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    #31
    Originalmente Colocado por eu Ver Post
    Mas o que queres fazer? Rasgar os contratos?
    O Estado tem mexido em muitos contratos ultimamente.

    Os das PPPs são isentos?

    Comentário


      #32
      Originalmente Colocado por Andre Ver Post
      Continuo a dizer que fazia muito bem ao pessoal pegar num Orçamento de Estado e ver onde o Estado gasta o dinheiro.

      Porque claramente a maioria das pessoas não faz PUTO de ideia.

      Edit: E até já há ferramentas com a papinha toda digerida.

      Pelo menos uma ideia geral, está acessível a qualquer pessoa minimamente informada.
      Brincadeira, esse simulador pretendia indicar para onde vão os impostos que pago e não a despesa do estado, são coisas que não tem nada a ver uma com a outra.

      Comentário


        #33
        Originalmente Colocado por xiko Ver Post
        Brincadeira, esse simulador pretendia indicar para onde vão os impostos que pago e não a despesa do estado, são coisas que não tem nada a ver uma com a outra.
        Exactamente...porque os (teus) impostos não são utilizados para pagar a despesa do Estado

        Comentário


          #34
          Originalmente Colocado por Andre Ver Post
          Exactamente...porque os (teus) impostos não são utilizados para pagar a despesa do Estado
          Não foi isso que eu disse, o que eu disse foi que aquele simulador NÃO REPRESENTA A DESPESA DO ESTADO!

          Representa para onde vão em percentagem os impostos que EU pago? Convinha tirar as palas do olhos e ver mais do que aquilo que nos vendem como verdadeiro.

          Comentário


            #35
            A austeridade apenas leva a uma espiral recessiva, nada mais.

            Portugal tem os dias contados, nós nem dinheiro temos para pagar os juros da divida quanto mais a divida. Bem que podiam taxar a 100% tudo o que se transaciona, não ia adiantar de nada. Não com o aumento excessivo de juros que o país evolui. Olhem para a Islandia.... ninguem fala desse país, porquê? Não interessa pois é.

            Comentário


              #36
              Originalmente Colocado por Andre Ver Post
              Continuo a dizer que fazia muito bem ao pessoal pegar num Orçamento de Estado e ver onde o Estado gasta o dinheiro.

              Porque claramente a maioria das pessoas não faz PUTO de ideia.

              Edit: E até já há ferramentas com a papinha toda digerida.

              Pelo menos uma ideia geral, está acessível a qualquer pessoa minimamente informada.
              Mas na pordata (até já pus os dados no tópico da crise) está tudo organizado - hoje em dia é muito fácil ter acesso a dados concretos, recentes e bem organizados.

              E mesmo assim continua a não haver noção dos custos.

              Comentário


                #37
                Originalmente Colocado por XO Ver Post
                Não poderás colocar todas as PPPs como negócios ruinosos e com possibilidade de anular.
                A renegociação das PPPs é um bico de obra, não só por causa dos lobbies mas por causa do endividamento das empresas que contrairam crédito em instituições portuguesas para avançar com as obras.
                Há casos gritantes de falta de moralidade (para não falar de criminalidade) em algumas PPPs, é óbvio, e algumas delas deveriam ser renegociadas (extensão da concessão por ex) mas mesmo que cancelassem TODAS as PPPs (e não falo dos efeitos nefastos nas empresas e bancos que financiaram) é peanuts comparado apenas com os JUROS que temos de pagar da nossa dívida.

                Abraços
                XO
                Mas aqui a verdadeira aberração é que as empresas parceiras são propriedade das empresas financiadora, portanto........

                Comentário


                  #38
                  Originalmente Colocado por Andre Ver Post
                  Continuo a dizer que fazia muito bem ao pessoal pegar num Orçamento de Estado e ver onde o Estado gasta o dinheiro.

                  Porque claramente a maioria das pessoas não faz PUTO de ideia.

                  Edit: E até já há ferramentas com a papinha toda digerida.

