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Médicos ameaçam sair do SNS em massa.

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    Originalmente Colocado por xsaraman Ver Post
    Um pormenor importante é que somos nós que pagamos a factura dos cursos de medicina! Por mim todos tinham de cumprir dez anos no público para ressarcir o investimento do estado! Se quisessem sair mais cedo pagavam indemnização!
    (...)
    "Nós"(o estado) comparticipamos parte factura de TODOS os cursos superiores públicos ( era giro aplicar essa tua regra a todos os que se formam).
    Essa comparticipação tem retorno para o estado MUITO acima do custo de formação!

    Quem é que achas que enche os cofres do estado com o pagamento de impostos sobre rendimentos e bens de consumo??
    Quem é que achas que sustenta a segurança social?
    São os desgraçados que ganham o salário mínimo ou perto dele que quase não pagam impostos, ou são os profissionais que ganham mais?

    Há uma correlação directa entre nível de escolaridade e nível de rendimentos, quem ganha mais é quem tem mais escolaridade.
    Alem de que a contribuição para o país é mais do que só monetária. Um país mais instruido, mais culto, mais tecnológico, é um pais mais avançado socialmente, e isso não tem preço.

    Comentário


      Icedevice:

      A frase «A trabalho igual...salário igual !», acho que faz todo o sentido neste tópico.
      Ou seja, custa-me a entender como é que um médico, hoje FP ganha "X Euros" e amanhã se fizer um CIT passa a ganhar "N x X Euros». Isto faz-me confusão tanto mais que, ao lado dele vai ter um colega exactamente nas mesmas circunstâncias mas só porque é FP ganha os tais «X Euros». Se a isto juntarmos os tais critérios pouco claros que leva um médico a optar por deixar de ser FP para assinar um CIT...a situação poderá ficar ainda mais confusa.

      Comentário


        Originalmente Colocado por DocJRA Ver Post
        Parece então que só não concordamos na abertura das vagas, mas gostava que argumentasses porque é que achas que devemos ainda abrir mais se no prazo de 3 ou 4 anos já teremos mais de 3 médicos a serem formados por cada 1 que pede reforma.

        Quanto à citação:

        Mas para isso é preciso reorganizar o S.N.S., acabar com os casos pontuais dos tarefeiros que são pagos como jogadores de futebol, acabar com as horas extraordinárias que podem ser substituídas por turnos tal como acontece em muitas outras carreiras na área da saúde, mexer a sério nos lobbies da indústria farmacêutica e dos seguros de saude, etc, algo que tenho vindo a dizer.

        .
        Bem, vocês já devem estar é fartos de mim que parece que hoje tirei o dia para vos azucrinar :-). Em relação às vagas, mesmo havendo, aparentemnte médicos suficientes, é importante que os abusos sejam bem controlados. Como? Parece-me dificil controlar por decreto embora possam ser tomadas medidas. A concorrência pode ser também uma solução. Sabemos que o Lobby dos médicos [como outros] é muito forte. Só se tem uma força semelhante em termos negociais quando há trunfos na manga. O trunfo na manga do Lobby médico é uma certa exclusividade da profissão e o medo de represálias se forem contrariados. Se houver mais médicos os abusos serão mais fáceis de controlar. Como? Na minha opinião os privados poderiam assegurar esta nova era fornecendo mais oferta [de qualidade na formação]. Haverá mais médicos que a procura? Duvido. Nem imaginam o que o mercado pode evoluir para acomodar os profissionais. Em todas as áreas é assim.

        Em relação a outras medidas no SNS, acredito que tenhas razão mas não posso opinar por não ter total conhecimento.

        Comentário


          Originalmente Colocado por Sansoni7 Ver Post
          Icedevice:

          A frase «A trabalho igual...salário igual !», acho que faz todo o sentido neste tópico.
          Ou seja, custa-me a entender como é que um médico, hoje FP ganha "X Euros" e amanhã se fizer um CIT passa a ganhar "N x X Euros». Isto faz-me confusão tanto mais que, ao lado dele vai ter um colega exactamente nas mesmas circunstâncias mas só porque é FP ganha os tais «X Euros». Se a isto juntarmos os tais critérios pouco claros que leva um médico a optar por deixar de ser FP para assinar um CIT...a situação poderá ficar ainda mais confusa.
          Essa é a diferença entre a moral e a realidade. Num mundo ideal não haveria desempregados, nem critérios diferentes para o pagamento. NO mundo real as regras mudam, os reformados ganham menos que os reformados anteriores, o FP ficam sem dinheiro, as ajudas de custo diferem, os privados trabalham mais horas etc etc etc. cabe ao legislador ter o bom senso suficiente para explicar as medidas e para as aplicar de modo mais justo possível.

          Comentário


            Originalmente Colocado por DocJRA Ver Post
            Digo eu com "os azeites" e "muita dor de cotovelo" que, porventura, isso poderá estar relacionado com as centenas de nulidades que andam a entrar no privado com:

            - exames nacionais negativos e um cheque para a fundação,
            - sem hábitos de estudo,
            - frustrados, porque para muitos com pais milionários esta é a primeira contrariedade das suas vidas,
            - com algumas passagens administrativas pelo meio,
            - transferências para as Universidades Públicas, pois após vários anos a proibirem as transferências dos privados, estas actualmente andam sem alunos suficientes a contribuírem com propinas ameaçando a viabilidade financeira do quotidiano, uma vez que há muita gente que vai repetindo os exames para tentarem mudar para Med e conseguem-no, deixando cursos planeados para X com metade ou 1/3,
            - transferências estas que lhes permitem obter os seus diplomas com outro cabeçalho, omitindo posteriormente nos currículos aqueles 2 ou 3 anos e a média de acesso (consta apenas a de conclusão do secundário).

