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    #91
    Argentina leva acções da Repsol e da Sacyr a perderem mais de 14% na semana- Bolsa - Jornal de negócios online

    Argentina leva acções da Repsol e da Sacyr a perderem mais de 14% na semana


    O anúncio de nacionalização de 51% da YPF deixou os investidores em pânico e levou as acções das empresas envolvidas neste caso a afundarem. YPF e Sacyr desceram mais de 20%. A Repsol caiu mais de 14%, naquela que foi a pior semana para a petrolífera em mais de três anos.


    Na segunda-feira a Argentina anunciou a sua decisão sobre a nacionalização de 51% do capital da YPF, onde a Repsol detém 57%. E é precisamente a maior parte desta fatia que será nacionalizada. Com a operação, a petrolífera espanhola vai ficar com cerca de 6% do capital da empresa argentina.

    Esta operação levou a quedas acentuadas das acções das empresas envolvidas no negócio.

    A Repsol perdeu esta semana 14,60% para 14,92 euros, sendo esta a pior semana para a petrolífera espanhola desde o final de Outubro de 2008. As acções atingiram mesmo o valor mais baixo desde Maio de 2009, quando tocaram nos 14,13 euros. A queda semanal acabou por ser travada pela subida registada hoje. As acções da petrolífera subiram quase 2%.

    Mas esta não foi a queda mais acentuada. A YPF perdeu mais de 28% no acumulado da semana, apesar da subida dos últimos dois dias. As acções seguiam a negociar nos 82 pesos, no mercado argentino, com um ganho de 3%.

    A Sacyr, que detém 10% da Repsol YPF, desvalorizou mais de 20%, o que corresponde à maior queda semanal desde o início de Maio de 2010. A empresa tocou também no valor mais baixo desde Outubro de 1992, ao negociar nos 1,58 euros.

    A nacionalização da YPF promete fazer ainda correr muita tinta. Espanha e a Comissão Europeia já criticaram duramente esta decisão da Argentina e apelaram para que a Argentina recuasse e cumprisse com os seus compromissos internacionais, nomeadamente no que respeita aos investimentos estrangeiros no país.

    A Repsol estipulou em 10,5 mil milhões de dólares, ou 8 mil milhões de euros, a indemnização que vai pedir à Argentina pela expropriação de mais de 50% da YPF. O país já rejeitou esta avaliação.

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      #92
      Originalmente Colocado por Sweden Ver Post
      Mas porque é que havemos de trazer Portugal para a discussão?
      Se fazes mesmo questão então eu tento explicar usando uma metáfora:
      Se os países do mundo fizessem um campeonato do desenvolvimento sócio-económico, Portugal, Argentina, Uruguai e Chile lutavam pela Liga Europa. Num ano ficava um mais acima e no outro ano trocavam. Não podes é ter a pretensão de colocar qualquer destes países a competir com os Barcelonas ou Real Madrids que lutam pelo 1º lugar (i.e. países nórdicos, Austrália, Canadá, Suíça, etc etc).
      Portanto, para mim, Portugal entra no mesmo saco da Argentina. Não tenho a menor dúvida em relação a isso. Temos a vantagem geo-política de fazermos parte da UE e termos vizinhos desenvolvidos. Mas se nos deixarem entregues a nós próprios somos uns tristes coitados sem eira nem beira.

      Por outro lado, se nos colocassem no centro ou norte da Europa, em vez de periferia, se calhar eramos mais suíços do que gregos.

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        #93
        Originalmente Colocado por Extreme11 Ver Post
        Ao menos la nacionalizam o que e importante para a soberania do estado, aqui fazem-se negócios da china entrega-se tudo de mao beijada e investe-se em poços sem fundo...
        És argentino?



        Um estado soberano deve fazer valer a sua soberania pelas leis que cria, não por malabarismos de nacionalizações e expropriações.

