Post
                          Quanto ao assunto das crianças, não acho offtopic, pois trata-se à mesma de fazer aquilo que se gosta e qualidade de vida.

                          Vocês, pessoalmente, deixariam a carreira para ficar em casa a tomar conta do vosso filho?
                          Tens razão, air, está tudo relacionado!

                          Assustou? Aguardemos então... vejo que temos gente conhecida em comum...

                          Comentário


                            #43
                            Originalmente Colocado por TubularBells Ver Post
                            Tens razão, air, está tudo relacionado!

                            Assustou? Aguardemos então... vejo que temos gente conhecida em comum...
                            Eu sou da Branca! Mas não conheço lá nenhum marco araujo! Mas se vista já sou capaz...

                            Só me ri pela terra que é..

                            Comentário


                              #44


                              Éh pá, de onde és?

                              - Telo... Soutelo!

                              Comentário


                                #45
                                Não sou de Soutelo. Aliás, nunca lá fui
                                Apesar de ter nascido e crescido noutro lado, considero-me Aveirense, pois foi em Aveiro que passei os melhores anos da minha vida, foi a cidade com que mais me identifiquei e apesar de estar agora a morar no Porto, continuo a ir regularmente a Aveiro, devido a estar a realizar lá doutoramento.

                                Relativamente à cresce, os miudos entre os 0 e os 3 anos vão lá maioritariamente para dormir e estão o dia inteiro com mulheres que não conheces de lado nenhum... Concordo plenamente que o infantário faz bem às crianças e todas deveriam por lá passar. Agora a cresce... mesmo que faça bem à criança, deixa-la lá 11 horas por dia não é propriamente sinónimo de uma vida familiar saudável.

                                Quanto aos posts da carreira... eu e a minha esposa decidimos que ela é que ficava em casa, pois eu ganho mais que ela. Quem me dera a mim passar os dias com o(s) meus filhos a brincar, passear, a educá-los em vez de estar a trabalhar... Por mais interessante e estimulante que seja um emprego, trocava isso tudo por poder acompanhar o seu crescimento in-loco durante os primeiros anos de vida em vez de umas miseras 5 horas diárias. Mas é só a minha opinião.

                                Quanto ao topico em si, Vanilla, se não gostas do teu emprego actual tens várias possibilidades: procura outra coisa e quando achares melhor mudas; tira uma outra licenciatura (agora com bolonha em 3 anos fazes isso num instante) ou tira uma pós-graduação em horário pos-laboral; faz voluntariado (podes não ganhar nada, mas provavelmente sentes-te realizada e feliz por ajudares alguem). Há muitas alternativas! É preciso é coragem

                                Comentário


                                  #46
                                  Se gosto daquilo que faço, respondo que sim; se faço aquilo que gosto, também.
                                  Agora se me sinto recompensado (€€€€) por isso, respondo que não

                                  Comentário


                                    #47
                                    Na minha opinião, ter um trabalho que se goste é meio caminho andado para se ter um desempenho acima da média. Contudo isso depende de pessoa para pessoa. Há pessoas que por mais que gostem do trabalho nunca serão bons profissionais e outros que não gostam assim tanto do que fazem, mas são excelentes!

                                    Eu pessoalmente, de momento faço o que gosto e aquilo para que estudei! Contudo não vivo agarrado a isso, pois uma boa conjugação de experiências profissionais mais uma licenciatura (a ajudar na teorica) pode abrir portas a uma carreira muito agradável.

                                    Eu já fiz muitas coisas. Distribui jornais de madrugada dos 14/15 aos 20 anos, fui administrativo num hospital público, depois gestor de clientes numa seguradora e delegado comercial numa empresa de produtos médicos...neste momento trabalho na area de rec. humanos.
                                    Digo muito honestamente, gosto muito do que faço, mas gostei sempre do que fiz até hoje e sempre trabalhei com entusiasmo, porque sempre procurei ser melhor e chegar mais longe.

                                    Acho que o que deve reger a nossa vida é a ambição de chegar mais longe, ter planos a médio/longo prazo ajuda! Se não tivermos planos émais dificil sair de onde se está!

                                    Comentário


                                      #48
                                      Originalmente Colocado por TubularBells Ver Post
                                      Este tema é um pouco Off Topic, mas concordo plenamente com o marcoaraujo, e é certo que a creche faz bem, mas a presença dos pais é importantíssima no desenvolvimento dos miúdos. Muito mais, que o desenvolvimento na creche.

                                      Tendo em conta os gajos, é mais racional um dos elementos deixar de trabalhar durante um determinado período para acompanhar correctamente a evolução e crescimento do filho.

