Novos projectos Empresariais

[vsfce]

Sinceramente não sei o que dizer... quem tem negócios e percebe da poda queixa-se do mesmo. Mas o que se passa?

Na empresa polaca em que trabalhei durante cinco anos deram-se dois "micos"... um foi uma empresa de Guimarães que nunca pagou a mercadoria enviada para Portugal e mais tarde, noutra empresa (portuguesa) foi a cavalgadura (dito empresário português) que não pagou mais de 100.000€ em mercadoria a uma empresa... portuguesa...

É simples as empresas portuguesas não têm liquidez para cumprirem com os seus compromissos e às vezes basta um cliente falhar para muitos falharem. É uma espécie de bolha estás a perceber?
Depois também temos o problema grave com a gestão das empresas.
Quando estamos no tempo das vacas gordas gasta-se aquilo que se ganha e por vezes até mais do que se ganha e depois quando vem a crise é o que se vê...Falências atrás de falências, dívidas atrás de dívidas etc.

Mas este não é um problema apenas dos portugueses, basta olhar para o caso da Quimonda que apesar dos óptimos resultados que apresentou, uma má gestão levou a empresa à falência.

[JorgeCorreia]

Isto que postaste agora é que me preocupa. Já não saldarem dívidas internamente é mau. Externamente é pior. Para além do óbvio, ainda dão mau nome ao País e aos empresários portugueses.

Exactamente... o pior nem são os micos, o pior mesmo é a má imagem que os empresários portugueses e as empresas portuguesas vão tendo no estrangeiro, é que dos bons exemplos não dá gosto falar mas dos maus já se sabe...

[Corsa1200Sport]

adoro o teu espírito, mas tenho uma dúvida:

resides num dos melhores países do mundo, numa das melhores cidades do mundo. não equacionas realizar aí esses projectos futuros e deixar este rectângulo de gente invejosa e perguiçosa às urtigas, para visitas de fim de semana?

Portugal, para quem tem bons rendimentos, permite uma qualidade de vida excelente. Bem melhor do que por cá. O clima faz a diferença, não ter de andar de transportes públicos também é muito agradável, as casas são incomparavelmente melhores e mais espaçosas, só para dar alguns exemplos.

Além disso, há a questão familiar, e de querer educar os meus filhos na presença dos meus pais, no Porto. Não estou para andar com putos no underground, ou pagar os balúrdios que custa pôr os filhos numa boa escola por cá (£50k por ano por puto não é incomum).

O problema é sempre o mesmo, conseguir uma actividade em que consiga o mesmo nível de rendimentos e interesse, sem estar exposto aos tais problemas Portugueses de empresas que não pagam, etc. É um desafio difícil, mas para mim, quanto mais difícil for melhor é o meu desempenho, e resultados atingidos.

O mais chato mesmo de voltar para Portugal é a falta de uma classe altamente qualificada, com bons rendimentos, e sem manias ou "betices". Aqui em Londres conhece-se pessoal porreiríssimo, sem peneiras e com grandes trabalhos, e como tal convive-se com gente muito interessante.

[JorgeCorreia]

É simples as empresas portuguesas não têm liquidez para cumprirem com os seus compromissos e às vezes basta um cliente falhar para muitos falharem. É uma espécie de bolha estás a perceber?
Depois também temos o problema grave com a gestão das empresas.
Quando estamos no tempo das vacas gordas gasta-se aquilo que se ganha e por vezes até mais do que se ganha e depois quando vem a crise é o que se vê...Falências atrás de falências, dívidas atrás de dívidas etc.

Mas este não é um problema apenas dos portugueses, basta olhar para o caso da Quimonda que apesar dos óptimos resultados que apresentou, uma má gestão levou a empresa à falência.

Apenas posso dar uma opinião de leigo sobre este tema mas parece-me que há um problema seríssimo na gestão de muitas empresas portuguesas em relação a remunerações dos gestores e pessoal com cargos de chefia, esses andam a receber a fatia de leão e talvez não a mereçam. Um bom exemplo que me ocorreu foi a Portucel que tinha imensos acomodados em cargos de chefia que viviam as custas dos "não-especializados" mas experientes operários.