            Mas o que interessa é existir desemprego na classe, para a malta ter concorrência e sermos todos atendidos pelo preço mais baixo,

            Ou vou ainda mais longe, o que interesse é ter a massagem no ego quando nos dirirgirmos à caixa do continente e encontrarmos lá um médico, tal como actualmente encontramos psicólogos, advogados, etc.

            Termino apenas dizendo que espero que estas pessoas mantenham a mesma opinião, quando for o seu dentista "baratinho" e simpático e a sua clínica a aparecer nas notícias, porque não cumpre normas sanitárias, entre outras coisas.

            Pois não se enganem, quem faz toda a sua carreira académica baseada em incompetência e falcatruas consentidas e, por vezes, impulsionadas até pelos próprios pais, tem precisamente o perfil certo para perpetuar o padrão na sua vida profissional.
            Eu andei 3 anos numa privada e 3 anos numa pública.

            A questão da qualidade dos privados colocava-se à uns anos atrás e dependia em muito da faculdade e principalmente do ano (bom ou mau) em que entravas (é/era normal haver trocas anuais do corpo docente quase inteiro). O maior problema seria em alguns casos (hoje é de certeza) o facilitismo com que se passam os alunos.

            A pública também já não era aquela "coisa" antes pelo contrário e pela minha experiência dividida entre as duas realidades digo que a "m*rda era/é a mesma só muda o cheiro". Sendo as propinas a única vantagem da pública na altura.

            Existem faculdades portuguesas (medicina dentária julgo que nenhuma) que felizmente ainda se pautam pela qualidade e são reconhecidas lá fora com o de positivo que isso trás para o país e para os profissionais, mas a tendência é só uma: colocar o maior número posssível de alunos por ano...e passá-los (com donativo ainda melhor), para se financiarem.

            Regular, fiscalizar e condenar é e sempre será um dos maiores problemas em PT. E sem isso cada um faz o que quer.+

            Comentário


              Originalmente Colocado por Icedevice Ver Post
              Bem, vocês já devem estar é fartos de mim que parece que hoje tirei o dia para vos azucrinar :-). Em relação às vagas, mesmo havendo, aparentemnte médicos suficientes, é importante que os abusos sejam bem controlados. Como? Parece-me dificil controlar por decreto embora possam ser tomadas medidas. A concorrência pode ser também uma solução. Sabemos que o Lobby dos médicos [como outros] é muito forte. Só se tem uma força semelhante em termos negociais quando há trunfos na manga. O trunfo na manga do Lobby médico é uma certa exclusividade da profissão e o medo de represálias se forem contrariados. Se houver mais médicos os abusos serão mais fáceis de controlar. Como? Na minha opinião os privados poderiam assegurar esta nova era fornecendo mais oferta [de qualidade na formação]. Haverá mais médicos que a procura? Duvido. Nem imaginam o que o mercado pode evoluir para acomodar os profissionais. Em todas as áreas é assim.

              Em relação a outras medidas no SNS, acredito que tenhas razão mas não posso opinar por não ter total conhecimento.
              Não me farto de quem discute racionalmente e argumenta as suas opiniões.

              Posso não concordar, mas isso é diferente de fartar e chatear. Desde cedo que descobri que o mundo não é o meu umbigo e que a vida não é um campo de batalha, como muitos fanáticos ou pobres de espírito tentam fazer dela.

              Aqui pelo fórum temos vários exemplos: "Porto Vs. Benfica Vs. Sporting" ; "Função Pública Vs. Privados" ; "Diesel Vs Otto" ; "Turbinados Vs NA" ; "etc.

              Continuando a discussão, por mera curiosidade, acabando com as falcatruas que para ai nos C.I.T. dos amigos e nas horas extraordinárias, quanto achas que seria um salário digno para as responsabilidades de um médico ?

              5 S.M.N ? 10 ? o mesmo que um deputado ? que um Juiz com tempos de carreira equivalentes ? o mesmo que um engenheiro do quadro numa câmara ou que um professor ?

              (não esquecer que quem ganha 5 ou 10 S.M.N. brutos não usufrui de 5x ou 10x o salário mínimo líquido)

              E todos os médicos devem ganhar o mesmo ou, pelo contrário, deverá existir diferenciação consoante estão em exclusividade ou desempenham uma especialidade mais exigente ?

              (não esquecer que há especialidades com horário das "9 às 17", sem urgências e sem decisões imediatas dos quais estão dependentes vida)

              E todos os médicos devem ganhar o mesmo ou, pelo contrário, deverá existir diferenciação para quem faz mais consultas, para quem opera mais e com maiores taxas de sucesso, etc ?

              (não esquecer que médicos que em 6 horas vêem 10 doentes, por desleixo ou porque realmente as consultas são mais detalhadas e demoradas, e que nessas mesmas horas há quem veja 30, por eficácia ou porque as consultas são pragmáticas ; assim como há diferenças entre ser operado pelo Médico X que tem uma taxa de sucesso de 9x% ou pelo Médico Y cuja taxa é de apenas 60% para as mesmas intervenções)

              Comentário


                voltando ao tema do tópico.

                Em virtude de circunstâncias mais atribuladas com o nascimento da minha filha, tenho tido mais contacto de há 1 ano para cá com médicos, enfermeiros e hospitais, sejam privados como públicos.

                E neste momento de contenção de economia e crise, tenho a impressão que os hospitais e clinicas privadas já tem os quadros preenchidos, não havendo muita mais saída do publico para o privado.

                Por isso, acho muito estranho a posição da classe dos médicos em querer sair do SNS. Pergunto: Iam para onde? Com o privado praticamete cheio, ou abriam consultórios ou clinicas privadas ou vão para o desemprego.

