Engenharias

[patareco]

Não quero falar sobre mim porque é off topic, podemos continuar a conversa por PM, mas se numa situação hipotética em que numa empresa minha eu tivesse de contratar um engenheiro mecânico por exemplo, mais depressa ia buscar um eng. que tivesse acabado o curso no técnico em 5 anos com média final de 13 valores do que um engenheiro com licenciatura+mestrado que tivesse acabado com média de 16 num politécnico.

Mas como calculas é muito difícil falar destas coisas assim, cada caso é um caso e não quero aqui denegrir ou inferiorizar quem quer que seja até porque eu próprio pio pela porta mais pequena. São apenas reflexões minhas sobre a realidade que vou vendo no dia a dia. Já foi também abordado neste tópico que não é uma média alta que dá a obrigação de se entrar para uma melhor universidade ou curso.

Deve-se acima de tudo escolher o que se gosta, e tudo se torna mais apelativo o que é mais de meio caminho andado para sermos muito bons. Assim como ter boas experiências enquanto se estuda e evoluirmos enquanto pessoas.

É triste que ainda haja pessoas com esta mentalidade. Um curso num politécnico não é mais facilitado do que numa universidade. Já por aqui foi comentado dezenas de vezes mas por vezes parece que as pessoas se sentam ao frente ao espelho a dizer uma coisa vezes conta até que essa coisa seja verdade absoluta...

[rks]

É triste que ainda haja pessoas com esta mentalidade. Um curso num politécnico não é mais facilitado do que numa universidade. Já por aqui foi comentado dezenas de vezes mas por vezes parece que as pessoas se sentam ao frente ao espelho a dizer uma coisa vezes conta até que essa coisa seja verdade absoluta...

Há casos e casos, regra geral, é mais fácil.

[Psittacus]

É triste que ainda haja pessoas com esta mentalidade. Um curso num politécnico não é mais facilitado do que numa universidade. Já por aqui foi comentado dezenas de vezes mas por vezes parece que as pessoas se sentam ao frente ao espelho a dizer uma coisa vezes conta até que essa coisa seja verdade absoluta...

Não querendo desrespeitar a opinião do vindaloo, que até parece bem fundamentada, tenho de concordar com este post que citei.

Apesar de a UBI não ter talvez a "fama" do IST, principalmente devido à falta de trabalho da antiga administração neste ponto, é sem dúvida, e pelas opiniões que tive, um politécnico com excelentes professores e equipamentos, e merece sem dúvida muito mais mérito e consideração do que o que é dado pela maioria das pessoas, nomeadamente as que nunca tiveram a experiência de estudar lá.

[vindaloo]

É triste que ainda haja pessoas com esta mentalidade. Um curso num politécnico não é mais facilitado do que numa universidade. Já por aqui foi comentado dezenas de vezes mas por vezes parece que as pessoas se sentam ao frente ao espelho a dizer uma coisa vezes conta até que essa coisa seja verdade absoluta...

Bem era mesmo isso que eu não pretendia: Melindrar alguém.

No entanto reservo-me ao direito de ter a minha opinião, e a minha opinião é de que numa universidade como o IST o curso dá muito mais trabalho que o mesmo curso num politécnico convencional. Se estou errado, posso aceitar que sim.

Mas como te disse... é a realidade que eu conheço como tu podes ter a tua. Mas podes ter a certeza do seguinte e agora passamos aos factos e não às opiniões, muitos contratadores fazem essa distinção e levam-na muito a sério. E os benefícios são bem reais.

E não ter isto em conta ou achar que é só um delírio meu é que é ser triste. Até porque eu já me expliquei e disse que não tirei nenhum curso no IST e senti na pele outros a ultrapassarem-me ainda antes de começar.

Mas se quiseres mesmo a bicicleta, podes levá-la agora mesmo

[air]

Não querendo desrespeitar a opinião do vindaloo, que até parece bem fundamentada, tenho de concordar com este post que citei.

