Resumindo a praxe numa frase....
É uma tradição académica de integração cuja boa aplicação é directamente proporcional à inteligência e formação de quem a dirige.
Relatando a minha experiência pessoal (Universidade de Coimbra):
O que fiz - Cantar músicas parvas, comer sem talheres, fazer declarações, beber vinho do pior de penalti, muitas jantaradas (nunca comi tanto bife de porco e arroz com feijão como naquele ano), amigos para o resto da vida, rapei o cabelo após algumas tesouradas (não me custou pois de tempos a tempos já o fazia)
O que me recusei a fazer - ficar de quatro, deitar-me no chão; meter-me dentro de uma fonte; beber toda e qualquer bebida que não tivesse a certeza se tinha ou não sido adulterada (laxantes... não obrigado); receber "caldos"; faltar a compromissos com amigos/família, porque um bando de cromos tinha outros planos para mim; simulação de actos sexuais com homens e/ou mulheres ; e tudo o resto que comprometesse a minha dignidade ou simplesmente não tivesse a fim.
O que sei que foi feito (más experiências) - miúdas / miúdos postos em roupa interior e humilhados ; fotos comprometedoras, pois o que hoje tem piada daqui a uns anos poderá não ter ser for parar ao email dos teus colegas de trabalho ; idas para as urgências, porque forçam os "fracos" a beber até cair para o lado ; entorses e ossos partidos em jogos parvos como "pinball humano" ; cortes sérios no couro cabeludo e outras partes do corpo feitos por tesouras / giletes ;
Resumindo... não faças nada que não fosses capaz de fazer à frente da tua família e vias ver que vais-te dar bem.
PS - Praxe nada tem a ver com resumos e sebentas. Hoje em dia está tudo nas reprografias / páginas da comissão / páginas das cadeiras.
É uma tradição académica de integração cuja boa aplicação é directamente proporcional à inteligência e formação de quem a dirige.
Relatando a minha experiência pessoal (Universidade de Coimbra):
O que fiz - Cantar músicas parvas, comer sem talheres, fazer declarações, beber vinho do pior de penalti, muitas jantaradas (nunca comi tanto bife de porco e arroz com feijão como naquele ano), amigos para o resto da vida, rapei o cabelo após algumas tesouradas (não me custou pois de tempos a tempos já o fazia)
O que me recusei a fazer - ficar de quatro, deitar-me no chão; meter-me dentro de uma fonte; beber toda e qualquer bebida que não tivesse a certeza se tinha ou não sido adulterada (laxantes... não obrigado); receber "caldos"; faltar a compromissos com amigos/família, porque um bando de cromos tinha outros planos para mim; simulação de actos sexuais com homens e/ou mulheres ; e tudo o resto que comprometesse a minha dignidade ou simplesmente não tivesse a fim.
O que sei que foi feito (más experiências) - miúdas / miúdos postos em roupa interior e humilhados ; fotos comprometedoras, pois o que hoje tem piada daqui a uns anos poderá não ter ser for parar ao email dos teus colegas de trabalho ; idas para as urgências, porque forçam os "fracos" a beber até cair para o lado ; entorses e ossos partidos em jogos parvos como "pinball humano" ; cortes sérios no couro cabeludo e outras partes do corpo feitos por tesouras / giletes ;
Resumindo... não faças nada que não fosses capaz de fazer à frente da tua família e vias ver que vais-te dar bem.
PS - Praxe nada tem a ver com resumos e sebentas. Hoje em dia está tudo nas reprografias / páginas da comissão / páginas das cadeiras.
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