        Comentário


          #94
          Uma opinião de alguém que eu gosto sempre de ler:

          "Adorar o Estado, idolatrar Cristina
          Quando a poderosa indústria da carne de vaca não cedeu, Cristina Kirchner reuniu-se com o lóbi rival e declarou aos jornalistas: a carne de porco aumenta a potência sexual; é melhor que Viagra; e, palavras suas, houve mesmo uma noite "impressionante" com o marido, Néstor, após um jantar porcino. O que aconteceu? A venda de porco disparou. O lóbi da vaca cedeu. E a Presidente ganhou. Ganha sempre. Mesmo quando perde a Argentina. Como agora, com a nacionalização da YPF.

          A Argentina está a sair de uma intervenção traumática do FMI, iniciada em 2001, quando um país rico ficou subitamente pobre. À sua frente está uma Presidente adorada pelo povo, ao estilo de Hugo Chávez, de quem é aliás amiga. Uma líder carismática. Populista. Ou, segundo a precisão de Fernando Sobral a páginas 10, uma nacionalista. E agora nacionalizou (confiscou?), sob aplauso generalizado do seu povo, o controlo da petrolífera YPF à espanhola Repsol, empresa em que, aliás, o Estado detinha "acções douradas". É impressionante ver como há países onde a população delira com a musculatura de um Estado que exerce "golden shares"...

          A América Latina está em efervescência económica. Rica em recursos naturais, a região beneficia da dimensão e, sobretudo, da pujança da economia da China, para onde exporta as suas matérias-primas. Para alimentar de carne, de soja, de petróleo, de gás um país faminto de crescimento.

          Esta conjuntura está a produzir milagres económicos para quem acredita em milagres. Acredita o Brasil, que fomenta entusiasmadamente uma bolha no imobiliário e nos salários que já sabemos como acabará, só não sabemos quando. Mas há também ambição de prosperidade noutros países. Como a Colômbia, o Peru, o México. Mas não tanto na Argentina. Depois disto, pior ainda.

          O Brasil é campeão do proteccionismo. Usa as importações como ferramenta de controlo de inflação (importando produtos de preços mais baixos), mas não como indutor de concorrência e, portanto, de melhoria das alternativas dos consumidores, em qualidade e em preço. O Brasil com quem fazemos acordos para vender a Cimpor é o mesmo para onde é impossível exportar um par de sapatos português. E onde agora há tarifas que tornam quase impossível a venda do nosso vinho.

          O comércio internacional ainda é a melhor maneira de disseminar especialização numa economia e aumentar a prosperidade da sua população. O proteccionismo é sempre pago pelos consumidores. A favor dos produtores protegidos. Assim é, também agora, na Argentina.

          A nacionalização a YPF é, mais do que um acto de hostilidade a Espanha, o encerramento de portas ao investimento estrangeiro. Lamentavelmente, não produz consequências internacionais, como a suspensão do país presidido por Kirchner do G20, represália defendida ontem no "Financial Times". Sem capital a entrar numa economia, não há investimento, nem criação de emprego, nem crescimento económico. Há decadência do aparelho produtivo. E isolacionismo.

          Que a triste decisão de Cristina Kirchner sirva de exemplo extremo numa Europa nervótica e com instintos proteccionistas. As heroínas e os heróis andam por aí, como se vê nas eleições francesas, portando discursos nacionalistas. São formas de destruir economia, ameaçar a estrutura de uma sociedade e consagrar populismos políticos que, uma vez no poder, se tornam incontroláveis. Em "A volta ao dia em 80 mundos", o argentino Julio Cortázar explicou a "maneira simplicíssima de destruir uma cidade: aguarda-se escondido no pasto que uma grande nuvem cumuliforme se posicione sobre a detestável cidade. Lança-se então a flecha petrificadora, a nuvem converte-se em mármore, e o resto dispensa qualquer comentário". É isso: o resto dispensa qualquer comentário. É uma tragédia certa."

