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Politicamente correctos, hipocritamente ou cobardemente correctos?

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    Sociedade Politicamente correctos, hipocritamente ou cobardemente correctos?

    Um tema que tem gerado discussão entre amigos e colegas de serviço, partilho convosco e peço a vossa opinião.


    A sociedade choca-se, repulsa ou exulta, consoante o discurso, no seu subconsciente aceita, mas racionaliza e analisa consoante os seus interesses e exprime uma opinião muitas das vezes diversa aos seus pensamentos.


    Na realidade age de forma politicamente correcta, mesmo que pense e sinta de forma diferente do que lhe colocam em análise ou equação.


    Assim na realidade somos politicamente correctos, hipocritamente correctos ou cobardemente correctos ?


    Politicamente correctos diremos o que é de senso comum na sociedade, sem levantar ondas, seguindo o fluxo considerado normal e aceitável.


    Hipocritamente anuímos com a maioria sem que na realidade seja esse o nosso sentimento, e até articulamos discurso num sentido exactamente igual á restante turba.


    Mas será hipocritamente ou cobardemente ?


    Será que não devemos dizer o que nos vai na alma sabendo de antemão que o que sentimos é diverso ao que alguns convencionaram como o “politicamente correcto” ?


    Porque é que devo ser politicamente correcto, ao dizer que um politico “foge á verdade” e não digo abertamente que “é um mentiroso” ?


    Porque é que devo dizer que as “minorias étnicas” representam um problema na sociedade, e não devo dizer que ciganos, negros, brasileiros entre outros emigrantes representam o problema ?

    Será que a nossa cultura ocidental nos está a quebrar o ímpeto, deixando de mostrar o nosso lado ríspido e realista ?

    Será que o politicamente correcto, não nos trás dissabores, agora, e compromete o futuro?

    Quantos de nós chamamos os “bois pelos nomes”, quantos são capazes de mesmo de forma correcta na linguagem ir contra o “established” instituído na empresa e na sociedade ?


    O politicamente correcto é ou não uma negação da liberdade de expressão - liberdade mas não insultuosa – e da democracia que permite á sociedade e aos cidadão expressar os seus sentimentos e receios ?

    Houve durante séculos quem lutasse pela liberdade e democracia, para que de forma livre e aberta as sociedades falassem, hoje esses homens e mulheres, vêm a sua luta espartilhada por uma “politicamente correcta” forma de colocar as coisas.


    O que pensam disto ?

    "Origens" do Politicamente Correcto
    Politicamente Correcto

    Formando um conjunto de princípios e regras, o movimento do politicamente correto surgiu no seio das universidades nos anos 90, nos EUA, para caracterizar conceitos que embora tivessem uma forma académica eram considerados como uma espécie de censura relativamente ao facto de que as universidades acabavam por transmitir os mesmos preconceitos sexistas e racistas presentes numa grande parte da sociedade americana.

    Para aqueles que defendiam o politicamente correto existia a convicção de que as instituições educacionais que transmitem o conhecimento deviam conscientemente rejeitar os preconceitos sociais e introduzir normas que promovessem os ideais antirracistas e anti-sexistas.

    Certos autores serviram como fonte de inspiração a esta reforma das mentalidades.

    Foi o caso de Michel Foucault, cuja análise do binómio poder/conhecimento ressaltava a importância do contexto em que o conhecimento é gerado, transmitido e assimilado, no sentido em que as relações de poder e as ideologias políticas tinham mais influência no conteúdo do conhecimento do que as capacidades ou a imaginação da pessoa que o produz. Por outro lado, foi reconhecida a importância da língua na formulação dos conceitos na mente humana, dado que a realidade é apercebida através de sinais codificados em língua, existindo, segundo Roland Barthes, muitos códigos e símbolos invisíveis através dos quais são transmitidos significados da realidade.

