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Reformar-se antes dos 65 anos vai ser proibido a partir de amanhã
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Originalmente Colocado por air Ver PostQue estratégia? Apenas referi o meu ponto de vista. Se foi um problema tão grande perder um feriado, que nem é feriado, com o argumento que é uma má medida, caso aumentassem o número de feriados, o povão ia ficar todo contente.
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Originalmente Colocado por Torres Ver PostNão estou a ver a relação entre falta de produtividade, medidas aplicadas e "pai estado" + "dependentes".
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Originalmente Colocado por Torres Ver PostAir, o problema não é o que se perde, é em função de que é que se perde. É em função de quê? Cria que soluções? Adequa-se ao fim pretendido?
As coisas boas não aparecem por acaso, é preciso trabalhar muito para as ter, daí estar ao alcance de poucos.
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Originalmente Colocado por air Ver PostPara aumentar a produtividade é necessário alterar os métodos, estudar novas soluções, idealizar novos produtos, etc. Tudo isso se faz investindo não só dinheiro, mas como tempo e dedicação. Mais um feriado, é menos tempo para dedicar à melhoria do nosso nível de produtividade.
As coisas boas não aparecem por acaso, é preciso trabalhar muito para as ter, daí estar ao alcance de poucos.
Aumentar porcaria continua a ser porcaria.
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Originalmente Colocado por Torres Ver PostEu até consigo concordar com tudo o que estás a dizer, o problema é que a única coisa que as medidas implementadas vão fazer é exactamente o que são. Ou explicando melhor, se aumentarem o horário de trabalho em meia hora, a única coisa que será mudada é o horário de trabalho em meia hora. Se pagam o feriado a 50% a única coisa que muda é o valor a que pagam o feriado. Entendes? Todas as outras coisas que dizes, e bem, não têm mexida absolutamente nenhuma. É necessário investir (e sim para isso é preciso gastar dinheiro, claro que é preciso gastar dinheiro) a melhorar a capacidade profissional das pessoas os métodos que usam e os meios que têm ao seu dispôr.
Aumentar porcaria continua a ser porcaria.
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Originalmente Colocado por air Ver PostO problema é que temos um problema estrutural, que varre toda a população. Uma medida até pode ser boa, mas raramente é bem aplicada, porque no geral (empregados, patrões, políticos, etc.) apenas pensam no curto-prazo e no seu bem-estar. Por isso é que se aumentam o horário de trabalho em 30 min os empregados dizem "não é pago, vou é coçar a micose nesse tempo" e os patrões esfregam as mãos e dizem "mais trabalho a custo zero", quando o entendimento deveria ser usar esse tempo para melhorar a empresa, pois é do interesse de todos que a empresa seja competitiva.
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Originalmente Colocado por Akagi Ver PostQue queres que faça?
Que volte ao trabalho, após 45 anos de vida contributiva?
Mesmo que o quizesse fazer, isso não era possivelOriginalmente Colocado por Akagi Ver PostQuer dizer, que devia de abdicar da minha reforma, para tapar o buraco?
E passava a viver do quê, se não tenho outra fonte de rendimentos?Originalmente Colocado por onega Ver PostSe não tens outra fonte de rendimento devias ter-te precavido!
É a politica de gastar mais do que se ganha.
A grande maioria dos nossos pais e avós viveu numa época difícil e de miséria em que quase tudo lhes era privado, desde o acesso à educação, à liberdade, à saúde, a uma alimentação digna...
Como podemos criticar de forma gratuita gente que não teve oportunidade de passar da 4ª classe, quando hoje é preciso pedir por favor aos meninos para estudarem?
Como podemos condenar extemporaneamente pessoas que começaram a trabalhar aos 10 anos, quando hoje muitos aos 25 não sabem sequer o que isso é?
Não sou capaz de passar indiferente a uma realidade de pensões abaixo dos 200€ quando existe tanta gente a auto premiar-se com pensões escandalosas.
Um país que passa com indiferença a mais de ¾ de idosos com pensões abaixo do salário mínimo ao mesmo tempo que tem um conjunto de oportunistas que atribuíram entre si salários milionários para mais tarde terem uma elevada reforma, constitui per si motivo de vergonha.
