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Esta é a Geração do "Já não posso mais!"...

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    Um desempregado, um bolseiro e uma estagiária inventaram o Protesto da Geração à Rasca

    João, Paula e Alexandre formaram-se em Coimbra e passaram por associações de estudantes. Dois desencantaram-se com os partidos a que pertenciam.




    Estavam os três num café de Alfama, em Lisboa, a falar da canção dos Deolinda - aquela que começa com o verso "sou da geração sem remuneração" - e da reacção emotiva das pessoas, nos Coliseus do Porto e de Lisboa, "que se levantaram e bateram palmas" e se reviram no que ouviram. E foi assim que surgiu a ideia. João Labrincha, Alexandre de Sousa Carvalho, Paula Gil (27, 26 e 25 anos) conhecem-se há anos, são amigos, também se reviram naqueles versos, mas só em parte. Por isso, nesse dia, "foi a 5 ou 6 de Fevereiro", João chegou a casa e criou um evento no Facebook. Chamou-lhe Protesto da Geração à Rasca.

    Combinaram que aconteceria a 12 de Março. Porquê 12 de Março? Riem-se com a pergunta - nota-se que estão cansados, têm sido muitas noites passadas à frente do computador, a ler milhares de comentários no Facebook, porque a convocatória online, entretanto, não pára de mobilizar gente e, por estes dias, é preciso responder aos comentários e estar a atento aos mais violentos ou ofensivos. Uma tarefa pesada, sobretudo para quem tem que trabalhar cedo, dizem.

    "Não faço ideia", conta um deles sobre o porquê da data escolhida. Não há nenhuma razão. Tinha que ser rápido, para apanhar a onda dos Deolinda - "percebeu-se que as pessoas estavam com fome de algo que lhes desse voz", explica Alexandre. Mas tinha que haver o tempo suficiente para a ideia crescer. "E não podia ser no fim-de-semana do Carnaval." Ficou 12 de Março, portanto, para a Avenida da Liberdade, em Lisboa, e para a Praça da Batalha, no Porto.

    Os jornais e as televisões acompanham o fenómeno. Em menos de três semanas, milhares fizeram saber que pretendem aderir ao Protesto da Geração à Rasca (ontem eram mais de 27 mil). Sem que tenha sido gasto um tostão para promovê-lo. "Acho que é uma coisa completamente nova o que está a acontecer", diz João. "Nós, desempregados, "quinhentos-euristas" e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes, estudantes, mães, pais e filhos de Portugal. Protestamos" - assim começa o manifesto colocado online.

    "Trabalho desde os 18"

    João, licenciado, está desempregado, sem subsídio, e vive com a ajuda do pai. "Nunca ganhei o suficiente para me fazer valer a mim próprio." É ele que fica com "os turnos da madrugada" a gerir os comentários no Facebook.

    Alexandre trabalha em investigação, na área dos Estudos Africanos, e vai iniciar o doutoramento. Fez um mestrado em Inglaterra, estágios e voluntariado, recebe 900 euros de bolsa.

    Paula está a fazer um estágio do Instituto do Emprego e de Formação Profissional, com um contrato de um ano. Ganha também cerca de mil euros, sem subsídio de férias nem Natal - "Trabalho desde os 18 anos, a minha mãe ganha o salário mínimo; paguei a minha licenciatura e o meu mestrado... " Por estes dias, e por causa da "Geração à Rasca", deita-se às 3h, apesar de às 7h ter que estar a pé para ir trabalhar.

    Formaram-se os três em Relações Internacionais, em Coimbra, qualquer um deles passou por associações de estudantes, hoje vivem os três em Lisboa, identificam-se ou identificaram-se com partidos políticos: João quer desfiliar-se da JS, porque, diz, desidentificou-se e as simpatias políticas ficaram por aí. Paula é do Bloco de Esquerda. Alexandre entrou há 11 anos na JCP e, poucos anos depois, pediu para sair - "houve um afastamento ideológico". Nunca mais voltou.

    O protesto que promovem é apartidário e laico, frisam - mas sabem que há quem não acredite. E entre os que entretanto se juntaram à organização, asseguram, há pessoas de todas as sensibilidades políticas, da direita à esquerda. "Ainda hoje tínhamos um comentário com o apoio de um monárquico."

