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Suícidio. Porquê?

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    Reportagem:
    http://olhar.home.sapo.pt/noticias.html#suicidio

    Programa "Em Reportagem" da RTP. Título: Sair da Sombra Temática: Suicídio Emitido em 2007-11-26 Todos os anos suicidam-se 1200 portugueses. Dois milhões e meio tomam psico-fármacos para aguentarem a rotina diária. Há cada vez mais crianças e jovens com comportamentos de riscos. O que se passa com os portugueses? Porque estão descontentes com a vida? “Sair da Sombra” é o título do programa Em Reportagem da autoria da jornalista Mafalda Gameiro. “Sair da Sombra”, revela frontalmente o motivo que levou alguns portugueses a tentarem o suicídio (com depoimentos impressionantes); revela as causas para o descontentamento geral desta sociedade deprimida e alerta todos aqueles que sentem os primeiros sinais da depressão para procurarem ajuda, sem sentirem vergonha da doença. O tema do suicídio, é considerado por todos um assunto delicado. No entanto, a reportagem “Sair da Sombra” consegue abordar sem rodeios mas ao mesmo tempo com muita sensibilidade uma questão tão difícil para o ser humano – a morte. “Sair da Sombra” tem imagem de imagem de João Martins e edição de imagem de José Rui Rodrigues. Em Reportagem... é um programa de informação, de reportagem, que conta com a colaboração pontual de todos os jornalistas da RTP: redacções de Lisboa e Porto, regiões, correspondentes e enviados especiais. As reportagens abordam todos os temas, desde a educação, imigração, defesa, prisões, integração social, religião, novas tecnologias, homossexualidade, entre outros. RTP-EPG A Associação OLHAR (Associação pela Prevenção e Apoio à Saúde Mental) é uma Associação de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, que tem por objectivo a prevenção, protecção e promoção da saúde mental nas suas mais diversas vertentes, visando assegurar ou restabelecer o equilíbrio psicossocial do indivíduo, promovendo a sua integração no tecido familiar e social envolvente, praticando preços sociais para quem não disponha de recursos económico-financeiros para os custear na sua totalidade. Associação Olhar - Associação pela Prevenção e Apoio à Saúde Mental - Psicologia«
    EDIT: Estudo do suicidio e parasuicidio nos jovens e a adolescência:
    http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/...4/v19n4a03.pdf
    Editado pela última vez por nunomplopes; 05 March 2009, 18:51.

    Comentário


      O suicídio pode ter diversas raízes. Mas no fundo, trata-se de uma pessoa chegar a um processo em que prefere não encarar a vida como a conhece nesse momento.

      Um amigo meu passou muitos anos sozinho. Não era infeliz, simplesmente não tinha nenhuma namorada fixa. Depois conheceu a actual namorada dele, estiveram juntos umas semanas e houve uma discussão em que ela acabou com ele.
      Partiu-me o coração a forma como ele encarou a situação, e falou-me (friamente, o que me deixou mais preocupado) sobre essa hipótese. Compreendo o que ele pensou - não foi pela rapariga em si, mas por se ter apercebido com ela do vazio que era a vida dele, e nao queria voltar para essa vida. Não queria voltar a estar sozinho, tinha medo disso...

      Assim, tendo sido a minha mais imediata experiência com esta temática, e não sendo eu psicólogo, acho que se trata disto - acharmos que em dada altura da nossa vida, nos prós e contras vencem os segundos.
      O importante é compreender que são fases. E por nesse determinado período o saldo ser negativo não quer dizer que o saldo final o seja...
      ...mas às vezes, quanto mais negativo é... mais nos agarramos, como falaram dos países em África...

      Comentário


        O link da Reportagem estava incorrecto, já alterei.
        Vejam, é importante compreender-mos isto e tentar perceber esta problemática que afecta em demasia.

        Comentário


          TVNET - Cérebro dos suicidas é quimicamente diferente

          O suicídio é a segunda causa de morte entre os j - Sapo Vdeos
          Editado pela última vez por nunomplopes; 31 May 2009, 15:41.

          Comentário


            Um acto de suicidio é a maior agressão que alguém pode fazer a outro...

            Comentário


              Ora aí está uma boa pergunta para fazer a quem o comete

              Comentário


                Originalmente Colocado por M3 Ver Post
                Ora aí está uma boa pergunta para fazer a quem o comete
                Ainda que recorrendo a humor negro, devo dizer que se o suicídio for bem sucedido, creio que não adianta muito perguntar...

                Comentário


                  Originalmente Colocado por Sansoni7 Ver Post
                  Um acto de suicidio é a maior agressão que alguém pode fazer a outro...
                  Considero que é das formas mais cruéis de perder uma pessoa e mexe demasiado com sentimentos alheios.

                  Comentário


                    Nunca cheguei a perceber o termo "tentativa de suicidio"..
                    Não quer entrar para a maldade mas uma pessoa que está determinada em matar-se e quer mesmo por fim a vida, mata-se, porque tentativa de suicidio para mim faz-me confusão, ou então + uma vez espero que não levem para a maldade é "muita burrice(q n é)" de quem se quer matar..
                    Uma coisa é pensar em matar-se isso acontece com quase toda gente a determinada altura, outra é tentar matar-se...???