Não é possível achar natural a acumulação de reformas de gente que prestou serviço em vários sítios durante um punhado de anos.
Não é aceitável assistirmos a pessoas a reformarem-se ao fim de 8 anos quando outros com mais de 40 de trabalho são vistos como preguiçosos.
Não é possível passar indiferente a pessoas como a presidente da AR que se reformou com uma choruda pensão aos 42 anos ao fim de apenas 10 de trabalho.
Não me posso calar quando leio por aqui posts infelizes num país cheio de gente sempre pronta a julgar os mais miseráveis e a seguir e idolatrar os mais corruptos.
Não me posso calar quando mais depressa criticam as pessoas que menos têm do que o sistema social mais injusto e desigual de toda a EU que criámos.
Quando deveríamos ter a capacidade de cooperar e de nos ajudarmos uns aos outros, preferimos atirar um constante e irrefletido “É bem feito”.
Não é admissível estar aqui tanta gente a censurar idosos a passar mal e a morrer sem pão, sem aquecimento, sem medicação, sem companhia, quando foram todos eles quem nos criou.
Se calhar esse foi o seu maior defeito – deram-nos uma má educação.
Muitos dos nossos pais e avós privaram-se de muita coisa para que pudéssemos estudar, para que não nos faltasse nada, para que pudéssemos ter um futuro melhor do que o deles.
Depois de uma vida de trabalho, não mereciam ouvir da nossa boca comentários infelizes desses.
Esta é a nossa maior pobreza – uma pobreza de espírito.
Esta é a nossa real crise – uma crise de valores.
Quem sabe, um dia, quando os nossos filhos e netos nos derem a tal manta e nos mandarem para o monte para irmos morrer longe, talvez nos lembremos daquilo que estamos agora a fazer-lhes.Editado pela última vez por BLADERUNNER; 08 April 2012, 07:46.
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Blade, que tem o c* a ver com as calças?
Os cortes nas reformas era para quem tem 200€/mês? Sei que gostas muito de falar bonito e de demagogia, mas se há um défice, o que se deve fazer? Continuar? Sei que venderam muitos sonhos relacionados com reformas, que alguns ainda foram a tempo de caçar, mas infelizmente só podemos ter aquilo que podemos pagar.
Também gostava de saber qual é a educação do "eu já me safei, quem vier depois que se lixe"...
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Originalmente Colocado por CarlosL Ver PostPorque a nossa ética é algo de atroz. A religião Católica foi a maior causadora desta desestruturação mental. Eu também li o livrinho na faculdade, mas é olhando para outras culturas que nós vemos as bases do nosso comportamento.Originalmente Colocado por Andre Ver PostHá quem diga que isto de termos o perdão fácil com a confissão só nos leva a ser pouco éticos na vida.
Os protestantes têm que viver sem ele e o julgamento é lá em cima... eheheOriginalmente Colocado por v7 Ver PostEu já tinha escrito isso algures por aqui.
A verdade é que as diferenças entre católicos apostólicos romanos e os vários tipos de protestantes são também hoje diferenças económicas importantes.
Também já referi que as culturas católicas são das menos desenvolvidas dentro do mundo ocidental, europa e américa-latina.
Já o digo desde sempre, pois, dentro de uma formação protestante que tive, discordei dos sistemas religiosos que perdoam tudo com uma confissão ou umas quantas ave-marias ou pai-nossos.
Um sistema cultural feito pelo homem, para o homem, com o fim maior de o desresponsabilizar que tem dado os frutos socioculturais que estão à vista de todos.
Ninguém cumpre, ninguém se responsabiliza, ninguém é culpado.
Mas eu, que me afastei de todas as confissões, não julgo que seja preciso uma religião para nos castigar ou perdoar.
Acredito que não é preciso acreditar num deus castigador para impedir que façamos algo maldoso.
Mais importante do que qualquer deus ou religião é a nossa formação, a nossa integridade e a nossa consciência que devem falar mais alto.
