Não li o livro em questão e não sei se o vou ler.
Não sei o que pensa Saramago acerca da religião e sobre Deus, se bem que, através do que ele tem dito nos seus artigos e entrevistas, perceba que ele é ateu e considera a igreja católica (mas também as outras) como um poder político.
Aquilo que me interessa acerca disto é o seguinte... Porque razão num país supostamente democrático, uma pessoa não pode dizer o que pensa, mesmo quando isso seja dizer que Deus não existe e que a religião é uma mentira?
Se o homem quer dizer isso, quer escrever sobre isso, deixem-no lá. É preciso tanto ressabiamento?
Eu já fui pequeno, andei na catequese, mas nunca liguei àquela treta. Sempre achei estranho um Deus que por um lado era amor infinito, mas por outro também era vingativo se não lhe obedecesse cegamente. Mas também, não liguei muito a isso, pois nunca me interessou. Nunca fui devoto, muito menos uma "beata".
Eu nunca considerei a Bíblia como um manual de maus costumes, mas sim como um livro como qualquer outro. A única diferença entre este e os outros é que se diz que este (a Bíblia) tem palavra sagrada (foi escrita por Deus, anjos e mais não sei o quê). Bom, eu nunca acreditei nisso. Acredito sim, que a Bíblia, que o Corão e que o Tanakh tenham sido escritos por pessoas, não por Deus. Nunca acreditei no deus antropomorfizado. É muito parecido com o Ser Humano para que eu lhe dê o crédito muito reclamado...
Quanto à existência (ou não) de Deus... Eu acredito na existência de uma entidade, de um poder superior... Alguns chamam-no de "Deus"... Eu não sei se terá esse nome (ou se terá algum nome...). Há coisas que não fariam sentido sem a existência desse poder superior. Agora o "Deus dos cristãos", o "Deus dos muçulmanos" e o "Deus dos judeus"? O Deus pelo qual temos de matar e que temos de temer? Não, acho que não existe(m). Acho que é tudo invenção.
Numa coisa concordo com Saramago... A religião (pelo menos aquelas mais populares) são poderes políticos, nada mais.
Então como é? Vou para o Céu? Vou para o Inferno? Vou para o Limbo, para o Purgatório ou outro lado qualquer? Não sei. Mas sei de uma coisa... Uns "transitam de ano", outros "repetem o ano". É assim que é a Vida. Estamos aqui para aprender lições. Se não as aprendemos, "repetimos o ano", se as aprendermos e as pomos em prática, "transitamos". Não há castigo de Deus, nem há Inferno. Há sim a lei universal... Para cada acção, há uma reacção. Se a acção for má, a reacção (consequência) é má. Se a acção for boa, a reacção é boa. Isto não tem nada a ver com Deus ou com a igreja católica. É apenas a Lei da Vida. É como as coisas são, nada mais.
É só isto que me interessa. Eu não preciso da orientação de uma instituição humana, que se considera o Supremo Oráculo, porque está em contacto permanente com "Deus". Eu sei o que é o Bem, e sei o que é o Mal. Sei quando faço bem e sei quando faço mal. E também sei que tudo aquilo que faço tem consequências, pelas quais sou responsável. Será que vou "transitar" ou "repetir o ano"? Não sei. Mas como toda a gente, um dia vou saber...
Não sei o que pensa Saramago acerca da religião e sobre Deus, se bem que, através do que ele tem dito nos seus artigos e entrevistas, perceba que ele é ateu e considera a igreja católica (mas também as outras) como um poder político.
Aquilo que me interessa acerca disto é o seguinte... Porque razão num país supostamente democrático, uma pessoa não pode dizer o que pensa, mesmo quando isso seja dizer que Deus não existe e que a religião é uma mentira?
Se o homem quer dizer isso, quer escrever sobre isso, deixem-no lá. É preciso tanto ressabiamento?
Eu já fui pequeno, andei na catequese, mas nunca liguei àquela treta. Sempre achei estranho um Deus que por um lado era amor infinito, mas por outro também era vingativo se não lhe obedecesse cegamente. Mas também, não liguei muito a isso, pois nunca me interessou. Nunca fui devoto, muito menos uma "beata".
Eu nunca considerei a Bíblia como um manual de maus costumes, mas sim como um livro como qualquer outro. A única diferença entre este e os outros é que se diz que este (a Bíblia) tem palavra sagrada (foi escrita por Deus, anjos e mais não sei o quê). Bom, eu nunca acreditei nisso. Acredito sim, que a Bíblia, que o Corão e que o Tanakh tenham sido escritos por pessoas, não por Deus. Nunca acreditei no deus antropomorfizado. É muito parecido com o Ser Humano para que eu lhe dê o crédito muito reclamado...
Quanto à existência (ou não) de Deus... Eu acredito na existência de uma entidade, de um poder superior... Alguns chamam-no de "Deus"... Eu não sei se terá esse nome (ou se terá algum nome...). Há coisas que não fariam sentido sem a existência desse poder superior. Agora o "Deus dos cristãos", o "Deus dos muçulmanos" e o "Deus dos judeus"? O Deus pelo qual temos de matar e que temos de temer? Não, acho que não existe(m). Acho que é tudo invenção.
Numa coisa concordo com Saramago... A religião (pelo menos aquelas mais populares) são poderes políticos, nada mais.
Então como é? Vou para o Céu? Vou para o Inferno? Vou para o Limbo, para o Purgatório ou outro lado qualquer? Não sei. Mas sei de uma coisa... Uns "transitam de ano", outros "repetem o ano". É assim que é a Vida. Estamos aqui para aprender lições. Se não as aprendemos, "repetimos o ano", se as aprendermos e as pomos em prática, "transitamos". Não há castigo de Deus, nem há Inferno. Há sim a lei universal... Para cada acção, há uma reacção. Se a acção for má, a reacção (consequência) é má. Se a acção for boa, a reacção é boa. Isto não tem nada a ver com Deus ou com a igreja católica. É apenas a Lei da Vida. É como as coisas são, nada mais.
É só isto que me interessa. Eu não preciso da orientação de uma instituição humana, que se considera o Supremo Oráculo, porque está em contacto permanente com "Deus". Eu sei o que é o Bem, e sei o que é o Mal. Sei quando faço bem e sei quando faço mal. E também sei que tudo aquilo que faço tem consequências, pelas quais sou responsável. Será que vou "transitar" ou "repetir o ano"? Não sei. Mas como toda a gente, um dia vou saber...
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