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por h2o Ver Post
                      Nunca cheguei a perceber o termo "tentativa de suicidio"..
                      Não quer entrar para a maldade mas uma pessoa que está determinada em matar-se e quer mesmo por fim a vida, mata-se, porque tentativa de suicidio para mim faz-me confusão, ou então + uma vez espero que não levem para a maldade é "muita burrice(q n é)" de quem se quer matar..
                      Uma coisa é pensar em matar-se isso acontece com quase toda gente a determinada altura, outra é tentar matar-se...???
                      Existe dois conceitos, a tentativa de suicidio (Para-suicidio) e o acto cometido na sua fatalidade (Suicidio)
                      Tal como exlpiquei num outro tópico no qual faço referência:
                      Para informar o que está por trás do suicidio existe duas formas:
                      • Suicidio
                      • Para-suicidio
                      O suicidio, é o quando uma pessoa o comete na sua fatalidade.

                      O para-suicidio, é uma forma de a pessoa cometer esses actos, mas não como uma forma deliberada de se matar.
                      O cerne da questão aqui é que nós não somos pessoas formadas e avaliadas para fazer diagnóstico algum e dizer sem as precauções necessárias da pessoa que cometa estes actos se insira em determinada categoria.
                      Isto deverá ser feito e avaliado por um técnico de saúde credenciado, estudar as causas a que levam a esses comportamentos, e tentar irradicar do próprio paciente esses pensamentos.
                      NES - Suicdio e Para-Suicdio - O Problema (Explicação do suicidio e o para-suicidio)

                      http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/A0297.pdf (Um pequeno aprofundar sobre esta problemática que apesar de haver sistemáticamente perdas humanas ainda continua pouco estudada, apesar de existir em Portugal a Sociedade Portuguesa de Suicidiologia que estuda estes casos)

                      Todas as pessoas que denotem comportamentos desviantes, aconselho a não desvalorizar cada caso, pois como todos sabemos os sentimento que podem provocar e derivar de dôr, perda, culpa por estes actos poderá afectar-nos a todos nós.

                      Comentário


                        ontem infelizmente um vizinho meu decidiu terminar com a vida dele!

                        era um senhor com 50 e tal anos...tinha dois filhos...e alguns netos!
                        as coisas nao pareciam correr-lhe da melhor forma...o negocio estava mesmo mal, eram ja mais os dias q fechava dos q abria! o pai tinha morrido a pouco tempo, e desde entao numca mais foi a mesma pessoa...a juntar problemas familiares...a ma sorte de um dos filhos...e um problema muito grave com o alcool...tudo junto deu mau resultado.

                        o suicidio, deve ser um acto de desespero, onde os ultimos dias sao vividos em plena agonia, e sem conseguir encontrar coragem para enfrentar problemas e imaginaçao para resolver problemas...o suicidio é algo q por mais me esforce nao consigo entender...pois na minha familia 2 pessoas cometeram suicidio.

                        muito menos entendo, como alguem consegue cometer tal acto...quando o mundo esta cheio de pessoas q amam e gostam dessa pessoa...familia e amigos.
                        Editado pela última vez por ELgatu; 06 June 2009, 06:50.

                        Comentário


                          Acho que há alturas na vida em que de facto as coisas se tornam de tal forma pesadas que a única saída que nos ocorre é esta.

                          Mesmo quem nunca pensou em tal (e ainda bem), não quer dizer que não venha a pensar (ou a fazer).

                          É fácil condenar este tipo de atitude e também é fácil dizer que perante aquela ou aquelas situações, nós não o fariamos.

                          Mas a vida dá muitas voltas e por vezes o que damos por garantido não fazer hoje, não quer dizer que seja posto de parte amanhã.

                          As pessoas são todas diferentes e as circunstâncias ditam as nossas atitudes no momento.

                          Eu digo que não, mas não digo nunca.

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por Pocahontas Ver Post
                            Acho que há alturas na vida em que de facto as coisas se tornam de tal forma pesadas que a única saída que nos ocorre é esta.

                            Mesmo quem nunca pensou em tal (e ainda bem), não quer dizer que não venha a pensar (ou a fazer).

                            É fácil condenar este tipo de atitude e também é fácil dizer que perante aquela ou aquelas situações, nós não o fariamos.

                            Mas a vida dá muitas voltas e por vezes o que damos por garantido não fazer hoje, não quer dizer que seja posto de parte amanhã.

                            As pessoas são todas diferentes e as circunstâncias ditam as nossas atitudes no momento.

                            Eu digo que não, mas não digo nunca.
                            Sou incapaz de o cometer pois tenho a noção da dor que é cometer um acto destes como a dor de quem me é próximo.

                            Já vivi momentos muito delicados de agonia, em que uma pessoa sem rumo parte para estes actos e sempre tentei superar isso, mas como muito bem o dizes nunca saberemos o desenrolar das nossas acções quando nos vemos confrontados com momentos de um stress psiológico tremendo.

                            Para mim é um tema que levo demasiado a sério pois sei a perda de vidas humanas e a dor envolvente.

                            Muito sensato o teu post.

                            PS: Os pessâmes a essa pessoa Elgatu

                            Comentário


                              Eu acho que a vida de uma pessoa por muito má que seja nunca deveria acabar com suicídio... Primeiro porque a pessoa acaba de vez com a vida e ao fazê-lo se calhar ainda sofre mais do que sofria com os problemas que teve durante a vida... E segundo, nunca sabemos o que está para vir, algo de bom pode sempre surgir e mudar tudo, quem sabe...

                              Mas pronto, se assim as pessoas o entendem...

                              Comentário


                                Também tive um colega de escola e faculdade que se suicidou...

                                Penso muitas vezes nisso.

                                Não julgo quem o faz, acho que existem muitas razões válidas para isso (erros com os quais não se consegue viver, não ter a consciência tranquila, etc...)