    Nenhum quer fazer previsões sobre quantas pessoas vão acabar mesmo por sair à rua, nem onde - em todo o país há vários grupos a mobilizarem-se. Mas é fácil dizer no Facebook que se vai participar, reconhecem. O que significa, afinal, 27 mil, no mundo virtual? João contrapõe: "Também há quem nos mande mensagens e não diga publicamente que vai participar porque tem medo de ser prejudicado no emprego."Acreditam que se a canção dos Deolinda mexeu com muita gente, este protesto, "por um futuro digno, com segurança", pode mexer com muito mais. Mesmo com as medidas ontem anunciadas por José Sócrates no Parlamento. "Todas as medidas são bem- vindas, mas estas são sobretudo um paliativo, não vão ao fundo do problema. Promover mais estágios, aliás, até é, de alguma forma, dizer que o caminho são os estágios, ou seja, a precariedade. É preciso mais."

    De resto, nem só jovens e licenciados sofrem com a falta de estabilidade e de salários dignos - por isso, dizem, não se reviram totalmente na canção dos Deolinda. "Ela conta apenas uma parte limitada da realidade", diz Paula. E a prova é que no grupo do Facebook há pessoas de todas as idades e formações.

    "No dia 12 vai ser pedido às pessoas que escrevam numa folha A4 a razão para estarem no protesto e uma solução. Depois vamos entregar na Assembleia da República", explica João. E depois? "Gostávamos que mais pessoas se mobilizassem. Com maior concertação social, entre políticos, empregadores, sociedade civil, será possível alterar a situação que vivemos." É nisso que acreditam.

    Público
    Entretanto os futuros geradores de emprego e riqueza têm que procurar oportunidades fora do país...

    Comentário


      Ando a equacionar participar na manifestação.

      Comentário


        Aqui temos um bom exemplo...

        Existirá no mercado português, lugar para 20 ou 30 licenciados em estudos internacionais por ano?

        Quantos alunos se formam todos os anos neste curso, por exemplo?



        PS: depois de ver os risos do público aquando das palavras do Director da Faculdade de Economia de Lisboa, acho que está tudo dito sobre esta "geração" onde eu me incluo...

        Comentário


          Originalmente Colocado por Gundemaro Ver Post
          Aqui temos um bom exemplo...

          Existirá no mercado português, lugar para 20 ou 30 licenciados em estudos internacionais por ano?

          Quantos alunos se formam todos os anos neste curso, por exemplo?



          PS: depois de ver os risos do público aquando das palavras do Director da Faculdade de Economia de Lisboa, acho que está tudo dito sobre esta "geração" onde eu me incluo...
          E digam-me como um doutoramento em "Estudos africanos" ajudam o país ou dão perspectivas de empregabilidade a alguém...

          Comentário


            Originalmente Colocado por air Ver Post
            E digam-me como um doutoramento em "Estudos africanos" ajudam o país ou dão perspectivas de empregabilidade a alguém...
            Simplesmente darão expectativas a uma "geração" que não sabe nem conhece a realidade do país e do mundo em que vivemos.

            Comentário


              Originalmente Colocado por air Ver Post
              E digam-me como um doutoramento em "Estudos africanos" ajudam o país ou dão perspectivas de empregabilidade a alguém...
              Bem, agora lixaste-me.

              Mas suponho que há 2 formas de se conhecer todo o continente africano: uma é visitar e trabalhar em todos os países, outra deve ser certamente fazer esse doutoramento.

              Poderá ter interesse para a Banca ou alguma empresa com investimentos em África por ex.

              Sei lá. Quero acreditar que seja útil!

              Comentário


                Algum interesse deve ter para existir uma coisa chamada «Estudos Africanos»...
                As universidades, apesar de ser uma coisa em evolução, estão a virar-se p/ o exterior e é inegável q mtas empresas estão a apostar no mercado africano (Angola, Argélia, Moçambique, São Tomé, Guiné, C.Verde, etc.). Pelo q n será completamente descabido, certo?


                Entretanto, saiu-me este pequeno texto:

                Originalmente Colocado por Eddy
                Dia 12 de Março de 2011, vou lá estar p/ dizer basta!
                Basta de políticos de "carreira", eu quero pessoas na assembleia q sejam pescadores, carpinteiros, engenheiros, gestores, etc.! O q quer q seja q fazem p/ viver fora daquele plenário mas, quero os MELHORES. N os q n arranjaram nada melhor...