Apesar de a UBI não ter talvez a "fama" do IST, principalmente devido à falta de trabalho da antiga administração neste ponto, é sem dúvida, e pelas opiniões que tive, um politécnico com excelentes professores e equipamentos, e merece sem dúvida muito mais mérito e consideração do que o que é dado pela maioria das pessoas, nomeadamente as que nunca tiveram a experiência de estudar lá.

O problema é que podes sempre ser entrevistado por pessoas assim. Não estudei no IST ou FEUP e quando vou a entrevistas lá tenho de responder à pergunta "Diga a razão da escolha do seu curso e universidade".

[SuperdeOrigem]

Não querendo desrespeitar a opinião do vindaloo, que até parece bem fundamentada, tenho de concordar com este post que citei.

Apesar de a UBI não ter talvez a "fama" do IST, principalmente devido à falta de trabalho da antiga administração neste ponto, é sem dúvida, e pelas opiniões que tive, um politécnico com excelentes professores e equipamentos, e merece sem dúvida muito mais mérito e consideração do que o que é dado pela maioria das pessoas, nomeadamente as que nunca tiveram a experiência de estudar lá.

A UBI não é um politécnico.

Concordo com aquilo que dizes. Conheço algumas pessoas que tiraram lá o curso e, pelo menos nos cargos que actualmente desempenham, não me parece que fossem melhores se fossem formadas pelo IST.

Mas uma coisa é certa: da mesma forma que quando chega à altura de escolher o curso para que se vai, muita gente escolhe pelo nome (quer da universidade, quer até mesmo do curso), no mercado de trabalho isto também acaba por acontecer. É um critério de selecção correcto? Provavelmente não. Mas, pelo menos actualmente, é um critério de selecção.

[SuperdeOrigem]

Já agora, permite-me uma correcção:

O curso na UBI não tem menos dois anos. São 3 para a licenciatura + 2 para o mestrado, tal como no IST.

[Psittacus]

A UBI não é um politécnico.

Concordo com aquilo que dizes. Conheço algumas pessoas que tiraram lá o curso e, pelo menos nos cargos que actualmente desempenham, não me parece que fossem melhores se fossem formadas pelo IST.

Mas uma coisa é certa: da mesma forma que quando chega à altura de escolher o curso para que se vai, muita gente escolhe pelo nome (quer da universidade, quer até mesmo do curso), no mercado de trabalho isto também acaba por acontecer. É uritm cério de selecção correcto? Provavelmente não. Mas, pelo menos actualmente, é um critério de selecção.

Tens razão, lapso meu

Já agora, permite-me uma correcção:

O curso na UBI não tem menos dois anos. São 3 para a licenciatura + 2 para o mestrado, tal como no IST.

Sobre o tempo, e acreditando na tua informação, então trata-se de um erro no site do acesso ao ensino superior:

Aeronáutico:
Características do Estabelecimento/Curso
Código: 0400/9740
Grau: Licenciatura - 1º ciclo
Duração: 6 Semestres
ECTS: 180
Concurso: Nacional
Vagas para 2010/2011: 40
Tipo de Ensino: Ensino Superior Público Universitário

Aeroespacial:
Características do Estabelecimento/Curso
Código: 0807/9357
Grau: Mestrado Integrado
Duração: 10 Semestres
ECTS: 300
Concurso: Nacional
Vagas para 2010/2011: 80
Tipo de Ensino: Ensino Superior Público Universitário

Em:

Guia da Candidatura 2010 - Detalhe de Curso

Guia da Candidatura 2010 - Detalhe de Curso

Já agora, estás mesmo na Aeronáutica na UBI, ou estudas lá, mas noutro curso?

Mais uma vez obrigado

[vindaloo]

Não querendo desrespeitar a opinião do vindaloo, que até parece bem fundamentada, tenho de concordar com este post que citei.

Apesar de a UBI não ter talvez a "fama" do IST, principalmente devido à falta de trabalho da antiga administração neste ponto, é sem dúvida, e pelas opiniões que tive, um politécnico com excelentes professores e equipamentos, e merece sem dúvida muito mais mérito e consideração do que o que é dado pela maioria das pessoas, nomeadamente as que nunca tiveram a experiência de estudar lá.

