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Vamos PARAR com as tangentes aos ciclistas!!!

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    Um ciclista, que passa sempre no vermelho, é abalroado por um carro. Qual é o pior cenário? Quando o automobilista não parou num stop ou quando passou um vermelho?
    Resposta correcta para os ciclistas: em ambos os casos é uma injustiça.

    Comentário


      Pepa ninguém pretende acabar com os carros... como é óbvio...

      A grande maioria dos ciclistas são também condutores e têm carro... como qualquer outra pessoa.

      Trata-se simplesmente de uma questão de haver um uso excessivamente massificado de algo que devia ser usado com a máxima moderação possível. Todos nós vemos isso todos os dias. Quantos casos conhecem de pessoas que pegam no carro para ir ao café da rua do lado? Eu conheço alguns... e na minha rua é pelo menos um (e não é nenhum doente). Fora toda malta que conheço que em ocasiões em que podiam optar pelos transportes públicos ou pela bicicleta, continuam a optar pelo carro.
      É por isso que nos tempos que correm, vamos assistindo à tendência de fechar ruas ao trânsito... o que acontece precisamente em locais bastante bem servidos por transportes públicos mas que não deixam de gerar contestação. A sociedade está "viciada" nestes pequenos luxos/comodismos. Aquele protesto que se viu em Setúbal há tempos contra o corte do trânsito para as praias da Arrábida e respectivo reforço da oferta de autocarros (sabendo a miséria que se passava naquela serra, ano após ano, e que parecia que só haveria de acabar quando ocorresse ali uma grande tragédia aonde meios de socorro tivessem dificuldade em chegar por causa das estradas obstruídas) é vergonhoso e demonstrativo do problema que está em causa.

      Eu trabalho em Lisboa, e tenho muitos colegas que vivem em Lisboa, vivem apenas separados do trabalho por uma linha de metro ou uma linha de comboio, e usam o carro todos os dias... achas que faz sentido?
      E fazem-no por um motivo muito simples: a empresa fornece estacionamento gratuito...
      Se assim não fosse, muito provavelmente usariam os transportes como muita outra gente. O que, e mais uma vez, é demonstrativo que muita gente desde que possa e consiga pegar no carro (mesmo quando as alternativas são plenamente viáveis), fá-lo-á. O desincentivo só funciona quando deixam de conseguir e poder usar o carro.

      Comentário


        Originalmente Colocado por ZeM Ver Post
        Pepa ninguém pretende acabar com os carros... como é óbvio...

        A grande maioria dos ciclistas são também condutores e têm carro... como qualquer outra pessoa.

        Trata-se simplesmente de uma questão de haver um uso excessivamente massificado de algo que devia ser usado com a máxima moderação possível. Todos nós vemos isso todos os dias. Quantos casos conhecem de pessoas que pegam no carro para ir ao café da rua do lado? Eu conheço alguns... e na minha rua é pelo menos um (e não é nenhum doente). Fora toda malta que conheço que em ocasiões em que podiam optar pelos transportes públicos ou pela bicicleta, continuam a optar pelo carro.
        É por isso que nos tempos que correm, vamos assistindo à tendência de fechar ruas ao trânsito... o que acontece precisamente em locais bastante bem servidos por transportes públicos mas que não deixam de gerar contestação. A sociedade está "viciada" nestes pequenos luxos/comodismos. Aquele protesto que se viu em Setúbal há tempos contra o corte do trânsito para as praias da Arrábida e respectivo reforço da oferta de autocarros (sabendo a miséria que se passava naquela serra, ano após ano, e que parecia que só haveria de acabar quando ocorresse ali uma grande tragédia aonde meios de socorro tivessem dificuldade em chegar por causa das estradas obstruídas) é vergonhoso e demonstrativo do problema que está em causa.