                No caso de clinicas ou consultórios privados, o povo não tem dinheiro para ir a estes sitios e as limitações que podem passar a existir nos seguros de saúde também vão ajudar à festa.

                Por isso, acho que é Bluff por parte da classe.

                Comentário


                  Originalmente Colocado por asjesus Ver Post
                  voltando ao tema do tópico.

                  Em virtude de circunstâncias mais atribuladas com o nascimento da minha filha, tenho tido mais contacto de há 1 ano para cá com médicos, enfermeiros e hospitais, sejam privados como públicos.

                  E neste momento de contenção de economia e crise, tenho a impressão que os hospitais e clinicas privadas já tem os quadros preenchidos, não havendo muita mais saída do publico para o privado.

                  Por isso, acho muito estranho a posição da classe dos médicos em querer sair do SNS. Pergunto: Iam para onde? Com o privado praticamete cheio, ou abriam consultórios ou clinicas privadas ou vão para o desemprego.

                  No caso de clinicas ou consultórios privados, o povo não tem dinheiro para ir a estes sitios e as limitações que podem passar a existir nos seguros de saúde também vão ajudar à festa.

                  Por isso, acho que é Bluff por parte da classe.
                  Os mais velhos não poderão pedir a reforma anticipada?

                  Comentário


                    Originalmente Colocado por DocJRA Ver Post
                    Não me farto de quem discute racionalmente e argumenta as suas opiniões.

                    Posso não concordar, mas isso é diferente de fartar e chatear. Desde cedo que descobri que o mundo não é o meu umbigo e que a vida não é um campo de batalha, como muitos fanáticos ou pobres de espírito tentam fazer dela.

                    Aqui pelo fórum temos vários exemplos: "Porto Vs. Benfica Vs. Sporting" ; "Função Pública Vs. Privados" ; "Diesel Vs Otto" ; "Turbinados Vs NA" ; "etc.

                    Continuando a discussão, por mera curiosidade, acabando com as falcatruas que para ai nos C.I.T. dos amigos e nas horas extraordinárias, quanto achas que seria um salário digno para as responsabilidades de um médico ?

                    5 S.M.N ? 10 ? o mesmo que um deputado ? que um Juiz com tempos de carreira equivalentes ? o mesmo que um engenheiro do quadro numa câmara ou que um professor ?

                    (não esquecer que quem ganha 5 ou 10 S.M.N. brutos não usufrui de 5x ou 10x o salário mínimo líquido)

                    E todos os médicos devem ganhar o mesmo ou, pelo contrário, deverá existir diferenciação consoante estão em exclusividade ou desempenham uma especialidade mais exigente ?

                    (não esquecer que há especialidades com horário das "9 às 17", sem urgências e sem decisões imediatas dos quais estão dependentes vida)

                    E todos os médicos devem ganhar o mesmo ou, pelo contrário, deverá existir diferenciação para quem faz mais consultas, para quem opera mais e com maiores taxas de sucesso, etc ?

                    (não esquecer que médicos que em 6 horas vêem 10 doentes, por desleixo ou porque realmente as consultas são mais detalhadas e demoradas, e que nessas mesmas horas há quem veja 30, por eficácia ou porque as consultas são pragmáticas ; assim como há diferenças entre ser operado pelo Médico X que tem uma taxa de sucesso de 9x% ou pelo Médico Y cuja taxa é de apenas 60% para as mesmas intervenções)
                    É difícil quantificar o que é um salário digno. Eu ganho perto de 1500 euros líquidos e acho que é um bom salário comparando com a média nacional e com o nível de vida. Em termos de regime salarial a carreira médica, como outra qualquer deve ter uma progressão, regime de exclusividade, etc. Logo haverá distinção remuneratória, caso contrário ficaríamos sempre na mediocridade. Eu penso é que as beneces devem ser bem controladas. A minha mulher já trabalhou no departamento de contabilidade de um hospital. E agora trabalha no setor bancário. Ora ela conhece bem as folhas salariais dos médicos e o normal ronda os 5 mil/mês. Mas há casos de salários de 10 ou 12 mil. Se calhar alguns desses salários poderiam ser um pouco mais baixos mantendo a qualidade do serviço. Cabe ao governo e às organizações dos médicos conversarem. Mas sem qualquer tipo de chantagem.

                    Quando estamos a lavar a louça, se abrirmos a água a ferver vamos queimar-nos. Se abrirmos a água fria não vamos conseguir lavar a louça em condições. Em vez de discutirmos as vantagens de abrirmos somente a água a ferver ou a água fria, podemos misturá-las um bocadinho até termos um bom equilíbrio. Acho que é disto que Portugal precisa. De um pouco de tempero.

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por tonyV Ver Post
                      Eu andei 3 anos numa privada e 3 anos numa pública.

                      A questão da qualidade dos privados colocava-se à uns anos atrás e dependia em muito da faculdade e principalmente do ano (bom ou mau) em que entravas (é/era normal haver trocas anuais do corpo docente quase inteiro). O maior problema seria em alguns casos (hoje é de certeza) o facilitismo com que se passam os alunos.

                      A pública também já não era aquela "coisa" antes pelo contrário e pela minha experiência dividida entre as duas realidades digo que a "m*rda era/é a mesma só muda o cheiro". Sendo as propinas a única vantagem da pública na altura.

                      Existem faculdades portuguesas (medicina dentária julgo que nenhuma) que felizmente ainda se pautam pela qualidade e são reconhecidas lá fora com o de positivo que isso trás para o país e para os profissionais, mas a tendência é só uma: colocar o maior número posssível de alunos por ano...e passá-los (com donativo ainda melhor), para se financiarem.