Nunca pus em causa a qualidade de ensino na UBI. Aliás tenho-a até em conta pois o meu primo tirou lá a licenciatura e também o mestrado e sempre fui frequentador pontual da noite na covilhã. E também já há muito que não falho uma semana académica lá e como te disse logo na primeira intervenção no tópico é uma boa opção e algo que não me importava nada que um filho meu fizesse, desde que ficasse satisfeito obviamente.

[SuperdeOrigem]

Tens razão, lapso meu
Sobre o tempo, e acreditando na tua informação, então trata-se de um erro no site do acesso ao ensino superior:


Já agora, estás mesmo na Aeronáutica na UBI, ou estudas lá, mas noutro curso?

Mais uma vez obrigado

O site está correcto, porque o curso no técnico é mestrado integrado. Esses 5 anos são já a contar com o mestrado. Mas ao fim de 3 tens o grau de licenciado.

Nem uma coisa nem outra. Estou em aeroespacial no IST.

[Psittacus]

O site está correcto, porque o curso no técnico é mestrado integrado. Esses 5 anos são já a contar com o mestrado. Mas ao fim de 3 tens o grau de licenciado.

Nem uma coisa nem outra. Estou em aeroespacial no IST.

Que coincidência encontrar alguém no fórum nessa situação, dado que apenas existem 80 vagas por ano

[Psittacus]

O site está correcto, porque o curso no técnico é mestrado integrado. Esses 5 anos são já a contar com o mestrado. Mas ao fim de 3 tens o grau de licenciado.

Nem uma coisa nem outra. Estou em aeroespacial no IST.

Então ao fim dos 3 anos na UBI é muito aconselhável tirar o mestrado, certo?

[Aerodeck]

Na minha opinião e sem querer melindrar sensibilidades, penso que a denominada "chancela" que uma instituição ou faculdade detém ainda é um factor de decisão no mercado de trabalho.
O saber socialmente reconhecido que advém de se tirar o curso numa instituição credenciada "pesa" e bastante no futuro.

[SuperdeOrigem]

Então ao fim dos 3 anos na UBI é muito aconselhável tirar o mestrado, certo?

Era o que eu faria, a menos que aparecesse uma oportunidade de emprego muito boa.

[Movyk]

Então ao fim dos 3 anos na UBI é muito aconselhável tirar o mestrado, certo?

Sim, o processo de Bolonha tornou os primeiros ciclos de engenharia muito teóricos, são apenas as bases matemáticas e físicas para o trabalho futuro. O Mestrado é a parte mais prática e motivante do curso.

[JMSVS]

Bem, estes dois cursos são completamente distintos embora tenham quase o mesmo nome. Eu felizmente já convivi com ambas as realidades, pois sou aluno de 5º ano de Engenharia Aeroespacial e já participei em projectos nos quais consegui me aperceber das diferenças entre a UBI e o Técnico no que toca a este curso. Já visitei as instalações da UBI, já convivi com pessoal da UBI e o que tenho a te dizer é o seguinte:

Na UBI o curso é bem mais fácil, bem menos teórico, as instalações são bem melhores que as do Técnico e a comida na cantina bate aos pontos a da cantina do Técnico. O clima académico é mais de borga e menos de estudo.

No técnico tens mais prestígio, tanto ou mais companheirismo, tens imensas possibilidades de Erasmus para universidades muito conceituadas, tens mais dores de cabeça, mas tens sem duvida um ambiente muito porreiro onde estudar não se torna uma seca. Convém seres uma pessoa dinâmica porque o curso é bastante puchado, convém estares à vontade com as matemáticas e físicas e também em levar banhos de água fria. O curso é difícil até o 2º ano mas é a partir do terceiro que se vê quem resISTe.