        Eu trabalho em Lisboa, e tenho muitos colegas que vivem em Lisboa, vivem apenas separados do trabalho por uma linha de metro ou uma linha de comboio, e usam o carro todos os dias... achas que faz sentido?
        E fazem-no por um motivo muito simples: a empresa fornece estacionamento gratuito...
        Se assim não fosse, muito provavelmente usariam os transportes como muita outra gente. O que, e mais uma vez, é demonstrativo que muita gente desde que possa e consiga pegar no carro (mesmo quando as alternativas são plenamente viáveis), fá-lo-á. O desincentivo só funciona quando deixam de conseguir e poder usar o carro.
        É um péssimo princípio julgar os outros pelos motivos com que se deslocam.

        Tanto quem julga o gajo que vai de carro ao café como quem critica quem anda de bicicleta em passeio.

        Dizes que o carro deve ser usado com moderação. Andar de carro ou não é uma liberdade tua.
        Por cá já pagamos imenso para o utilizar, a taxa de esforço de ter e andar com um carro é brutal para a população.
        E fora das grandes cidades é quase obrigatório fazê-lo.

        Ser comodista e usar carro em detrimento de outras soluções, é perfeitamente legítimo.
        Se é o mais correcto? Talvez não, mas cada um sabe de si.

        Aumentar mais o desincentivo ao automóvel só vai fazer uma coisa, injustiça social para quem precisa mesmo de carro e tem menos posses.

        Comentário


          Bom dia o de hoje. Como chove a praga dos calções de licra vem de carro. Assim ao menos ficam parados nos vermelhos, stops, e não andam com o carro nas passadeiras

          Comentário


            Condução defensiva, malta. Condução defensiva!
            Não importa se é com um camião, carro, moto ou bicicleta.
            Não importa se é um semáforo vermelho, um stop ou as regras da prioridade: respeitem-nas.
            A estrada não é só vossa, é de todos nós.

            Comentário


              Originalmente Colocado por PePa Ver Post
              É um péssimo princípio julgar os outros pelos motivos com que se deslocam.

              Tanto quem julga o gajo que vai de carro ao café como quem critica quem anda de bicicleta em passeio.

              Dizes que o carro deve ser usado com moderação. Andar de carro ou não é uma liberdade tua.
              Por cá já pagamos imenso para o utilizar, a taxa de esforço de ter e andar com um carro é brutal para a população.
              E fora das grandes cidades é quase obrigatório fazê-lo.

              Ser comodista e usar carro em detrimento de outras soluções, é perfeitamente legítimo.
              Se é o mais correcto? Talvez não, mas cada um sabe de si.

              Aumentar mais o desincentivo ao automóvel só vai fazer uma coisa, injustiça social para quem precisa mesmo de carro e tem menos posses.
              Não, não é apenas uma liberdade de cada um, é algo que diz respeito a toda a restante sociedade.
              Esse é o mesmo argumento que víamos pré-2008, quando quiseram colocar restrições nos locais em que se podia fumar. Esses também já pagam muitos impostos.

              Quem é que precisa mesmo do carro se trabalha numa zona bem servida de transportes? Isso é falacioso!

              Comentário


                Originalmente Colocado por ZeM Ver Post
                Não, não é apenas uma liberdade de cada um, é algo que diz respeito a toda a restante sociedade.
                Esse é o mesmo argumento que víamos pré-2008, quando quiseram colocar restrições nos locais em que se podia fumar. Esses também já pagam muitos impostos.

                Quem é que precisa mesmo do carro se trabalha numa zona bem servida de transportes? Isso é falacioso!
                Sim diz respeito a todos, mas não podes condicionar mais sem começar a prejudicar quem não tem alternativa.

                A lei tem que ser nacional, logo quem mora em sítios sem transportes não pode ficar penalizado por ter de utilizar o automóvel.
                Em última análise promoves a centralização do país.

                Falaccioso?
                Quem precisa de carro, mesmo tendo transportes? Assim de repente...
                Quem trabalha com horários incompatíveis com os transportes, quem tem crianças pequenas, quem tem de fazer compras, quem tem andar com muita tralha atrás, quem tem que ir a muitos sítios e não apenas casa/trabalho, quem tem dificuldades de locomoção chega, quem demora o dobro do tempo de transportes, quem não pode ficar dependente da irregularidade do serviço, chega?