                  Pelo menos uma ideia geral, está acessível a qualquer pessoa minimamente informada.
                  Sim, sim, coma lá a papinha que o governo lhe mte à frente e verá que vai morrer à fome, como todos os outros Portugueses que não se puserem a andar deste inferno para fora.

                  Comentário


                    #39
                    Aceitando todos os pontos de vista (mesmo que não concorde com alguns) gostaria de (mais uma vez) deixar então a pergunta:
                    - Se a austeridade não é solução (eu chamar-lhe-ia "tentativas de sustentabilidade" e não austeridade - a algumas) a ser implementada no curto prazo, então quais são as soluções?
                    Acho que todos concordamos que motoristas, carros de ministério e coisas assim, apesar de imorais não são razão para andarmos a atirar poeira.
                    Medidas efectivas e que salvem então Portugal, não aumentando impostos e reduzindo prestações sociais. De preferência com números que suportem as medidas.

                    Abraços
                    XO

                    Comentário


                      #40
                      Acho piada a este tópico porque toda a gente opina, mas ninguém percebe patavina de conceitos económicos básicos.

                      Acabo sempre por ficar com a ideia que nestes tópicos ninguém está realmente preocupado com o verdadeiro problema da nossa economia, apenas estão indignados porque estão a ver que este ano já não vão comprar o Iphone 4, terão de ir ver menos jogos de futebol e que nem daqui a 2 anos comprar um carro novo.


                      (Atenção que eu tenho perfeita noção que a situação actual está a afectar muita gente e já presenciei várias vezes situações reais disso mesmo)

                      Comentário


                        #41
                        Originalmente Colocado por DigCb Ver Post
                        Porque as consequências positivas dessa opção de baixar impostos apenas se iam verificar no longo prazo, e até lá o estado ficava sem dinheiro para pagar os vencimentos às 6 milhões de pessoas que dependem directa ou indirectamente do estado (FP, reformados, etc)




                        1º-A taxa criada pelo socrates é muito fraquinha, é uma tributação sujeita a um regime fiscal muito inferior à aplicada às empresas "normais" em sede de IRC (25%)

                        2º-Realmente, eu também considero a taxa marginal de IRS mais elevada muito pesada. Cerca de metade de imposto sobre o rendimento dos mais ricos é muito, e mesmo que não haja deslocalização de capitais não vai resolver o problema de falta de receita do estado.

                        3ª- Sim existem, mas são muito leves e só no fim do mandato do socrates é que se começou a dar importancia a isto, acho que foi das poucas boas medidas que ele adoptou. Antes a tributação das mais valias de partes de capital detidas por mais de um ano não eram sujeitas a tributação, coisa que agora já é. No entanto, tanto as mais valias como os ganhos de capital provenientes de investimentos financeiros têm regimes preferências de tributação. Até porque os ganhos de capital estão sujeitos a taxas liberatórias e autónomas muitos inferiores às taxas marginais de IRS mais altas (subiram agora para 25%).

                        4ª- Sim, a partir de agora o vencimento dos administradores publicos não vai poder ultrapassar o do PM.

                        5º- Provavelmente não era a isto que o WM se estava a referir, mas os jogadores de futebol pagam taxas de IRS em cerca de metade das pessoas "normais" pois estão numa profissão considerada de desgaste rápido e como tal a sua tributação é mais "leve". Julgo que as taxas de imposto sobre o rendimento são metade das previstas no CIRS.

                        Independentemente disto tudo, acho que muita gente ainda não se apercebeu que o objectivo da "austeridade" é ficarmos mais pobres. Antes isto acontecia por consequência da desvalorização da moeda. Agora como não é possivel utilizar este mecanismo, a coisa tem de ser feita por via da aplicação directa de imposto/taxas/contribuições especiais, etc. Só podemos exigir que sejam feitas as alterações estruturais necessárias para garantir que não chegamos à mesma situação daqui a 15 anos.
                        Bom post e que vai ao encontro do que tenho escrito pelo fórum. Duma forma mais elaborada nalguns pontos.