Por outro lado parece-me que o português tem o terrível mau hábito de copiar os maus exemplos... se um vigarista se dá bem é porque "é fino", porque sabe viver. No fundo fomos um país pobre durante séculos e só agora vivemos o bom que o dinheiro pode comprar, ninguém quer mostrar que tem dificuldades, ninguém quer dar parte fraca (como se o fosse) em dizer que não pode ter algo porque não se tem dinheiro. Isso afectou todos, desde o Zé que trabalha na fábrica de enchidos até ao Manel que tem uma empresa que "vai andando" e sabe Deus como... o que interessa é manter o status nem que seja a calotes ou com o património deixado pelos pais ou pelos avós...

Muito complexo de inferioridade, muita necessidade de mostrar que se tem, muitos recalcamentos levam a este estado das coisas em que o que interessa não é o trabalho que efectivamente se faz, o carácter, a inteligência, a integridade da pessoa mas sim aquilo que ela tem para mostrar aos outros.

E tal como diz o Corsa 1200; Portugal é um país maravilhoso para se viver, é bonito, tem clima ameno, uma gastronomia maravilhosa e gentes simpáticas mas só quando se tem dinheiro se vive na plenitude.

[vsfce]

Apenas posso dar uma opinião de leigo sobre este tema mas parece-me que há um problema seríssimo na gestão de muitas empresas portuguesas em relação a remunerações dos gestores e pessoal com cargos de chefia, esses andam a receber a fatia de leão e talvez não a mereçam. Um bom exemplo que me ocorreu foi a Portucel que tinha imensos acomodados em cargos de chefia que viviam as custas dos "não-especializados" mas experientes operários.

Por outro lado parece-me que o português tem o terrível mau hábito de copiar os maus exemplos... se um vigarista se dá bem é porque "é fino", porque sabe viver. No fundo fomos um país pobre durante séculos e só agora vivemos o bom que o dinheiro pode comprar, ninguém quer mostrar que tem dificuldades, ninguém quer dar parte fraca (como se o fosse) em dizer que não pode ter algo porque não se tem dinheiro. Isso afectou todos, desde o Zé que trabalha na fábrica de enchidos até ao Manel que tem uma empresa que "vai andando" e sabe Deus como... o que interessa é manter o status nem que seja a calotes ou com o património deixado pelos pais ou pelos avós...

Muito complexo de inferioridade, muita necessidade de mostrar que se tem, muitos recalcamentos levam a este estado das coisas em que o que interessa não é o trabalho que efectivamente se faz, o carácter, a inteligência, a integridade da pessoa mas sim aquilo que ela tem para mostrar aos outros.

E tal como diz o Corsa 1200; Portugal é um país maravilhoso para se viver, é bonito, tem clima ameno, uma gastronomia maravilhosa e gentes simpáticas mas só quando se tem dinheiro se vive na plenitude.

De leigo o teu post não tem nada.

Concordo completamente com a tua opinião e só lamento haver tantas pessoas que como tu são quase que "obrigadas" a deslocar-se para outros países à procura de algo melhor.

Boa sorte e espero que o teu projecto (apesar de ainda estar numa fase embrionária) se concretize.

[Echos]

Portugal, para quem tem bons rendimentos, permite uma qualidade de vida excelente. Bem melhor do que por cá. O clima faz a diferença, não ter de andar de transportes públicos também é muito agradável, as casas são incomparavelmente melhores e mais espaçosas, só para dar alguns exemplos.

Além disso, há a questão familiar, e de querer educar os meus filhos na presença dos meus pais, no Porto. Não estou para andar com putos no underground, ou pagar os balúrdios que custa pôr os filhos numa boa escola por cá (£50k por ano por puto não é incomum).

O problema é sempre o mesmo, conseguir uma actividade em que consiga o mesmo nível de rendimentos e interesse, sem estar exposto aos tais problemas Portugueses de empresas que não pagam, etc. É um desafio difícil, mas para mim, quanto mais difícil for melhor é o meu desempenho, e resultados atingidos.

O mais chato mesmo de voltar para Portugal é a falta de uma classe altamente qualificada, com bons rendimentos, e sem manias ou "betices". Aqui em Londres conhece-se pessoal porreiríssimo, sem peneiras e com grandes trabalhos, e como tal convive-se com gente muito interessante.

Apenas posso dar uma opinião de leigo sobre este tema mas parece-me que há um problema seríssimo na gestão de muitas empresas portuguesas em relação a remunerações dos gestores e pessoal com cargos de chefia, esses andam a receber a fatia de leão e talvez não a mereçam. Um bom exemplo que me ocorreu foi a Portucel que tinha imensos acomodados em cargos de chefia que viviam as custas dos "não-especializados" mas experientes operários.

