Cada vez que ouço notícias do género “homem bateu numa criança de 15 anos” ou “ criança da casa do gaiato foi agredida por monitor” revolta-me.
Longe vão os tempos em que quando íamos para a escola os nossos pais diziam aos professores que se nos portássemos mal para nos assapar.
Já não há respeito.
Pois bem, isto tudo porque faz hoje oito dias que a minha casa foi assaltada. A minha esposa por descuido deixou uma janela entreaberta mas com a portada fechada.
Entrou um larápio e roubou-me; pelo que dei conta foi um leitor de CD’s portátil, um carregador de pilhas e 4 pilhas recarregáveis, e ainda 3 sumos de litro. Tudo isto estava na cozinha e junto do leitor estavam umas colunas, destas de computador, servia para a minha esposa colocar música para a minha menina de 9 meses ouvir enquanto a mãe fazia outras coisas, ou o pai.
Assumi logo como tendo sido um miúdo que tinha assaltado a casa dado a janela por onde haviam entrado (da casa de banho 40x40 cm) e pelo que tinham roubado (existiam muito mais coisas de valor). No dia seguinte, e uma vez que a minha esposa sai em último, alertei-a para que quando fosse embora ter o cuidado de fechar bem as janelas e portadas. Ora não querem ver que no dia seguinte o cab#$% do miúdo assaltou novamente a casa e uma vez que estava tudo fechado há que forçar a portada, partir o vidro da janela e roubar novamente, para quê? Para levar as colunas que não tinha levado no dia anterior.
Isto tudo numa quarta e quinta-feira, neste último resolvi alertar as autoridades daí que na sexta-feira tive de ficar em casa para que a polícia de investigação criminal pudesse levantar impressões digitais e coisas do género; fazer a investigação.
Resolvi que esta semana ficaria em casa de tarde, para além do facto de ter uma janela aberta e demorarem 3 dias úteis a reporem o vidro (vidro duplo) tinha medo que o larápio tomasse o gosto e sempre que lhe apetecesse partia um vidro e entrava.
Arranjei um tubo de cobre de 35mm de diâmetro e 1m de comprimento e quem quer que aparecesse ia ficar bem marcadinho.
Não é que o filho da p#$%$a resolveu voltar à carga hoje, quarta-feira, dia 28/06.
Estava eu descansadinho na minha sala com a televisão em volume muito baixo quando ouvi a forçarem novamente as portadas. A raiva tomou conta de mim peguei no tubo e de fininho sai de casa e apanhei imaginem só uma destas “criança de 15 anos” e outro que tinha 12 anos (este último não o apanhei à primeira) mas não consegui sequer lhes dar uma vergastada, que raiva!!!!.
Eram dois miúdos da CASA DO GAIATO… Pois é moro a sensivelmente 300 m da casa do gaiato de Paço de Sousa, e tal como suspeitei da 1ª vez eram miúdos.
Fui falar com um dos padres responsáveis, que lamentou o sucedido. Foram chamados os responsáveis que afinal eram 3 (um dos que foi hoje era a primeira vez que lá ia; na semana passada foram dois de 13 anos). Devolveram-me o que eu me lembrava que me tinham roubado.
O padre lamentava-se que não os consegui dar conta deles… bater não lhe pode pois é logo um escândalo nacional, com abertura de jornal televisivo e assim…
… os psicólogos não fazem farinha deles, blá blá blá mas no fim não fazem nada (já dizia o outro).
A Casa do Gaiato que era inicialmente uma casa de refúgio para meninos de rua com fome é actualmente um local onde vão parar aqueles que mais ninguém consegue lidar e esperam milagres.
Acontece que das coisas que me devolveram, mais concretamente na bolsa do leitor de CD’s estava um crucifixo de uma volta de prata que o meu pai me deu quando tinha 12 anos mas da volta nada, nem se quer tinha dado falta disso.
Voltei lá novamente e devolveram-me a volta e uma bola de futebol que tinha na varanda das traseiras (mais uma que não tinha dado conta).
Não sei que fazer apresento queixa?
Não apresento queixa?
Não interessa; o que me revolta foi a forma como estes frangotes falavam para os padres e mesmo para mim, dizendo que se eu lhes tivesse batido que também me batiam, aí juro-vos apeteceu-me enfiar-lhes um soco pela goela abaixo, e dei por mim a pensar como é que estes padres poderão lidar com marginais deste tipo se ninguém lhes pode encolher a “crista” eles vão esticando a corda…
Os GNR’s que vieram a minha casa também suspeitaram que fossem gaiatos e disseram-me que vieram à pouco uns novos para cá que são do piorio, nem à própria autoridade respeitam.
…é por isso que eu digo, quando surgem notícias do tipo “criança de 15 anos” foi agredida (aquando tal levou uma bofetada mas o título sugere logo uma coça de caixão à cova), revolta-me.
DEIXEM-SE DE HIPOCRISIAS
Um bom correctivo não lhes faz mal, não digo espancá-los até à morte ou deficiência, mas o suficiente para temer a próxima.
Quando me portava mal o meu pai ou mãe também me bateram e só lhes tenho a agradecer as vezes que endireitaram o meu caminho, e digo-vos mais não consigo chamar-lhes o meu velhote ou a minha velhota, mas sim pai e mãe com muito orgulho e amor.
Bem já vai extenso o palavreado.
