Movimento anti-popota, leopoldina e arredondamentos!!!

[PauloMCM]

Eu quando li o título pensei que fosse um tópico dedicado à Fanny da CDS2.

Não deixo de pensar que só pensas na CDS..

[acca]

Sim, até respeito a tua opinião, logicamente, mas tal como tu és livre de pensar que eles são uns interesseiros e tal, eu também sou livre de pensar que fazes parte dos que sentem uma necessidade exacerbada de dizer mal de tudo e todos.

Boa tarde

Tens que me explicar, porque é que eu ao colocar aqui um tópico com um texto retirado da internet, tenho um necessidade exacerbada de dizer mal de tudo e todos. Este tipo de "movimentos" leva-me sempre a pensar um bocado, e dai querer ouvir outras opiniões. Vamos por pontos.
- A sonae ajuda instituições, hospitais, etc. Certo?
- A sonae ganha muitas vantagens com essa ajuda, não é uma ajuda desinteressada. Certo?
- Neste caso aquilo que sempre se diz, de contar a intenção, aqui não existe.

Nem sempre me consigo expressar bem pela escrita, mas constato que nesta sociedade as pessoas para ajudar as outras, estão sempre a ver o que ganham com essa ajuda, e isto aplica-se à Sonae e a muitas outras coisas. Eu acho que ficava bem á Sonae dar uma ajuda desinteressada, sem tanto alarido para chamar à atenção, mas também é verdade que mais vale isto do que nada.

Cumprimentos

[Ruie34]

Boa tarde

Tens que me explicar, porque é que eu ao colocar aqui um tópico com um texto retirado da internet, tenho um necessidade exacerbada de dizer mal de tudo e todos. Este tipo de "movimentos" leva-me sempre a pensar um bocado, e dai querer ouvir outras opiniões. Vamos por pontos.
- A sonae ajuda instituições, hospitais, etc. Certo?
- A sonae ganha muitas vantagens com essa ajuda, não é uma ajuda desinteressada. Certo?
- Neste caso aquilo que sempre se diz, de contar a intenção, aqui não existe.

Nem sempre me consigo expressar bem pela escrita, mas constato que nesta sociedade as pessoas para ajudar as outras, estão sempre a ver o que ganham com essa ajuda, e isto aplica-se à Sonae e a muitas outras coisas. Eu acho que ficava bem á Sonae dar uma ajuda desinteressada, sem tanto alarido para chamar à atenção, mas também é verdade que mais vale isto do que nada.

Cumprimentos

E todos os dias a dá. Não só a Sonae, mas também Auchan, Jerónimo Martins, Lidl...

Há empresas do grupo que promovem o voluntariado dos seus colaboradores, em instituições, durante o horário de trabalho.

PS. Não trabalho para a Sonae, mas não me importaria se a proposta fosse boa

[MrsX]

E todos os dias a dá. Não só a Sonae, mas também Auchan, Jerónimo Martins, Lidl...

Há empresas do grupo que promovem o voluntariado dos seus colaboradores, em instituições, durante o horário de trabalho.

PS. Não trabalho para a Sonae, mas não me importaria se a proposta fosse boa

Mania a tua de tentar esclarecer o pessoal!

[kushinadaime]

E que tal fazerem um trabalho engraçado, na lista de instituições apoiadas da sonae que está acima, irem ver aqui EBF - Artigo 62.º quantas delas dão direito a benefício...
Vejam pelos próprios olhos...!
E já agora vejam que campanhas se enquadram no EBF para dedução...

[HMartinho]

Boa tarde

Tens que me explicar, porque é que eu ao colocar aqui um tópico com um texto retirado da internet, tenho um necessidade exacerbada de dizer mal de tudo e todos. Este tipo de "movimentos" leva-me sempre a pensar um bocado, e dai querer ouvir outras opiniões. Vamos por pontos.
- A sonae ajuda instituições, hospitais, etc. Certo?
- A sonae ganha muitas vantagens com essa ajuda, não é uma ajuda desinteressada. Certo?
- Neste caso aquilo que sempre se diz, de contar a intenção, aqui não existe.