Por mais que algum sacerdote nos diga que estamos perdoados, se tivermos consciência, jamais deixaremos de sentir uma certa culpa por algo que fizemos de errado.
A ética deve ser maior guia do que a moral.
A consciência alicerçada na educação do ser humano dentro de valores de humanidade, respeito e tolerância, são muito mais poderosos e consequentes do que qualquer religião ou doutrina.
O exemplo da cultura japonesa que valoriza a honra e a meritocracia constitui um dos maiores exemplos. Basta ver que há trabalhadores, CEO, ou políticos que se suicidam porque foram corruptos ou tiveram uma postura que prejudicaram terceiros.
Isso era impensável por cá, onde não existe consciência, nem responsabilidade, nem ética.
Por aqui açambarca-se e explora-se até onde se puder, desde que não se seja apanhado. É o tal meio mundo a enganar outro meio. No fim, deus perdoa.
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Originalmente Colocado por air Ver PostBlade, que tem o c* a ver com as calças?
Os cortes nas reformas era para quem tem 200€/mês? Sei que gostas muito de falar bonito e de demagogia, mas se há um défice, o que se deve fazer? Continuar? Sei que venderam muitos sonhos relacionados com reformas, que alguns ainda foram a tempo de caçar, mas infelizmente só podemos ter aquilo que podemos pagar.
Também gostava de saber qual é a educação do "eu já me safei, quem vier depois que se lixe"...
Escandalizam-me muito mais a acumulação de reformas, as reformas milionárias para gente que se presenteou com salários milionários, reformas escandalosas ao fim de pouco tempo de vida contributiva.
E isso, sim, é cu que tem a ver com as calaças.
Se tens lido o que escrevo, especialmente num tópico que abri há 1 ano, saberias perfeitamente que subscrevo que as pensões estão acima daquilo que o país pode pagar.
Um país que tem 15% de desempregados dos quais 35,4% são jovens, não se pode dar ao luxo de dar prioridade às reformas, especialmente àquelas que estão muito acima da média.
A pensão está integrada no sistema de "Segurança Social", que como o próprio nome indica, serve para dar uma segurança às pessoas em fim de vida contributiva, não para criar fortunas, como atualmente acontece com certas e determinadas pessoas.
Por esse motivo, sou apologista de se sacrificar as pensões mais do que os trabalhadores, pois são estes o garante do futuro do país e da produtividade. Quando não se valoriza nem se premeia o trabalho, a produtividade cai.
Nos tempos difíceis que atravessamos é preciso valorizar o trabalho, a inovação e a produtividade como fatores essenciais para a competitividade nacional.
Quando se discute mais aquilo que se tem direito depois de uma vida contributiva do que o direito ao trabalho ou a uma digna e justa remuneração pelo desempenho, então continuamos a olhar para os nossos umbigos em vez de olharmos para o país, para o futuro e para o bem comum.
Mas não é isso que um conjunto de oportunistas que autenticamente roubam o estado e enchem manchetes de jornais tem feito desde sempre passando incólume?
No entanto, existe demasiada gente que nunca fez puto na vida e que acha que as pensões miseráveis de tanta gente que sempre ganhou pouco e trabalhou durante perto de meio século, são fruto de uma vida de esbanjamento e de falta de poupança.
Ao mesmo tempo que deveríamos lutar para que existissem pensões de real "Segurança Social" com o mínimo de dignidade, fosse criado um teto nas reformas, porque o estado assegura segurança, não é uma fonte de rendimento para uma minoria oportunista.
Se o país não pode pagar reformas ao altas para uns porque não tem condições para isso, muito menos poderá apadrinhar a pouca vergonha que é regalia de outros. E isso vai muito além da demagocia.
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Assim estou de acordo. Mas não é a criação de tectos que resolve o problema, é simplesmente ajustar o valor de reforma ao que se descontou/ é possível pagar.
Esperemos que a transição seja suava, alguém da minha geração já está a contar (espero eu) que a reforma seja muito baixa ou simplesmente não exista. Daí a necessidade de começar a amealhar.