Desculpem o desabafo, mas não aguentava mais.
Abraços
Pedro
Longe vão os tempos em que quando íamos para a escola os nossos pais diziam aos professores que se nos portássemos mal para nos assapar.
Já não há respeito.
Pois bem, isto tudo porque faz hoje oito dias que a minha casa foi assaltada. A minha esposa por descuido deixou uma janela entreaberta mas com a portada fechada.
Entrou um larápio e roubou-me; pelo que dei conta foi um leitor de CD’s portátil, um carregador de pilhas e 4 pilhas recarregáveis, e ainda 3 sumos de litro. Tudo isto estava na cozinha e junto do leitor estavam umas colunas, destas de computador, servia para a minha esposa colocar música para a minha menina de 9 meses ouvir enquanto a mãe fazia outras coisas, ou o pai.
Assumi logo como tendo sido um miúdo que tinha assaltado a casa dado a janela por onde haviam entrado (da casa de banho 40x40 cm) e pelo que tinham roubado (existiam muito mais coisas de valor). No dia seguinte, e uma vez que a minha esposa sai em último, alertei-a para que quando fosse embora ter o cuidado de fechar bem as janelas e portadas. Ora não querem ver que no dia seguinte o cab#$% do miúdo assaltou novamente a casa e uma vez que estava tudo fechado há que forçar a portada, partir o vidro da janela e roubar novamente, para quê? Para levar as colunas que não tinha levado no dia anterior.
Isto tudo numa quarta e quinta-feira, neste último resolvi alertar as autoridades daí que na sexta-feira tive de ficar em casa para que a polícia de investigação criminal pudesse levantar impressões digitais e coisas do género; fazer a investigação.
Resolvi que esta semana ficaria em casa de tarde, para além do facto de ter uma janela aberta e demorarem 3 dias úteis a reporem o vidro (vidro duplo) tinha medo que o larápio tomasse o gosto e sempre que lhe apetecesse partia um vidro e entrava.
Arranjei um tubo de cobre de 35mm de diâmetro e 1m de comprimento e quem quer que aparecesse ia ficar bem marcadinho.
Não é que o filho da p#$%$a resolveu voltar à carga hoje, quarta-feira, dia 28/06.
Estava eu descansadinho na minha sala com a televisão em volume muito baixo quando ouvi a forçarem novamente as portadas. A raiva tomou conta de mim peguei no tubo e de fininho sai de casa e apanhei imaginem só uma destas “criança de 15 anos” e outro que tinha 12 anos (este último não o apanhei à primeira) mas não consegui sequer lhes dar uma vergastada, que raiva!!!!.
Eram dois miúdos da CASA DO GAIATO… Pois é moro a sensivelmente 300 m da casa do gaiato de Paço de Sousa, e tal como suspeitei da 1ª vez eram miúdos.
Fui falar com um dos padres responsáveis, que lamentou o sucedido. Foram chamados os responsáveis que afinal eram 3 (um dos que foi hoje era a primeira vez que lá ia; na semana passada foram dois de 13 anos). Devolveram-me o que eu me lembrava que me tinham roubado.
O padre lamentava-se que não os consegui dar conta deles… bater não lhe pode pois é logo um escândalo nacional, com abertura de jornal televisivo e assim…
… os psicólogos não fazem farinha deles, blá blá blá mas no fim não fazem nada (já dizia o outro).
A Casa do Gaiato que era inicialmente uma casa de refúgio para meninos de rua com fome é actualmente um local onde vão parar aqueles que mais ninguém consegue lidar e esperam milagres.
Acontece que das coisas que me devolveram, mais concretamente na bolsa do leitor de CD’s estava um crucifixo de uma volta de prata que o meu pai me deu quando tinha 12 anos mas da volta nada, nem se quer tinha dado falta disso.
Voltei lá novamente e devolveram-me a volta e uma bola de futebol que tinha na varanda das traseiras (mais uma que não tinha dado conta).
Não sei que fazer apresento queixa?
Não apresento queixa?
Não interessa; o que me revolta foi a forma como estes frangotes falavam para os padres e mesmo para mim, dizendo que se eu lhes tivesse batido que também me batiam, aí juro-vos apeteceu-me enfiar-lhes um soco pela goela abaixo, e dei por mim a pensar como é que estes padres poderão lidar com marginais deste tipo se ninguém lhes pode encolher a “crista” eles vão esticando a corda…
Os GNR’s que vieram a minha casa também suspeitaram que fossem gaiatos e disseram-me que vieram à pouco uns novos para cá que são do piorio, nem à própria autoridade respeitam.
…é por isso que eu digo, quando surgem notícias do tipo “criança de 15 anos” foi agredida (aquando tal levou uma bofetada mas o título sugere logo uma coça de caixão à cova), revolta-me.
DEIXEM-SE DE HIPOCRISIAS
Um bom correctivo não lhes faz mal, não digo espancá-los até à morte ou deficiência, mas o suficiente para temer a próxima.
Quando me portava mal o meu pai ou mãe também me bateram e só lhes tenho a agradecer as vezes que endireitaram o meu caminho, e digo-vos mais não consigo chamar-lhes o meu velhote ou a minha velhota, mas sim pai e mãe com muito orgulho e amor.
Bem já vai extenso o palavreado.
Desculpem o desabafo, mas não aguentava mais.
Abraços
Pedro
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