Nem sempre me consigo expressar bem pela escrita, mas constato que nesta sociedade as pessoas para ajudar as outras, estão sempre a ver o que ganham com essa ajuda, e isto aplica-se à Sonae e a muitas outras coisas. Eu acho que ficava bem á Sonae dar uma ajuda desinteressada, sem tanto alarido para chamar à atenção, mas também é verdade que mais vale isto do que nada.

Cumprimentos

Compreendo-te, mas apesar desses interesses encapotados em falsas ajudas, estão a ajudar, e isso é que interessa! É errado? É imoral e pouco ético? Sim, mas nós devemos pensar que é com estes falsos moralismos destas empresas que muitos hospitais, têm aquilo que têm hoje.

Sabes a quantidade de pessoas que são dadoras de sangue, só para terem a isenção de taxas moderadoras? Não queiras saber porque são mais que muitas, mas se não fossem essas pessoas, não havia sangue que chegue nos hospitais e viaturas médicas de emergência e reanimação. O mesmo se aplica ao grupo SONAE e afins. E a tua ultima frase exemplifica tudo! Mais vale isto do que nada...

[PauloMCM]

E os que tanto criticam as "falsas ajudas" destes grupos, quando fazem donativos (se é que os fazem), declaram no IRS?

[Fadista]

Quem precisa de ajuda para não morrer de frio agora no inverno ou para ter a única refeição quente do dia agradece imenso quando vocês não dão para a Sonae não ficar com os louros, antes a morrer à fome do que a ver tamanha injustiça!

[Kremlin]

Não sei contribui em algo para a discussão, contudo aqui ficam artigos publicados em Dezembro de 2010.

Sonae admite deduzir donativos das campanhas da Popota e Leopoldina

A Popota e a Leopoldina, que já angariaram mais de cinco milhões de euros, são acusadas de fazer solidariedade com o dinheiro dos outros e a Sonae admite deduzir donativos das campanhas respeitando a Lei do Mecenato.

Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
8:30 Sábado, 25 de Dezembro de 2010

Sonae admite deduzir donativos da Popota e Leopoldina

Campanhas já angariaram mais de cinco milhões de euros


A Popota e a Leopoldina, que já angariaram mais de cinco milhões de euros, são acusadas de fazer solidariedade com o dinheiro dos outros e a Sonae admite deduzir donativos das campanhas respeitando a Lei do Mecenato.

Uma denúncia a circular na Internet acusa a Sonae de «fazer caridade com o dinheiro dos outros», referindo que os donativos das campanhas de solidariedade da Modelo (Popota), do Continente (Leopoldina) e da Worten (Arredonda) são deduzidos em impostos pela empresa, que admite fazê-lo nos casos em que há desenvolvimento de produto.

Contactada pela Lusa, a Sonae esclareceu que «o tratamento fiscal das campanhas desenvolvidas pela Sonae é exactamente o que consta na lei, variando consoante a iniciativa», sendo que «quando uma empresa é um mero intermediário no apoio os montantes doados não são deduzidos em sede de imposto».

Nas campanhas em que, acrescenta, «o papel da empresa não se resume à colecção de apoios e donativos por conta de outrem, existindo todo um trabalho de desenvolvimento de um produto e estruturação de apoios, nomeadamente com concursos para organizações a apoiar com valores monetários e equipamentos, a lei prevê a dedução dos respectivos montantes ao abrigo da Lei do Mecenato».

A empresa liderada por Paulo Azevedo não especifica em que modelo se enquadra cada uma das campanhas, mas afirma que implicam «todo um trabalho de criação do projecto: desenvolvimento do produto, vendido a um preço simbólico (exemplo da CD da Leopoldina com bandas famosas por três euros), da campanha de comunicação para mobilização dos clientes, afectação de espaço nas lojas para venda do produto e de tempo dos recursos operacionais da Sonae para a venda».