Por outro lado parece-me que o português tem o terrível mau hábito de copiar os maus exemplos... se um vigarista se dá bem é porque "é fino", porque sabe viver. No fundo fomos um país pobre durante séculos e só agora vivemos o bom que o dinheiro pode comprar, ninguém quer mostrar que tem dificuldades, ninguém quer dar parte fraca (como se o fosse) em dizer que não pode ter algo porque não se tem dinheiro. Isso afectou todos, desde o Zé que trabalha na fábrica de enchidos até ao Manel que tem uma empresa que "vai andando" e sabe Deus como... o que interessa é manter o status nem que seja a calotes ou com o património deixado pelos pais ou pelos avós...

Muito complexo de inferioridade, muita necessidade de mostrar que se tem, muitos recalcamentos levam a este estado das coisas em que o que interessa não é o trabalho que efectivamente se faz, o carácter, a inteligência, a integridade da pessoa mas sim aquilo que ela tem para mostrar aos outros.

E tal como diz o Corsa 1200; Portugal é um país maravilhoso para se viver, é bonito, tem clima ameno, uma gastronomia maravilhosa e gentes simpáticas mas só quando se tem dinheiro se vive na plenitude.

2 excelentes posts

[TiagoLeal]

O Armandinho também andou a ser investido por aí...

Quando é que instalam uma coisa destas em Portugal?

YouTube - Waves Siam Park Version 3

Faz como eu e vem viver para cá Isso é mesmo aqui ao lado E nunca lá fui

[CarlosL]

...
Não termos uma justiça célere que permita aos empresários recuperarem rápidamente valores que lhe são devidos. Enquanto não mudar esse aspecto julgo que o tecido empresarial em Portugal nunca conseguirá crescer.

Fundamentalmente a JUSTIÇA.

Porque o resto, isto é uma espécie rebaldaria em que ninguém paga a ninguém de acordo com o que se estipula.

A começar pelo Estado, passando por todos os agentes económicos.

[CarlosL]

...

Curiosamente os "tugas" que vivem na Polónia e têm empresas ou negócios não estão muito interessados em vender o que seja a portugueses e a empresas portuguesas, até me custa dizer isto... mas foi o que me disseram, recordo-me de um deles dizer que "em Portugal ninguém paga a ninguém e ninguém recebe, está tudo f*****"...

Geralmente as Empresas vendem contra uma garantia Bancária, quando estão a vender para o exterior.

Mas o interessante é ver que a Polónia que outrora era desconsiderada um pouco por todos (uma espécie de alentejanos no Leste) se está a revelar um excelente mercado e com uma competitividade surpreendente.

Há tempos li uma entrevista do Presidente da Jerónimo Martins em que em meia dúzia de termos, explicou porque é que na Polónia as coisas resultam bem, ao invés de Portugal.

[CarlosL]

...

O problema é sempre o mesmo, conseguir uma actividade em que consiga o mesmo nível de rendimentos e interesse, sem estar exposto aos tais problemas Portugueses de empresas que não pagam, etc. É um desafio difícil, mas para mim, quanto mais difícil for melhor é o meu desempenho, e resultados atingidos.

Daí Portugal ser um país de oportunidades, para quem tenha uma mentalidade e atitude diferente.

O mais chato mesmo de voltar para Portugal é a falta de uma classe altamente qualificada, com bons rendimentos, e sem manias ou "betices". Aqui em Londres conhece-se pessoal porreiríssimo, sem peneiras e com grandes trabalhos, e como tal convive-se com gente muito interessante.

Claro que estamos em dimensões diferentes. Mas à nossa escala consegue-se uma network bastante interessante.

E aqui no Porto.

[CarlosL]

...

Mas este não é um problema apenas dos portugueses, basta olhar para o caso da Quimonda que apesar dos óptimos resultados que apresentou, uma má gestão levou a empresa à falência.

Desculpa lá, mas volto a não concordar.

Toda a actividade económica está envolvida em ciclos. Nascem, crescem e morrem.

A Qimonda é como qualquer Empresa, que deve funcionar enquanto dá dinheiro. E dará dinheiro enquanto tiver mercado.

De repente, aparecem no mercado produtos concorrentes e a um preço muito inferior (80% abaixo). Numa altura em que a procura baixou mais de 50%.