                Eu quero é pessoas c noção da realidade e da vida e n "sanguessugas" q nunca conheceram as suas agruras. Chega de meninos das AE, formados e formatados p/ a política, a mentira, o enganar o povo e próximo.

                BASTA de estar à RASCA! Ainda assim prefiro fazer parte de uma geração rasca...!

                Vão-me dizer q n concordam?


                Edd

                Comentário


                  Originalmente Colocado por Pastis Ver Post
                  Bem, agora lixaste-me.

                  Mas suponho que há 2 formas de se conhecer todo o continente africano: uma é visitar e trabalhar em todos os países, outra deve ser certamente fazer esse doutoramento.

                  Poderá ter interesse para a Banca ou alguma empresa com investimentos em África por ex.

                  Sei lá. Quero acreditar que seja útil!

                  mas poderá ser mesmo útil, a questão é que se a procura do mercado perante doutorados em estudos africanos é diminuta perante a oferta de doutorados, é natural que o valor dos doutorados baixe e seja reduzido ou nulo...
                  É difícil de perceber que é assim com tudo?

                  Comentário


                    Originalmente Colocado por Casio Ver Post
                    O que é engraçado é que em Portugal para muitos ter um canudo é sinónimo de mais facilidades, ganhar mais and so on. Um canudo representa (suposto) conhecimento, nada mais. Se não arranjam trabalho a culpa não é do governo, é do mercado que não necessita daquilo que vexas sabem (derivado a saturação, crise etc), ou outros. É cómico quando ouço:
                    - Sou licenciado e não arranjo emprego!
                    E respondo:
                    - E depois?
                    Por acaso a licenciatura garante alguma coisa. És licenciado em que? Psicologia? LOL História? LOL. Engenharia da Azeitona? LOL. Lá por terem mil e umas cadeiras que a grande maioria não serve para nada (algumas excepções de engenharias, estilo civil e outras), querem logo um emprego, quando tem experiência 0.

                    E agora vão-se queixar ao governo? O que querem que o governo faça? Abra aí mais umas 300000 vagas no parasitismo da FP só para empregar mais alguns e aumentar o défice?
                    Que tens contra os licenciados em História (estão tão subaproveitados) e os funcionários públicos?
                    Por acaso não serás mais um que concorreu a um concurso público e ficou excluído?

                    Comentário


                      Gostava de ver os jovens a mobilizarem-se a a manifestarem-se pelo direito ao trabalho e contra a precariedade, mas infelizmente vejo muita malta anestesiada que, pela inércia, estão a dar razão aos "senhores" do costume...

                      enfim, isto já nem é a geração à rasca, é mais a geração do desenrasca

                      Comentário


                        muito bem.

                        Por influência de uma nova geração árabe, a política portuguesa descobre os "jovens" como sujeitos da revolta e da mudança. A nova geração apresenta-se como credora de um estatuto social e económico que entende como um legítimo direito. O equívoco reside no facto desta nova geração não pretender a mudança, mas sim a manutenção eterna das condições da geração anterior. Neste sentido, a nova geração apresenta-se como profundamente conservadora, tendo como objectivo único o emprego para a vida. A questão não é entre uma visão social e uma perspectiva liberal, o problema centra-se numa geração que se quer entregar ao paternalismo da Sociedade e ao proteccionismo do Estado. Os "jovens" querem empregos, mas nunca se colocam no lugar dos criadores de emprego. Os "jovens" querem direitos, mas nunca se assumem como promotores dos valores da liberdade e da autonomia. A nova geração pretende a liberdade de um funcionário e o conforto de um salário. A nova geração é apenas nova, algo que o tempo acabará por resolver. Há quem evite ser radical na juventude para não cair na imobilidade conservadora em anos mais tardios. Em Portugal temos uma geração de "jovens" que são apenas conservadores, julgando ser radicais. O velho dilema da política fica bem espelhado no discurso da nova velha geração - entre a liberdade e a segurança, os "jovens" optam pela segurança. Herdeiros algo confusos de um distante Maio de 68, os "jovens" limitam-se a lutar pela manutenção dos privilégios geracionais. Mas a manutenção dos privilégios é o cerne de uma atitude reaccionária. No final sobra a dúvida de uma imensa questão - onde estão os portugueses do futuro de Portugal?
                        in Complexo de gerações | Económico

                        Comentário


                          Corsa1200Sport: esse quote é correcto.