          Pedro Santos Guerreiro
          in: Adorar o Estado, idolatrar Cristina- Economia - Jornal de negócios online

          Comentário


            #95
            Originalmente Colocado por Sweden Ver Post
            Uma opinião de alguém que eu gosto sempre de ler:

            "Adorar o Estado, idolatrar Cristina
            Quando a poderosa indústria da carne de vaca não cedeu, Cristina Kirchner reuniu-se com o lóbi rival e declarou aos jornalistas: a carne de porco aumenta a potência sexual; é melhor que Viagra; e, palavras suas, houve mesmo uma noite "impressionante" com o marido, Néstor, após um jantar porcino. O que aconteceu? A venda de porco disparou. O lóbi da vaca cedeu. E a Presidente ganhou. Ganha sempre. Mesmo quando perde a Argentina. Como agora, com a nacionalização da YPF.

            A Argentina está a sair de uma intervenção traumática do FMI, iniciada em 2001, quando um país rico ficou subitamente pobre. À sua frente está uma Presidente adorada pelo povo, ao estilo de Hugo Chávez, de quem é aliás amiga. Uma líder carismática. Populista. Ou, segundo a precisão de Fernando Sobral a páginas 10, uma nacionalista. E agora nacionalizou (confiscou?), sob aplauso generalizado do seu povo, o controlo da petrolífera YPF à espanhola Repsol, empresa em que, aliás, o Estado detinha "acções douradas". É impressionante ver como há países onde a população delira com a musculatura de um Estado que exerce "golden shares"...

            A América Latina está em efervescência económica. Rica em recursos naturais, a região beneficia da dimensão e, sobretudo, da pujança da economia da China, para onde exporta as suas matérias-primas. Para alimentar de carne, de soja, de petróleo, de gás um país faminto de crescimento.

            Esta conjuntura está a produzir milagres económicos para quem acredita em milagres. Acredita o Brasil, que fomenta entusiasmadamente uma bolha no imobiliário e nos salários que já sabemos como acabará, só não sabemos quando. Mas há também ambição de prosperidade noutros países. Como a Colômbia, o Peru, o México. Mas não tanto na Argentina. Depois disto, pior ainda.

            O Brasil é campeão do proteccionismo. Usa as importações como ferramenta de controlo de inflação (importando produtos de preços mais baixos), mas não como indutor de concorrência e, portanto, de melhoria das alternativas dos consumidores, em qualidade e em preço. O Brasil com quem fazemos acordos para vender a Cimpor é o mesmo para onde é impossível exportar um par de sapatos português. E onde agora há tarifas que tornam quase impossível a venda do nosso vinho.

            O comércio internacional ainda é a melhor maneira de disseminar especialização numa economia e aumentar a prosperidade da sua população. O proteccionismo é sempre pago pelos consumidores. A favor dos produtores protegidos. Assim é, também agora, na Argentina.

            A nacionalização a YPF é, mais do que um acto de hostilidade a Espanha, o encerramento de portas ao investimento estrangeiro. Lamentavelmente, não produz consequências internacionais, como a suspensão do país presidido por Kirchner do G20, represália defendida ontem no "Financial Times". Sem capital a entrar numa economia, não há investimento, nem criação de emprego, nem crescimento económico. Há decadência do aparelho produtivo. E isolacionismo.

            Que a triste decisão de Cristina Kirchner sirva de exemplo extremo numa Europa nervótica e com instintos proteccionistas. As heroínas e os heróis andam por aí, como se vê nas eleições francesas, portando discursos nacionalistas. São formas de destruir economia, ameaçar a estrutura de uma sociedade e consagrar populismos políticos que, uma vez no poder, se tornam incontroláveis. Em "A volta ao dia em 80 mundos", o argentino Julio Cortázar explicou a "maneira simplicíssima de destruir uma cidade: aguarda-se escondido no pasto que uma grande nuvem cumuliforme se posicione sobre a detestável cidade. Lança-se então a flecha petrificadora, a nuvem converte-se em mármore, e o resto dispensa qualquer comentário". É isso: o resto dispensa qualquer comentário. É uma tragédia certa."