                                No entanto, também penso que por vezes as pessoas se esquecem que a vida é como uma gigantesca montanha russa em que por vezes descemos a uma grande velocidade e que outras vezes estamos com uma vista brutal do topo... É preciso saber viver os dois momentos

                                Comentário



                                  Parecem situações impossíveis de resolver: como se dissuade alguém que está à beira de cometer suicídio numa ponte, se a pessoa é surda? E se está no topo de um edifício alto e apenas fala russo? Estas foram duas das 226 tentativas de suicídio que os psicólogos da Unidade Móvel de Intervenção Psicológica, do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), tiveram de ir negociar ao local nos últimos quatro anos.
                                  O alerta pode chegar através de alguém que apenas ia a passar, mas já chegou a ser o próprio a transmitir a intenção ao INEM, para não ser a família a encontrar o corpo. "Chegam a estar todos os meios no local, polícia e ambulância, e ninguém consegue demover a pessoa", conta Márcio Pereira, psicólogo e responsável nacional pelo Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise, que inclui a unidade móvel, e que nasceu em 2004, por causa do Europeu de Futebol em Portugal. Eles são muitas vezes "o último recurso" e são accionados uma média de dez vezes por semana.
                                  Já houve tentativas de suicídio resolvidas em meros 45 minutos e, no extremo oposto, um caso que demorou cinco horas, recorda. Já tiveram que subir a gruas e descer a arribas, com a ajuda de cordas, para tentar apresentar às pessoas alternativas à morte. "Muitas vezes as pessoas não querem morrer, querem é acabar com o sofrimento", nota outra psicóloga do centro, Joana Faria.
                                  Bons investigadoresTudo acontece rapidamente, mas quando um dos sete psicólogos da unidade vai para o terreno, já leva trabalho feito. "Temos que ser bons investigadores em pouco tempo", diz Márcio Pereira. Recorda-se de receberem várias chamadas por causa de um senhor que queria atirar-se de um viaduto. Por coincidência, um dos bombeiros no local reconheceu-o, puderam contactar a mulher, que lhes explicou que este tinha sabido há pouco tempo que sofria de uma doença incapacitante.
                                  Com esses dados, Márcio Pereira começou como muitas vezes começa: "É natural que, tendo passado aquilo que passou, veja isto como a única saída... É natural que sinta o que está a sentir". Não há fórmulas fixas, mas há erros básicos, como dizer à pessoa "não pense nisso", algo que passe a ideia de que o acto não se justifica, que é exagerado, ou então o tentar agarrar a pessoa com gestos bruscos.
                                  Esta história acabou bem, mas muitas vezes é preciso outras ajudas. É por isso que no telemóvel destes "psicólogos todo-o-terreno" há sempre números de emergência. Márcio Pereira lembra-se de estar em cima de uma grua, seguro por um cinto de segurança, a ligar para a Deco a pedir apoio jurídico para o senhor que estava ali para se suicidar. "Disse que era do INEM, mas não que estava numa grua a 35 metros de altura. Era um senhor vítima de burla, com os bens sujeitos a arresto judicial". Dizia que preferia morrer "a passar por aquela humilhação". "A saída da grua fez-se negociando apoio jurídico".
                                  Tal como nesta situação de crise, muitas vezes o problema resolve-se "activando redes à frente das pessoas". Para convencer uma senhora que estava numa varanda num 10.º andar a não se suicidar tiveram que lhe "arranjar um sítio onde deixar a filha". Foi a única forma de esta mãe com problemas mentais aceitar ser internada.
                                  Problemas mentais explicam algumas destas situações e, nesse caso, tal como noutros, é preciso que o psicólogo faça a ponte e tente colocar-se no lugar da pessoa. O caso que demorou cinco horas a resolver foi o de um senhor barricado em casa, em pleno "quadro psicótico". Tinha a polícia à porta, os bombeiros tentaram entrar pela janela com escada - a pior solução no caso de uma pessoa com doença mental que estava convencida que os vizinhos a perseguiam, refere o psicólogo. "Foi necessário reganhar confiança" e "entrar pelo medo", tentando transmitir a ideia de que o psicólogo estava ali para o "proteger". Outra história que acabou bem.
                                  No caso do senhor que era surdo, a psicóloga que interveio tinha umas bases de linguagem gestual e "falou" com o senhor até chegar a intérprete; no caso do senhor que apenas falava russo, havia por perto uma pessoa que se ofereceu para traduzir, conta a psicóloga Joana Faria. Numa situação-limite em que todas as palavras têm de ser medidas, temeu que o tradutor não lhe fosse fiel, mas o suicida acabou por aceitar ir para o hospital. O que os psicólogos fazem "não é tratar a pessoa, é negociar a aceitação de ajuda". "Há sempre margem para erro. Até hoje ninguém se atirou", remata Márcio Pereira.
                                  Além das tentativas de suicídio, o maior número de chamadas da unidade móvel é por "morte inesperada de familiares". Nesta categoria entram, porventura, as situações mais traumáticas. "Não são os ferimentos, o sangue ou as lesões físicas que incomodam. É o sofrimento psicológico", conta Márcio Pereira. Trata-se "de pessoas saudáveis que tiveram síncopes, acidentes de viação, são lutos mais difíceis de iniciar". O primeiro instinto de um leigo que até está a tentar ajudar as pessoas é dizer "não chores, não fiques assim". No local os psicólogos fazem os primeiros telefonemas para ajudar as pessoas a ter pessoas próximas por perto e criar "espaço para que as pessoas possam chorar", junta Joana Faria. Prestam os primeiros socorros psicológicos.
                                  Público - Unidade móvel de psicólogos já negociou suicídios no cimo de gruas