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Originalmente Colocado por fixxe77 Ver PostMas provavelmente estaremos de acordo que muita gente não consegue já amealhar...enquanto outros amealham e de que maneira....
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Originalmente Colocado por air Ver PostAssim estou de acordo. Mas não é a criação de tectos que resolve o problema, é simplesmente ajustar o valor de reforma ao que se descontou/ é possível pagar.
Esperemos que a transição seja suava, alguém da minha geração já está a contar (espero eu) que a reforma seja muito baixa ou simplesmente não exista. Daí a necessidade de começar a amealhar.
Mas quanto à medida do governo, esta suscita-me algumas dúvidas.
Se a principal preocupação fosse a sustentabilidade da SS, não seria mais natural penalizar mais as reformas antecipadas, alterar o método de cálculo ou aumentar a idade da reforma?
Será que o congelamento das reformas antecipadas constitui um bom negócio para o estado?
Não creio, senão repare-se.
Os candidatos a reformas antecipadas podem reformar-se daqui por 2 anos com menos 12% de penalização e, por conseguinte, com reformas mais altas, levando a mais encargos para o estado.
É a velha solução dos governos de empurrar com a barriga o problema para a frente.
Não resolve os problemas da SS nem das contas públicas.
(e não estou a defender a minha reforma, porque faltam-me vinte e tal anos para atingir a idade de receber uma reforma simbólica, como acontecerá com a maioria de nós)
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Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver PostComo eu já comecei a fazer há 3 anos (grão a grão...) embora muita gente não o possa fazer num país em que os rendimentos são cada vez mais baixos.
Mas quanto à medida do governo, esta suscita-me algumas dúvidas.
Se a principal preocupação fosse a sustentabilidade da SS, não seria mais natural penalizar mais as reformas antecipadas, alterar o método de cálculo ou aumentar a idade da reforma?
Será que o congelamento das reformas antecipadas constitui um bom negócio para o estado?
Não creio, senão repare-se.
Os candidatos a reformas antecipadas podem reformar-se daqui por 2 anos com menos 12% de penalização e, por conseguinte, com reformas mais altas, levando a mais encargos para o estado.
É a velha solução dos governos de empurrar com a barriga o problema para a frente.
Não resolve os problemas da SS nem das contas públicas.
(e não estou a defender a minha reforma, porque faltam-me vinte e tal anos para atingir a idade de receber uma reforma simbólica, como acontecerá com a maioria de nós)
Também não percebi a medida, pois 6% por cada ano de antecipação já é bastante. Eu preferia também penalizar ainda mais, do que forçar o trabalho até aos 65.
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Originalmente Colocado por fixxe77 Ver PostMas provavelmente estaremos de acordo que muita gente não consegue já amealhar...enquanto outros amealham e de que maneira....
Quando cerca de 60% da população vive perto do limiar da pobreza (dos quais 25% é mesmo pobre), e quando o salário mínimo pago a 400 mil portugueses está abaixo do valor mínimo estipulado pelas organizações internacionais como limiar da pobreza, é difícil conseguir-se sobreviver, quanto mais pensar em poupar.
E o que dizer dos mais de 800 mil desempregados, dos quais 300 mil não recebem subsídio de desemprego? E dos cerca de 1,2 milhões sem emprego?
Como é possível a estas pessoas poupar?
Há que enquadrar as pessoas na realidade do país que temos. Se uns não poupam porque esbanjam, muitos outros não o fazem porque mal têm rendimentos que cheguem para viver.
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Originalmente Colocado por air Ver PostAssim estou de acordo. Mas não é a criação de tectos que resolve o problema, é simplesmente ajustar o valor de reforma ao que se descontou/ é possível pagar.
Esperemos que a transição seja suava, alguém da minha geração já está a contar (espero eu) que a reforma seja muito baixa ou simplesmente não exista. Daí a necessidade de começar a amealhar.
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Originalmente Colocado por kortese Ver PostSe tivesse a oportunidade saía do sistema de segurança social sem pensar duas vezes. Prefiro tomar conta de mim do que esperar por uma pensão que nunca receberei...
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Originalmente Colocado por BLADERUNNER Ver Post...