            Pedro Santos Guerreiro
            in: Adorar o Estado, idolatrar Cristina- Economia - Jornal de negócios online
            Também gosto muito de ler e ouvir a opinião desse comentador. Mas, continuo a dizer que nem 8 nem 80. Se o Brasil é o rei do protecionismo e a Argentina e a Venezuela os reis do Populismo. A Europa e os EUA são os reis da liberalização do comércio internacional. No âmbito da OMC fizeram acordos desastrosos e abriram as fronteiras à Asia. Levamos com isso um Tsunami de produtos feitos na Ásia com mão de obra baratíssima. Como consequência desse choque a nossa industria do têxtil, metalúrgica etc... quase desapareceu. A China desenvolveu-se, ganhou poder de compra. As matérias primas(principalmente o petróleo) inflacionaram(2º choque para a Europa). O Brasil e a América Latina no geral cresceram respondendo à procura desenfreada da Ásia por commodities.

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              #96
              A América do Sul está quase independente da Europa economicamente, os bons negócios agora estão na Ásia.. veículos, computadores, telemóveis e outros produtos baratos vindos do Japão, China e especialmente da Coréia e México (os mesmo vendidos nos EUA) além dos produtos fabricados aqui. Não estou acompanhando o caso argentino de perto e não sei bem o que a Cristina pretende com essa atitude. Não defendo a Argentina, mas se ela fez isso, é porque não vê muita importância em sua relação com a Espanha. Nenhum país toma uma decisão dessas apenas por rebeldia.. Se fez bem para o país e para seu povo, só o tempo dirá.

              Quanto ao Brasil, não concordo com o protecionismo industrial. Dizem incentivar a indústria nacional, aumentando os impostos para países fora de acordos comerciais, mas o correto seria diminuir os impostos, forçando as industrias aqui instaladas a se tornarem competitivas perante a concorrência. O que está acontecendo só vai gerar o comodismo das nacionais..

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                #97
                Originalmente Colocado por Extreme11 Ver Post
                Ao menos la nacionalizam o que e importante para a soberania do estado, aqui fazem-se negócios da china entrega-se tudo de mao beijada e investe-se em poços sem fundo...
                Exacto. Curioso como por cá se confunde soberania com proteccionismo e parece ser normal esquecer o que a soberania representa e o que nos proporciona.

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                  #98
                  Originalmente Colocado por Murillo Ver Post
                  A América do Sul está quase independente da Europa economicamente, os bons negócios agora estão na Ásia.. veículos, computadores, telemóveis e outros produtos baratos vindos do Japão, China e especialmente da Coréia e México (os mesmo vendidos nos EUA) além dos produtos fabricados aqui. Não estou acompanhando o caso argentino de perto e não sei bem o que a Cristina pretende com essa atitude. Não defendo a Argentina, mas se ela fez isso, é porque não vê muita importância em sua relação com a Espanha. Nenhum país toma uma decisão dessas apenas por rebeldia.. Se fez bem para o país e para seu povo, só o tempo dirá.

                  Quanto ao Brasil, não concordo com o protecionismo industrial. Dizem incentivar a indústria nacional, aumentando os impostos para países fora de acordos comerciais, mas o correto seria diminuir os impostos, forçando as industrias aqui instaladas a se tornarem competitivas perante a concorrência. O que está acontecendo só vai gerar o comodismo das nacionais..
                  Tem calma! A maior economia do Mundo é a UE. A América do Sul não está de maneira nenhuma independente da Europa.

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                    #99
                    Originalmente Colocado por Cicero Ver Post
                    Tem calma! A maior economia do Mundo é a UE. A América do Sul não está de maneira nenhuma independente da Europa.
                    A maioria dos países aqui são auto-suficientes em petróleo e gás.. commodities, alimentos, matéria-prima, tudo é daqui. Claro que nenhuma região é independente da outra, o mundo todo está interligado, mas as economias estão mais concentradas em seus continentes.. Um exemplo foi a crise de 2009, que não afetou diretamente a América do Sul e nem a Ásia. Se houvesse uma crise aqui, não afetaria a Europa e os EUA.