                                  Lembra-se de um menino de dois anos agarrado ao pé do pai que tinha acabado de morrer, andava pelos 30 anos. ""Ó pai, acorda, acorda." Não percebia o que se estava a passar." O responsável nacional pelo Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise (CAPIC) do Instituto Nacional de Emergência Médica, Márcio Pereira, recorda a cena porque os profissionais que foram mandados para o local não conseguiram lidar com a situação, inclusivamente polícias. "Uma das pessoas tinha um filho da mesma idade. Foi preciso chamar uma segunda equipa, tiveram que ser rendidos."
                                  "O que é que eu faço? Estou com dificuldades em gerir isto." A pergunta pode vir de técnicos de ambulância, enfermeiros, bombeiros. Uma das vertentes do trabalho do CAPIC é dar apoio psicológico, também pelo telefone, a prestadores de cuidados, isto porque a sua exposição a eventos extremos torna-os "em potenciais vítimas". Podem desenvolver "quadros de ansiedade e correm risco de sofrerstress pós-traumático".
                                  Apesar de receberem formação em técnicas de controlo da ansiedade, em que o controlo da respiração é uma das ferramentas, cada profissional de emergência que intervém no terreno "tem as suas fragilidades", sublinha uma das psicólogas do centro, Joana Faria. É natural que, se um deles tem um avô que está a morrer com cancro, lhe seja difícil intervir numa situação igual ou parecida, diz. A psicóloga dá o exemplo de um médico que anda de moto e que tem dificuldades de intervir em acidentes com vítimas que envolvam este veículo. Mas Joana Faria considera que as situações mais exigentes para os técnicos são mesmo as que "envolvem mortes de crianças e bebés", como é o caso de mortes súbitas. O objectivo do acompanhamento psicológico dos técnicos de emergência médica, tal como das vítimas a que dão assistência no terreno, é evitar que desenvolvam problemas de saúde mental no futuro. Joana Faria explica que, embora algumas pessoas que intervêm ou participam em situações-limite possam desenvolver, nos dias a seguir ao evento, sintomas como flashbacks, insónias, ansiedade, "a maioria não desenvolve patologia mental".


                                  http://jornal.publico.clix.pt/noticia/11-10-2009/tecnicos-de-emergencia-medica-sao-potenciais-vitimas-e-tambem-necessitam-de-apoio-em-situacoes-mais-dificeis-17992043.htm


                                  Motivos de activação
                                  Morte inesp. de familiares519
                                  Tentativa de suicídio226
                                  Alteração comportamentos 85
                                  Outros acidentes 89
                                  Crise psicótica 56
                                  Acidentes de viação 60
                                  Crise de ansiedade 32
                                  Psicopatologia agudizada 29
                                  Violência interpessoal 25
                                  Violação/abuso sexual 8
                                  Outros 21

                                  Intervenções
                                  2004 (seis meses)22
                                  2005 232
                                  2006 258
                                  2007 195
                                  2008 292
                                  2009 (até Julho) 151

                                  Fonte: INEM
                                  Público - Em que situações intervêm?

                                  Comentário


                                    Denoto que o trabalho destes profissionais é pouco reconhecido...

                                    Porque será?

                                    Afinal (como em todas as áreas médicas), tendo uma pessoa em risco, e salvar uma vida não é de uma grandiosidade extrema?

                                    Não saberemos dar-lhes o devido valor reconhecer-lhes o seu trabalho?

                                    Da minha parte parabenizo-os pelo que fazem, e acredito que muitas pessoas que por certo se confrontaram com esta situação ou viram alguém próximo nesta situação, e ter uma pessoa a estender-lhes a mão e ajudá-los a procurar uma saida ou um recomeço...

                                    Como também acredito que para estes profissionais sentirão essa grandiosidade interior, saber o que fizeram por alguém.

                                    Como a consciência de os riscos a que estão sujeitos, por uma situação trágica.

                                    Na minha parte um bem haja a todos eles e quem faz por ajudar os outros e a valorizar o que temos, a vida!


                                    Se o suicídio o atormenta, se a dor psicológica se está a tornar insuportável, procure ajuda! Existem inúmeras pessoas prontas para lhe prestar toda a ajuda necessária, respeitando as suas ideias, as suas crenças, os seus problemas, respeitando acima de tudo o seu valor enquanto pessoa. Veja aqui algumas das respostas às questões frequentes e como obter ajuda.
                                    Questões frequentes
                                    Editado pela última vez por nunomplopes; 11 October 2009, 17:52. Razão: Divulgar o site da SPS

                                    Comentário


                                      "A mãe sobreviveu e foi resgatada com vida quatro quilómetros à frente do lugar onde se terá lançado. Primeiro disse que tentou salvar a criança que caiu à água. Mas a polícia encontrou duas cartas de despedida.
                                      Uma mulher de 34 anos ter-se-á lançado ao rio Douro juntamente com o seu filho, de seis anos, no lugar do Esteiro de Avintes, em Gaia. A mãe apareceu a boiar e foi resgatada com vida por canoístas do Real Clube Fluvial, já no Cais de Gaia. A criança continua desaparecida e as buscas serão retomadas esta manhã."

                                      "Uma mãe e dois filhos menores, que moravam em Paredes, foram resgatados sem vida do rio Douro, ontem de manhã, pelos bombeiros , no Torrão, Marco de Canaveses. Segundo apurámos, a mulher, de 36 anos, estava com os filhos (uma menina de nove anos e um menino de sete) dentro de um automóvel, às primeiras horas da madrugada de ontem, quando a viatura deslizou por uma rampa e mergulhou na água, causando a morte dos ocupantes. Há fortes suspeitas de que a mulher decidiu pôr termo à vida dela e à dos filhos, sendo que a filha faria amanhã dez anos."