Já o digo desde sempre, pois, dentro de uma formação protestante que tive, discordei dos sistemas religiosos que perdoam tudo com uma confissão ou umas quantas ave-marias ou pai-nossos.
Um sistema cultural feito pelo homem, para o homem, com o fim maior de o desresponsabilizar que tem dado os frutos socioculturais que estão à vista de todos.
Ninguém cumpre, ninguém se responsabiliza, ninguém é culpado.
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Originalmente Colocado por kortese Ver PostSe tivesse a oportunidade saía do sistema de segurança social sem pensar duas vezes. Prefiro tomar conta de mim do que esperar por uma pensão que nunca receberei...
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O problema da SS só tem solução a longo prazo, e não é o "proibir" o antecipar das reformas que vai resolver a coisa. Agora era começar já a arranjar soluções para o futuro, nem digo para mim, mas sim para os que cá estarão depois de nós partirmos... O sistema misto acho que se enquadra aqui. Não resolve nada a curto prazo, mas a longo prazo alivia a pressão sobre a SS... Digo eu.
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Originalmente Colocado por Valium Ver PostParece-me que o problema foi o aumento da esperança média de vida, a que se juntou uma baixa natalidade e consequentemente, pouca população activa. Provavelmente a idade da reforma já devia ter sido aumentada há mais anos, a questão é que não pode aumentar muito mais, é natural a perda de faculdades após determinada idade.
A conta é simples, mesmo tomando alguém que sempre ganhou perto dos 1000€, descontando 100€ (para facilitar) temos 1200€ anuais, ao longo de 40 anos = 48000€
Se a pessoa receber 1000€ de reforma, 12 meses, os 48000€ dariam para 4 anos = 69 anos. A esperança média anda bem acima disto.
1000€ hã 40 anos, não são os mesmos 1000€ após 40 anos, aumenta tudo, tal como o ordenado, logo os 48mil€ estão errados, tal como os 1000€ finais e os 1000€ de reforma.
Mas sim, a tua ideia está corretíssima e deveria acima de tudo, existir um teto máximo de reforma.
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Hoje o Publico traz uns gráficos que deviam ser leitura obrigatória.
Para se perceber DEFINITIVAMENTE a insustentabilidade da SS tal como a conhecemos.
Eles são 2 milhões de pensionistas (por velhice), 750.000 a receberem pensões de sobrevivência, 250.000 idosos a receber o complemento solidário, 520.000 a receberem o RSI, quase 600.000 subsídios de desemprego, 1 milhão e 200.000 a receberem abonos de família...
E a progressão em 10 anos é uma coisa doida, para mais, paralelamente a uma economia estagnada.
E há gente que ainda não percebe.
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Originalmente Colocado por Ruibadboy Ver PostContas simples para se ter uma noção, sim, mas e a inflação?
1000€ hã 40 anos, não são os mesmos 1000€ após 40 anos, aumenta tudo, tal como o ordenado, logo os 48mil€ estão errados, tal como os 1000€ finais e os 1000€ de reforma.
Mas sim, a tua ideia está corretíssima e deveria acima de tudo, existir um teto máximo de reforma.
Se o reformado descontou 48 000€ e os vai receber, porque não é logo depositado na sua conta a quantia total? É que se é verdade que a 1000€ por mês poderão não chegar até à sua morte, também é verdade que poderão chegar e sobrar.
Por outro lado, se o reformado "amealhou" 48 000€ na conta do Estado em 40 anos, são dele. E tal como dizes: a inflação desse valor? Ainda neste aspecto, teríamos a concorrência. Então alguém deposita 100€ mensais durante 40 anos e não recebe nem uma décima de juros? Nem 1€ a mais?