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por Murillo Ver Post
                      A maioria dos países aqui são auto-suficientes em petróleo e gás.. commodities, alimentos, matéria-prima, tudo é daqui. Claro que nenhuma região é independente da outra, o mundo todo está interligado, mas as economias estão mais concentradas em seus continentes.. Um exemplo foi a crise de 2009, que não afetou diretamente a América do Sul e nem a Ásia. Se houvesse uma crise aqui, não afetaria a Europa e os EUA.
                      Bem! Eu vou ao supermercado aqui e vejo muitas coisas da América do Sul. Principalmente produtos alimentares. Se a Europa fechar a torneira às exportações da América do sul... É que A. Latina produz muita coisa actualmente mas quem compra ainda em maiores quantidades é a Europa. O Brasil também importa muita coisa da Europa e não é assim tão auto-suficiente como dizes. Posso dar um ex: industria farmaceutica.

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                        Se por um motivo qualquer a Europa fechasse durante uma semana iam ver a falta que fazia.

                        Mesmo assim a América Latina está em grande desenvolvimento. Mas nem se compara em termos de qualidade de vida à Europa. Antes viver em Portugal em crise que no Brasil ou no Chile em prosperidade.

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                          Acho que a Argentina vai ter de procurar novos mercados para vender a sua magnifica carne, pois a Europa está desejosa de lhes fechar a porta em favorecimento dos produtores europeus.

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                            Acho que a Argentina vai ter de procurar novos mercados para vender a sua magnifica carne, pois a Europa está desejosa de lhes fechar a porta em favorecimento dos produtores europeus.
                            Isso parece-me mais que certo. Embargo às carnes e não só.
                            Depois vem a Cristina com o discurso nacionalista e anti-EU (ou melhor, anti-UK, o inimigo de estimação) ressuscitar o caso Falkland e mandar lá uns barquitos para provocar... como os britânicos têm pouca paciência com os Argentinos, antevejo um novo conflito militar...
                            Espero enganar-me.

                            Comentário


                              Quem vai sair mal deste filme será, como é fácil de perceber, a própria Argentina e os argentinos. Uma burrice tremenda.

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                                Repsol ameaça petrolíferas que se aliem com YPF- Mundial - Jornal de negócios online

                                Repsol ameaça petrolíferas que se aliem com YPF

                                A petrolífera espanhola Repsol garante que tomará medidas legais contra as empresas que façam parcerias ou investimento na YPF.

                                ...
                                _______________________________________

                                Espanha explica a Bruxelas medidas de retaliação contra a Argentina- Mundial - Jornal de negócios online

                                Espanha explica a Bruxelas medidas de retaliação contra a Argentina

                                Espanha apresentará hoje a Bruxelas as medidas aprovadas na sexta-feira como retaliação à nacionalização por parte da Argentina de 51% da participação da Repsol na YPF.


                                O governo espanhol vai hoje apresentar aos parceiros europeus as medidas que aprovou sexta-feira contra a Argentina, no seguimento da nacionalização desta país latino-americano de 51% da participação da Repsol na petrolífera YPF.

                                O ministro dos Assuntos Exteriores, José Manuel García-Margallo, apresentará aos seus homólogos da União Europeia essas medidas, noticiam os jornais espanhóis.

                                Na sexta-feira, Espanha aprovou, em conselho de Ministros, o aumento das quotas de produção de biocombustível, o que na prática se trata de uma retaliação comercial contra a Argentina de onde era importado a maior parte do biodiesel. Dando condições para aumentar a produção interna, as importações diminuem.

                                Espanha quer que a União Europeia aprove, também, medidas de retaliação comercial, mas como destaca o "El Mundo", essas não deverão ser hoje discutidas. Na reunião dos líderes europeus de diplomacia deverá, apenas, ser apresentada a estratégia espanhola.