Se voltava a escolher Engenharia Espacial, sem dúvida, embora de espaço pouco ou nada tenha a nível de disciplinas a não ser que vás de Erasmus.
Outra coisa, se pensas em optar depois pelo ramo de aviónica, mais vale optares inicialmente por engenharia electrotécnica em vez da aeroespacial.

[SuperdeOrigem]

Na UBI o curso é bem mais fácil, bem menos teórico, as instalações são bem melhores que as do Técnico e a comida na cantina bate aos pontos a da cantina do Técnico. O clima académico é mais de borga e menos de estudo.

Como se isso fosse difícil.

[Psittacus]

Bem, estes dois cursos são completamente distintos embora tenham quase o mesmo nome. Eu felizmente já convivi com ambas as realidades, pois sou aluno de 5º ano de Engenharia Aeroespacial e já participei em projectos nos quais consegui me aperceber das diferenças entre a UBI e o Técnico no que toca a este curso. Já visitei as instalações da UBI, já convivi com pessoal da UBI e o que tenho a te dizer é o seguinte:

Na UBI o curso é bem mais fácil, bem menos teórico, as instalações são bem melhores que as do Técnico e a comida na cantina bate aos pontos a da cantina do Técnico. O clima académico é mais de borga e menos de estudo.

No técnico tens mais prestígio, tanto ou mais companheirismo, tens imensas possibilidades de Erasmus para universidades muito conceituadas, tens mais dores de cabeça, mas tens sem duvida um ambiente muito porreiro onde estudar não se torna uma seca. Convém seres uma pessoa dinâmica porque o curso é bastante puchado, convém estares à vontade com as matemáticas e físicas e também em levar banhos de água fria. O curso é difícil até o 2º ano mas é a partir do terceiro que se vê quem resISTe.

Se voltava a escolher Engenharia Espacial, sem dúvida, embora de espaço pouco ou nada tenha a nível de disciplinas a não ser que vás de Erasmus.
Outra coisa, se pensas em optar depois pelo ramo de aviónica, mais vale optares inicialmente por engenharia electrotécnica em vez da aeroespacial.

Muito obrigado pela ajuda, a sério. Foi muitíssimo esclarecedora.

Admito que estou surpreendido ao ver que existem users do fórum neste ramo, que não é assim tão escolhido...

Posso perguntar-te que perspectivas tens para o futuro, isto é, o que pretendes fazer quando acabares o curso, e em que empresas?

Já agora, parabéns por estares quase a concluir um curso tão "puxadote"

[JMSVS]

É assim, quem entra para este curso muito dificilmente deverá fazer planos a longo prazo porque a vida dá muitas voltas nos 5 ou mais anos que estiveres a fazer o curso. A verdade é que o futuro é sempre incerto porque simplesmente não sabes onde vais parar, e nesse aspecto tens que ter uma mente muito aberta, porque oportunidades de emprego não faltam, tens é que ir à procura e pensar mais além do nosso país, porque cá dificilmente serás remunerado de acordo com o teu currículo.

O que noto de quem tem ficado cá a trabalhar é que integra normalmente quadros de grandes empresas e consultoras, que o salário não é deveras adequado ao que te exigiram durante o curso e que trabalham normalmente na área da gestão.
Também deves estar a pensar, ha e tal vou para a TAP ou para a Portugália. Devo te dizer que cada vez está mais difícil integrar quadros destas empresas muito graças aos ordenados chorudos dos pilotos e ao facto de em breve a Tap ser privatizada.
Para quem quer ficar cá em Portugal o ramo de aviónica deverá ser o escolhido pois já existem n empresas e até spinoff's do Técnico. Tens nomes como Lusospace, Critical Software, GMV, Spinworks, UAVision.

[JMSVS]

É triste que ainda haja pessoas com esta mentalidade. Um curso num politécnico não é mais facilitado do que numa universidade. Já por aqui foi comentado dezenas de vezes mas por vezes parece que as pessoas se sentam ao frente ao espelho a dizer uma coisa vezes conta até que essa coisa seja verdade absoluta...