O que farias se fosses o manda-chuva da Qimonda?

Hipótese 1 - Fechar a Empresa e salvar o máximo possível.

Hipótese 2 - (muito usada em Portugal). Sentar ao colo do Estado, prolongar a agonia, fingir que se tem alternativas estratégicas (ver Aerosoles), não pagar ao Estado, Fornecedores, Empregados, Investidores e depois de torrar uns milhares de milhões e com toda a gente com a moral esfarrapada, reconhecer que se deveria ter ido para a Hipótese 1.

[Corsa1200Sport]

Daí Portugal ser um país de oportunidades, para quem tenha uma mentalidade e atitude diferente.



Claro que estamos em dimensões diferentes. Mas à nossa escala consegue-se uma network bastante interessante.

E aqui no Porto.

na minha área está quase tudo em Lisboa, o que torna as coisas mais difíceis, mas este é um desafio para os próximos anos, alargar a network profissional portuense.

[vsfce]

Desculpa lá, mas volto a não concordar.

Toda a actividade económica está envolvida em ciclos. Nascem, crescem e morrem.

A Qimonda é como qualquer Empresa, que deve funcionar enquanto dá dinheiro. E dará dinheiro enquanto tiver mercado.

De repente, aparecem no mercado produtos concorrentes e a um preço muito inferior (80% abaixo). Numa altura em que a procura baixou mais de 50%.

O que farias se fosses o manda-chuva da Qimonda?

Hipótese 1 - Fechar a Empresa e salvar o máximo possível.

Hipótese 2 - (muito usada em Portugal). Sentar ao colo do Estado, prolongar a agonia, fingir que se tem alternativas estratégicas (ver Aerosoles), não pagar ao Estado, Fornecedores, Empregados, Investidores e depois de torrar uns milhares de milhões e com toda a gente com a moral esfarrapada, reconhecer que se deveria ter ido para a Hipótese 1.

E mais uma vez eu volto a discordar.

E em 1º lugar eles não utilizaram a 1ª hipótese mas sim a 2ª.

O Estado português apresenta-se como o maior credor da Qimonda Portugal. É a própria administração da empresa instalada em Vila do Conde que, no processo de insolvência, reconhece que é devedora de, pelo menos, 139 milhões de euros de incentivos financeiros estatais.

A empresa presidida por Armando Tavares considera como "muito provável" o surgimento do "direito de crédito do Estado sobre a Qimonda Portugal relativamente ao montante global de cerca de 139 milhões de euros, correspondente a financiamentos não convertidos, a que acrescem os respectivos juros contratuais", adianta a mesma fonte em sede de processo de insolvência.

Primeiro pelo ICEP e o Iapmei, depois pela API, e mais recentemente através da AICEP, o Estado português apoiou fortemente a instalação e sucessivas expansões da fábrica de Vila do Conde, por via dos chamados contratos de investimento. "Na verdade, a incerteza quanto à possibilidade de retoma do fluxo de fornecimento de matérias-primas, nomeadamente de 'wafers' [material semi-condutor], não permite antever um cenário de recuperação da actividade da apresentante nos termos em que esta vinha sendo desenvolvida, determinando assim a impossibilidade prática de serem alcançados os objectivos fixados nos contratos de investimento", explica a empresa.

Para um investimento inicial de 221 milhões de euros, a então Siemens Semicondutores recebeu a título de incentivo financeiro do então PEDIP cerca de 69 milhões de euros. A conclusão do chamado primeiro módulo fabril, no início do novo século, ascendeu a cerca de 372 milhões de euros, elevando o incentivo estatal a mais de 127 milhões de euros. Seguiu-se, em 2004, a construção do segundo módulo, num investimento aproximado de 230 milhões de euros, com as ajudas estatais directas a rondar os 60 milhões de euros.

Já como Qimonda Portugal, o Estado português viria a atribuir, em 2006, mais 17 milhões para um investimento superior a 70 milhões de euros na mesma unidade. Acrescem os incentivos de menor dimensão, em termos financeiros, realizados na área da investigação e desenvolvimento e na ligação ao sistema universitário e tecnológico nacional.

Pelas contas do Negócios, para um investimento global da ordem dos 700 milhões de euros, a empresa instalada em Vila do Conde terá embolsado, no âmbito do PEDIP, POE e Prime, cerca de 220 milhões de euros. Acrescem os incentivos de carácter fiscal que foram atribuídos ao longo destes anos.