As contas já as fiz também e concordo em absoluto: é insustentável! E estamos a falar de reforma aos 65! Imagine-se a pré-reforma! Agora a solução, para mim passará por 3 importantes factores ou alternativas:
- Tecto máximo da reforma, que irá implicar reduções também nos descontos;
- Descontos para a reforma opcionais por cada trabalhador, podendo trocar de x em x tempo, onde cada um pode por exemplo descontar para uma conta com juros;
- No dia em que é atribuído o "estatuto" de reformado, depositar a quantia inteira na conta do mesmo, para que este a governe da melhor forma;
É certo que o Estado não tem obrigação nenhuma de dar mais do que o que recebeu. Mas ao mesmo tempo, obriga o cidadão a apenas essa alternativa, mesmo que ele não a queira ou ache razoável.
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Originalmente Colocado por Andre Ver PostHoje o Publico traz uns gráficos que deviam ser leitura obrigatória.
Para se perceber DEFINITIVAMENTE a insustentabilidade da SS tal como a conhecemos.
Eles são 2 milhões de pensionistas (por velhice), 750.000 a receberem pensões de sobrevivência, 250.000 idosos a receber o complemento solidário, 520.000 a receberem o RSI, quase 600.000 subsídios de desemprego, 1 milhão e 200.000 a receberem abonos de família...
E a progressão em 10 anos é uma coisa doida, para mais, paralelamente a uma economia estagnada.
E há gente que ainda não percebe.
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Originalmente Colocado por Andre Ver PostHoje o Publico traz uns gráficos que deviam ser leitura obrigatória.
Para se perceber DEFINITIVAMENTE a insustentabilidade da SS tal como a conhecemos.
Eles são 2 milhões de pensionistas (por velhice), 750.000 a receberem pensões de sobrevivência, 250.000 idosos a receber o complemento solidário, 520.000 a receberem o RSI, quase 600.000 subsídios de desemprego, 1 milhão e 200.000 a receberem abonos de família...
E a progressão em 10 anos é uma coisa doida, para mais, paralelamente a uma economia estagnada.
E há gente que ainda não percebe.
Isso engloba as trasnferencias de fundos de pensoes pra o estado?
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Originalmente Colocado por Hugo1984 Ver PostPegando no exemplo:
Se o reformado descontou 48 000€ e os vai receber, porque não é logo depositado na sua conta a quantia total? É que se é verdade que a 1000€ por mês poderão não chegar até à sua morte, também é verdade que poderão chegar e sobrar
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Originalmente Colocado por Hugo1984 Ver PostPegando no exemplo:
Se o reformado descontou 48 000€ e os vai receber, porque não é logo depositado na sua conta a quantia total? É que se é verdade que a 1000€ por mês poderão não chegar até à sua morte, também é verdade que poderão chegar e sobrar.
Por outro lado, se o reformado "amealhou" 48 000€ na conta do Estado em 40 anos, são dele. E tal como dizes: a inflação desse valor? Ainda neste aspecto, teríamos a concorrência. Então alguém deposita 100€ mensais durante 40 anos e não recebe nem uma décima de juros? Nem 1€ a mais?
As contas já as fiz também e concordo em absoluto: é insustentável! E estamos a falar de reforma aos 65! Imagine-se a pré-reforma! Agora a solução, para mim passará por 3 importantes factores ou alternativas:
- Tecto máximo da reforma, que irá implicar reduções também nos descontos;
- Descontos para a reforma opcionais por cada trabalhador, podendo trocar de x em x tempo, onde cada um pode por exemplo descontar para uma conta com juros;
- No dia em que é atribuído o "estatuto" de reformado, depositar a quantia inteira na conta do mesmo, para que este a governe da melhor forma;
É certo que o Estado não tem obrigação nenhuma de dar mais do que o que recebeu. Mas ao mesmo tempo, obriga o cidadão a apenas essa alternativa, mesmo que ele não a queira ou ache razoável.
Claro que eu apoio que cada pessoa desconte para si, havendo uma parte que seja para ajudar quem realmente necessita. Caso fosse assim não interessaria tectos, nem idade, pois quando uma pessoa decidisse reformar-se iria fazê-lo com o que descontou.
Mas não tenhamos dúvidas, este assunto vai ser muito complicado de resolver, pois é algo que envolve todas as pessoas.
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Como vi no outro tópico:
Saldo da Segurança Social cai para mínimo histórico de 63 milhões de euros - SIC Notícias
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