Atrevo-me a dizer que uma pessoa para acabar o curso de Aero ou Mecanica no técnico com 13 trabalha 10 vezes mais que outra pessoa num curso de engenharia num Politécnico com média de 16. Aliás conheço pessoas com média 10-12 que demoraram 2 a 3 anos a fazer matemática e física de 12º ano que até se estão a safar bem em engenharia num politécnico.

[Psittacus]

É assim, quem entra para este curso muito dificilmente deverá fazer planos a longo prazo porque a vida dá muitas voltas nos 5 ou mais anos que estiveres a fazer o curso. A verdade é que o futuro é sempre incerto porque simplesmente não sabes onde vais parar, e nesse aspecto tens que ter uma mente muito aberta, porque oportunidades de emprego não faltam, tens é que ir à procura e pensar mais além do nosso país, porque cá dificilmente serás remunerado de acordo com o teu currículo.

O que noto de quem tem ficado cá a trabalhar é que integra normalmente quadros de grandes empresas e consultoras, que o salário não é deveras adequado ao que te exigiram durante o curso e que trabalham normalmente na área da gestão.
Também deves estar a pensar, ha e tal vou para a TAP ou para a Portugália. Devo te dizer que cada vez está mais difícil integrar quadros destas empresas muito graças aos ordenados chorudos dos pilotos e ao facto de em breve a Tap ser privatizada.
Para quem quer ficar cá em Portugal o ramo de aviónica deverá ser o escolhido pois já existem n empresas e até spinoff's do Técnico. Tens nomes como Lusospace, Critical Software, GMV, Spinworks, UAVision.

Pois, mas infelizmente não me sinto tentado a seguir aviónica, até porque, para isso, e como disseste, o melhor seria optar por electrotécnica ao invés da aeroespacial/aeronáutica.

Ando um pouco "à nora" relativamente àquelas que poderão ser as saídas profissionais concretamente, e é interessante que tenho notado isso mesmo já em alunos do curso (pelo que leio em fóruns da especialidade)...

Excluindo a aviónica, é mesmo complicado arranjar uma saída em Portugal? Apenas pergunto porque pela minha pesquisa, a maioria dos objectivos e saídas profissionais parecem não encaixar muito bem neste País, como a produção e concepção de aeronaves por exemplo.

Retirado do site da UBI:

- Actividades de planeamento da concepção, fabricação e funcionamento de aeronaves e astronaves
- Actividades de manutenção e exploraçao de meios aeronáuticos
- Gestão de sistemas relacionados com aeronaves, astronaves, satélites e suas operações
- Actividades de investigação e desenvolvimento no campo aeroespacial

Se um cargo num aeroporto, numa empresa como a TAP e afins é assim tão complicado como dizes, vejo a minha vida complicada em Portugal para um curso com tanta saída.

O curso em si parece-me interessante, as cadeiras são aquelas onde me sinto mais à vontade e tudo mais, mas sem exemplos concretos das minhas possíveis funções em saídas futuras, não consigo ter uma ideia se será mesmo aquilo que pretendo.

Mais uma vez agradecido pela ajuda prestada neste tópico

[Aerodeck]

Atrevo-me a dizer que uma pessoa para acabar o curso de Aero ou Mecanica no técnico com 13 trabalha 10 vezes mais que outra pessoa num curso de engenharia num Politécnico com média de 16. Aliás conheço pessoas com média 10-12 que demoraram 2 a 3 anos a fazer matemática e física de 12º ano que até se estão a safar bem em engenharia num politécnico.

Atrevo-me também para completar a tua afirmação de que os Recursos Humanos de uma qualquer empresa, sabem muito bem distinguir o Know-How
derivado da instituição que formou a pessoa.

[Carangeijo]

Fiz uma licenciatura num politécnico, e fui para o técnico fazer o mestrado, que já está praticamente a terminar. E o que noto é que tenho mais capacidade do que muitos dos alunos que estão no técnico desde o inicio.

A formação que tive no politécnico foi mais do que suficiente para chegar ao mestrado do técnico e andar sem problemas nenhuns.