                          Todos sabemos que é verdade. Eu sempre ouvi essa lenga lenga dos meus pais. Qq tentativa que fiz ao longo da minha carreira para levantar asas foi sistemáticamente reprovada por familiares.

                          "então estás tão bem e queres mudar para "conta própria"? Para quê?"


                          Acho que faz parte duma cultura enraizada de submisão.

                          Comentário


                            Questionei uns colegas (q me perguntaram se ia) sobre o q iriam dizer basta, basicamente "basta" ao quê e porquê, eis a única resposta q recebi:

                            Bem.. existem tantos "bastas" para se gritar em alto e bom som referente a esta sociedade.. neste caso... para se escrever numa folha... lol :P

                            "Basta" á corrupção, "basta" aos ordenados minúsculos que se recebe enqto outros recebem ordenados aveludados.
                            "Basta" aos cortes salariais para uns enqto que outros continuam a "acumular" tachos e a receber reformas altíssimas referentes a cargos que nunca desempenharam...
                            "Basta" de ser sempre o "Zé Povinho" a levar c o mau exemplo e o mau governo destes Políticos que mesmo estando Portugal em crise continuam descaradamente a roubar... a roubar-nos a todos.. e nós "Portugueses sem garra" continuamos a votar neles... sim porque do meu bolso cada vez sai mais dinheiro... (e ñ é para comprar roupa ou sapatos hehehe) é mm para descontos p a segurança social e mais taxas k se pagam por tudo e por nada.. etc...

                            Edd

                            Comentário


                              essa lenga lenga do "basta" faz me lembrar os concursos de misses, onde todas querem a paz mundial e a acabar com a fome no mundo...

                              Comentário


                                Um país cheio de gente velha em chefias a abocanhar tudo o que pode enquanto ainda respiram deixando para as gerações futuras um legado de miséria, sem trabalho, cheias de dívidas e sem dinheiro na segurança social para assegurar o seu futuro.
                                Uma geração do reumático que estando na reforma se julgue no direito de ocupar tudo quanto é lugar de direcção e se auto-premiarem com numerário imoral às custas da exploração e desprezo pela juventude.
                                Um povo que não acarinha, não protege nem aproveita a sua juventude não lhe dando oportunidades, não merece outra coisa senão aquilo que temos.

                                Não é de estranhar que o país esteja a afundar-se com tanta gente do tempo da «velha senhora» a governar e a mandar em toda a parte!


                                Acho que o grande problema deste pais passa mesmo por aqui...isto e por existirem neste pais "soluções" para quem não quer trabalhar nem fazer nada de produtivo...

                                Comentário


                                  Este assunto faz-me lembrar as formações de condução defensiva.

                                  Primeiro "estereotipa-se" grupos de condutores e identificam erros comuns de ver nas estradas, mas são sempre os outros.

                                  A culpa é sempre dos outros.

                                  Comentário


                                    um tipo novo a gerir uma empresa?

                                    Bial tem novo CEO, assegurando geração Portela na gestão - Economia - PUBLICO.PT


                                    Aqui podem ver 7 casos onde também existem alguns jovens...

                                    Sete histórias de empresas exportadoras- Economia - Jornal de negócios online

                                    Comentário


                                      A confirmação da presença de representantes do PCP no Protesto da Geração à Rasca provocou ontem reacções negativas no mural da rede social Facebook daquela manifestação marcada para 12 de Março em várias cidades do país.

                                      Um grupo de participantes mostrou-se surpreendido com o facto de o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, ter afirmado que estaria no protesto. "Não somos indiferentes à manifestação, acompanhámos a sua evolução e vamos estar lá", disse o líder comunista à TSF e Diário de Notícias. As primeiras consequências começaram a surgir logo de manhã no mural do protesto. Alguns mostraram-se surpresos com a entrevista, questionando os organizadores sobre se a manifestação era apartidária ou não. Uns acusaram o PCP de aproveitamento político e outros escreveram que só participavam porque a manifestação era contra o actual sistema político. Outros ainda lamentaram a perda de credibilidade que o convite representava para o movimento e houve quem tivesse garantido expressamente que não pretendia misturar-se com políticos. E que já não iria comparecer.