                Esse pensamento, de "são todos uns comodistas que podiam não poluir o meu ar" é para mim um péssimo princípio.
                Somos um povo que se queixa dos impostos e tal, mas quando é para taxar os outros, não se inibem.
                Sou a favor de menos uso automóvel sim, mas pelo incentivo positivo , a criação de ciclovias e zonas pedonais (que está a acontecer), criação de parques nas entradas da cidade (idem) a melhoria do serviço dos TP etc,
                E não sou contra o que se está a fazer a Lisboa, com cada vez mais controlo de estacionamento, as requalificações feitas, que priveligiam o peão e ciclista em detrimento do automóvel.

                É que falas como se nada se estivesse a passar.

                Comentário


                  Está a acontecer, e ainda bem. Mas devagarinho e com alguma contestação. Com a brincadeira das contestações por se estar a tirar (algum) espaço aos carros, o bairro de Alvalade por exemplo acabou por não gozar do novo serviço de bike share, que se tem revelado um transporte público fantástico para aquela zona da cidade e em complemento com outros.

                  Então mas... se estás a falar em privilegiar o modo suave e os transportes públicos em detrimento do automóvel... isso não são restrições? De que restrições achas que estou a falar?
                  Também acabará por ser uma questão de tempo até Lisboa impor restrições à entrada de veículos na cidade, como se fazem em muitas capitais europeias. Restrições que, friso para que não haja confusão, são limitadas no tempo (para que ocorram quando existem transportes públicos).
                  As restrições de estacionamento já ocorrem há muito tempo (podemos admitir que desde a criação da EMEL, ao tarifar-se o estacionamento), as de circulação vão ocorrendo ainda que de forma muito ligeira, com o emagrecimento de vias e zonas ZER (embora estas de fiscalização nula). A partir daqui, é «sempre em frente», como diz o outro...

                  Comentário


                    A causa mais grave de perigo de acidente está na diferença de velocidade a que circulam os carros e as bicicletas. E resolvia-se muito facilmente autorizando as biclas a usar o passeio dos peões em subidas pronunciadas, como na Rua de Camões no Porto, onde muito dificilmente se consegue chegar aos 10 kms/h. E em plano e descidas limitando a velocidade dos carros nas localidades a 30 kms/hora, que é uma medida com impacto zero na circulação. Em ambiente urbano o tempo das deslocações não depende das velocidades que atinges, depende do tempo que perdes parado.

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por ZeM Ver Post
                      Está a acontecer, e ainda bem. Mas devagarinho e com alguma contestação. Com a brincadeira das contestações por se estar a tirar (algum) espaço aos carros, o bairro de Alvalade por exemplo acabou por não gozar do novo serviço de bike share, que se tem revelado um transporte público fantástico para aquela zona da cidade e em complemento com outros.

                      Então mas... se estás a falar em privilegiar o modo suave e os transportes públicos em detrimento do automóvel... isso não são restrições? De que restrições achas que estou a falar?
                      Também acabará por ser uma questão de tempo até Lisboa impor restrições à entrada de veículos na cidade, como se fazem em muitas capitais europeias. Restrições que, friso para que não haja confusão, são limitadas no tempo (para que ocorram quando existem transportes públicos).
                      As restrições de estacionamento já ocorrem há muito tempo (podemos admitir que desde a criação da EMEL, ao tarifar-se o estacionamento), as de circulação vão ocorrendo ainda que de forma muito ligeira, com o emagrecimento de vias e zonas ZER (embora estas de fiscalização nula). A partir daqui, é «sempre em frente», como diz o outro...
                      A questão é que as restrições cá em Portugal resultam invariavelmente, em taxas, portagens, impostos e dinheiro a sair do bolso.
                      E regra geral são feitas ao contrário, primeiro restringe-se, depois é que se pensa nas alternativas.