                        O problema é que as medidas de crescimento económico deveriam ter sido tomadas no mínimo há 10 anos atrás, não agora. Porque demoram tempo a surtir efeito. Tempo que não temos porque temos dívidas correntes a pagar e rendimentos que não chegam para os mesmos...

                        Comentário


                          #42
                          Originalmente Colocado por apocalypto84 Ver Post
                          Eu acho é que ninguém ainda percebeu uma coisa...

                          Não há ninguém, ou quase ninguém, que discorde da austeridade. Toda a gente concorda que a aplicação da mesma era inevitável, o problema é que essa fórmula já foi aplicada ao EXTREMO! Os resultados dessa austeridade são terríveis e, a continuar, vão piorar ainda mais a situação ao invés de nos permitir que recuperemos.
                          Se podem continuar então ainda não atingiram o extremo. Extremo foi o que atingiram países como os EUA e Alemanha com a crise de 1929. Isso é o extremo.

                          Comentário


                            #43
                            E é a esse extremo que vamos chegar se austeridade continuar.

                            Comentário


                              #44
                              Originalmente Colocado por apocalypto84 Ver Post
                              Falando em austeridade, essa receita milagrosa, como é que explicam que após tantas medidas a dívida do País tenha aumentado? Em cima da austeridade aplica-se mais austeridade para aumentar ainda mais a dívida, é isso?

                              O que vale é que até um deputado do PSD já reconheceu que já não há mais por onde aplicar austeridade...pudera, RAPARAM TUDO!
                              http://www.oje.pt/noticias/economia/...o-pib-e-cresce

                              A dívida pública portuguesa em percentagem do Produto Interno Bruto atingiu os 110,1% no final do terceiro trimestre, um nível que está dentro do cenário FMI. Este crescimento do endividamento era esperado, tendo em conta o processo de ajustamento das contas públicas e volume de ajuda financeira externa.

                              No cenário base do FMI, a dívida pública portuguesa em face do PIB vai chegar próximo dos 120% a meio deste ano, e iniciará um curso descendente lento no início de 2013.

                              Ainda no cenário base do FMI para a evolução da dívida pública de Portugal em percentagem do PIB, registar-se-á uma queda acentuada entre 2019 e 2020, regressando ao nível dos 100%, continuando depois uma trajetória descendente. Por volta do ano de 2030, a dívida estará próximo dos 70%.
                              Ou seja ainda se prevê que chegue aos 120% este ano!

                              Já agora e como curiosidade (não sei a confiabilidade do mesmo).

                              World Debt Clocks

                              Comentário


                                #45
                                Danny, estás a reconhecer que a austeridade aumenta a dívida? Eu não tenho dúvidas de que, se a continuarem a aplicar, mais dinheiro vamos ficar a dever.

                                Já agora, através desse site, constato que, no total, não devemos muito menos que a Grécia. Já a dívida da Irlanda parece-me explosiva!

                                Ainda no cenário base do FMI para a evolução da dívida pública de Portugal em percentagem do PIB, registar-se-á uma queda acentuada entre 2019 e 2020, regressando ao nível dos 100%, continuando depois uma trajetória descendente. Por volta do ano de 2030, a dívida estará próximo dos 70%.

                                O objetivo central é registar um nível de endividamento público não superior a 60% do PIB.


                                Ou seja, lá para 2035 chegamos aos 60%...
                                Editado pela última vez por apocalypto84; 07 February 2012, 21:08.

                                Comentário


                                  #46
                                  Originalmente Colocado por apocalypto84 Ver Post
                                  Danny, estás a reconhecer que a austeridade aumenta a dívida? Eu não tenho dúvidas de que, se a continuarem a aplicar, mais dinheiro vamos ficar a dever.

                                  Já agora, através desse site, constato que, no total, não devemos muito menos que a Grécia. Já a dívida da Irlanda parece-me explosiva!