                                      O PÚBLICO tentou, sem sucesso, contactar a organização do protesto. Mas, perante os protestos, esta tentou responder no site da rede social. Garantiu que a presença de representantes políticos não beliscava o movimento. Publicou um esclarecimento na página electrónica do Protesto, reafirmando "a total independência do protesto face a qualquer estrutura ou movimento de cariz partidário, político ou ideológico". Remeteram para o manifesto e carta aberta do protesto para mostrar as suas intenções. No primeiro documento pode ler-se, por exemplo, que a iniciativa servia "para que todos os responsáveis pela nossa actual situação de incerteza - políticos, empregadores e nós mesmos - actuem em conjunto para uma alteração rápida desta realidade, que se tornou insustentável". Contactado pelo PÚBLICO, o gabinete de comunicação comunista frisou que o secretário-geral do PCP não estaria presente. Mas confirmou a participação de outros dirigentes do partido. Da parte do Bloco de Esquerda, foi confirmado ao PÚBLICO a recepção de cartas individuais a cada um dos deputados. E que alguns destes estariam na Avenida da Liberdade.
                                      Público - Políticos no Protesto da Geração à Rasca motivam críticas)

                                      Comentário


                                        Eu não vou porque basicamente não concordo com metade das ideias que andam de braço dado com esta iniciativa e nem quero ser associado a tal.

                                        Recuso-me a participar em qualquer coisa que não apresente uma alternativa decente, e aqueles mails que por aí circulam "pela demissão de toda a classe política" só me fazem pensar que a ganza anda outra vez demasiado barata.

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por MrBrown Ver Post
                                          Eu não vou porque basicamente não concordo com metade das ideias que andam de braço dado com esta iniciativa e nem quero ser associado a tal.

                                          Recuso-me a participar em qualquer coisa que não apresente uma alternativa decente, e aqueles mails que por aí circulam "pela demissão de toda a classe política" só me fazem pensar que a ganza anda outra vez demasiado barata.
                                          Exactamente

                                          Estou farto de queixas como estas
                                          Ter esta idade e ainda viver com os pais é complicado - Expresso.pt

                                          No próprio site há dezenas de ofertas de trabalho...

                                          Chega de queixas, estão insatisfeitos? Façam qualquer coisa acerca disso...

                                          Não há direito ao trabalho, ao estudo universitário, ao telemóvel...

                                          Querem trabalhar, procurem trabalho! Não há na área, paciência, precisamos de comer e melhores dias virão!

                                          Não dinheiro para o curso (não de vocação) vejam o parágrafo anterior!

                                          Queres telemóvel e o diabo a quatro, vê o 1º parágrafo!!!

                                          Eu já fiz inquéritos, já servi à mesa e era "licenciado"... Ser dr não significa nada é um papel!!!

                                          BASTA DE LETARGIA!!!

                                          Comentário


                                            Excelente post zerorpm.

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por zerorpm Ver Post

                                              Eu já fiz inquéritos, já servi à mesa e era "licenciado"... Ser dr não significa nada é um papel!!!
                                              licenciado em que, posso saber?

                                              Comentário


                                                Originalmente Colocado por zerorpm Ver Post
                                                Exactamente

                                                Estou farto de queixas como estas
                                                Ter esta idade e ainda viver com os pais é complicado - Expresso.pt

                                                No próprio site há dezenas de ofertas de trabalho...

                                                Chega de queixas, estão insatisfeitos? Façam qualquer coisa acerca disso...

                                                Não há direito ao trabalho, ao estudo universitário, ao telemóvel...

                                                Querem trabalhar, procurem trabalho! Não há na área, paciência, precisamos de comer e melhores dias virão!

                                                Não dinheiro para o curso (não de vocação) vejam o parágrafo anterior!

                                                Queres telemóvel e o diabo a quatro, vê o 1º parágrafo!!!

                                                Eu já fiz inquéritos, já servi à mesa e era "licenciado"... Ser dr não significa nada é um papel!!!

                                                BASTA DE LETARGIA!!!
                                                Deixa-me adivinhar...

                                                votaste no cavaco... porque é o mais sério

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por tbone Ver Post
                                                  Deixa-me adivinhar...

                                                  votaste no cavaco... porque é o mais sério
                                                  Não meu Caro,

                                                  Apenas um pouco cansado de ouvir palavras de ordem sobre alegados direitos... E notícias falaciosas...

                                                  Tópicos do género: 17 mil licenciados candidatam-se aos censos...

                                                  40 mil licenciados desempregados... E por aí fora...

                                                  Como atrás referiram, para que ser uma licenciatura em estudos africanos?