                      Estamos de acordo na política de restrição automóvel.
                      Mas não podemos restringir à doida e querer o carro à frente dos bois, as nossas cidades não vão mudar da noite para o dia, há todo um problema urbanístico de dispersão de serviços, escolas, empregos e habitação que obriga a grandes deslocações, e para as quais só o automóvel é eficaz.
                      Pois como já disse, isto trará injustiça social, pois quem fica restringido é quem não tem opções, seja ela de mudar de casa, escola/cresce, trabalho ou de mudar de tipo de transporte.


                      Alvalade não tem Bike share? Há um posto na Av. do Brasil... não percebi.
                      Já agora Alvalade está o caos, a malta de Lx vai lá toda jantar de popó, lugares para quem mora lá tá quieto.
                      Culpa disto? Para uma família (muitos deles s/ passe de metro) fica mais barato levar o carro não pagar parquímetro do que ir de metro, lidar com os horários noturnos de pouca frequência etc.

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por DoktorHans Ver Post
                        A causa mais grave de perigo de acidente está na diferença de velocidade a que circulam os carros e as bicicletas. E resolvia-se muito facilmente autorizando as biclas a usar o passeio dos peões em subidas pronunciadas, como na Rua de Camões no Porto, onde muito dificilmente se consegue chegar aos 10 kms/h. E em plano e descidas limitando a velocidade dos carros nas localidades a 30 kms/hora, que é uma medida com impacto zero na circulação. Em ambiente urbano o tempo das deslocações não depende das velocidades que atinges, depende do tempo que perdes parado.
                        O ideal mesmo é haver ciclovias, mas bem feitas. De nada adianta as haver se depois o piso é irregular e cheio de curvas, é preciso andar sempre a subir lancis, é preciso atravessar várias vezes a faixa de rodagem com semáforos mal temporizados, que na prática se traduz numa viagem mais longa e menos confortável.

                        Eu por vezes saio da ciclovia para a estrada para poder passar os semáforos dos carros. É que estes só têm de passar um semáforo, ou mesmo quando há dois, costumam estar os dois verdes, enquanto que em certas ciclovias temos de passar 3 semáforos em que o seguinte fica vermelho quando o anterior ficou verde...

                        Comentário


                          Há mais tangentes de ciclistas a carros do que o inverso. Quantas vezes viram ou invertem o sentido de marcha sem sinalizar e nessas manobras fazem razantes aos carros. Numa situação dessas, e já houve, se forem atropelados de quem é a culpa?

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por PePa Ver Post
                            A questão é que as restrições cá em Portugal resultam invariavelmente, em taxas, portagens, impostos e dinheiro a sair do bolso.
                            E regra geral são feitas ao contrário, primeiro restringe-se, depois é que se pensa nas alternativas.

                            Estamos de acordo na política de restrição automóvel.
                            Mas não podemos restringir à doida e querer o carro à frente dos bois, as nossas cidades não vão mudar da noite para o dia, há todo um problema urbanístico de dispersão de serviços, escolas, empregos e habitação que obriga a grandes deslocações, e para as quais só o automóvel é eficaz.
                            Pois como já disse, isto trará injustiça social, pois quem fica restringido é quem não tem opções, seja ela de mudar de casa, escola/cresce, trabalho ou de mudar de tipo de transporte.


                            Alvalade não tem Bike share? Há um posto na Av. do Brasil... não percebi.
                            Já agora Alvalade está o caos, a malta de Lx vai lá toda jantar de popó, lugares para quem mora lá tá quieto.
                            Culpa disto? Para uma família (muitos deles s/ passe de metro) fica mais barato levar o carro não pagar parquímetro do que ir de metro, lidar com os horários noturnos de pouca frequência etc.
                            Que restrições achas que acontecem mais pelo Mundo fora? Portugal não inventa nada quando para desincentivar algo decide taxar...
                            Existem algumas restrições mais inovadoras que passam ao lado das taxas, mas acontecem em países onde estão muito à nossa frente nesta matéria.

                            Leste onde eu escrevi que essas restrições, a acontecer, acontecem onde e quando os transportes públicos são bons?