                                  Ainda no cenário base do FMI para a evolução da dívida pública de Portugal em percentagem do PIB, registar-se-á uma queda acentuada entre 2019 e 2020, regressando ao nível dos 100%, continuando depois uma trajetória descendente. Por volta do ano de 2030, a dívida estará próximo dos 70%.

                                  O objetivo central é registar um nível de endividamento público não superior a 60% do PIB.

                                  Ou seja, lá para 2035 chegamos aos 60%...
                                  Eu sei que a pergunta era para o danny, mas vou responder dando a minha opinião.

                                  Esse aumento é parte do dinheiro que o estado precisa de ir buscar a algum lado. Vê lá se consegues adivinhar onde se iria buscar dinheiro caso não fosse pela via do endividamento?


                                  Já agora, a mesma fonte, dá o feedback em termos orçamentais das medidas que têm vindo a ser impostas:

                                  Ainda em Portugal, o Governo deverá fechar 2011 com um défice da Administração Pública em percentagem do PIB da ordem dos 4%, graças às transferências dos fundos de pensões dos bancos para a Segurança Social, quando a expectativa do Governo se situava nos 5,9%. Entretanto, no subsector Estado, as receitas fiscais cresceram 6%, contra um objetivo de 5,8%.

                                  Défice externo
                                  O Banco de Portugal prevê uma redução do défice externo para 1,6% do PIB até final de 2012, quando, no terceiro trimestre de 2011, o défice externo se situava nos 6,9%. O setor bancário tem um dado um contributo relevante nesta redução.

                                  Despesa
                                  Dentro do sub-setor Estado, a despesa total em Portugal caiu 3,6%, quando a previsão de queda do executivo não ia além dos 1,9%. Tendo em conta que a receita superou ligeiramente o objetivo, regista-se uma nítida consolidação orçamental.
                                  A mim diz-me que apesar de a austeridade estar a custar, o trabalho está a aparecer feito.

                                  Se a fonte é credível ou não já não sei

                                  Comentário


                                    #47
                                    Originalmente Colocado por apocalypto84 Ver Post
                                    Danny, estás a reconhecer que a austeridade aumenta a dívida? Eu não tenho dúvidas de que, se a continuarem a aplicar, mais dinheiro vamos ficar a dever.

                                    Já agora, através desse site, constato que, no total, não devemos muito menos que a Grécia. Já a dívida da Irlanda parece-me explosiva!

                                    Ainda no cenário base do FMI para a evolução da dívida pública de Portugal em percentagem do PIB, registar-se-á uma queda acentuada entre 2019 e 2020, regressando ao nível dos 100%, continuando depois uma trajetória descendente. Por volta do ano de 2030, a dívida estará próximo dos 70%.

                                    O objetivo central é registar um nível de endividamento público não superior a 60% do PIB.


                                    Ou seja, lá para 2035 chegamos aos 60%...
                                    A austeridade só por si não. Mas a reestruturação que temos que fazer para sair da situação em que estamos provavelmente sim (o tal ajustamento das contas públicas que fala na citação do meu ultimo post). E isso provavelmente envolve despedimentos (que implica indemnizações), fim ou mudança de contratos (idem), etc. No curto prazo poderá ter um impacto significativo no encerramento de empresas, mas algo que já esperava e que tem acontecido. Agora é preciso é apoiar as "boas" empresas para que estas não desapareçam por arrasto. Ou seja é preciso não impor austeridade a um ponto que seja prejudicial.

                                    Quanto ao "relógio" das dívidas pus apenas como curiosidade. Os números não parecem bater certo com os que tem saído cá para fora.

                                    Comentário


                                      #48
                                      Originalmente Colocado por apocalypto84 Ver Post
                                      Danny, estás a reconhecer que a austeridade aumenta a dívida? Eu não tenho dúvidas de que, se a continuarem a aplicar, mais dinheiro vamos ficar a dever.