                                Ainda assim, Bruxelas tem mostrado descontentamento em relação à medida da Argentina. O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, declarou, na semana passada, estar "seriamente decepcionado" pela nacionalização e exigiu à Argentina respeito pelos acordos internacionais. A comissária da Justiça, Viviane Reding, também afirmou que "quando alguém ataca Espanha, está a atacar o conjunto da União Europeia".

                                Segundo fontes comunitárias, citadas pelo "El Mundo", a União Europeia pode levar o assunto à Organização Mundial do Comércio (OMC), ainda que a organização não seja competente em matéria de protecção de investimentos.


                                O Parlamento Europeu também aprovou, na sexta-feira, uma resolução, onde se prevê retaliações comerciais.

                                Comentário


                                  A Argentina já aprendeu a roubar como o Hugo Chaves, maravilha estas democracias!

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                                    Adeus mundo livre. Olá venezuela e cuba!

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                                      Acho que a Espanha já tem em mãos uma manobra de retaliação que está a por a Argentina em pânico.

                                      Parece que a Espanha que nacionalizar o Messi

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                        Acho que a Argentina vai ter de procurar novos mercados para vender a sua magnifica carne, pois a Europa está desejosa de lhes fechar a porta em favorecimento dos produtores europeus.
                                        Magnífica, calma lá ... nas raras oportunidades que tive de provar carne da nossa fresca e criada em condições... qual carne argentina, qual carapuça. Mandem esses gajos à fava e invistam cá.

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                          Acho que a Espanha já tem em mãos uma manobra de retaliação que está a por a Argentina em pânico.

                                          Parece que a Espanha que nacionalizar o Messi

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por Icedevice Ver Post
                                            Se por um motivo qualquer a Europa fechasse durante uma semana iam ver a falta que fazia.

                                            Mesmo assim a América Latina está em grande desenvolvimento. Mas nem se compara em termos de qualidade de vida à Europa. Antes viver em Portugal em crise que no Brasil ou no Chile em prosperidade.
                                            Eu concordo.. Eu viveria em Portugal. O custo de vida é baixíssimo. Para manter a qualidade de vida que tenho hoje no Brasil, não gastaria nem metade em Portugal.. e se gastasse a mesma coisa, viveria muito bem.
                                            O que discordo é que quem vive em prosperidade no Chile ou no Brasil, vive tão bem quanto quem vive em Portugal, o que muda são os custos.

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por Murillo Ver Post
                                              Eu concordo.. Eu viveria em Portugal. O custo de vida é baixíssimo. Para manter a qualidade de vida que tenho hoje no Brasil, não gastaria nem metade em Portugal.. e se gastasse a mesma coisa, viveria muito bem.
                                              O que discordo é que quem vive em prosperidade no Chile ou no Brasil, vive tão bem quanto quem vive em Portugal, o que muda são os custos.
                                              Em relação ao Chile não conheço. Em relação ao Brasil à coisas que nem com prosperidade se tem aí no Brasil. A começar pela segurança, segurança rodoviária, saúde principalmente nos casos de emergência... etc...

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                                                Originalmente Colocado por Cicero Ver Post
                                                Em relação ao Chile não conheço. Em relação ao Brasil à coisas que nem com prosperidade se tem aí no Brasil. A começar pela segurança, segurança rodoviária, saúde principalmente nos casos de emergência... etc...
                                                Eu digo isso baseado na região sul (São Paulo) onde eu vivo. Aqui eu tenho tudo isso. No norte infelizmente a situação é como você diz.. É um país emergente e ainda tem muita coisa para melhorar, não é como Portugal, que está em outra fase.

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por Murillo Ver Post
                                                  Eu digo isso baseado na região sul (São Paulo) onde eu vivo. Aqui eu tenho tudo isso. No norte infelizmente a situação é como você diz.. É um país emergente e ainda tem muita coisa para melhorar, não é como Portugal, que está em outra fase.
                                                  Em São Paulo ou no Norte a segurança não tem comparação.