    O método de desconstrução da linguagem de Jacques Derrida, que apresenta a língua como um instrumento que não é neutro, fundamentou as convicções dos defensores do politicamente correto de que a língua tinha sido usada para manter e transmitir, de uma forma subtil e ardilosa, o racismo e o sexismo. A filosofia do politicamente correto teve como objetivo a utilização da linguagem e do discurso para combater as conceções ocidentais eurocêntricas, ou seja, que tivessem apenas uma perspetiva ocidental e europeia, excluindo todas as demais.

    Assim, termos, palavras e expressões foram cuidadosamente analisados para detetar conotações não só racistas ou sexistas, mas também outros conceitos que pudessem ser prejudiciais a qualquer pessoa, por exemplo, pela sua idade ou profissão. Para além da língua, foram também analisados os currículos universitários em matérias como filosofia, literatura ou história e criados cursos obrigatórios de multiculturalismo para todos os alunos.

    O zelo do politicamente correto foi tão excessivo que provocou reações adversas que consideravam estas medidas como uma violação da sua "liberdade académica".

    A expressão politicamente correto foi vulgarizada e destituída da sua importância inicial, assumindo uma conotação de atitude de hipocrisia, ou seja, o politicamente correto é a conduta que todos assumem como correta mas que não corresponde ao que, de facto, as pessoas pensam ou fazem.http://www.infopedia.pt/$politicamente-correcto

    #2
    Originalmente Colocado por Cronus Ver Post
    Assim na realidade somos politicamente correctos, hipocritamente correctos ou cobardemente correctos ?
    Acho que somos um bocado dos três.
    A sociedade tem evoluído de forma errada para que haja apenas um pensamento comum, de acordo com o que os manipuladores da opinião publica pretendem, condenando de forma social e até criminal quem exprima opiniões diferentes.
    Dizem que vivemos numa sociedade livre, sem censura mas isso é uma falsidade. Quem tiver uma opinião própria diferente de algumas massas é logo olhado de lado, apelidado de uma serie de nomes e até por vezes chegando ao limite de calar essas opiniões criando regras e leis para as calar de forma forçada.

    Deixamos de ter a censura de Estado, a censura politica para termos a censura da sociedade e de alguns grupos de pressão que se dizem vitimas por serem diferentes mas ao mesmo tempo não aceitam quem tenha um pensamento diferente do deles.

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
      Acho que somos um bocado dos três.
      A sociedade tem evoluído de forma errada para que haja apenas um pensamento comum, de acordo com o que os manipuladores da opinião publica pretendem, condenando de forma social e até criminal quem exprima opiniões diferentes.
      Dizem que vivemos numa sociedade livre, sem censura mas isso é uma falsidade. Quem tiver uma opinião própria diferente de algumas massas é logo olhado de lado, apelidado de uma serie de nomes e até por vezes chegando ao limite de calar essas opiniões criando regras e leis para as calar de forma forçada.

      Deixamos de ter a censura de Estado, a censura politica para termos a censura da sociedade e de alguns grupos de pressão que se dizem vitimas por serem diferentes mas ao mesmo tempo não aceitam quem tenha um pensamento diferente do deles.
      Concordo com esta forma de analisar, só com uma pequena diferença, acho que maioritáriamente estamos a ser cobardemente correctos.

      A nossa voz e pensamento mesmo que diferente, quase nunca se faz sentir, estamos a ficar demasiado acomodados no pensar e no divergir de opinião, no meu entender é isso que deixa que o "politicamente correcto" ganhe mais força.

      Comentário


        #4
        Em Portugal a sociedade esta amordaçada e acobardada, porque se alguem se afasta um poco daquilo que a maioria pensa e gosta de ouvir (mesmo que descorde), é posto de parte, censurado e por vezes até perseguido. Alias, não é necessario ir mais longe, basta ver o que se passa mesmo aqui no forum do AH.

        Qualquer user que fuja um pouco daquilo que os moderadores gostam de ler, lá vai uma suspenção. Espero que por este desabafo não seja punido.

        Comentário


          #5
          concordo... menos com 'moderadores'. colocava 'outros users'...