A verdade é que um bom aluno num politécnico é um bom aluno no técnico e vice-versa.

A grande diferença é que os melhores alunos à partida entram logo no técnico portanto é normal que formem melhores profissionais.

Agora para o JMSVS, nunca consegui passar no exame de matemática do 12º e até chumbei no secundário e tive de ir para o ensino nocturno para o completar e consegui entrar para o politécnico à rasquinha com 9.8 a física. Mas antes de te tirares muitas conclusões deixa me dizer te que ganhei uma bolsa de mérito na universidade e nunca chumbei a uma cadeira em 5 anos de ensino universitário que já passaram.

[JMSVS]

Fiz uma licenciatura num politécnico, e fui para o técnico fazer o mestrado, que já está praticamente a terminar. E o que noto é que tenho mais capacidade do que muitos dos alunos que estão no técnico desde o inicio.

A formação que tive no politécnico foi mais do que suficiente para chegar ao mestrado do técnico e andar sem problemas nenhuns.

A verdade é que um bom aluno num politécnico é um bom aluno no técnico e vice-versa.

A grande diferença é que os melhores alunos à partida entram logo no técnico portanto é normal que formem melhores profissionais.

Agora para o JMSVS, nunca consegui passar no exame de matemática do 12º e até chumbei no secundário e tive de ir para o ensino nocturno para o completar e consegui entrar para o politécnico à rasquinha com 9.8 a física. Mas antes de te tirares muitas conclusões deixa me dizer te que ganhei uma bolsa de mérito na universidade e nunca chumbei a uma cadeira em 5 anos de ensino universitário que já passaram.

Terás mais capacidade prática certamente, poderás até ser melhor engenheiro, mas como investigador e falando a nível das bases fundamentais da matemática e da física não terás certamente metade do estofo que um aluno do técnico tem. O técnico é o técnico não pelo ensino que te dá mas pela capacidade de trabalho que te imprime.

Sabes o que é engraçado, eu e os meus colegas que sempre fomos alunos de 18 e 19 no secundário e com notas nos exames de 12º ano a física e matemática na ordem dos 18 chegamos ao técnico e tirávamos 12 nos cálculos diferenciais. Agora imagina quem nunca passou num exame de matemática.

E depois à cursos e cursos, não queiras comparar as engenharias Mecanica e Aeroespacial com o resto das engenharias no técnico. É que não tem nada a haver a nível de dificuldade.

"Mas antes de te tirares muitas conclusões deixa me dizer te que ganhei uma bolsa de mérito na universidade e nunca chumbei a uma cadeira em 5 anos de ensino universitário que já passaram."

Aqui é que dizes tudo, nunca chumbar uma cadeira no técnico principalmente no meu curso é digamos quase impossível e isto para alunos que acabaram o secundário com umas bases sólidas. Não tenho mais nada a dizer.

Técnico e Feup, o resto é conversa.

[JMSVS]

Pois, mas infelizmente não me sinto tentado a seguir aviónica, até porque, para isso, e como disseste, o melhor seria optar por electrotécnica ao invés da aeroespacial/aeronáutica.

Ando um pouco "à nora" relativamente àquelas que poderão ser as saídas profissionais concretamente, e é interessante que tenho notado isso mesmo já em alunos do curso (pelo que leio em fóruns da especialidade)...

Excluindo a aviónica, é mesmo complicado arranjar uma saída em Portugal? Apenas pergunto porque pela minha pesquisa, a maioria dos objectivos e saídas profissionais parecem não encaixar muito bem neste País, como a produção e concepção de aeronaves por exemplo.

Retirado do site da UBI:

- Actividades de planeamento da concepção, fabricação e funcionamento de aeronaves e astronaves
- Actividades de manutenção e exploraçao de meios aeronáuticos
- Gestão de sistemas relacionados com aeronaves, astronaves, satélites e suas operações
- Actividades de investigação e desenvolvimento no campo aeroespacial

Se um cargo num aeroporto, numa empresa como a TAP e afins é assim tão complicado como dizes, vejo a minha vida complicada em Portugal para um curso com tanta saída.