                            Há um posto na Av. do Brasil... que fica fora do bairro de Alvalade. Aquilo é tudo Alvalade sim, mas fica fora do bairro residencial propriamente dito, e onde eram para haver pelo menos duas estações... e onde não existem nenhuma agora porque os moradores protestaram contra por ocupar lugar na rua.
                            Nem sei foi como é que também ainda não se lembraram de protestar contra as paragens dos autocarros...

                            Injustiça social? Automóvel não é propriamente um bem essencial... há muita gente carenciada que não tem carro porque não tem dinheiro e anda é de tp.

                            Comentário


                              Acho que há carros a mais nas estradas , eu desloco-me de moto para o trabalho , as vezes quando a fila na IC-19 e ando a furar o transito fico a olhar aos carros , e diria que um 75% deles tem 1 ou 2 pessoas dentro , o que perfeitamente pode andar de moto ( já não digo bicicleta ) mas pode perfeitamente andar de moto , não entendo como uma pessoa pode " gostar" estar no para e arranca e perder horas no transito , quando com uma moto é sempre andar , alem de que os custos inerentes a ter uma moto são muito inferiores ao de um carro.

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por rppm Ver Post
                                O ideal mesmo é haver ciclovias, mas bem feitas. De nada adianta as haver se depois o piso é irregular e cheio de curvas, é preciso andar sempre a subir lancis, é preciso atravessar várias vezes a faixa de rodagem com semáforos mal temporizados, que na prática se traduz numa viagem mais longa e menos confortável.

                                Eu por vezes saio da ciclovia para a estrada para poder passar os semáforos dos carros. É que estes só têm de passar um semáforo, ou mesmo quando há dois, costumam estar os dois verdes, enquanto que em certas ciclovias temos de passar 3 semáforos em que o seguinte fica vermelho quando o anterior ficou verde...
                                OK, mas pra haver ciclovias, mal ou bem feitas, são sempre precisos metros 2, que é o mais falta em Lisboa e no Porto. Isto aqui não é Copenhague.
                                Onde não é possível ter ciclovia dedicada, a solução é tornar a circulação tão segura quanto possível pra o ciclista e tão conveniente quanto possível pra o carro. E aí, em plano e a descer o ciclista ainda rola a velocidades mais ou menos aceitáveis pra os carros, que não ganham nada em brincar às acelerações pra travar a fundo uma dúzia de metros adiante, 30kms/hora pra os carros não é prejuízo nenhum. A subir é que não, anda quase o mesmo que um peão. E aí mais vale canalizá-los pra os passeios, onde praticamente não são ameaça pra os peões, deixando a faixa toda livre pra os carros. Digo eu.

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por DoktorHans Ver Post
                                  OK, mas pra haver ciclovias, mal ou bem feitas, são sempre precisos metros 2, que é o mais falta em Lisboa e no Porto. Isto aqui não é Copenhague.
                                  Em Vienna não havia espaço, e sabes o que fizeram?
                                  Reduziram de 3 para 2 vias algumas avenidas, noutras eliminaram o estacionamento, e promoveram o uso de transportes públicos e bicicletas (próprias ou partilhadas), para deixarem carros fora da cidade (centro).

                                  Portanto, espaço há, não há é tomates para fazer uso dele.

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por DoktorHans Ver Post
                                    OK, mas pra haver ciclovias, mal ou bem feitas, são sempre precisos metros 2, que é o mais falta em Lisboa e no Porto. Isto aqui não é Copenhague.
                                    Onde não é possível ter ciclovia dedicada, a solução é tornar a circulação tão segura quanto possível pra o ciclista e tão conveniente quanto possível pra o carro. E aí, em plano e a descer o ciclista ainda rola a velocidades mais ou menos aceitáveis pra os carros, que não ganham nada em brincar às acelerações pra travar a fundo uma dúzia de metros adiante, 30kms/hora pra os carros não é prejuízo nenhum. A subir é que não, anda quase o mesmo que um peão. E aí mais vale canalizá-los pra os passeios, onde praticamente não são ameaça pra os peões, deixando a faixa toda livre pra os carros. Digo eu.
                                    O que não falta em Lisboa é espaço para isso... todas as principais artérias são muito largas.