                                      Já agora, através desse site, constato que, no total, não devemos muito menos que a Grécia. Já a dívida da Irlanda parece-me explosiva!

                                      Ainda no cenário base do FMI para a evolução da dívida pública de Portugal em percentagem do PIB, registar-se-á uma queda acentuada entre 2019 e 2020, regressando ao nível dos 100%, continuando depois uma trajetória descendente. Por volta do ano de 2030, a dívida estará próximo dos 70%.

                                      O objetivo central é registar um nível de endividamento público não superior a 60% do PIB.


                                      Ou seja, lá para 2035 chegamos aos 60%...
                                      Durante ANOS e ANOS não havia cá austeridade... Pelo contrário, e a dívida nunca deixou de crescer (tirando um ou outro caso pontual).

                                      Abraços
                                      XO

                                      Comentário


                                        #49
                                        Originalmente Colocado por DigCb Ver Post
                                        Eu sei que a pergunta era para o danny, mas vou responder dando a minha opinião.

                                        Esse aumento é parte do dinheiro que o estado precisa de ir buscar a algum lado. Vê lá se consegues adivinhar onde se iria buscar dinheiro caso não fosse pela via do endividamento?


                                        Já agora, a mesma fonte, dá o feedback em termos orçamentais das medidas que têm vindo a ser impostas:



                                        A mim diz-me que apesar de a austeridade estar a custar, o trabalho está a aparecer feito.

                                        Se a fonte é credível ou não já não sei
                                        Também é preciso saber se as previsões são consideradas pela premissa do ceteris paribus, ou seja, mantendo os resultados/condições actuais constantes ou se mete também outras variantes. É que se os Governos futuros efectuarem um bom trabalho a nível de crescimento económico esses números podem ser melhores. Como piores se acontecer o inverso.

                                        Comentário


                                          #50
                                          Originalmente Colocado por Dannymad Ver Post
                                          Ou seja é preciso não impor austeridade a um ponto que seja prejudicial.
                                          Já ultrapassamos esse ponto. Pudemos constatar isso no dia a dia dos cidadãos.

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                                            #51
                                            Originalmente Colocado por XO Ver Post
                                            Durante ANOS e ANOS não havia cá austeridade... Pelo contrário, e a dívida nunca deixou de crescer (tirando um ou outro caso pontual).

                                            Abraços
                                            XO
                                            ... e o crescimento que existiu foi anémico.

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                                              #52
                                              Originalmente Colocado por DigCb Ver Post
                                              Eu sei que a pergunta era para o danny, mas vou responder dando a minha opinião.

                                              Esse aumento é parte do dinheiro que o estado precisa de ir buscar a algum lado. Vê lá se consegues adivinhar onde se iria buscar dinheiro caso não fosse pela via do endividamento?


                                              Já agora, a mesma fonte, dá o feedback em termos orçamentais das medidas que têm vindo a ser impostas:



                                              A mim diz-me que apesar de a austeridade estar a custar, o trabalho está a aparecer feito.

                                              Se a fonte é credível ou não já não sei
                                              Espere sentado para não se cansar. Durante este ano, metade das pequenas e mádias empresas que ainda têm as portas abertas vão fechar, quando esta avalanche de pessoas for para o desemprego eu sempre quero ver como ficarão essas contas.......

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                                                #53
                                                Originalmente Colocado por apocalypto84 Ver Post
                                                Já ultrapassamos esse ponto. Pudemos constatar isso no dia a dia dos cidadãos.
                                                Isso depende. Para quem estava habituado a viver relativamente bem e agora vê dificuldades em manter esse nível de vida, provavelmente aconselhava-se que readapte as prioridades.

                                                Não há muito tempo vi uma reportagem sobre os actores do filme Zona J que deu na SIC, mostrando a sua vida após o sucesso que o filme teve. Um dos actores, negro, disse que para ele isto da crise era tudo conversa, que ele viveu sempre na crise e que é preciso é trabalhar. Agora outros há que se devem queixar aos 4 ventos.