O curso em si parece-me interessante, as cadeiras são aquelas onde me sinto mais à vontade e tudo mais, mas sem exemplos concretos das minhas possíveis funções em saídas futuras, não consigo ter uma ideia se será mesmo aquilo que pretendo.

Mais uma vez agradecido pela ajuda prestada neste tópico

A tua formação é tão geral que poderás exercer cargos de de engenheiro aeronautico, engenheiro aeroespacial, engenheiro mecanico, consultor, gestor,... Mas não te preocupes com isso que o ténico encarrega-se de te encaminhar.

[joca149]

Técnico e Feup, o resto é conversa.

Até que ponto é mesmo assim?

Não é por nada mas:
UC - FCTUC (Melhor escola de ciência e tecnologia nacional (QS));
Universidade de Aveiro;
Universidade do Minho.

Penso merecerem também todo o crédito e competem em "pé de igualdade" com O IST e a FEUP na área de Engenharias.

Cumps

[Carangeijo]

Terás mais capacidade prática certamente, poderás até ser melhor engenheiro, mas como investigador e falando a nível das bases fundamentais da matemática e da física não terás certamente metade do estofo que um aluno do técnico tem. O técnico é o técnico não pelo ensino que te dá mas pela capacidade de trabalho que te imprime.

Sabes o que é engraçado, eu e os meus colegas que sempre fomos alunos de 18 e 19 no secundário e com notas nos exames de 12º ano a física e matemática na ordem dos 18 chegamos ao técnico e tirávamos 12 nos cálculos diferenciais. Agora imagina quem nunca passou num exame de matemática.

E depois à cursos e cursos, não queiras comparar as engenharias Mecanica e Aeroespacial com o resto das engenharias no técnico. É que não tem nada a haver a nível de dificuldade.

"Mas antes de te tirares muitas conclusões deixa me dizer te que ganhei uma bolsa de mérito na universidade e nunca chumbei a uma cadeira em 5 anos de ensino universitário que já passaram."

Aqui é que dizes tudo, nunca chumbar uma cadeira no técnico principalmente no meu curso é digamos quase impossível e isto para alunos que acabaram o secundário com umas bases sólidas. Não tenho mais nada a dizer.

Técnico e Feup, o resto é conversa.

Sabes vim para o mestrado mas tive de fazer algumas cadeiras da licenciatura, e algumas dessas cadeiras foram matemáticas e físicas, novamente à primeira também e por acaso ate umas das matemáticas era de calculo diferencial..

Ve como um tipo sem metade do estofo para as matematicas e fisica chegou e passou onde muitos dos próprios alunos do ist chumbaram. No politecnico onde andei antes, fazer o curso de 3 anos sem chumbar a quase nenhuma cadeira também é quase impossível, mas eu fiz.

Quanto mais cedo chegares à conclusão que o valor está mais no estudante e não na instituição melhor para ti, provavelmente no futuro evitas situações embaraçosas.

[vindaloo]

Quanto mais cedo chegares à conclusão que o valor está mais no estudante e não na instituição melhor para ti, provavelmente no futuro evitas situações embaraçosas.

Concordo perfeitamente com esta frase.

Mas a questão e isto é muito difícil dar a volta é que antes de mostrarmos valor como profissionais, existem critérios de selecção. E nesses critérios acho que o IST leva larga vantagem . Para uns isto é muito importante, para outros é importante mas seguem com a sua vida por outro lado e ainda para outros isto não tem importância nenhuma.

Mas quando se trata de aconselhar, é algo que tem que ser mencionado para a rapaziada um bocadinho mais nova para quando tomar a sua decisão não a tomar de olhos tapados.

[Movyk]

Carangueijo, que Mestrado estás a tirar/tiraste no IST?

[Movyk]

novamente à primeira também e por acaso ate umas das matemáticas era de calculo diferencial..

E como se chamava essa cadeira? Já agora, é que há várias.