                                      Cá em casa funcionou assim, e acho que é o sistema mais racional.

                                      Lembro-me de uma cantora (Kate Bush) que teve um longo período sem lançar qualquer álbum (de 1993 a 2005) precisamente devido ao nascimento do filho, segundo ela, queria acompanhar de perto a sua evolução, crescimento, sem que houvesse outros factores externos a poder influenciar o miúdo. Assim também o manteve longe da vida de "estrela" e das "máquinas fotográficas".

                                      PS: Marco, por acaso não és de Soutelo?
                                      A creche faz bem a partir de uma determinada idade, permite à criança socializar com outras crianças, desenvolve mais rapidamente a fala. Não concordo, como já vi, colocar as crianças com 6 meses em creches, acho isso muito injusto.

                                      Comentário


                                        #49
                                        Originalmente Colocado por Pitest Ver Post
                                        A creche faz bem a partir de uma determinada idade, permite à criança socializar com outras crianças, desenvolve mais rapidamente a fala. Não concordo, como já vi, colocar as crianças com 6 meses em creches, acho isso muito injusto.
                                        Estou 100% de acordo, aliás até acho que faço mal às crianças estarem os dias inteiros todos os dias com os pais...

                                        Há pessoas mais felexiveis e tolerantes que outras e por isso custa-lhes menos a "aguentar" um trabalho que a outras.

                                        O meu trabalho é intelectualmente muito estimulante por ser sempre exigente e diferente; tenho também a oportunidade de conhecer pessoalmente pessoas portuguesas e estrangeiras que me desafiam intelectualmente, quase todos os dias.

                                        Mas todos os dias tenho que fazer um esfroço, senão sinto-me perdido e às vezes é mesmo um grande esforço

                                        Outra desvantagem são as longas horas. Entro sempre entre as 8h e as 8h30 e saio a partir das 9h se não houver uma grande operação com o prazo a fechar...

                                        Neste periodo de verão encurta uma hora à tarde e uma de manhã, o que é uma maravilha

                                        Comentário


                                          #50
                                          Originalmente Colocado por erocha Ver Post
                                          Estou 100% de acordo, aliás até acho que faço mal às crianças estarem os dias inteiros todos os dias com os pais...

                                          Há pessoas mais felexiveis e tolerantes que outras e por isso custa-lhes menos a "aguentar" um trabalho que a outras.

                                          O meu trabalho é intelectualmente muito estimulante por ser sempre exigente e diferente; tenho também a oportunidade de conhecer pessoalmente pessoas portuguesas e estrangeiras que me desafiam intelectualmente, quase todos os dias.

                                          Mas todos os dias tenho que fazer um esfroço, senão sinto-me perdido e às vezes é mesmo um grande esforço

                                          Outra desvantagem são as longas horas. Entro sempre entre as 8h e as 8h30 e saio a partir das 9h se não houver uma grande operação com o prazo a fechar...

                                          Neste periodo de verão encurta uma hora à tarde e uma de manhã, o que é uma maravilha
                                          Para se ter esse ritmo já é preciso gostar do que se faz, senão o cansaço consome a pessoa!

                                          Andei mais de meio ano assim e não é nada saudavel, mas quando somos estimulados pelo trabalho é completamente diferente a motivação!

                                          Comentário


                                            #51
                                            Originalmente Colocado por air Ver Post
                                            Para se ter esse ritmo já é preciso gostar do que se faz, senão o cansaço consome a pessoa!

                                            Andei mais de meio ano assim e não é nada saudavel, mas quando somos estimulados pelo trabalho é completamente diferente a motivação!
                                            às vezes também há adrenalina. Um gajo não consegue parar, vai para casa, deita-se, é tardissimo e não adormece

                                            Comentário


                                              #52
                                              Originalmente Colocado por TubularBells Ver Post
                                              Hoje assisti a uma situação num café, em que a funcionária claramente estava a trabalhar "por favor". E isto levou-me a pensar um pouco sobre este assunto.

                                              Sempre defendi que uma importantíssima fatia da nossa vida para a levarmos de forma agradável e repleta de boa disposição, é fazermos aquilo que gostamos, a nível de trabalho.

                                              Há duas vantagens – vamos trabalhar com excelente disposição, o trabalho flui melhor, é agradável, e a qualidade deste sobre consideravelmente.

                                              Eu gosto imenso do que faço, e por isso mesmo, por vezes não me importo de ter mais trabalho, mas deixar as coisas a 200%, não descanso se deixar algo imperfeito, ou mal feito.