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            #6
            Podes incluir o "politicamente interesseiros". A política segue uma lógica de interesses como prioridade, usando-se a retórica das doutrinas nas opções políticas que vão sendo tomadas...

            Comentário


              #7
              Já agora um texto que aqui no serviço recolhemos da web - penso que de um blog - precisamente sobre o tema.


              O estratagema da marginalização consiste num esforço sistemático para afastar a preocupação com a eternidade (e de facto, com a duração em si) da consciência humana e despi-la de seus poderes de dominar, moldar e definir o curso da existência individual.”

              (Zygmunt Bauman - Medo Líquido)

              O fim da “guerra fria”, isto é, a queda da antiga URSS e do muro de Berlim no final dos anos 1980, deu início á crença infundada na vitória definitiva do capitalismo em sua versão neoliberal, a um delírio coletivo que durou pouco mais de doze anos, até que o atentado às torres em Nova York forçou os delirantes a porem novamente os pés no chão.
              Juntamente com as torres ruiram as relações de confiança, muitos valores familiares, políticos e sociais que já se fragmentavam, pondo a sociedade num processo em contra ciclo com civilidade, demonstrada pela explosão de violência e caos, além da implosão de princípios fundamentais e indispensáveis para qualquer sociedade que se pretenda democrática: a liberdade e a justiça.
              Para pôr a realidade nua e crua fora do alcance, da visão e do entendimento do cidadão comum, apareceu uma linguagem carregada de eufemismos que passou a ser tida como “politicamente correcta”.
              Portador de necessidades especiais
              , e não deficiente físico ou mental.
              Importador ilegal
              no lugar de contrabandista.
              “O senhor está faltando com a verdade”
              no lugar de “você está mentindo”.
              Desinteligência
              em vez de burrice.

              O ideal neoliberal engendrou a cósmetica que fascinou muita gente já nos idos anos de 1990. Reengenharia, Qualidade Total, Empreendedorismo. Colaborador em vez de empregado ou funcionário. José Saramago denunciou a malícia no seu Ensaio sobre a cegueira. De repente ficamos quase todos cegos, ofuscados ou deslumbrados com as promessas pós guerra fria.

              A verdade, foi outra. Uma nova forma de imperialismo, o nascimento dos novos nacionalismos, do neofascismo, do fundamentalismo religiosos em oposição ao fundamentalismo econômico, a explosão da violência, o enfraquecimento do Estado, a implosão da sociedade.

              A invasão do Iraque, a guerra da Bósnia, os conflitos na África, as recorrentes guerras no Oriente Médio. Tudo isso e muito mais explicado pelo maior dos eufemismos neoliberais: a “guerra preventiva” e as “incursões defensivas”.
              O número de pobres (“agregados familiares de baixos rendimento”) aumentou. As vítimas civis da guerra (“danos colaterais”) aumentam em proporção geométrica diante da potência destrutiva dos bombardeamentos.
              Os campos de refugiados também aumentam (são os sem tecto, sem terra, sem saúde, sem educação, sem escolha, sem futuro, na América Latina).

              Em resumo: o empobrecimento da vida artística, espiritual e intelectual. A precariedade do bom e do belo. A ideologia do consumo-aqui/agora apresentada como saída de uma crise que, ao final das contas é pedagógica e necessária, é outro grande engodo. A Terra já não suporta a degradação e a humanidade pode pagar um preço alto por esta irresponsabilidade com o meio ambiente.

              O “desfasamento moral” é gritante. Evoluímos muito em ciência e tecnologia, mas sem o tempero da sabedoria e da moderação. Mudar as palavras, seus significados, não mudam a dura realidade. Eufemismos apenas disfarçam temporariamente a situação. Uma linguagem “politicamente correcta” pode até ser agradável de ouvir, mas não enche barriga, não traz paz, não esclarece nem educa, não reduz homicídios e suicídios, não acalma a natureza.