                                                  Portugal deve ser o País com mais direitos e menos deveres...

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por tbone Ver Post
                                                    Deixa-me adivinhar...

                                                    votaste no cavaco... porque é o mais sério
                                                    Pensava que se podia votar em quem se quisesse das escolhas que constam nos boletins...

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por zerorpm Ver Post
                                                      Exactamente

                                                      Estou farto de queixas como estas
                                                      Ter esta idade e ainda viver com os pais é complicado - Expresso.pt

                                                      No próprio site há dezenas de ofertas de trabalho...
                                                      (...)

                                                      BASTA DE LETARGIA!!!

                                                      Tás farto porque felizmente nunca viveste nesta situação...

                                                      Mandar cv todos os dias e nunca ver resposta, veres sucessivas empresas a fecharem e a queixarem-se do negócio, veres pessoas com menos habilitações a passarem-te à frente porque são primos do Presidente da Junta da zona and so on....

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por zerorpm Ver Post
                                                        Exactamente

                                                        Estou farto de queixas como estas
                                                        Ter esta idade e ainda viver com os pais é complicado - Expresso.pt

                                                        No próprio site há dezenas de ofertas de trabalho...

                                                        Chega de queixas, estão insatisfeitos? Façam qualquer coisa acerca disso...

                                                        Não há direito ao trabalho, ao estudo universitário, ao telemóvel...

                                                        Querem trabalhar, procurem trabalho! Não há na área, paciência, precisamos de comer e melhores dias virão!

                                                        Não dinheiro para o curso (não de vocação) vejam o parágrafo anterior!

                                                        Queres telemóvel e o diabo a quatro, vê o 1º parágrafo!!!

                                                        Eu já fiz inquéritos, já servi à mesa e era "licenciado"... Ser dr não significa nada é um papel!!!

                                                        BASTA DE LETARGIA!!!
                                                        "ter esta idade e ainda viver com os pais é complicado"

                                                        E tu achas que muitos dos se vêm nesta situação, é só pq não lhes apetece trabalhar e pqsó querem ter esses "luxos", como telemóveis e afins.

                                                        Até parece que esses empregos que dizes que se encontram aos pontapés nesses jormais, dão para pagar um renda duma barraca, comer, vestir e calçar, com o minimo de dignidade, e ainda ter direito a um bocadito de vida pessoal e social.

                                                        Comentário


                                                          Eu acho plenamente plausível que uma pessoa se licencia aos 28 anos sem nunca ter trabalhado na vida não tenha emprego. Eu não dava emprego a alguém assim. Aceito que alguém nunca tenha tido um emprego até aos 23 anos, mas a partir daí, desculpem lá, mas é preciso ser calão.

                                                          Fico estupefacto ao ver as colegas de faculdade da minha namorada, a gastarem o dinheiro dos papás, nas suas licenciaturas e mestrados, e a fazerem cara de nojo quando se fala em trabalhar. "Já viste? trabalhar deve ser bem esquisito, não é?". Depois vão andar a aderir a grupos de Facebook.


                                                          Sou uma pessoa compreensiva, acredito piamente que seja emocionalmente aflitivo para muita gente sair da sua terra, do seu país, da sua família e amigos e tentar a sua sorte longe, acredito piamente que é difícil ver a injustiça que é ter pessoas incompetentes a ocupar lugares por ser familiar ou amigo de fulano, acredito que é dificil ter leis laborais que suportam a estagnação e os outsourcings de outsourcings de outsourcings de outsourcings, mas...

                                                          com 30 anos, nunca ter trabalhado, é pedi-las todas. Faz-me lembrar aquele que tirou o curso numa universidade privada meio manhosa, demorou 8 anos a licenciar-se com média de 10 e a usar cábulas nos exames, nunca tinha trabalhado e era de tal maneira que nem o pai queria o filho na sua própria empresa.

                                                          Muitos CEOs de empresas familiares começaram desde novos, a arregaçar as mangas e a aprender o negócio da família, muitos sujaram as mãos, fizeram trabalho duro, e se eles fazem e conseguem, porque é um "Zé ninguém" não há-de o fazer? Por orgulho? Não percebo.

                                                          Comentário


                                                            Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver Post
                                                            Eu acho plenamente plausível que uma pessoa se licencia aos 28 anos sem nunca ter trabalhado na vida não tenha emprego. Eu não dava emprego a alguém assim. Aceito que alguém nunca tenha tido um emprego até aos 23 anos, mas a partir daí, desculpem lá, mas é preciso ser calão.

