Há pouco mais de 15 dias, num restaurante McDonald's, à hora de almoço, assisti a uma das mais chocantes cenas de pobreza.
Comovo-me só de me lembrar dela.
Um senhor de meia-idade, vestido muito humildemente, com aspecto de ser emigrante da ex-Jugoslávia, estava sentado a uma mesa, a olhar atentamente para uma mesa ao lado da sua, onde estavam 3 senhoras, como se aguardasse algo.
Assim que estas se levantaram e saíram, este homem apressou-se a ir buscar os seus tabuleiros para a sua mesa e começou a comer os seus restos...
Na nossa mesa não mais comemos, apesar de termos começado há pouco.
Depois de hesitarmos bastante em abordarmo-lo (é sempre complicado e muita miséria é escondida) acabamos por lhe oferecer um dos sandwiches que tinhamos comprado para comer.
A cena é só por si chocante. Pelo menos para mim, que talvez tenha a sorte de não conhecer a miséria.
Mas mais chocante é tê-la visto acontecer num dos países mais ricos e socialmente protectores do mundo, numa cidade onde se respira dinheiro: Foi em Genebra, na Suíça.
Nessa tarde, no meio do glamour, do luxo e da ostentação do salão automóvel de Genebra, algumas vezes me lembrei deste emigrante.
Eu nunca dou dinheiro a mendigos ou pedintes, por uma questão de princípio. Já assisti a diversas cenas tristes protagonizadas por "mendigos", que vi mais tarde a dirigirem-se a determinado local para se abastecerem de "produto". Assim, paga a justo pelo pecador.
Eu nunca dou dinheiro a mendigos ou pedintes, por uma questão de princípio. Já assisti a diversas cenas tristes protagonizadas por "mendigos", que vi mais tarde a dirigirem-se a determinado local para se abastecerem de "produto". Assim, paga a justo pelo pecador.
entregar dinheiro a instituições?!?! nunca !!!! olho primeiro a minha volta para ver se alguem precisa pois as vezes a miseria está mesmo ao nosso lado e nem sequer reparamos...
E quem me garante a mim que o dinheiro que eu dou a alguma instituição vai ter o fim para o qual eu o dei? Quero lá eu saber que se pode deduzir no IRS, não ajudo com o intuito de proveito proprio....
Por definição só ajudo instituições. É a unica maneira de ter a certeza de que posso fazer alguma diferença, além de colaborar semanalmente com o Banco Alimentar com algumas horas do meu tempo. As instituições hoje têm um conhecimento muito mais seguro e confiável sobre quem são as familias e individuos com verdadeiras necessidades, muito mais até que a Seg. Social., além de que há casos de necessidades pontuais que a S.S. não consegue resolver. Se puderem, bastam 15 euros por mês em alimentos básicos a entregar numa qualquer delegação do Banco Alimentar...
...especialmente para aqueles que compram relógios de 60 mil euros e que se vangloriam disso.
Por definição só ajudo instituições. É a unica maneira de ter a certeza de que posso fazer alguma diferença, além de colaborar semanalmente com o Banco Alimentar com algumas horas do meu tempo. As instituições hoje têm um conhecimento muito mais seguro e confiável sobre quem são as familias e individuos com verdadeiras necessidades, muito mais até que a Seg. Social., além de que há casos de necessidades pontuais que a S.S. não consegue resolver. Se puderem, bastam 15 euros por mês em alimentos básicos a entregar numa qualquer delegação do Banco Alimentar...
...especialmente para aqueles que compram relógios de 60 mil euros e que se vangloriam disso.
E qual a percenteagem desses alimentos chega ao destino final? Quanto gente escolhe pelo meio?
não precisas de dar dinheiro...
que tal um voluntariado??
Pois...o voluntariado é para quem tem algum tempo livre e/ou vontade de ajudar activamente. Como não tenho assim tanto tempo, prefiro doar algum dinheiro para ajudar os outros.
Ajudar é sempre bom! Há quem, como eu ajude com donativos, há quem prefira dar dinheiro ou bens ou alimentos directamente a quem ache que precisa. Tanto faz, para mim. O que importa é ajudar. E não é preciso ficar ofendido por alguém ter opinião diferente da nossa.
Por acaso mencionei aquelas instituições porque lidam mais directamente com crianças e jovens, que são cujo sofrimento mais me toca.
Eu por acaso tb raramente dou dinheiro na rua. Já dei foi uns pacotes de leite e quando andava na faculdade paguei mais que uma vez uma sandes de panado a uns miudos que lá andavam (foi ele que escolheu).
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