                                              Quando fazemos algo que não gostamos, a tendência é aldrabar um bocado. Claro que se a pessoa for perfeccionista tenta sempre fazer o melhor possível, mas a vontade é diferente.

                                              Acho que esta questão pode parecer simples, mas podia mudar muita coisa, se algumas pessoas fossem redistribuídas.

                                              Se uma pessoa for para um determinado tipo de trabalho apenas porque "dá dinheiro", não me parece que seja boa ideia, por vezes é mais racional ganhar menos um pouco, mas fazer aquilo que gostamos mesmo.

                                              Penso ás vezes no caso dos médicos, tenho colegas que adoram a área, e não conseguiram entrar porque não tinham média, no entanto acho que dariam EXCELENTES profissionais. E já vi alguns médicos, que de certeza odeiam a sua profissão, e o que lhes sabe bem é receber o chorudo ordenado ao final do mês.

                                              Tenho colegas na área de electrónica precisamente na mesma situação, estão na área porque sim, e qualquer coisa que se fale para fazer um projecto, ou uma ideia, ou testar umas coisas, a resposta é sempre a mesma - "tu és tolo, vou lá perder tempo com isso" Alguém que esteja numa determinada área tem que a saber explorar, jogar com ela, investigar, etc. Só assim se ganham qualidades, se evolui!

                                              E vocês? Fazem aquilo que gostam? Esmeram-se e esforçam-se para fazer um trabalho de elevada qualidade?

                                              Uma boa noite a todos.
                                              Concordo contigo plenamente, apesar de saber que nem toda a gente consegue o emprego com que tanto sonhou. Mas cada pessoa tem o seu processo e eu acredito que, se tivermos força de vontade e empreendorismo, conseguimos fazer o que gostamos. Também podemos aprender a gostar do que fazemos. Muitas pessoas não gostam, inicialmente, do que fazem mas, com o tempo, acabam por gostar, sentem-se motivadas. Ainda neste sábado saiu um artigo na revista do DN que contava a história de várias pessoas que deixaram os seus empregos seguros e arriscaram trabalhos onde se sentem mais realizados. Temos o caso de uma advogada que hoje é produtora de tv, outro de uma ex-directora de hotel que hoje lê contos infantis a crianças e por aí fora. Eu falo por mim, trabalhei 6 anos numa biblioteca onde não me sentia satisfeito, o tempo custava-me a passar, precisamente porque não gostava do que fazia. Arrisquei e despedi-me. Hoje faço o que gosto. Sou formador de informática. A vida corre-me muito melhor e às pessoas que me rodeiam também.

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                                                #53
                                                Originalmente Colocado por jcpr Ver Post
                                                Vilina... a licenciatura é em que área? E estás em Aveiro, certo?

                                                Assim, se soubermos alguma coisa, dizemos-te...
                                                A minha licenciatura é em Analises Clinicas e Saude Publica. E sim sou de Aveiro.

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                                                  #54
                                                  No outro dia estive a conversar com uma senhora que era comercial de uma casa de materiais de contrução. Ela ao fim de algum tempo de conversa contou que saía de casa às 8h da manhã e entrava à noite às 20h e o marido também tinha um horario parecido. Eles tinham dois filhos, um de dois anos e um de cinco. Ela queixava-se que não tinha tempo para os filhos e que a sorte dela era a mãe que lhe tomava conta dos netos. Ela por exemplo contou que quando queria passar roupa a ferro tinha de se levantar ás 4h da manha para fazer alguma coisa ate as 7h. Ela ainda tinha agravante de trabalhar ao sabado.

                                                  Será que esta mulher se sente realizada a nivel pessoal, mesmo que ela goste muito do seu trabalho?

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                                                    #55
                                                    Originalmente Colocado por Vilina Ver Post
                                                    No outro dia estive a conversar com uma senhora que era comercial de uma casa de materiais de contrução. Ela ao fim de algum tempo de conversa contou que saía de casa às 8h da manhã e entrava à noite às 20h e o marido também tinha um horario parecido. Eles tinham dois filhos, um de dois anos e um de cinco. Ela queixava-se que não tinha tempo para os filhos e que a sorte dela era a mãe que lhe tomava conta dos netos. Ela por exemplo contou que quando queria passar roupa a ferro tinha de se levantar ás 4h da manha para fazer alguma coisa ate as 7h. Ela ainda tinha agravante de trabalhar ao sabado.

                                                    Será que esta mulher se sente realizada a nivel pessoal, mesmo que ela goste muito do seu trabalho?
                                                    Não.

                                                    Já agora, não pensem que cuidar dos filhos é uma tarefa fácil. Muitas vezes é uma tarefa bem mais desgastante do que um emprego de escritório. E o desgaste é tanto físico como psicológico.