Estás a ver para onde vão os incentivos e apoios estatais.

A Qimonda já deveria ter fechado à muito mais tempo e não só agora.
E se a empresa chegou ao ponto que chegou foi por má gestão.
Um gestor estaria atento às movimentações de mercado, estaria atento à concorrência, desenvolvia novos produtos etc.

Não são as actividades económicas que sofrem ciclos mas sim os produtos. Principalmente os produtos tecnológicos que hoje em dia têm uma duração muito limitada e uma concorrência feroz.
E uma empresa que vive de produtos tecnológicos sabe muito bem disso, por isso é que a Qimonda era composta sobretudo por quadros altamente especializados.

[manudci]

boas,
sou de tras os montes, ja agora gostava de conversar ctg, tb ando para montar um negoçio no ramo automovel, mas neste momento tou meio parado, pois ta mt complicado...
mas a conversar as vezes saem novas ideias...



saudaçoes

[CarlosL]

boas,
sou de tras os montes, ja agora gostava de conversar ctg, tb ando para montar um negoçio no ramo automovel, mas neste momento tou meio parado, pois ta mt complicado...
mas a conversar as vezes saem novas ideias...



saudaçoes

Força.

Vai dizendo o que pretendes que a gente vai falando.

[Alpiger]

Isto que postaste agora é que me preocupa. Já não saldarem dívidas internamente é mau. Externamente é pior. Para além do óbvio, ainda dão mau nome ao País e aos empresários portugueses.

Mas isso não é exclusivo das empresas portuguesas.

Neste momento, grandes empresas e multinacionais que tem entrado em falência por todos os países, estão a causar enormes problemas financeiros a todas as outras empresas que ficaram penduradas com os pagamentos.

E alguns são mesmo grandes boladas.

Mas como sempre, os outros tem o proveito e nós é que temos a fama

[CarlosL]

E então, como vão os vossos projectos?

De manhã tive a notícia que um terreno que está apalavrado lá para a minha futura Quinta (bonito nome para um conjunto de calhaus...), o gajo está a voltar atrás.

Lá o meu contacto diz que lhe deve ter cheirado a dinheiro...

E aquela parcela é necessária para aquilo que eu queria fazer.

Estou feito !!

[bg2]

E então, como vão os vossos projectos?

De manhã tive a notícia que um terreno que está apalavrado lá para a minha futura Quinta (bonito nome para um conjunto de calhaus...), o gajo está a voltar atrás.

Lá o meu contacto diz que lhe deve ter cheirado a dinheiro...

E aquela parcela é necessária para aquilo que eu queria fazer.

Estou feito !!

Se eu fosse o Godinho dir-te-ia o seguinte...



vais ter com alguem da camara municipal lá do sitio, e arranjas maneira os tipos considerarem esse terreno como Rede natura XPTO, dizes que há lá coelhos ou assim



depois podes comprar o terreno por uma tuta.

é so voltar a alterar o tipo de terreno


valentim style



cumprimentos

[bricardo]

E então, como vão os vossos projectos?

De manhã tive a notícia que um terreno que está apalavrado lá para a minha futura Quinta (bonito nome para um conjunto de calhaus...), o gajo está a voltar atrás.

Lá o meu contacto diz que lhe deve ter cheirado a dinheiro...

E aquela parcela é necessária para aquilo que eu queria fazer.

Estou feito !!

Por acaso, nessas coisas não há nada como um encontro pessoal com, pelo menos algum, dinheiro vivo para 'castigar' logo, ou pelo menos entusiasmar.

Já me aconteceu nessas situações se não resultar, desejo boa sorte com a venda e os parabéns por conseguir vender pelo preço inflacionado, por ventura ainda te vão oferecer por menos dinheiro.

Logo agora que já me estava a saber bem o almoço da vindima

[CarlosL]

vais ter com alguem da camara municipal lá do sitio, e arranjas maneira os tipos considerarem esse terreno como Rede natura XPTO, dizes que há lá coelhos ou assim

Digo que aquilo tem Comunistas.

Mas este pessoal quando cheira a dinheiro, fazem pela vida, naturalmente.

É por isso que quando ando por lá, tento não dar nas vistas.

