O pessoal deve estar a pensar "o que que lhe deu para vir agora desenterrar este assunto?!".
Sabem, li o que se escreveu por aqui e senti uma enorme tristeza por aquilo que somos capazes de fazer a um filho da terra irmão de sangue que elevou bem alto o nome do país e que, mesmo depois de tudo o que lhe fizeram, sempre se orgulhou de ser português.
Ele foi aquele que teve a dignidade de se manter fiel às suas ideias. Foi um dos últimos pensadores livres que não se importava de remar contra a maré.
Ah, mas teve a coragem de mexer em assuntos que são propriedade da Igreja… e isso incomodou muita gente! E essa instituição que se diz tão compreensiva amando o próximo como a si mesma, não entendeu o que significa liberdade de pensamento nem conseguiu amar o seu semelhante, assim como todo o grupo de fanáticos que não foram capazes de aceitar opiniões que podiam pôr em causa as suas verdades absolutas.
O grande problema que existe é que a religião não consegue discutir abertamente. Eu faço-o com os meus pais respeitando-os e recebendo reciprocidade, embora já lhes tenha confessado que a religiosidade advém da necessidade que as pessoas têm de acreditar em algo para além desta realidade. Não lhes apraz, mas aceitam-me como sou.
Ninguém é dono da verdade e, quando num diálogo uma das partes reivindica a verdade absoluta para si não aceitando ser posta em causa, não se apercebe que não tolerando as opiniões dos outros, acaba simplesmente por perder a razão. A sua liberdade de pensamento representou uma mais-valia para o nosso património cultural, embora haja quem prefira que vivamos todos sob a lei da carneirada.
Sabem, li o que se escreveu por aqui e senti uma enorme tristeza por aquilo que somos capazes de fazer a um filho da terra irmão de sangue que elevou bem alto o nome do país e que, mesmo depois de tudo o que lhe fizeram, sempre se orgulhou de ser português.
Ele foi aquele que teve a dignidade de se manter fiel às suas ideias. Foi um dos últimos pensadores livres que não se importava de remar contra a maré.
Ah, mas teve a coragem de mexer em assuntos que são propriedade da Igreja… e isso incomodou muita gente! E essa instituição que se diz tão compreensiva amando o próximo como a si mesma, não entendeu o que significa liberdade de pensamento nem conseguiu amar o seu semelhante, assim como todo o grupo de fanáticos que não foram capazes de aceitar opiniões que podiam pôr em causa as suas verdades absolutas.
O grande problema que existe é que a religião não consegue discutir abertamente. Eu faço-o com os meus pais respeitando-os e recebendo reciprocidade, embora já lhes tenha confessado que a religiosidade advém da necessidade que as pessoas têm de acreditar em algo para além desta realidade. Não lhes apraz, mas aceitam-me como sou.
Ninguém é dono da verdade e, quando num diálogo uma das partes reivindica a verdade absoluta para si não aceitando ser posta em causa, não se apercebe que não tolerando as opiniões dos outros, acaba simplesmente por perder a razão. A sua liberdade de pensamento representou uma mais-valia para o nosso património cultural, embora haja quem prefira que vivamos todos sob a lei da carneirada.
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