                                      Eu, como pai de filhos, nao consigo imaginar o desespero a que pode chegar um pai/mãe para decidir pôr termo à sua vida e, para cumulo, decidir sobre a vida e morte dos filhos. É incompreensivel: nao sei se me choca mais o "farrapo humano" a que a pessoa chega para atingir esse limite ou se me choca ainda mais o supremo egoismo de julgar que o filho é sua pertença e logo, qual Deus, pode decidir sobre a sua vida.

                                      Por mais razões de vida que o suicida possa ter, para mim nunca conseguiria desculpabilizar alguem que decide terminar a sua vida e levar consigo um inocente. Entre isto e homicidio puro e simples pouco falta...
                                      Aliás compreendo mais depressa um homicidio de alguem que perde a cabeça e mata outro, q pode nem conhecer bem e a seguir se suicida pelo desespero do que alguem que decide matar alguem do "seu sangue"...

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por manucas Ver Post
                                        "A mãe sobreviveu e foi resgatada com vida quatro quilómetros à frente do lugar onde se terá lançado. Primeiro disse que tentou salvar a criança que caiu à água. Mas a polícia encontrou duas cartas de despedida.
                                        Uma mulher de 34 anos ter-se-á lançado ao rio Douro juntamente com o seu filho, de seis anos, no lugar do Esteiro de Avintes, em Gaia. A mãe apareceu a boiar e foi resgatada com vida por canoístas do Real Clube Fluvial, já no Cais de Gaia. A criança continua desaparecida e as buscas serão retomadas esta manhã."

                                        "Uma mãe e dois filhos menores, que moravam em Paredes, foram resgatados sem vida do rio Douro, ontem de manhã, pelos bombeiros , no Torrão, Marco de Canaveses. Segundo apurámos, a mulher, de 36 anos, estava com os filhos (uma menina de nove anos e um menino de sete) dentro de um automóvel, às primeiras horas da madrugada de ontem, quando a viatura deslizou por uma rampa e mergulhou na água, causando a morte dos ocupantes. Há fortes suspeitas de que a mulher decidiu pôr termo à vida dela e à dos filhos, sendo que a filha faria amanhã dez anos."


                                        Eu, como pai de filhos, nao consigo imaginar o desespero a que pode chegar um pai/mãe para decidir pôr termo à sua vida e, para cumulo, decidir sobre a vida e morte dos filhos. É incompreensivel: nao sei se me choca mais o "farrapo humano" a que a pessoa chega para atingir esse limite ou se me choca ainda mais o supremo egoismo de julgar que o filho é sua pertença e logo, qual Deus, pode decidir sobre a sua vida.

                                        Por mais razões de vida que o suicida possa ter, para mim nunca conseguiria desculpabilizar alguem que decide terminar a sua vida e levar consigo um inocente. Entre isto e homicidio puro e simples pouco falta...
                                        Aliás compreendo mais depressa um homicidio de alguem que perde a cabeça e mata outro, q pode nem conhecer bem e a seguir se suicida pelo desespero do que alguem que decide matar alguem do "seu sangue"...
                                        Já tinha lido a noticia e o previsivel a uma Depressão associada. Edit: (Estava-me a referir á primeira noticia)

                                        No meu entender teremos de ter um certo cuidado em manusear este tipo de informação, e este papel implica prioritáriamente aos orgãos de informação...



                                        DISCURSO DIRECTO
                                        "SISTEMA NÃO ACOMPANHA": Carlos Poiares, Psicólogo criminal
                                        – O que pode ter acontecido para que o caso acabasse desta forma trágica?
                                        Carlos Poiares – Parece-me que se trata de alguém com um historial de saúde mental. Se não for acompanhada, e por vezes o nosso sistema de saúde não o faz, pode levar a este fim.
                                        – O que falhou?
                                        – Falharam várias coisas. A intervenção dos serviços de saúde, a família e os mecanismos de prevenção.
                                        – Porque dirigiu a sua angústia para o filho?
                                        – Tinha medo que o filho fosse morrer e parece que não era capaz de gerir essa ideia. Mas há que perceber como via e se relacionava o seu filho.
                                        Retirado de um jornal diário
                                        Editado pela última vez por nunomplopes; 30 October 2009, 00:02.

                                        Comentário


                                          Manucas tu por certo saberás melhor que eu destas situações pois estás ligado á saúde, e este problema é realistico, a nossa atitude será de de prevenção e sensilização para minimizar estes casos ou tentar, e este papel cabe a nós ao estado de fornecer meios para a sua prevenção como a comunição social tem aqui um papel preponderante (tal como o citei), e tentar minimizar este tipo de noticias que propicia a um efeito mais catastrófico.

                                          Lê estes artigos:
                                          PREVENÇÃO DO SUICÍDIO: UM MANUAL PARA PROFISSIONAIS DA SAÚDE EM ...

                                          PREVENIR O SUICÍDIO Organização Mundial de Saúde

                                          Já tenho tentado debater a causa a que derivam a estes problemas mas o interesse e preocupação é minimo:

                                          http://forum.autohoje.com/off-topic/...-melhorar.html

                                          Que tenhamos atitudes positivas de forma a que estas atitudes não extrapolem para outros niveis.

                                          Editado pela última vez por nunomplopes; 29 October 2009, 19:49.