                                                  Há uma coisa que eu fiquei intrigado quando andei por aí! Fiquei a saber que não é obrigatório ter seguro automóvel. Como é que se processa o pagamento dos prejuízos em caso de acidente quanto os montantes são muito elevados?

                                                  Comentário


                                                    Originalmente Colocado por Murillo Ver Post
                                                    Eu concordo.. Eu viveria em Portugal. O custo de vida é baixíssimo. Para manter a qualidade de vida que tenho hoje no Brasil, não gastaria nem metade em Portugal.. e se gastasse a mesma coisa, viveria muito bem.
                                                    O que discordo é que quem vive em prosperidade no Chile ou no Brasil, vive tão bem quanto quem vive em Portugal, o que muda são os custos.
                                                    O custo de vida em Portugal não é assim tão baixo como pensas.Não comparo-a com Rio e SP,mas deve ser ela por ela e em muitos casos, mais alto que em muitos estados do Brasil.Basta vermos que muitos emigrantes Brasileiros,mesmo não ganhando muito conseguem adquirir certos bens no pais de origem e sustentar a família.

                                                    Qual é o ordenado mínimo/medio em SP?

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por Lom Ver Post
                                                      O custo de vida em Portugal não é assim tão baixo como pensas.Não comparo-a com Rio e SP,mas deve ser ela por ela e em muitos casos, mais alto que em muitos estados do Brasil.Basta vermos que muitos emigrantes Brasileiros,mesmo não ganhando muito conseguem adquirir certos bens no pais de origem e sustentar a família.

                                                      Qual é o ordenado mínimo/medio em SP?
                                                      Lá é mais alto por ex. pelo seguinte: se queres ter acesso à saúde(quando falo acesso falo nos mínimos dos mínimos para o que estamos habituados aqui(SNS)) tens que ter um seguro de saúde.(ou seja sai-te do bolso).

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por Lom Ver Post
                                                        O custo de vida em Portugal não é assim tão baixo como pensas.Não comparo-a com Rio e SP,mas deve ser ela por ela e em muitos casos, mais alto que em muitos estados do Brasil.Basta vermos que muitos emigrantes Brasileiros,mesmo não ganhando muito conseguem adquirir certos bens no pais de origem e sustentar a família.

                                                        Qual é o ordenado mínimo/medio em SP?
                                                        A classe média ganha algo como R$3.000.. Uns 1.400 Euros... mas como não compramos nada em Euros, está bom.
                                                        Mas tem gente que ganha R$700

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                                                          Originalmente Colocado por Cicero Ver Post
                                                          Lá é mais alto por ex. pelo seguinte: se queres ter acesso à saúde(quando falo acesso falo nos mínimos dos mínimos para o que estamos habituados aqui(SNS)) tens que ter um seguro de saúde.(ou seja sai-te do bolso).
                                                          Isso é verdade.. Não é obrigatório ter seguro de saúde, porém o sistema público é ruim.. então é melhor ter o seguro e ir para hospitais particulares.
                                                          Mas eu não estou a falar somente disso. Com 1.500 Euros se compra um bom carro em Portugal.. aqui com R$3.500 não compra nem um Carrocha em mau estado. A mesma coisa para roupas, telemóveis..
                                                          Quanto custa um apartamento simples em Portugal de 2 quartos?

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                                                            Mas quando é que vai haver medidas concretas.

                                                            Estes argentinos irritam.

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                                                              Originalmente Colocado por Boxer Ver Post
                                                              Magnífica, calma lá ... nas raras oportunidades que tive de provar carne da nossa fresca e criada em condições... qual carne argentina, qual carapuça. Mandem esses gajos à fava e invistam cá.
                                                              tenho a mesma ideia, um dia ainda me vão tentar ensinar onde é que a carne sul americana é melhor que a nossa. Provavelmente no marketing.
                                                              Essa ideia de que a america do sul não precisa da europa pode ser que saia cara. Este síndrome do novo rico pode ser um problema complicado para o portador, mas como quem se lixa sempre é mexilhão, seja ele argentino ou português, os lideres lá vão fazendo o que querem.

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