                                    Comentário


                                      Originalmente Colocado por DoktorHans Ver Post
                                      A causa mais grave de perigo de acidente está na diferença de velocidade a que circulam os carros e as bicicletas. E resolvia-se muito facilmente autorizando as biclas a usar o passeio dos peões em subidas pronunciadas, como na Rua de Camões no Porto, onde muito dificilmente se consegue chegar aos 10 kms/h. E em plano e descidas limitando a velocidade dos carros nas localidades a 30 kms/hora, que é uma medida com impacto zero na circulação. Em ambiente urbano o tempo das deslocações não depende das velocidades que atinges, depende do tempo que perdes parado.

                                      Por incrivel que pareça a Rua Camões é a descer e de um sentido (isto cumprindo o sentido de transito), se estiveres a falar da Faria Guimarães.

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por jogador89 Ver Post
                                        Por incrivel que pareça a Rua Camões é a descer e de um sentido (isto cumprindo o sentido de transito), se estiveres a falar da Faria Guimarães.
                                        E a Faria Guimarães não é pronunciada...

                                        Seria a dos Clérigos?

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por DoktorHans Ver Post
                                          OK, mas pra haver ciclovias, mal ou bem feitas, são sempre precisos metros 2, que é o mais falta em Lisboa e no Porto. Isto aqui não é Copenhague.
                                          Onde não é possível ter ciclovia dedicada, a solução é tornar a circulação tão segura quanto possível pra o ciclista e tão conveniente quanto possível pra o carro. E aí, em plano e a descer o ciclista ainda rola a velocidades mais ou menos aceitáveis pra os carros, que não ganham nada em brincar às acelerações pra travar a fundo uma dúzia de metros adiante, 30kms/hora pra os carros não é prejuízo nenhum. A subir é que não, anda quase o mesmo que um peão. E aí mais vale canalizá-los pra os passeios, onde praticamente não são ameaça pra os peões, deixando a faixa toda livre pra os carros. Digo eu.
                                          Nas avenidas principais há bastante espaço!

                                          Talvez seja preciso é reclamar algum espaço de volta aos carros.

                                          Por exemplo, nesta avenida tens 25 metros de largura, dos quais tens uma faixa de 1,3 metros de cada lado para os peões, e todo o espaço restante está dominado pelos carros.



                                          Tens por exemplo a Av. de Roma, uma das principais, também com espaço mais que suficiente:




                                          Av. das Forças Armadas:



                                          Av. dos EUA:



                                          Portanto, o que não falta são avenidas e ruas com espaço onde construir ciclovias, antes de nos preocuparmos com aquelas mais estreitas.
                                          Editado pela última vez por rppm; 23 June 2018, 19:46.

                                          Comentário


                                            Acho que dessas todas, só não está planeada uma ciclovia para a avenida Estados unidos da América.

                                            Comentário


                                              Sim, está planeado em muitos sítios: https://lisboa.city-platform.com/app/?a=redeciclavel

                                              Portanto, se querem aumentar a segurança e incentivar o uso de bicicleta, preocupem-se em despachar-se na construção das ciclovias!

                                              Comentário


                                                Originalmente Colocado por ZeM Ver Post
                                                Que restrições achas que acontecem mais pelo Mundo fora? Portugal não inventa nada quando para desincentivar algo decide taxar...
                                                Existem algumas restrições mais inovadoras que passam ao lado das taxas, mas acontecem em países onde estão muito à nossa frente nesta matéria.

                                                Leste onde eu escrevi que essas restrições, a acontecer, acontecem onde e quando os transportes públicos são bons?

