Desemprego
Portugal: Mais de 40% dos desempregados sem subsídio
Portugal: Mais de 40% dos desempregados sem subsídio
Mais de 239 mil desempregados não recebem prestações. O número voltou a bater recordes.
O número de pessoas sem emprego e sem subsídio continua a aumentar. Em Outubro, apenas 57,5% dos desempregados inscritos nos centros de emprego - ou seja, mais de 239 mil pessoas - tinham acesso a um dos quatro tipos de prestações de desemprego. Em Setembro, o valor da taxa de cobertura ficou abaixo dos 60%, batendo recordes desde, pelo menos, 2005. Mas Outubro volta a superar valores.
Assim, dos 550.846 desempregados inscritos nos centros de emprego, apenas 316.695 recebiam prestações associadas, de acordo com os dados recentemente publicados pela Segurança Social. Mas a taxa de cobertura ainda poderá ser inferior (52%) se tivermos em conta todo o universo de desempregados apurados pelo Instituto Nacional de Estatística - 609,4 mil no terceiro trimestre.
O fim das medidas anti-crise em Julho ajudarão a explicar a constante queda do número de subsidiados. Aliás, esta foi uma das indicações dadas pelo Ministério do Trabalho para justificar os números do mês anterior. Recorde-se que entre as medidas retiradas conta-se a redução em três meses do período de contribuições necessário para aceder ao subsídio de desemprego e o prolongamento por mais seis meses do subsídio social (atribuído a beneficiários de fracos rendimentos e insuficiente carreira contributiva).
O número de pessoas sem emprego e sem subsídio continua a aumentar. Em Outubro, apenas 57,5% dos desempregados inscritos nos centros de emprego - ou seja, mais de 239 mil pessoas - tinham acesso a um dos quatro tipos de prestações de desemprego. Em Setembro, o valor da taxa de cobertura ficou abaixo dos 60%, batendo recordes desde, pelo menos, 2005. Mas Outubro volta a superar valores.
Assim, dos 550.846 desempregados inscritos nos centros de emprego, apenas 316.695 recebiam prestações associadas, de acordo com os dados recentemente publicados pela Segurança Social. Mas a taxa de cobertura ainda poderá ser inferior (52%) se tivermos em conta todo o universo de desempregados apurados pelo Instituto Nacional de Estatística - 609,4 mil no terceiro trimestre.
O fim das medidas anti-crise em Julho ajudarão a explicar a constante queda do número de subsidiados. Aliás, esta foi uma das indicações dadas pelo Ministério do Trabalho para justificar os números do mês anterior. Recorde-se que entre as medidas retiradas conta-se a redução em três meses do período de contribuições necessário para aceder ao subsídio de desemprego e o prolongamento por mais seis meses do subsídio social (atribuído a beneficiários de fracos rendimentos e insuficiente carreira contributiva).
Portugal: Mais de 40% dos desempregados sem subsídio | Económico
Agora, é aguardar, que EM BREVE, se atinja o valor de 85% ou 90% e depois aguardo eu que os defensores do tecido empresarial que até "Oferece" emprego (não há é quem queira trabalhar), venham cá dizer que só não trabalha quem não quer, pois enquanto existir o pecaminoso Subsídio de Desemprego (para o qual só contribuindo é que se tem direito), as pessoas querem é estar em casa no bem bom, em vez de optarem ser escravizadas 10 horas por dia de segunda a sábado por uns imensos 450€.
Cada vez mais acredito que efectivamente, neste Fórum NINGUÉM passa necessidades (a começar pelo facto de ter tempo e dinheiro para a net), REAIS e apenas quem passa pelo martírio que é o desemprego ACTUAL, é que reconhece a vontade que dá...
...enfim...
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