O que diz o ministério das Finanças?

De acordo com o ministério das Finanças, que tutela a Direcção-geral dos Impostos, «caso uma empresa se disponibilize para angariar donativos, junto dos respectivos clientes, nomeadamente através de arredondamentos para cima nas vendas que efectue, para os canalizar para alguma das entidades abrangidas pelo regime do mecenato, ela intervém como simples intermediária entre o doador e o beneficiário do donativo».

Por consequência, acrescenta, «não pode usufruir, na sua esfera, de qualquer benefício ao abrigo do regime fiscal do mecenato», afirma fonte do ministério, realçando que «só podem qualificar como donativos para efeitos de usufruição de benefícios ao abrigo do regime fiscal do mecenato, contribuições, a título gratuito, que constituam um encargo efectivo do doador».

Segundo dados fornecidos pela Sonae, a iniciativa Popota distribuiu mais de um milhão de euros desde 2007, os quais foram entregues a mais de 70 delegações da Cruz Vermelha Portuguesa, e a Leopoldina mais de quatro milhões de euros desde 2003, tendo distribuído 1.500 equipamentos a 31 hospitais.

A iniciativa Arredonda permitiu angariar 335.650 mil euros de 17 de Novembro até 14 de Dezembro.


Agência Financeira

Outros Jornais publicaram reportagens sobre o mesmo assunto na mesma altura.

Podem continuar a contribuir, pessoalmente prefiro continuar a dar directamente sem intermediários, sejam bens alimentares sejam donativos.

Ainda me lembro o desgosto que o saudoso Raul Solnado contou que teve com a iniciativa da Piramide, onde um Portugal solidário contribuiu massivamente e onde bens e verbas foram desviadas.

Vale a pena pensar reflectidamente no assunto

[Fadista]

O ideal é sempre contribuir directamente, sobretudo com uma contribuição não apenas financeira mas também com um pouco do nosso tempo. Contudo, entre não fazer nada ou fazer através de intermediários mais ou menos competentes, acho que não há muita dúvida...

[Kremlin]

Não há dados mais relevantes sobre a "Operação Piramide", o que se sabe veio a lume anos mais tarde e já com pouco impacto,
mas o que se soube foi que uma parte das verbas angariadas num programa em directo nunca haviam chegado ao destino.

Convem referir que se ilibou os idealizadores da operação, Raul Solnado, Fialho Gouveia e Carlos Cruz, de qualquer apropriação de valores. Que fique claro.

1978 - 16 de Dezembro

Desde as 10h da manhã, e até às 3h da madrugada do dia seguinte, a RTP fica em emissão contínua, para a "Operação Pirâmide" - uma ideia de Raúl Solnado e Fialho Gouveia, sob a protecção da Cruz Vermelha Portuguesa, visando, com festa e espectáculo, incentivar os portugueses para a solidariedade nesta época festiva desse ano.


Arquivo RTP

Uma vez disse que as 17 horas mais importantes da sua vida foram as da «operação pirâmide». Como que é que surgiu essa ideia?

Foi muito importante. A ideia surgiu, fundamentalmente, para fazer com que os portugueses, que estavam ainda com muitas feridas da revolução, se unissem num projecto qualquer.

Então a razão era o menos importante...

Era, naquele momento deu cento e tal mil contos, hoje seriam quatro, cinco, ou seis milhões de contos. Não sei quantificar. Mas não resolvia os problemas do país. O mais importante daquele projecto foi fazer as pessoas felizes, serem solidárias sem perguntarem qual era o partido. Naquela altura toda a gente perguntava qual era o partido.

E ali ninguém perguntou isso?

Ninguém. Foi o espelho de Portugal em cima de um palco.

E foi o Raul que esteve à frente dessa ideia?

Fomos os três.

Excerto de entrevista de "Ipsilon"

[AyrtonRose]

Hoje vi no JN a historia deste puto

Filipe Ferreira - Sndrome de Norrie