                                                Há um posto na Av. do Brasil... que fica fora do bairro de Alvalade. Aquilo é tudo Alvalade sim, mas fica fora do bairro residencial propriamente dito, e onde eram para haver pelo menos duas estações... e onde não existem nenhuma agora porque os moradores protestaram contra por ocupar lugar na rua.
                                                Nem sei foi como é que também ainda não se lembraram de protestar contra as paragens dos autocarros...

                                                Injustiça social? Automóvel não é propriamente um bem essencial... há muita gente carenciada que não tem carro porque não tem dinheiro e anda é de tp.
                                                Existem várias dentro do bairro, por exemplo em frente ao Rainha, António Patrício, Inatel, Av Igreja

                                                Comentário


                                                  Originalmente Colocado por U89 Ver Post
                                                  Existem várias dentro do bairro, por exemplo em frente ao Rainha, António Patrício, Inatel, Av Igreja
                                                  Ok, obrigado pela informação. Tinha ideia que não havia, com base nalgumas críticas que li.

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                                                    Originalmente Colocado por jogador89 Ver Post
                                                    Por incrivel que pareça a Rua Camões é a descer e de um sentido (isto cumprindo o sentido de transito), se estiveres a falar da Faria Guimarães.
                                                    Tem dois sentidos entre a Trindade e o viaduto, que é a parte mais inclinada. E um passeio razoavelmente largo por onde eu subi algumas vezes de bicla, sempre a olhar à volta pra ver se estava a polícia, porque legalmente não é permitido, apesar de andar muito devagar.

                                                    Comentário


                                                      Originalmente Colocado por rppm Ver Post
                                                      Nas avenidas principais há bastante espaço!

                                                      Talvez seja preciso é reclamar algum espaço de volta aos carros.

                                                      Portanto, o que não falta são avenidas e ruas com espaço onde construir ciclovias, antes de nos preocuparmos com aquelas mais estreitas.
                                                      Nas avenidas novas há algum, na baixa é que não. E na baixa do Porto idem.

                                                      Comentário


                                                        Ainda assim julgo que na Baixa está planeada uma ciclovia. Quando se querem, fazer as coisas, fazem-se. A Baixa é atravessada essencialmente por duas ruas, ambas com duas vias, cada rua para um sentido. Um carro só precisa de uma via para andar. Em todo o caso, até acho que para ali bastava acalmia de trânsito, porque o trânsito ali já é calmo.
                                                        Só que há duas questões. Primeiro, ao se querer incentivar o uso da bicicleta nas cidades, percebe-se que há muita gente, mesmo muita gente que só usa se tiver ciclovia... têm medo de usar a bicicleta no mesmo espaço que os carros. Depois, também se pretende reduzir ou eliminar o tráfego de atravessamento na Baixa.

                                                        Comentário


                                                          Originalmente Colocado por DoktorHans Ver Post
                                                          Nas avenidas novas há algum, na baixa é que não. E na baixa do Porto idem.
                                                          Como disse, há muita via principal com espaço para ciclovias antes de nos preocuparmos com as menos espaçosas.

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                                                            Originalmente Colocado por rrrfff Ver Post
                                                            Como disse, há muita via principal com espaço para ciclovias antes de nos preocuparmos com as menos espaçosas.
                                                            Não sei se é mesmo essa a ordem de prioridades. É que há muito mais gente a trabalhar nas baixas das maiores cidades que em outros quaisquer lugares. E a qualidade do ar também é lá que é pior.

                                                            Comentário


                                                              Não é na Baixa de Lisboa onde o trânsito é mais intenso. Nem é o local com maior concentração de postos de trabalho. Diria que a maior concentração de postos de trabalho situa-se no eixo que vai desde a Av. da Liberdade até ao Campo Grande, no Parque das Nações, e depois também alguma concentração nas Torres de Lisboa. Na Baixa também há, mas não tanto.

                                                              Os eixos estruturantes, facilmente identificados como se tratando de grandes avenidas, são a prioridade. Avenida da República já está. Mas é preciso ver que falta muita coisa ainda para concluir o plano, e a prioridade da câmara parece ser basicamente o planalto central.

                                                              Comentário

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