Pois é, meus caros. Hoje foi a minha vez de estrear o meu Yaris nas andanças dos acidentes.
Ia eu todo contente a caminho do meu cafézito diário e qual não é o meu espanto quando, num entroncamento perto de minha casa, vejo um automóvel a sair de uma rua sem prioridade (à minha direita, realizando então a curva para a esquerda) com toda a pujança, quase batendo no carro que ia à minha frente.
Não tive outra reacção que não a de travar (nunca se sabe, né?), e eis quando me apercebo que o outro automóvel não desfaz a curva, dirigindo-se para a minha lateral esquerda. O automóvel acaba por tentar desviar-se, infelizmente não a tempo, batendo e raspando a minha lateral esquerda.
A minha reacção foi, infelizmente, a de virar o volante para a direita (apesar de estar praticamente parado), tendo o outro condutor (no caso, uma senhora dos seus 60 anos) batido na minha lateral esquerda, incluindo a roda. Ou seja, quase certo que tenho o eixo, semi-eixo, whatever, partido.
A senhora sai do carro dizendo que eu é que tinha batido nela. O costume. Eu afirmo, claro, que foi ela que me bateu e que invadiu a minha faixa. Naturalmente, chamei a polícia de trânsito, que foram muito prestáveis e simpáticos.
O meu carro ficou na posição em que ela bateu, sendo que ela anunciou que deslocou o dela (situação impossível, visto que o eixo dela também partiu. O carro dela parou onde tinha que parar, simplesmente.). O meu carro é o único que aparece no auto da polícia.
O meu problema é que a rua, como podem ver no esquema em baixo, não tem marcações no chão. Se tivesse, estava arrumado, ela tinha entrado na minha faixa, boa noite e um queijo. Como não há marcações, teve que se medir tudo.
A coisa vê-se bem pelo esquema, mas deixem-me alertar-vos para quatro situações:
- a marcação da estrada é inexistente;
- eu vou mais a meio da estrada porque aquela paragem de autocarro que vêem no esquema é daquelas em estrada não-asfaltada, apenas de pedra, e toda a gente que passa ali tenta desviar-se porque há ali um buraco e a malta não gosta de lixar as suspensões;
- tenho uma testemunha, o problema é que a mesma ia dentro do carro;
- a polícia de trânsito, que eu chamei de imediato, mediu a estrada e o meu automóvel para verificar se eu estava dentro da minha faixa (que é certo que estava, mas como nunca se sabe...)
ESQUEMA:
Croqui acidente.jpg
Bom, o que eu gostava de vos perguntar, meus caros, é o seguinte:
- se, pelo relatório da polícia, se provar que eu vou na minha faixa, a companhia de seguros dela está em maus lençóis, certo?
- pensam que há alguma hipótese de as seguradoras entrarem numa situação de 50-50? As seguradoras são diferentes, isso já vi.
- com o carro com o semi-eixo partido (quase certo), um carro novo, com 76.000 kms e menos de dois anos, quem decide se o carro é dado como perda total e se posso pedir um novo?
- amanhã vou ao seguro. Levo este esquema comigo?
Obrigado pela vossa atenção. Como devem imaginar, não estou muito feliz com a situação.
Ia eu todo contente a caminho do meu cafézito diário e qual não é o meu espanto quando, num entroncamento perto de minha casa, vejo um automóvel a sair de uma rua sem prioridade (à minha direita, realizando então a curva para a esquerda) com toda a pujança, quase batendo no carro que ia à minha frente.
Não tive outra reacção que não a de travar (nunca se sabe, né?), e eis quando me apercebo que o outro automóvel não desfaz a curva, dirigindo-se para a minha lateral esquerda. O automóvel acaba por tentar desviar-se, infelizmente não a tempo, batendo e raspando a minha lateral esquerda.
A minha reacção foi, infelizmente, a de virar o volante para a direita (apesar de estar praticamente parado), tendo o outro condutor (no caso, uma senhora dos seus 60 anos) batido na minha lateral esquerda, incluindo a roda. Ou seja, quase certo que tenho o eixo, semi-eixo, whatever, partido.
A senhora sai do carro dizendo que eu é que tinha batido nela. O costume. Eu afirmo, claro, que foi ela que me bateu e que invadiu a minha faixa. Naturalmente, chamei a polícia de trânsito, que foram muito prestáveis e simpáticos.
O meu carro ficou na posição em que ela bateu, sendo que ela anunciou que deslocou o dela (situação impossível, visto que o eixo dela também partiu. O carro dela parou onde tinha que parar, simplesmente.). O meu carro é o único que aparece no auto da polícia.
O meu problema é que a rua, como podem ver no esquema em baixo, não tem marcações no chão. Se tivesse, estava arrumado, ela tinha entrado na minha faixa, boa noite e um queijo. Como não há marcações, teve que se medir tudo.
A coisa vê-se bem pelo esquema, mas deixem-me alertar-vos para quatro situações:
- a marcação da estrada é inexistente;
- eu vou mais a meio da estrada porque aquela paragem de autocarro que vêem no esquema é daquelas em estrada não-asfaltada, apenas de pedra, e toda a gente que passa ali tenta desviar-se porque há ali um buraco e a malta não gosta de lixar as suspensões;
- tenho uma testemunha, o problema é que a mesma ia dentro do carro;
- a polícia de trânsito, que eu chamei de imediato, mediu a estrada e o meu automóvel para verificar se eu estava dentro da minha faixa (que é certo que estava, mas como nunca se sabe...)
ESQUEMA:
Croqui acidente.jpg
Bom, o que eu gostava de vos perguntar, meus caros, é o seguinte:
- se, pelo relatório da polícia, se provar que eu vou na minha faixa, a companhia de seguros dela está em maus lençóis, certo?
- pensam que há alguma hipótese de as seguradoras entrarem numa situação de 50-50? As seguradoras são diferentes, isso já vi.
- com o carro com o semi-eixo partido (quase certo), um carro novo, com 76.000 kms e menos de dois anos, quem decide se o carro é dado como perda total e se posso pedir um novo?
- amanhã vou ao seguro. Levo este esquema comigo?
Obrigado pela vossa atenção. Como devem imaginar, não estou muito feliz com a situação.
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