                                                Quem emigra por exemplo tem sempre que readaptar prioridades especialmente no curto prazo e até não estar estabelecido. Vejo por mim.

                                                Comentário


                                                  #54
                                                  Danny, não é assim. Portugal foi o país onde a austeridade afectou mais os pobres. Com os parcos rendimentos que muita gente já tinha, a austeridade prolongada foi a machadada final. Muita gente que nunca viveu acima das possibilidades foi MUITO afectada, e esses eram os últimos merecer.

                                                  Comentário


                                                    #55
                                                    Originalmente Colocado por Dannymad Ver Post
                                                    A austeridade só por si não. Mas a reestruturação que temos que fazer para sair da situação em que estamos provavelmente sim (o tal ajustamento das contas públicas que fala na citação do meu ultimo post). E isso provavelmente envolve despedimentos (que implica indemnizações), fim ou mudança de contratos (idem), etc. No curto prazo poderá ter um impacto significativo no encerramento de empresas, mas algo que já esperava e que tem acontecido. Agora é preciso é apoiar as "boas" empresas para que estas não desapareçam por arrasto. Ou seja é preciso não impor austeridade a um ponto que seja prejudicial.

                                                    Quanto ao "relógio" das dívidas pus apenas como curiosidade. Os números não parecem bater certo com os que tem saído cá para fora.
                                                    Até agora fecharam as empresas que andavam na corda bamba, a partir daqui, e com vários dos nossos principais clientes a adoptar a famosa austeridade ( e não se pense que vamos conseguir redireccionar as nossas exportações a breve prazo), começarão a fechar aquelas que ainda tinham alguma solidez, o panorama é muito negro...............A maioria das pessoas que aqui coloca as suas opiniões não faz sequer ideia do sufoco que é, hoje em dia, para uma empresa conseguir ter todas as suas contas em dia, o mercado pura e simplesmente parou, e não foi só cá em Portugal, no que às empresas onde tenho parte activa diz respeito, muitos km temos percorrido dentro e fora da Europa para conseguir alargar o nosso mercado, mas com as nossas reservas a diminuír todos os dias a olhos vistos, será cada vez mais dificil projectarmo-nos para além dos mercados onde já operamos.
                                                    Editado pela última vez por luissousa6; 07 February 2012, 21:52.

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                                                      #56
                                                      Originalmente Colocado por apocalypto84 Ver Post
                                                      Danny, não é assim. Portugal foi o país onde a austeridade afectou mais os pobres. Com os parcos rendimentos que muita gente já tinha, a austeridade prolongada foi a machadada final. Muita gente que nunca viveu acima das possibilidades foi MUITO afectada, e esses eram os últimos merecer.
                                                      Diz antes que Portugal é um dos países onde há mais disparidade entre ricos e pobres. Mas isso já dura há anos (para não dizer décadas). Mas só agora é que se preocuparam mais a sério com isso. Como com outras coisas. E com avisos...

                                                      Quem se lixa é sempre o mexilhão. Sempre foi e há-de ser assim.

                                                      Comentário


                                                        #57
                                                        Originalmente Colocado por Dannymad Ver Post
                                                        Também é preciso saber se as previsões são consideradas pela premissa do ceteris paribus, ou seja, mantendo os resultados/condições actuais constantes ou se mete também outras variantes. É que se os Governos futuros efectuarem um bom trabalho a nível de crescimento económico esses números podem ser melhores. Como piores se acontecer o inverso.
                                                        Eu presumo que esses relatórios tenham em conta as previsões futuras dos mercados, inflações, etc. Mas claro, haverão sempre factores que não se conseguem prever, tal como referes, basta haver um governo futuro que faça um mau trabalho para as contas virem por ai abaixo. Ou por exemplo o governo chinês fechar as torneiras à saída de capital do seu país para outros mercados que as bolsas começam todas a tremer que nem varas ocas, e lá se entra noutra crise maluca.