                                          Comentário


                                            Acabar com a própria vida é um dos maiores paradoxos da existência humana. Jamais parece encontrar-se um fundamento válido para o fenómeno. No entanto, apesar de todo o progresso tecnológico e civilizacional, o suicídio tem aumentado de forma assustadora, não destrinçando a origem social, económica ou cultural.
                                            Segundo a Organização Mundial de Saúde, estima-se que três milhares de homens e mulheres, diariamente, decidem, neste planeta, colocar um termo à existência. Em Portugal, o suicídio é a fundamental causa de óbito não natural, com predominância na faixa etária dos 15 aos 24 anos, tendo já ultrapassado os acidentes de viação, outrora a causa mor. Idêntico dado singular, é o facto de que as mulheres tentam 4 vezes mais do que os homens o acto em causa, mas os homens são triplamente mais eficazes do que elas, quando tentam fazê-lo, o que acaba por contrapesar a sombria balança.
                                            Os alicerces do suicídio encontram-se em agentes variados: depressões profundas e continuadas, transtornos da alimentação (anorexia ou bulimia), estados mais graves de afastamento da realidade, dependências de tóxicos e de álcool, sentimento de ser um encargo ou incómodo, desânimo incessante, dificuldades familiares, problemas escolares, tentativas anteriores de pôr termo à vida, obstáculos laborais, contrariedades sentimentais, reveses financeiros, enfermidades corporais crónicas, estados de enorme isolamento social e, frequentemente, a suspeita de que se é o único do mundo a sofrer daquela forma, o que intrapsiquicamente faz parecer obsoleto procurar ajuda. Por vezes, mais do que um destes factores cooperará no estabelecimento da fatal decisão.
                                            Com o advento da proliferação em massa das tecnologias de comunicação, incluindo as redes sociais e a generalização da internet, sobrevêm perigos acrescidos. Não porque estes utensílios modernos sejam perniciosos em si, mas porque se ampliam as possibilidades dos indivíduos em risco, para o bem e para o mal. Tanto é mais acessível encontrar fontes de auxílio, como são desimpedidas as vias para o intercâmbio de patologias e depressões, amplificando-as. Por outro lado, em vários casos já documentados, a divulgação de casos de suicídio gera um fenómeno de imitação, especialmente quando a vítima é célebre, o que nos faz deter para meditar na sociedade da informação.
                                            De que forma podemos ajudar a regredir esta fatalidade? Aumentando o nosso estado de alerta, de vigilância, de atenção. Observando indícios de tristeza, isolamento, mudanças de humor intrigantes, diálogos sobre a temática da morte, desmazelo continuado, desespero, depressão, murmúrios ou ameaças de suicídio, más notas ou maus resultados sucessivos.
                                            Há menos de 2 meses, no Reino Unido, uma jovem de 21 anos, Vicky Harrison, matou-se com uma overdose de remédios, após ter experimentado mais de 200 tentativas fracassadas de arranjar emprego. Como estaria ela agora se alguma figura próxima tivesse reconhecido o perigo em que se encontrava e tivesse soado o alarme? Certamente terão sobrevindo preocupantes indícios que foram invariavelmente negligenciados.
                                            A partir do momento em que se identifica alguém em risco de cometer suicídio, deve ser procurada ajuda de forma imediata. Perante estruturas psicológicas que se encontram profundamente afectadas, poderá ser necessário recorrer ao uso de fármacos, ou até ao internamento, designadamente se existem planos e meios disponíveis para consumar o acto, ou se for estimado que a família da pessoa em risco não conseguirá envolver-se de forma proveitosa na recuperação do seu parente perigosamente perturbado. Em muitos casos, o acompanhamento psicoterapêutico regular terá efeitos benéficos manifestos, pois quando alguém crê que a própria extinção é a única saída, necessita de apoio para encontrar uma sã alternativa.
                                            Por último, mas não menos importante, toda a gente pode ajudar, sobretudo se souber distinguir que, para quem está a correr um risco desta natureza, o mais relevante não é que alguém o ame ou compreenda, mas sim que se sinta amado e compreendido.
                                            Suicídio – modo de recusar

                                            O suicídio é a principal causa de morte não-natural no país, tendo ultrapassado o número de mortes na estrada. O facto verifica-se desde 2006, ano em que os suicídios consolidaram o primeiro lugar nas causas de morte não-naturais, o que pode ser justificado pela diminuição de vítimas mortais nos acidentes de viação.
                                            De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2008 registaram-se 1035 suicídios e 776 mortes na estrada devido a acidentes de viação, informa o «Público». Este ano, o número de suicídios aumentou para 1195, contra 1135 vítimas de acidentes na estrada. A taxa de suicídios em Portugal encontra-se dentro da média europeia.
                                            Um especialista em saúde mental, Pedro Frazão, sustentou que é necessário «olhar para os números com muita prudência, para não cairmos em alarmismos sociais». A crise económica é apontada como uma das possíveis causas do aumento dos suicídios. Os homens tendem a suicidar-se mais do que as mulheres, optando também por métodos mais violentos.
                                            De acordo com os especialistas, os números avançados poderão não corresponder à realidade, devido a falhas na contagem e falta de rigor nos registos. Carlos Braz Saraiva, professor de Psiquiatria e autor de vários livros sobre o suicídio, alegou que «os dados do suicídio em Portugal não são muito rigorosos».
                                            Suicídio mata mais portugueses que as estradas > Sociedade > TVI24

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                                              Uma vez vi um estudo que uma pessoa quando se suicida atirando-se de um penhasco a meio arrepende-se.