Um amigo do meu pai, há já muitos anos que comprou uns terrenos para uma Fábrica. Entretanto apareceu-lhe a hipótese de comprar um terreno que facilitava o acesso de um modo extraordinário.

Na altura, tinha um Pajero para andar nessa vida. Mas quando decidiu ir negociar a compra do caminho, esqueceu-se e levou um Ferrari F40.

Pagou 3x mais do que aquilo que estava previsto.

[bg2]

compra um chasso para essas coisas


cumprimentos

[CarlosL]

...

Já me aconteceu nessas situações se não resultar, desejo boa sorte com a venda e os parabéns por conseguir vender pelo preço inflacionado, por ventura ainda te vão oferecer por menos dinheiro.

Logo agora que já me estava a saber bem o almoço da vindima

O problema é que na região há diversos empreendimentos deste tipo, e a alguns proprietários sai-lhes literalmente a Lotaria, pois se parcelarmente aquilo pouco vale, numa perspectiva de conjunto, as coisas mudam de figura.

Mas a vindima, está a correr bem?

Quantos litros por hectare ?

[Axxantis]

O problema é que na região há diversos empreendimentos deste tipo, e a alguns proprietários sai-lhes literalmente a Lotaria, pois se parcelarmente aquilo pouco vale, numa perspectiva de conjunto, as coisas mudam de figura.

Mas a vindima, está a correr bem?

Quantos litros por hectare ?

Carlos L, também podias pensar em integrar o Azeite no teu projecto. É um produto que está muito em voga, especialmente no estrangeiro onde se paga bem por azeite de qualidade, e dizem que combina bem com o mesmo terroir que é propício à vinha.

[Israel]

Eu sei que é um pouco off-topic, mas não sabia aonde mais escrever isto e seria desnecessário criar um tópico para tal.


Hoje na sic vi uma noticia que dizia:

"Empresário português escreve todas as combinações possiveis para o euro-milhoes"


O homem tinha demorado cerca de 3 ou 4 anos, e disse que não sabia outra maneira de saber quantas chaves possiveis existem.
Ora bem pode-se facilmente calcular através de combinações o número de chaves possiveis.
Na mesma reportagem uma Prof. Universitária em 2minutos calculou o número possivel de chaves e a probabilidade de alguém ganhar.


Uma pessoa que não tem noções simples de matemática poderá ser um bom empresário?

[CarlosL]

Carlos L, também podias pensar em integrar o Azeite no teu projecto. É um produto que está muito em voga, especialmente no estrangeiro onde se paga bem por azeite de qualidade, e dizem que combina bem com o mesmo terroir que é propício à vinha.

Esse é o plano B.

Mas para aí tenho outras ideias, que não passam disso, por enquanto.

[CarlosL]

...

Uma pessoa que não tem noções simples de matemática poderá ser um bom empresário?

Não vejo o que a Matemática, saber tocar piano e falar Francês tem a ver com ser ou não ser bom Empresário.

Basta-lhe uns conceitos de aritmética.

[Alpiger]

Eu sei que é um pouco off-topic, mas não sabia aonde mais escrever isto e seria desnecessário criar um tópico para tal.


Hoje na sic vi uma noticia que dizia:

"Empresário português escreve todas as combinações possiveis para o euro-milhoes"


O homem tinha demorado cerca de 3 ou 4 anos, e disse que não sabia outra maneira de saber quantas chaves possiveis existem.
Ora bem pode-se facilmente calcular através de combinações o número de chaves possiveis.
Na mesma reportagem uma Prof. Universitária em 2minutos calculou o número possivel de chaves e a probabilidade de alguém ganhar.


Uma pessoa que não tem noções simples de matemática poderá ser um bom empresário?

Pode.

Basta ser inteligente e esperto.

Para a matemática, paga a quem sabe

[Israel]

Não vejo o que a Matemática, saber tocar piano e falar Francês tem a ver com ser ou não ser bom Empresário.

Basta-lhe uns conceitos de aritmética.

Então ser bom empresário passa por que caminhos?

[CarlosL]

Então ser bom empresário passa por que caminhos?

Há por aí muitas centenas de livros que explicam melhor que eu.

Mas essencialmente passa por ter o sentido de oportunidade, o de criar e manter relações e um pouco (ou bastante) de auto-confiança.

[bg2]

esse empresario do euromilhoes é apenas tóto

se ser tóto é importante para ser empresário? não, mas vejo disso todos os dias