                      Regular, fiscalizar e condenar é e sempre será um dos maiores problemas em PT. E sem isso cada um faz o que quer.+
                      Há privadas e privadas, mas tendo tu passado pelo meio sabes bem quais são as situações as quais me refiro.

                      Também sabes que dentro da mesma privada, independentemente do seu grau de exigência, nem todos os alunos têm o mesmo tratamento, assim como nas públicas, verdade seja dita.

                      O que é inegável é que, mais uma vez independentemente da vocação que tantos apregoam, em 99% das vezes, as capacidades de alguém que entrou numa privada com 17 valores de média, porque a diferença entre ele e os 50 gajos à frente dele no concurso público é uma 1 pergunta de escolha múltipla errada a mais, são incomparáveis às de quem tem média de secundário de 11 ou 12 e de acesso 10, porque tirou negativa nos exames.

                      Todos temos o direito de ir atrás dos nossos sonhos, mas isso não é desculpa para descurarmos a competência.

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por Icedevice Ver Post
                        É difícil quantificar o que é um salário digno. Eu ganho perto de 1500 euros líquidos e acho que é um bom salário comparando com a média nacional e com o nível de vida. Em termos de regime salarial a carreira médica, como outra qualquer deve ter uma progressão, regime de exclusividade, etc. Logo haverá distinção remuneratória, caso contrário ficaríamos sempre na mediocridade. Eu penso é que as beneces devem ser bem controladas. A minha mulher já trabalhou no departamento de contabilidade de um hospital. E agora trabalha no setor bancário. Ora ela conhece bem as folhas salariais dos médicos e o normal ronda os 5 mil/mês. Mas há casos de salários de 10 ou 12 mil. Se calhar alguns desses salários poderiam ser um pouco mais baixos mantendo a qualidade do serviço. Cabe ao governo e às organizações dos médicos conversarem. Mas sem qualquer tipo de chantagem.

                        Quando estamos a lavar a louça, se abrirmos a água a ferver vamos queimar-nos. Se abrirmos a água fria não vamos conseguir lavar a louça em condições. Em vez de discutirmos as vantagens de abrirmos somente a água a ferver ou a água fria, podemos misturá-las um bocadinho até termos um bom equilíbrio. Acho que é disto que Portugal precisa. De um pouco de tempero.
                        Não fugindo com a rabo à seringa, apesar de concordar que é difícil quantificar...

                        Eu acho que as carreiras altamente especializadas como médicos, juízes, deputados, chefes / directores de secções distritais, quadros superiores de empresas do Estado, etc deveriam, dadas as circunstâncias do país, começar na "função pública" com rendimento anual de 36000 brutos anuais (julgo que dá +/- 1900 líquidos mensais), sem quaisquer subsídios ( 13º mês, férias, deslocamento, etc), ajudas de custo, telemóveis, carros, sistemas de saúde diferenciados, etc, para além desse valor.

                        Acima desse valor, apenas premiando o mérito e a diferenciação, com um tecto máximo do valor imediatamente inferior ao de entrada no penúltimo escalão para quem estiver no topo de carreira, em exclusividade e com altos índices de produtividade.

                        Isto porque, não podemos por no mesmo saco um cirurgião cardiotorácico com internos a seu cargo e um deputado, nem tão pouco, um juiz do supremo não deve ganhar o mesmo que um médico especialista com 1 ano de serviço.

                        Para efeitos de reforma, deveria ser contabilizada a média dos descontos ou 80% do últimos da média dos últimos 10 (o valor mais alto), por uma questão de justiça face à inflação, e esta nunca deveria ser permitida antes dos 65, excepto por razões de saúde.

                        Quem quisesse saltar fora mais cedo, esses sim, receberiam aquilo que descontaram dividido e ajustado a um valor mensal, considerando uma expectativa de vida de 90A, o que daria um valor mensal justo, mas bastante dissuasor.

                        Desta forma as pessoas receberiam aquilo a que tinham direito (nem mais um tostão) e haveria um equilíbrio pois nem todos vamos durar mais de 90 e nem todos vamos durar menos.

                        Se economicamente este modelo condenar a S.S. à falência, algum economista que me corrija, pois não é realmente a minha área.

                        Comentário


                          Originalmente Colocado por DocJRA Ver Post
                          Não fugindo com a rabo à seringa, apesar de concordar que é difícil quantificar...

                          Eu acho que as carreiras altamente especializadas como médicos, juízes, deputados, chefes / directores de secções distritais, quadros superiores de empresas do Estado, etc deveriam, dadas as circunstâncias do país, começar na "função pública" com rendimento anual de 36000 brutos anuais (julgo que dá +/- 1900 líquidos mensais), sem quaisquer subsídios ( 13º mês, férias, deslocamento, etc), ajudas de custo, telemóveis, carros, sistemas de saúde diferenciados, etc, para além desse valor.

                          Acima desse valor, apenas premiando o mérito e a diferenciação, com um tecto máximo do valor imediatamente inferior ao de entrada no penúltimo escalão para quem estiver no topo de carreira, em exclusividade e com altos índices de produtividade.

                          Isto porque, não podemos por no mesmo saco um cirurgião cardiotorácico com internos a seu cargo e um deputado, nem tão pouco, um juiz do supremo não deve ganhar o mesmo que um médico especialista com 1 ano de serviço.

                          Para efeitos de reforma, deveria ser contabilizada a média dos descontos ou 80% do últimos da média dos últimos 10 (o valor mais alto), por uma questão de justiça face à inflação, e esta nunca deveria ser permitida antes dos 65, excepto por razões de saúde.

                          Quem quisesse saltar fora mais cedo, esses sim, receberiam aquilo que descontaram dividido e ajustado a um valor mensal, considerando uma expectativa de vida de 90A, o que daria um valor mensal justo, mas bastante dissuasor.