              Comentário


                #8
                Para a maioria do povo português o que virem na Caras ou na TVI a seguir ao Jornal Nacional é a forma correcta de agir.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Akagi Ver Post
                  Em Portugal a sociedade esta amordaçada e acobardada, porque se alguem se afasta um poco daquilo que a maioria pensa e gosta de ouvir (mesmo que descorde), é posto de parte, censurado e por vezes até perseguido. Alias, não é necessario ir mais longe, basta ver o que se passa mesmo aqui no forum do AH.

                  Qualquer user que fuja um pouco daquilo que os moderadores gostam de ler, lá vai uma suspenção. Espero que por este desabafo não seja punido.
                  Originalmente Colocado por augustus Ver Post
                  Podes incluir o "politicamente interesseiros". A política segue uma lógica de interesses como prioridade, usando-se a retórica das doutrinas nas opções políticas que vão sendo tomadas...

                  Todos os interesses tendem a amordaçar e silenciar as vozes que saiem do politicamente correcto, quando tal ocorre estamos perante uma questão de justiça.

                  Por isso se vê, que de forma transversal na sociedade, cada vez mais surgem protestos pela falta de isenção e justiça.
                  O bastonário Marinho Pinto por exemplo diz isso amiúde, entre outros variadíssimos casos.

                  Viram a reportagem Vampiros, que passou recentemente na TVI24 ?
                  Na mesma não se fala, não se diz, com as palavras que conhecemos como corruptos, vendidos, falta de justiça e outros termos "politicamente incorrectos", mas influencias e tráfico aparecem muitas vezes na reportagem.

                  Curioso não é.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                    Acho que somos um bocado dos três.
                    A sociedade tem evoluído de forma errada para que haja apenas um pensamento comum, de acordo com o que os manipuladores da opinião publica pretendem, condenando de forma social e até criminal quem exprima opiniões diferentes.
                    Dizem que vivemos numa sociedade livre, sem censura mas isso é uma falsidade. Quem tiver uma opinião própria diferente de algumas massas é logo olhado de lado, apelidado de uma serie de nomes e até por vezes chegando ao limite de calar essas opiniões criando regras e leis para as calar de forma forçada.

                    Deixamos de ter a censura de Estado, a censura politica para termos a censura da sociedade e de alguns grupos de pressão que se dizem vitimas por serem diferentes mas ao mesmo tempo não aceitam quem tenha um pensamento diferente do deles.
                    Costumo dizer que houve um 25 de Abril politico mas que ainda não acabou o 25 de Abril mental...

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Akagi Ver Post
                      Em Portugal a sociedade esta amordaçada e acobardada, porque se alguem se afasta um poco daquilo que a maioria pensa e gosta de ouvir (mesmo que descorde), é posto de parte, censurado e por vezes até perseguido. Alias, não é necessario ir mais longe, basta ver o que se passa mesmo aqui no forum do AH.

                      Qualquer user que fuja um pouco daquilo que os moderadores gostam de ler, lá vai uma suspenção. Espero que por este desabafo não seja punido.
                      Se fosse assim...

                      Politicamente correctos diremos o que é de senso comum na sociedade, sem levantar ondas, seguindo o fluxo considerado normal e aceitável.

                      Hipocritamente anuímos com a maioria sem que na realidade seja esse o nosso sentimento, e até articulamos discurso num sentido exactamente igual á restante turba.
                      ...
                      Será que não devemos dizer o que nos vai na alma sabendo de antemão que o que sentimos é diverso ao que alguns convencionaram como o “politicamente correcto” ?
                      Pegando nestas frases, muitas vezes o senso comum é efectivamente acertado.
                      Claro que se deve dizer o que vai na alma, desde que com isso não se ofenda. O que vejo é muitas pessoas que utilizam a liberdade de expressão, ainda mais encapotados pelo anonimato da net, para dizer o que lhes vai na alma, mas acima de tudo para ofender.