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                                                      #56
                                                      Originalmente Colocado por erocha Ver Post
                                                      às vezes também há adrenalina. Um gajo não consegue parar, vai para casa, deita-se, é tardissimo e não adormece
                                                      Sem duvida, mas 12h por dia, sendo alguns dias mais que isso começa a ser muito puxado!

                                                      Comentário


                                                        #57
                                                        Boa noite. Mesmo não sendo licenciado, tinha até há alguns anos atrás um emprego que me remunerava bem acima da média nacional ( GM Portugal) e, apesar disso, optei por ficar sem os fins de semana, e receber um valor mais baixo, mas fazer um coisa que gosto: trabalhar numa loja de vinho, quer seja na venda directa ao público, quer seja na colaboração nas provas que são feitas a turistas de todo o mundo. Isto sim é uma área que me fascina, e na qual dou 200% de mim! Infelizmente, emprego a tempo inteiro nesta área é uma miragem...
                                                        Cumprimentos.

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                                                          #58
                                                          Originalmente Colocado por air Ver Post
                                                          Para se ter esse ritmo já é preciso gostar do que se faz, senão o cansaço consome a pessoa!

                                                          Andei mais de meio ano assim e não é nada saudavel, mas quando somos estimulados pelo trabalho é completamente diferente a motivação!
                                                          Andei a trabalhar das 8 da manha à meia noite durante um ano, e foi dos melhores trabalhos que já tive, ganhava muito bem mesmo. Podia ter momentos em que me sentia fatigado, mas sentia-me bem assim. Tirava uns milhares de € ao fim do mês. Mas era novo, e fui muito parvo, o que ganhava, gastava

                                                          E nao. Não recomendo nada trabalhar tantas horas seguidas. Eu não aguentava assim mais um ano.

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                                                            #59
                                                            Bem posso dizer que sou uma felizarda.

                                                            Tracei o meu percurso desde do secundário, continuei pela faculdade e actualmente trabalho na área. Se tive dúvidas ao longo do percurso...claro!! Até há uns meses andava como a Vilina, só estava a trabalhar num local e a recibos verdes, e o tempo passado em casa era demais (pode-se dizer que andava a trepar paredes), levando a questionar, algumas vezes, se mudava de área ou se ainda aguentava mais um pouco, na esperança que surgissem novas propostas.

                                                            Actualmente tenho o horário praticamente completo

                                                            Em termos de remuneração (sem contar com a chatice dos RV e dos patrões levarem algum tempo a pagar) é bastante atractiva mas saí-me bastante do corpo. Há dias que chego a casa cansadissima (vá lá que não tenho filhos), não só fisicamente mas também psicologicamente.
                                                            Pelo menos tenho o prazer de fazer algo que goste e para o qual investi.

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                                                              #60
                                                              Eu por onde passo tento sempre dar o melhor de mim, mesmo que não goste do que faço, sou perfeccionista e não gosto de deixar serviço por fazer.

                                                              Mesmo que o dia corra mal, é preciso ter sempre um sorriso de orelha a orelha e ser acima de tudo simpático e sempre disposto a fazer o trabalho...quantos e quantos dias não passei eu em frente a uma secretária a espera de clientes e nada...e quando aparecia um, já mesmo no fim do dia quando ia eu fechar a porta da imobiliária e que queria ver uma casa...eu levava o tempo que fosse necessário e sempre com a máxima simpatia e cordialidade, mostrava tudo aquilo que ele queria ver sem apressar...cheguei a ficar 3 horas a mostrar casas a um já depois do expediente...para mim, o mais importante era o possivel cliente sair satisfeito...tentar vender seja o que for com umas trombas de quem lhe deve tudo e ng lhe paga é meio caminho andado para estragar o negócio...
                                                              Desejoso estava eu que aparecessem clientes, quanto mais melhor...o dia passava mais rápido e as hipóteses de se fazer negócio eram mais altas e o ordenado podia subir com a venda...

                                                              Se não gostamos do que fazemos, ficar com má cara não vai melhorar as coisas, o tempo não vai passar mais depressa...

                                                              Conheço algumas pessoas que parece que não querem que apareçam clientes,atendem com má cara e despacham logo naquela "vai e não voltes" mas depois quando o patrão diz que a coisa vai mal e que vai ter de despedir começam logo..."pois ele ganha muito e tal, é todo para ele", mas não se lembram que se não cativarem clientes e fazerem a casa ganhar, o patrão não ganha para lhes pagar...
                                                              Editado pela última vez por paulo27; 09 September 2009, 22:51.

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