                          Desta forma as pessoas receberiam aquilo a que tinham direito (nem mais um tostão) e haveria um equilíbrio pois nem todos vamos durar mais de 90 e nem todos vamos durar menos.

                          Se economicamente este modelo condenar a S.S. à falência, algum economista que me corrija, pois não é realmente a minha área.
                          Já estou a ver o vítor gaspar a responder a esta proposta:

                          " [silêncio].... [mais silêncio] ... Sim...[silêncio] de facto leva o SS ...[silêncio] ... à falência [olhar fixo para o interlocutor tentando hipnotizá-lo]"

                          Eu também não sei se isso seria exequível, mas 1900 euros líquidos para um médico parece-me razoável.

                          Bem, agora acabou-se o recreio. Tenho que ir para uma reunião em que o presidente do politécnico vai explicar porque é que vai despedir provavelmente um monte de gente. Lol. Até mais companheiros.

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por Sansoni7 Ver Post
                            Voltando ao tema do tópico...Médicos em CIT.
                            « Em causa está um artigo da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2012, segundo o qual "os níveis retributivos, incluindo suplementos remuneratórios, dos trabalhadores com contrato de trabalho no âmbito dos estabelecimentos ou serviços do SNS com a natureza de entidade pública empresarial não podem ser superiores aos dos correspondentes trabalhadores com contrato de trabalho em funções públicas inseridos em carreiras gerais ou especiais".»

                            Médicos ameaçam com saídas em massa do SNS | Económico

                            Tenho para mim que, em termos mais ou menos simplistas, o fim último de um Hospital é dar mais e melhor Saúde aos doentes que a ele recorrem. Por isso, tenho sérias dúvidas que os doentes tenham beneficiado o que quer que fosse, com a passagem a CIT de muitos dos médicos que eram Funcionários Públicos.
                            Por outro lado, em muitos casos, as regras para passagem a CIT não foram muito claras e a justificação de que foi para «prender» profissionais de excelência aos hospitais, na maior parte das vezes, não colhe. Hospitais há em que a proposta da Administração para a passagem a CIT só foi feita a Médicos, melhor, a alguns médicos, essencialmente os que estão em funções de Direcção e que passaram a ter um vencimento...«principesco».

                            « A ser concretizada a proposta do OE, haverão diminuições na ordem dos 80 por cento em alguns vencimentos, segundo Miguel Reis, ...»

                            Outra das razões que causa algum ( muito ) mal estar nos Hospitais EPE é que, em muitos deles, só os CIT dos médicos é que permitem incentivos pelo atingir dos objectivos...aos outros profissionais nada disso está contemplado.
                            Por tudo isto, não posso estar mais de acordo com esta proposta inscrita no Orçamento de Estado para 2012 e por isso mesmo, uns posts acima escrevi que gostava de «ver» a opinião dos médicos que não estão em CIT...estou certo que, também eles concordam com ela.
                            O que eu gostava de saber para melhor se discutir isto é QUANTO dinheiro é que vai ser poupado com a medida e QUEM (e de que salário, já agora) é que vai perder 80% do vencimento!

                            Bolas, depois, muitos dos médicos cá do fórum que me desculpem, mas parece que não se pode discutir estes assuntos (e discordar da posição da OM) sem que se leve a boca da "inveja" e da "dor de cotovelo". Podemos ter uma discussão construtiva sem estas infantilidades, certo?
                            Eu, por exemplo, concordo com muito do que o Air tem dito, que é de bom senso, mas também é de bom senso procurar uma maior igualdade nos salários e condições de trabalho.

                            Pessoalmente não acho correcto que hajam incentivos para um médico ficar de serviço horas e horas seguidas (falamos de 10+)...das duas uma, ou não está efectivamente no posto, ou aumenta exponencialmente o risco de erro médico. É melhor para todos (bom, se calhar não para os que acumulam horas) pagar de forma moderada a mais médicos...

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por Icedevice Ver Post
                              Modelo comunista é o que temos. Em que o acesso à profissão é devidamente controlado com médias de entrada de 19 para que haja poucos profissionais no mercado. Que tal permitir aos privados abrir cursos como noutras áreas?
                              O facto de haver relativametne poucos médicos implica por exemplo que alguns trabalhem 24 seguidas [urgências, inem etc] e num fds ganhem qualquer coisa como 1500 euros. Trabalhar 24 horas seguidas é tudo menos garantir qualidade de serviço. Digo eu. Mas eles orgulham-se todos disso.

                              Mal feito fora que os médicos do SNS não perdessem os subsídios como os restantes. Mal feito fora.
                              Completamente falso. Neste momento, existem vagas a mais para medicina, quase 2000 distribuidas por 7 faculdades, quando as necessidades actuais se situam nas 1000/1200. E ninguém impõe uma média de entrada. Ela é estabelecida pela relação oferta/procura, sendo que quase todos os candidatos a medicina têm médias elevadas, fazendo com que a Nota do Último Colocado em cada faculdade se situe nos 18 valores.

                              Continua o rol de mentiras. A média da OCDE é de 3,3 médicos para cada 1000 habitantes. A média portuguesa é 3,7 médicos para cada 1000 habitantes e se não se põe um travão na abertura de mais vagas, vai ultrapassar os 4,0/1000 brevemente.

                              Em relação à questão do autor: os novos contratos que o MS celebra com os médicos são contratos individuais de trabalho, sem as regalias dos restantes funcionários públicos, com prazo definido e muito pior remunerados. Já soube de casos em que ofereceram 900€/mês a médicos especialistas.

                              Acusam a Ordem de ser demasiado corporativista, mas se não houver pulso firme no controlo das barbaridades que alguns teimam em espalhar, daqui a poucos anos a classe médica transforma-se na mesma coisa em que transformaram enfermeiros e professores: desemprego, precariedade, emigração. Não obrigado!