                                              Eu fez ontem um ano que o meu avô com que vivia se suicidou, mas a mim não me afectou muito, sou uma pessoa algo fria e se ele o fez teve as suas razões e é porque queira aquilo.
                                              Ficava pior se o tivesem morto num assalto ou atropelado, agora sendo uma decisão dele para mim é melhor.
                                              Sei que é dificil perceber este meu ponto de vista, mas sou assim mesmo

                                              Pior aconteceu aqui no Montijo um pai que de noite matou a mulher, depois a filha de 20 anos, de seguida a de 9 e depois matou-se a ele, isto tudo com caçadeira.
                                              A filha mais velha conhecia +ou- e a mãe e pai custumavam ir ao Modelo onde eu trabalhava na altura..
                                              Isso sim mete-me pena porque ambas as filhas e mulher não tinham culpa da frustação dele..

                                              Comentário


                                                Não passa um único dia em que não pense em por termo á vida.

                                                Quero algo limpo, eficaz, indolor ( sou uma cobarde , mas se não o fosse não quereria o suicídio ).

                                                Em 3 anos já pesquisei e penso ter encontrado o método, que no entanto quando olho para os meus filhos desaparece momentaneamente a vontade.

                                                Estou cansada, desiludida, sinto que falhei na vida.

                                                Mas felizmente tenho a minha ancora, que são os meus filhos. E a coisa vai passando, mas qualquer dia, pode despoletar algo e acabo com isto.

                                                Comentário


                                                  Procura ajuda. E já...

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                                                    Originalmente Colocado por Patalogika Ver Post
                                                    Não passa um único dia em que não pense em por termo á vida.

                                                    Quero algo limpo, eficaz, indolor ( sou uma cobarde , mas se não o fosse não quereria o suicídio ).

                                                    Em 3 anos já pesquisei e penso ter encontrado o método, que no entanto quando olho para os meus filhos desaparece momentaneamente a vontade.

                                                    Estou cansada, desiludida, sinto que falhei na vida.

                                                    Mas felizmente tenho a minha ancora, que são os meus filhos. E a coisa vai passando, mas qualquer dia, pode despoletar algo e acabo com isto.
                                                    Procura um médico, mesmo que não seja para tomar remédios, poderes falar com um estranho de confiança é excelente, há coisas que não podes dizer ao ter marido, as tuas crianças porque são injustas e são mentira, mas é o que sentes, derivam do que estás agora a passar e mesmo que eles percebam isso vai os afectar e muito.
                                                    E falar de coisas assim sabe tão bem, especialmente com alguém que sabe fazer as perguntas certas.
                                                    Eu sei bem o que é isso!!!!!!!!!!!!!
                                                    Ires para a cama às 9 da noite de sábado noite e olhares para o tecto negro da noite e fantasiares acerca dos cinco minutos que levam a preparar as coisas vezes e no final voltas ao início, está na hora do almoço chamam-te para comeres foi uma noite inteira nisto sem dormir um minuto sequer!
                                                    Não consegues prestar atenção às coisas, pode começar com pequenas distracções insignificantes e pode acabar tão grave que tens dificuldade em falar e ao ouvir o final uma pequena frase já te esqueceste do início.
                                                    As vezes só te apetece estar sozinha outras vezes doí e doí imenso saber que existe humanos, ouvir e só queres é estar horas a olhar para o vazio de um quarto negro sem um único raio de luz.
                                                    etc
                                                    etc
                                                    etc
                                                    Não estás sozinha, não és a única com estes problemas...

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por Patalogika Ver Post
                                                      Não passa um único dia em que não pense em por termo á vida.

                                                      Quero algo limpo, eficaz, indolor ( sou uma cobarde , mas se não o fosse não quereria o suicídio ).

                                                      Em 3 anos já pesquisei e penso ter encontrado o método, que no entanto quando olho para os meus filhos desaparece momentaneamente a vontade.

                                                      Estou cansada, desiludida, sinto que falhei na vida.

                                                      Mas felizmente tenho a minha ancora, que são os meus filhos. E a coisa vai passando, mas qualquer dia, pode despoletar algo e acabo com isto.
                                                      Patalogika espero que não passe de pensamentos. Por vezes somos questionados inúmeras vezes com perguntas ás quais não temos resposta. Os problemas acumulam-se e as dúvidas se vale apena a vida também.

                                                      Eu próprio, que NUNCA pensei no suícidio, questiono-me se fiz as escolhas certas ao longo dos meus 32 anos. Provavelmente fui demasiado passivo quando atravessava a altura de definir a minha vida. Levei a altura da escola muito a brincar sem nunca ter a noção de saber o que queira realmente ser. Os anos foram passando e sonhos de ser modelo, actor ou algo relacionado com as artes foram ficando para trás, principalmente devido ao meu feitio, demasiado envergonhado de me expôr. Sempre fui assim, muito na minha quando não conheço as pessoas e depois completamente diferente quando as conheço. Por isso as pessoas dizem-me que numa 1a abordagem pareço antipático mas depois sou complatamente diferente. E este meu lado pacato castrou-me a iniciativa de tentar o sonho. Lá fiquei com o 12.ano e enveredei por trabalho típico de escritório, ou Call Center. O suporte financeiro da família também não me podia ajudar numa tentativa de tentar o sonho, pois os pensamentos para tal ocorreram várias vezes ao longo dos meus vintes...as despesas foram aparecendo (carro,etc...) e foi esmorecendo.

