Originalmente Colocado por Pastis
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O que ganhamos são duas coisas:
-Um lembrete que eventualmente nos acontecerá, de que maneira for, e que portanto aquilo que temos como adquirido é efémero e devemos aproveitar enquanto podemos.
-Que mesmo quando há consciência de que o fim está próximo podemos ter presença de espírito e lutar, porque se é verdade que muito, mesmo muito poucos conseguem ultrapassar a situação, alguns vencerão. Pelo menos por algum tempo.
Esconder, não falar sobre o assunto e deixar as pessoas quietinhas à espera que o "inevitável" chegue, isso sim não beneficia ninguém.
Eu gostei muito da atitude que o António Feio foi tendo. Não sei se ele por dentro estava destroçado ou não - calculo que sim - mas recusou-se a desistir logo. Falou sobre o caso, teve o exemplo da irmã e ainda assim tentou.
Lembro-me também do Randy Pausch, que deu uma palestra fenomenal sobre o que é o verdadeiro espírito humano de luta pessoal e que influencia outros e sobre as maneiras de encararmos a vida. Todos morreremos, é óbvio, e que conta é como vivemos. Estas pessoas mesmo quando confrontados com o fim ainda vivem como exemplo para outros. Fazem a vida deles contar.
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