                              Comentário


                                Originalmente Colocado por Icedevice Ver Post
                                Ora ela conhece bem as folhas salariais dos médicos e o normal ronda os 5 mil/mês. Mas há casos de salários de 10 ou 12 mil. Se calhar alguns desses salários poderiam ser um pouco mais baixos mantendo a qualidade do serviço. Cabe ao governo e às organizações dos médicos conversarem. Mas sem qualquer tipo de chantagem.
                                Não tenho dúvidas que há médicos que recebem mesmo muito, mas dá-me um caso que não seja justificável ?

                                Se ganham esses valores é porque são especializados numa certa área e são muito bons na mesma, pelo que não vejo onde está o teu celeuma.

                                Já o normal serem 5mil, é possível, (já agora líquidos ou brutos?) mas a maior fatia disso é à conta da privada.


                                Aliás na questão da privada é que se vê bem que mais depressa os médicos têm razão de queixa que os enfermeiros que passam a vida em greves.

                                Porquê ? Porque na privada conseguem ganhar mais, já os enfermeiros na privada ganham menos, frequentemente com piores condições, mas depois é greves a querem receber mais no publico...



                                E agora deixo-te uma questão:

                                Sabes quanto ganha (líquido, pois levam uma porrada de retenção na fonte) um médico especializado com mais de 20 anos carreira ??

                                Eu aposto que mais de 90% do pessoal aqui no fórum não faz ideia, ou aliás, pensa que faz mas é apenas do diz que disse, e não de conhecer médicos pessoalmente.

                                É, na minha opinião, uma miséria face a todo um conjunto de factores, nomeadamente o esforço para entrar no curso, montes de anos a continuar a marrar sem fim, depois é mais a especialização...

                                Quando se dá pelo tempo já passaram montes de anos e, por exemplo, os meninos chorões enfermeiros já estiveram uns bons anos a receber, sendo que os estudantes de Medicina, além de não estarem a receber, estão apenas e só a continuar a gastar dinheiro.

                                Isto para não falar no stress constante que a profissão acarreta, olha digo-te já que conhecendo muitos médicos pessoalmente era profissão que não gostava de exercer, mas pronto isto sou eu.


                                Claro que depois com a privada se faz mais uns "trocados".

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por BossCountry Ver Post
                                  Continua o rol de mentiras. A média da OCDE é de 3,3 médicos para cada 1000 habitantes. A média portuguesa é 3,7 médicos para cada 1000 habitantes e se não se põe um travão na abertura de mais vagas, vai ultrapassar os 4,0/1000 brevemente.
                                  Se não faltam médicos como justicar esta noticia recente?
                                  Nem casas à borla atraem médicos para Cinfães



                                  Originalmente Colocado por BossCountry Ver Post
                                  Acusam a Ordem de ser demasiado corporativista, mas se não houver pulso firme no controlo das barbaridades que alguns teimam em espalhar, daqui a poucos anos a classe médica transforma-se na mesma coisa em que transformaram enfermeiros e professores: desemprego, precariedade, emigração. Não obrigado!
                                  E então?????? Qual o mal que isso traz ao país? Muitos médicos=maus médicos????

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por Zedobone Ver Post
                                    Se não faltam médicos como justicar esta noticia recente?
                                    Nem casas à borla atraem médicos para Cinfães




                                    E então?????? Qual o mal que isso traz ao país? Muitos médicos=maus médicos????
                                    1) Porque a maioria dos médicos quer seguir uma carreira hospitalar e não ir para uma extensão de saúde isolada do mundo. É assim em todos os empregos, queres ir para um sítio que te dê hipóteses de progredir na carreira.

                                    2) A ti não traz nenhum mal, mas para os futuros médicos tras muitos problemas. Podes parar de proclamar a falta de médicos porque os dados mostram que estás a mentir. Temos 7 faculdades a rebentar pelas costuras só porque todos os dias os media encharcam a opinião pública com a "falta de médicos".

                                    Se as autoridades políticas cedessem à critíca fácil e barata que todos os dias os jornais vomitam, os futuros médicos teriam que começar a visitar tópicos como este: http://forum.autohoje.com/off-topic/...nglaterra.html
                                    Editado pela última vez por BossCountry; 27 October 2011, 16:32.

                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por ClioIIIRS Ver Post
                                      E agora deixo-te uma questão:

                                      Sabes quanto ganha (líquido, pois levam uma porrada de retenção na fonte) um médico especializado com mais de 20 anos carreira ??
                                      Porque não nos esclarece?


                                      Originalmente Colocado por ClioIIIRS Ver Post
                                      É, na minha opinião, uma miséria face a todo um conjunto de factores, nomeadamente o esforço para entrar no curso, montes de anos a continuar a marrar sem fim, depois é mais a especialização...

                                      Quando se dá pelo tempo já passaram montes de anos e, por exemplo, os meninos chorões enfermeiros já estiveram uns bons anos a receber, sendo que os estudantes de Medicina, além de não estarem a receber, estão apenas e só a continuar a gastar dinheiro.
                                      Montes de anos a marrar? 6 anos. (mestrado integrado)
                                      Especialização? Mas os internos não recebem ordenado???


                                      Originalmente Colocado por ClioIIIRS Ver Post
                                      Claro que depois com a privada se faz mais uns "trocados".
                                      Ainda bem que coloca umas aspas, pois existem muitos portugueses que vivem com menos que esses "trocados"
                                      Editado pela última vez por Zedobone; 27 October 2011, 16:33.