                                                      Agora com 32 anos e namorando há 13 anos a minha mulher precisei de estabilidade financeira e laboral. Sou Agente Aeroportuário em Lisboa e se me perguntares se era isso que pensava que ia ser a minha vida, eu respondo-te que não não era. Mas a vida assim o ditou, não estava predestinado para tal. Talvez não fosse essa a minha sina. Será que tivesse tentado estaria agora diferente? Nunca saberei, o tempo não volta para trás e sofremos as consequências das nossas fustrações passadas...

                                                      Mas no entanto considero-me feliz porque se aqui estou desta forma foi porque eu quis! Se alguém terá a culpa serei eu e nunca a minha própria vida.

                                                      A vida é demasiado curta para nós fustradamente a encurtarmos ainda mais! A única certeza é a morte. A grande dúvida é o que há depois. Como não sei a resposta, o melhor é aproveitar o momento e saboreá-lo!

                                                      Uma das coisas que o Grande António Feio disse foi : "...não deixem nada por dizer, nada por fazer..." e eu aí falhei porque deixei muita coisa por dizer e muita por fazer! Agora é tentar inverter isso!

                                                      Espero que o meu testemunho te ajude a amar a vida porque ela é preciosa e única, e principalmente só NOSSA!

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                                                        Originalmente Colocado por Patalogika Ver Post
                                                        Não passa um único dia em que não pense em por termo á vida.

                                                        Quero algo limpo, eficaz, indolor ( sou uma cobarde , mas se não o fosse não quereria o suicídio ).

                                                        Em 3 anos já pesquisei e penso ter encontrado o método, que no entanto quando olho para os meus filhos desaparece momentaneamente a vontade.

                                                        Estou cansada, desiludida, sinto que falhei na vida.

                                                        Mas felizmente tenho a minha ancora, que são os meus filhos. E a coisa vai passando, mas qualquer dia, pode despoletar algo e acabo com isto.
                                                        Credo. Já pensaste que, muito provavelmente, estás apenas deprimida? Se assim for, basta que procures a ajuda especializada, que te ajudará a reencontrar a calma e a tranquilidade e a ver a vida com outras cores. Não esqueças que os períodos em que a pessoa se está a tratar têm dias penosos, mas são fases de crescimento e de descoberta.

                                                        Há uma vida para viver. Se a pessoa for feliz, então a vida ainda é melhor.

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                                                          Originalmente Colocado por Bansheefreak Ver Post
                                                          Uma vez vi um estudo que uma pessoa quando se suicida atirando-se de um penhasco a meio arrepende-se.


                                                          Eu fez ontem um ano que o meu avô com que vivia se suicidou, mas a mim não me afectou muito, sou uma pessoa algo fria e se ele o fez teve as suas razões e é porque queira aquilo.
                                                          Ficava pior se o tivesem morto num assalto ou atropelado, agora sendo uma decisão dele para mim é melhor.
                                                          Sei que é dificil perceber este meu ponto de vista, mas sou assim mesmo

                                                          Pior aconteceu aqui no Montijo um pai que de noite matou a mulher, depois a filha de 20 anos, de seguida a de 9 e depois matou-se a ele, isto tudo com caçadeira.
                                                          A filha mais velha conhecia +ou- e a mãe e pai custumavam ir ao Modelo onde eu trabalhava na altura..
                                                          Isso sim mete-me pena porque ambas as filhas e mulher não tinham culpa da frustação dele..
                                                          Realmente é muito difícil de compreender, mas cada um é como é.

                                                          Originalmente Colocado por Patalogika Ver Post
                                                          Não passa um único dia em que não pense em por termo á vida.

                                                          Quero algo limpo, eficaz, indolor ( sou uma cobarde , mas se não o fosse não quereria o suicídio ).

                                                          Em 3 anos já pesquisei e penso ter encontrado o método, que no entanto quando olho para os meus filhos desaparece momentaneamente a vontade.

                                                          Estou cansada, desiludida, sinto que falhei na vida.

                                                          Mas felizmente tenho a minha ancora, que são os meus filhos. E a coisa vai passando, mas qualquer dia, pode despoletar algo e acabo com isto.
                                                          Procura ajuda, seja o que for, mas tenta dar um chuto nesse caminho, porque estás num caminho que não é bom.

                                                          É sempre ler algo como tu escreveste, mas muda o que for preciso, pois isso não é solução seja para o que for!

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                                                            Originalmente Colocado por Patalogika Ver Post
                                                            Não passa um único dia em que não pense em por termo á vida.

                                                            Quero algo limpo, eficaz, indolor ( sou uma cobarde , mas se não o fosse não quereria o suicídio ).

                                                            Em 3 anos já pesquisei e penso ter encontrado o método, que no entanto quando olho para os meus filhos desaparece momentaneamente a vontade.

                                                            Estou cansada, desiludida, sinto que falhei na vida.

                                                            Mas felizmente tenho a minha ancora, que são os meus filhos. E a coisa vai passando, mas qualquer dia, pode despoletar algo e acabo com isto.
                                                            Acho tens de esperar que os teus filhos sejam maiores.
                                                            Muitas vezes os miúdos não regam muito bem a suicídio dos pais e acabam por ter umas vidas bem piores.

                                                            Não me faz diferença nenhuma que tu te querias suicidar, cada um sabe da sua vida. Mas tenho muita pena dos teus filhos e de pensar na forma como eles podem ficar depois.

                                                            Portanto aguenta-te nem que seja pela felicidade e bem estar deles, acho que deve valera pena não?

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                                                              A vontade de viver não está à venda nas farmácias, portanto, é preciso muito espirito de sacrifício para continuar a viver.

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