                                                        Comentário


                                                          #58
                                                          Originalmente Colocado por luissousa6 Ver Post
                                                          Até agora fecharam as empresas que andavam na corda bamba, a partir daqui, e com vários dos nossos principais clientes a adoptar a famosa austeridade ( e não se pense que vamos conseguir redireccionar as nossas exportações a breve prazo), começarão a fechar aquelas que ainda tinham alguma solidez, o panorama é muito negro...............A maioria das pessoas que aqui coloca as suas opiniões não faz sequer ideia do sufoco que é, hoje em dia, para uma empresa conseguir ter todas as suas contas em dia, o mercado pura e simplesmente parou, e não foi só cá em Portugal, no que às empresas onde tenho parte activa diz respeito, muitos km temos percorrido dentro e fora da Europa para conseguir alargar o nosso mercado, mas com as nossas reservas a diminuír todos os dias a olhos vistos, será cada vez mais dificil projectarmo-nos para além dos mercados onde já operamos.
                                                          Se fecharam as que tavam na corda bamba é porque muito provavelmente não souberam sair dessa situação. Seja por limitações do produto que vendiam, seja por limitações da gestão ou mesmo financeiros.

                                                          O sufoco provavelmente deve-se a um arrastar continuado. E a uma não tomada de posição para sair dessa situação.

                                                          Comentário


                                                            #59
                                                            Originalmente Colocado por luissousa6 Ver Post
                                                            Espere sentado para não se cansar. Durante este ano, metade das pequenas e mádias empresas que ainda têm as portas abertas vão fechar, quando esta avalanche de pessoas for para o desemprego eu sempre quero ver como ficarão essas contas.......
                                                            Tens fonte disso? Ou tás só a jogar no totoloto?

                                                            Nem sei porque é que ainda estás em Portugal. O melhor é mesmo pores-te já na alheta antes que este pedaço de terra à beira mar plantado vá ao fundo.

                                                            Comentário


                                                              #60
                                                              Originalmente Colocado por DigCb Ver Post
                                                              Ainda em Portugal, o Governo deverá fechar 2011 com um défice da Administração Pública em percentagem do PIB da ordem dos 4%, graças às transferências dos fundos de pensões dos bancos para a Segurança Social, quando a expectativa do Governo se situava nos 5,9%(mais uma artimanha que representou uma receita extraordinária para cumprir meta mas que terá custos futuros já que aumenta a despesa do estado com as pensões dos bancários). Entretanto, no subsector Estado, as receitas fiscais cresceram 6%, contra um objetivo de 5,8%.(esta parte acho que todos sentimos no bolso, nenhuma novidade)

                                                              Défice externo
                                                              O Banco de Portugal prevê uma redução do défice externo para 1,6% do PIB até final de 2012, quando, no terceiro trimestre de 2011, o défice externo se situava nos 6,9%. O setor bancário tem um dado um contributo relevante nesta redução. (o contributo é involuntário, o défice é inferior porque os bancos não se conseguem financiar no exterior, não é porque tenham voluntáriamente feito algo por isso)

                                                              Despesa
                                                              Dentro do sub-setor Estado, a despesa total em Portugal caiu 3,6%, quando a previsão de queda do executivo não ia além dos 1,9%.(esta parte é mais complicada mas cortando nos salários, subsidios e pensões acima do previsto mais os cortes efectuados na saúde, segurança social e verbas para as forças de segurança deve ser por aí que superou as expectativas, não vejo mais cortes em nenhuma outra despesa ou medida de contenção que justifique o resultado) Tendo em conta que a receita superou ligeiramente o objetivo, regista-se uma nítida consolidação orçamental.
                                                              Juntando aos comentários que escrevi acima o facto de a divida continuar a aumentar não prevejo nada de bom, aliás com o crescente encerramento de empresas e consequente desemprego vai aumentar ainda mais os dependentes de prestações sociais e diminuir a receita de impostos.

                                                              Solução? Não sei mas não me compete saber, apenas interpreto e comento os resultados actuais.

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