                                                            Fico estupefacto ao ver as colegas de faculdade da minha namorada, a gastarem o dinheiro dos papás, nas suas licenciaturas e mestrados, e a fazerem cara de nojo quando se fala em trabalhar. "Já viste? trabalhar deve ser bem esquisito, não é?". Depois vão andar a aderir a grupos de Facebook.


                                                            Sou uma pessoa compreensiva, acredito piamente que seja emocionalmente aflitivo para muita gente sair da sua terra, do seu país, da sua família e amigos e tentar a sua sorte longe, acredito piamente que é difícil ver a injustiça que é ter pessoas incompetentes a ocupar lugares por ser familiar ou amigo de fulano, acredito que é dificil ter leis laborais que suportam a estagnação e os outsourcings de outsourcings de outsourcings de outsourcings, mas...

                                                            com 30 anos, nunca ter trabalhado, é pedi-las todas. Faz-me lembrar aquele que tirou o curso numa universidade privada meio manhosa, demorou 8 anos a licenciar-se com média de 10 e a usar cábulas nos exames, nunca tinha trabalhado e era de tal maneira que nem o pai queria o filho na sua própria empresa.

                                                            Muitos CEOs de empresas familiares começaram desde novos, a arregaçar as mangas e a aprender o negócio da família, muitos sujaram as mãos, fizeram trabalho duro, e se eles fazem e conseguem, porque é um "Zé ninguém" não há-de o fazer? Por orgulho? Não percebo.

                                                            Tens toda a razão. Especialmente porque as outras pessoas têm de conviver com contrariedades que mencionaste e que coloco a bold. Como tal...

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver Post
                                                              Eu acho plenamente plausível que uma pessoa se licencia aos 28 anos sem nunca ter trabalhado na vida não tenha emprego. Eu não dava emprego a alguém assim. Aceito que alguém nunca tenha tido um emprego até aos 23 anos, mas a partir daí, desculpem lá, mas é preciso ser calão.

                                                              Fico estupefacto ao ver as colegas de faculdade da minha namorada, a gastarem o dinheiro dos papás, nas suas licenciaturas e mestrados, e a fazerem cara de nojo quando se fala em trabalhar. "Já viste? trabalhar deve ser bem esquisito, não é?". Depois vão andar a aderir a grupos de Facebook.


                                                              Sou uma pessoa compreensiva, acredito piamente que seja emocionalmente aflitivo para muita gente sair da sua terra, do seu país, da sua família e amigos e tentar a sua sorte longe, acredito piamente que é difícil ver a injustiça que é ter pessoas incompetentes a ocupar lugares por ser familiar ou amigo de fulano, acredito que é dificil ter leis laborais que suportam a estagnação e os outsourcings de outsourcings de outsourcings de outsourcings, mas...

                                                              com 30 anos, nunca ter trabalhado, é pedi-las todas. Faz-me lembrar aquele que tirou o curso numa universidade privada meio manhosa, demorou 8 anos a licenciar-se com média de 10 e a usar cábulas nos exames, nunca tinha trabalhado e era de tal maneira que nem o pai queria o filho na sua própria empresa.

                                                              Muitos CEOs de empresas familiares começaram desde novos, a arregaçar as mangas e a aprender o negócio da família, muitos sujaram as mãos, fizeram trabalho duro, e se eles fazem e conseguem, porque é um "Zé ninguém" não há-de o fazer? Por orgulho? Não percebo.
                                                              Tens toda a razão! o azar bate à porta de muitos, mas muitos também fazem para que o azar bata à sua porta. Como dizes, chegar aos 28 anos e nunca te trabalhado só pode ser calão!

                                                              As pessoas pensam que o "canudo" é uma garantia... Como no prós e contras o professor de economia dizer que os alunos dele têm 100% de empregabilidade, a resposta do tipo da FAP foi: "então e os outros"? Os outros se calhar deviam esforçar-se mais ou então pensar que quando entram num curso sem saída, numa universidade com ainda menos saída, daí a 5 anos as coisas estariam bem piores... Não se pode fazer ouvidos moucos e no fim vir exigir emprego.

                                                              É preciso ir à luta, aqui ou a 200km de casa. Se a 200 não houver nada haverá a 2000/5000/10000.

                                                              Comentário

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