                      Sair desse marasmo é defender as suas ideias, mas de forma aberta, tendo frontalidade para aceitar o contraditório e, alguns casos, que possa estar errado.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Valium Ver Post
                        Se fosse assim...




                        Sair desse marasmo é defender as suas ideias, mas de forma aberta, tendo frontalidade para aceitar o contraditório e, alguns casos, que possa estar errado.
                        É exactamente isso, que eu por vezes não vejo aqui no forum

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Akagi Ver Post
                          É exactamente isso, que eu por vezes não vejo aqui no forum
                          E concordo contigo. Infelizmente refugiado atrás do monitor é mais fácil ser intransigente e recusar o dialogo.
                          Só não concordei com a outra parte.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Valium Ver Post
                            Se fosse assim...

                            Pegando nestas frases, muitas vezes o senso comum é efectivamente acertado.
                            Claro que se deve dizer o que vai na alma, desde que com isso não se ofenda. O que vejo é muitas pessoas que utilizam a liberdade de expressão, ainda mais encapotados pelo anonimato da net, para dizer o que lhes vai na alma, mas acima de tudo para ofender.

                            Sair desse marasmo é defender as suas ideias, mas de forma aberta, tendo frontalidade para aceitar o contraditório e, alguns casos, que possa estar errado.
                            Logo no post inicial do tópico mencionei este aspecto, que é aliás uma das frequentes situações que ocorre na troca de argumentação de quem está atrás de um monitor.



                            Originalmente Colocado por Valium Ver Post
                            E concordo contigo. Infelizmente refugiado atrás do monitor é mais fácil ser intransigente e recusar o dialogo.
                            Só não concordei com a outra parte.
                            Mas a troca de argumentos mesmo que válida esbarra quase invariávelmente na intransigência do poder e dos interesses, nem que se tenha de legislar e mudar as regras nesse sentido.

                            Mas não desviando muito do tema, por exemplo se o politicamente correcto diz que não devemos ser racistas - mesmo que muitas vezes não seja uma questão de racismo mas de reserva quanto ao comportamento- logo se colocam reticências quando alguém exprime as mesmas reservas e duvidas, logo é apelidado de racista ou mais polidamente de xenofobo.

                            No mesmo tom por exemplo se expressarmos publicamente que um membro do governo é corrupto, mentiroso e que anda a soldo de interesses que beneficiam familiares ou amigos, logo a legislação é usada para mover um processo e silenciar quem alvita tal coisa, a vida do cidadão é esmiuçada para o desacreditar, como se sabe uma mentira contada dezenas de vezes torna-se verdade, a verdade dita uma única vez não passa nas mãos de quem administra o poder, de calunia.

                            Por este motivo se vê hoje em dia a sociedade calada a amorfa sem expressar os seus sentimentos. No tal "cobardemente correcta" !?

                            Ontem por exemplo, na Noruega, uns diziam que tinham um misto de ódio e admiração, algo de inexplicável.
                            Ódio pelo acto de ter morto dezenas de jovens -sem falar dos que morreram no atentado em Oslo- que provávelmente o unico mal que praticaram foi terem estado no local errado á hora errada.

                            Mas a admiração ?
                            Será que o jovem lourinho de olho azul, educado e inteligente, teve coragem de colocar no papel o que muitos pensam mas não ousam exprimir ?
                            Será que o admiram por ter conseguido ter coragem para quebrar o protocolo do "politicamente correcto".

                            Alguém por certo analisará esta situação.

                            Comentário


                              #15
                              Sem muito tempo para ler as vossas reflexões,com pena minha. Mas diria que neste momento vivemos na sociedade do Economicamente Correcto

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Pedro82 Ver Post
                                Sem muito tempo para ler as vossas reflexões,com pena minha. Mas diria que neste momento vivemos na sociedade do Economicamente Correcto
                                Acho é que vivemos na do economicamente incorrecto...

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por TheMoBsTeR Ver Post
                                  Acho é que vivemos na do economicamente incorrecto...
                                  Acho é que vivemos na aparencia correcta

                                  Comentário

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