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por BossCountry Ver Post
                                        1) Porque a maioria dos médicos quer seguir uma carreira hospitalar e não ir para uma extensão de saúde isolada do mundo. É assim em todos os empregos, queres ir para um sítio que te dê hipóteses de progredir na carreira.

                                        2) A ti não traz nenhum mal, mas para os futuros médicos tras muitos problemas. Podes parar de proclamar a falta de médicos porque os dados mostram que estás a mentir. Temos 7 faculdades a rebentar pelas costuras só porque todos os dias os media encharcam a opinião pública com a "falta de médicos".

                                        Se as autoridades políticas cedessem à critíca fácil e barata que todos os dias os jornais vomitam, os futuros médicos teriam que começar a visitar tópicos como este: http://forum.autohoje.com/off-topic/...nglaterra.html
                                        1) Eu não estou a mentir pelo simples facto que não disse que existia falta de médicos. APENAS chamei a atenção para uma noticia recente.
                                        2) Mas eu não estou preocupado com os novos médicos. Eu estou preocupado com os milhares de portugueses que não têm médico de família, Por isso vêm médicos da américa do Sul. Ou também estou a mentir?
                                        3) E se os médicos também tiverem de emigrar? Qual o problema????

                                        Comentário


                                          Cada um é livre de fazer o que quer e de trabalhar onde tiver melhores condições para a sua carreira. Sim, é assim tão simples.

                                          Há médicos. Há vagas no SNS e em Hospitais, Clínicas e Consultórios Privados. Concorram e façam carreira onde quiserem.

                                          Só peço uma coisa: Exclusividade para os que trabalham no SNS ou, se fizerem "biscate" no privado, que isso não atrapalhe as suas funções diárias para o patrão Estado. Ou seja, que o "biscate" não assuma prioridade sobre o "emprego".

                                          À parte disso, não vejo onde está o drama. Todos os dias, em algum ponto do mundo, as regras do jogo mudam. A vida é mesmo assim.

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por MrBrown Ver Post
                                            anda a dizer que os outros não têm nenhuma noção estás um bocado a leste ao fazer essa questão...
                                            Então um médico que acumula horas em dois sítios não tem VÁRIOS pontos (até éticos, já para não falar da quantidade de verdadeiras tramóias e trafulhices que se verificam...
                                            que, se não fosse uma profissão de tanto status, seria mesmo apelidado de "tráfico de clientes" ) onde muitas vezes entra em choque...
                                            Pois...não é isso que se estuda em Bioética, pois não?


                                            Repara, eu por mim, estou-me um bocado a "borrifar". Mas acho que é melhor tomar o partido do que é mais certo e mais justo para o resto da população.

                                            Aliás...a Ordem dos Médicos não exige exames adicionais de ética profissional, pois não? É que há outras ordens em Portugal que o exigem...

                                            Mas lá está, não confundo a parte com o todo...só quero o melhor para o Zé Povinho...e nem fiz juramento nenhum!



                                            Disse felizmente...porque felizmente não tenho precisado, não era uma crítica à qualidade nem nada que se parecesse. Simples e literal. Calma, eu sei bem o que temos.
                                            Não, tu ainda estas mais a leste do que eu pensava!Disseste claramente que quem acumula funções no público e no privado onera mais o estado, e isso é MENTIRA! Um médico não pode ter legalmente horários sobrepostos no público e no privado, como é óbvio! Um médico tem que dar as horas no público como está no seu contrato de trabalho. Se nao o faz e se for apanhado tem as devidas consequências! Agora o facto de trabalhar no público e no privado não onera em nada mais o estado. Cada contrato, cada valor. As entidades patronais devem fiscalizar os seus trabalhadores e agir em conformidade.
                                            Agora parece haver no teu discurso, além de um desconhecimento enorme que tentas disfarçar, com umas tiradas de pseudoentendimento da matéria, uma certa antipatia pela classe, o que te tolda o discurso....

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                                              Cada um é livre de fazer o que quer e de trabalhar onde tiver melhores condições para a sua carreira. Sim, é assim tão simples.

                                              Há médicos. Há vagas no SNS e em Hospitais, Clínicas e Consultórios Privados. Concorram e façam carreira onde quiserem.

                                              Só peço uma coisa: Exclusividade para os que trabalham no SNS ou, se fizerem "biscate" no privado, que isso não atrapalhe as suas funções diárias para o patrão Estado. Ou seja, que o "biscate" não assuma prioridade sobre o "emprego".

                                              À parte disso, não vejo onde está o drama. Todos os dias, em algum ponto do mundo, as regras do jogo mudam. A vida é mesmo assim.
                                              Porquê, porque existe essa necessidade?

                                              Comentário


                                                Originalmente Colocado por MrBrown Ver Post
                                                ....

                                                Bolas, depois, muitos dos médicos cá do fórum que me desculpem, mas parece que não se pode discutir estes assuntos (e discordar da posição da OM) sem que se leve a boca da "inveja" e da "dor de cotovelo". Podemos ter uma discussão construtiva sem estas infantilidades, certo?
                                                Eu, por exemplo, concordo com muito do que o Air tem dito, que é de bom senso, mas também é de bom senso procurar uma maior igualdade nos salários e condições de trabalho.

                                                ...
                                                Já não o primeiro nem o segundo tópico onde a conversa acaba nesse argumento fantástico, "é tudo inveja".

                                                Enfim, é esclarecedor de algumas coisas e faz lembrar alguns jogadores da bola.

                                                Neste tópico até já li qualquer coisa como "...o tipo da ambulância é que sabe..." ou "...têm dor de corno....".

                                                Não basta a má educação como ainda se referem a colegas como "o tipo da ambulância" como se fosse um idiota qualquer que nem o 4º ano tem e que não sabe nada disto.

                                                E eu nem sou da área da saúde, exactamente o oposto, antes que digam que enfiei o barrete... Apenas não é preciso ser da área para tópico após tópico notar alguns tiques de burguesia em alguns users, principalmente em relação aos colaboradores de posto inferior.

                                                Ainda por cima quando não é mentira nenhuma que a classe de que se fala no tópico é intocável no nosso país, como se comprova pela chantagem que vão fazendo ao longo dos anos em alguns assuntos.
                                                Editado pela última vez por Bj40; 27 October 2011, 16:49.

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por Zedobone Ver Post
                                                  1) Eu não estou a mentir pelo simples facto que não disse que existia falta de médicos. APENAS chamei a atenção para uma noticia recente.
                                                  2) Mas eu não estou preocupado com os novos médicos. Eu estou preocupado com os milhares de portugueses que não têm médico de família, Por isso vêm médicos da américa do Sul. Ou também estou a mentir?
                                                  3) E se os médicos também tiverem de emigrar? Qual o problema????
                                                  Há bastante desemprego e no entanto há fábricas de metalomecanica que não conseguem arranjar funcionários. Estranho não?

                                                  Podem falar, berrar e expressar a vossa antipatia pela classe médica da maneira que quiserem, mas o facto é que o SNS é das melhores coisas que o Estado tem pós-25 de abril. Isso é que causa dor de cotovelo em muita gente.

                                                  Se os médicos tiverem que emigrar para ti não há problema. Assim como se os enfermeiros e os professores o fazem actualmente, presumo que te estejas a marimbar. Bem como te estás a marimbar para tudo o que não te afecta, porque com o mal dos outros podes tu bem, não é assim? Podes ter a certeza que os médicos vão defender a sua profissão até às últimas consequencias para não deixar cair a medicina no pântano em que caiu a enfermagem ou o ensino.

                                                  Comentário


                                                    Porque não responde ao facto de existirem portugueses sem médico de família?
                                                    Porque é que existirem muitos médicos transformará a medicina num pântano?
                                                    Os bons médicos contiuaram e ser bons. E existem MUITOS bons médicos.
                                                    Quanto a estar a "marimbar" para os professores e para os enfermeiros, isso nem merece comentário. Apenas digo que sou professor!!!!!

                                                    PS: Gostaria era de um pouco mais de respeito, pois os termos das suas respostas são pouco cordeais.

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por BossCountry Ver Post
                                                      Há bastante desemprego e no entanto há fábricas de metalomecanica que não conseguem arranjar funcionários. Estranho não?

                                                      ....

                                                      Podes ter a certeza que os médicos vão defender a sua profissão até às últimas consequencias para não deixar cair a medicina no pântano em que caiu a enfermagem ou o ensino.
                                                      Não foi preciso muito para se ouvir o verdadeiro ponto fulcral do assunto.

                                                      Traduzindo, os médicos vão ver o que for preciso, até às últimas consequências, para que nunca tenham que enfrentar concorrência no emprego, concurso para colocação com regras, salários de acordo com oferta de médicos equilibrada, perda de influência resultante de uma classe maior, etc, etc...

                                                      Mas nós isso já sabíamos..

                                                      Descansa porque aqui ninguém quer médicos no desemprego (eu não quero), queremos é um mercado de trabalho de acordo com as necessidades do país.

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por Israel Ver Post
                                                        Porquê, porque existe essa necessidade?
                                                        Leste o desenvolvimento da frase. Exclusividade ou algo que não atrapalhe o horário que têm que desempenhar no SNS.

                                                        Porque sabemos que, infelizmente, em muitos casos a prioridade é dada pelo negócio que se tem "cá fora". Poderia ser uma forma de cortar o mal pela raíz.

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por BossCountry Ver Post
                                                          1) Porque a maioria dos médicos quer seguir uma carreira hospitalar e não ir para uma extensão de saúde isolada do mundo. É assim em todos os empregos, queres ir para um sítio que te dê hipóteses de progredir na carreira.
                                                          Concordo contigo, e eu faço o mesmo na minha profissão, mas...

                                                          Se há lugares disponíveis é porque há falta de médicos, logo há que formar profissionais competentes até suprir todas as vagas.

                                                          Afinal quem mora em Cinfães também tem direito a um SNS de qualidade e, a bem ou a mal, algum médico terá de ir para lá. Agora resta-lhes a escolha, se preferem ir para Inglaterra (ou outro destino qualquer) ou Cinfães.

                                                          Comentário


                                                            Originalmente Colocado por Bj40 Ver Post
                                                            Não foi preciso muito para se ouvir o verdadeiro ponto fulcral do assunto.

                                                            Traduzindo, os médicos vão ver o que for preciso, até às últimas consequências, para que nunca tenham que enfrentar concorrência no emprego, concurso para colocação com regras, salários de acordo com oferta de médicos equilibrada, perda de influência resultante de uma classe maior, etc, etc...

                                                            Mas nós isso já sabíamos..

                                                            Descansa porque aqui ninguém quer médicos no desemprego (eu não quero), queremos é um mercado de trabalho de acordo com as necessidades do país.
                                                            O que tu querias era ser médico... Isso é inveja!

                                                            Desculpa, não resisti!

                                                            Comentário


                                                              Originalmente Colocado por hpventura Ver Post
                                                              Leste o desenvolvimento da frase. Exclusividade ou algo que não atrapalhe o horário que têm que desempenhar no SNS.

                                                              Porque sabemos que, infelizmente, em muitos casos a prioridade é dada pelo negócio que se tem "cá fora". Poderia ser uma forma de cortar o mal pela raíz.
                                                              Acho que não é preciso ser tão radical, basta regulamentarem as medidas necessárias, um conjunto de consequências e ser exigente.

                                                              Comentário

                                                              AD fim dos posts Desktop

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