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Parque automóvel em Portugal (anos 80)

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    Fiat 127 DR

    "Cerca de um mês antes do dia D, um Fiat 124 Abarth Rallye vencia o 8.º Rallye Internacional TAP, a prova inaugural do circuito mundial de ralis (WRC, na sigla original) desse ano, que decorreu entre os dias 20 e 23 de Março.

    O vencedor foi também um eco de como a marca italiana se encontrava bem posicionada: em Portugal, por exemplo, era o emblema que mais vendia, tendo como estrela da companhia o Fiat 127, o supermini, nascido em 1971, que viria a conquistar o lugar de campeão de vendas em toda a Europa no ano seguinte.

    Com um preço em torno dos 75 contos (cerca de 375 euros; hoje, por curiosidade, um modelo bem preservado vale, à vontade, 2000 euros), o Fiat 127 estava em linha com os valores de outros pequenos carros, como o Citroën Dyane ou o Mini 1000 (não o Mini de agora, mas o original). Porém, era o que se apresentava com mais potência — 47cv contra 32cv e 40cv — e que reclamava uma velocidade máxima superior.

    Hoje, a gama da Fiat já não inclui nenhum 127, mas a marca que, em 1974, mais vendia em segundo lugar permanece com o modelo de sucesso nas estradas. Foi o Corolla, cuja identidade regressou em força à Europa há um ano e que este Março foi Carro do Ano nacional, que colocou a Toyota na segunda posição do ranking de vendas. A terceira geração, com formas menos quadradas, foi precisamente lançada em Abril de 1974, mas eram os modelos da segunda geração que dominavam as estradas nacionais por altura da revolução.

    E, para os que viveram os dias atribulados de Abril, é difícil esquecer o Carocha, embaixador da Volkswagen, enquanto o Golf não chegava — seria introduzido nesse mesmo ano, com uns valentes 60cv e uma velocidade máxima de quase 150 km/h, para competir com alguns dos familiares mais bem-sucedidos.

    Mas não foi só o Carocha que desapareceu (este, por acaso, até renasceu mais tarde, sob uma nova embalagem — a última despedida ocorreu em Julho 2019, quando a última das unidades da série Final Edition saiu da linha de produção directamente para o museu da marca). Outros automóveis populares em 1974 acabariam por ser descontinuados. Caso dos atraentes Talbot Simca, Datsun 120Y ou do versátil Peugeot 304, que incluía uma carroçaria Break.

    Também deixariam saudades o Ford Escort, produto americano made in Europa, que combinava boas prestações com uma construção exigente, supervisionada pela secção anglogermânica da Ford. Ou o francês Renault 4L, cuja resistência ainda pode ser, de vez em quando, comprovada, quando nos cruzamos com um exemplar nas estradas.

    Desapareceram igualmente outros de que apenas os mais nostálgicos sentirão saudades. Exemplo do Morris Marina que surge várias vezes nas listas dos automóveis mais feios de sempre e cujo início de vida não foi o mais feliz. Fruto da pressão de ter o carro na estrada, houve várias unidades com erros na montagem das suspensões, nomeadamente as que foram parar aos parques de imprensa. E, entre outros episódios, os jornalistas da influente revista especializada Autocar acabaram por ir parar ao lado errado da estrada, após uma curva apertada…

    O que era sempre um risco: o airbag ainda não tinha sido inventado (o sistema foi apresentado ao mundo pela primeira vez no Salão do Automóvel de Frankfurt, na Alemanha, em 1987) e o cinto de três pontos, desenvolvido por Nils Ivar Bohlin para a Volvo e apresentado em 1959, já existia em muitos modelos, nos bancos dianteiros, mas a sua utilização não era obrigatória (em Portugal, a obrigação de colocar o sistema de retenção foi determinada em 1994).

    A segurança rodoviária era, aliás, apenas possível pelo facto de a grande maioria dos carros não apresentar potências superiores a 50cv — o que viria a mudar e muito rapidamente."

    Correcção: por lapso entre o valor actual em euros e o preço de venda em escudos em 1974, o preço do Fiat 127 estava incorrecto –onde se referia inicialmente 200 contos, corrigiu-se par 75 contos.

    Que automóveis conduzíamos em 1974?

    A antever os excêntricos anos 80 do automóvel,

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      Originalmente Colocado por TURBO Ver Post


      O que era sempre um risco: o airbag ainda não tinha sido inventado (o sistema foi apresentado ao mundo pela primeira vez no Salão do Automóvel de Frankfurt, na Alemanha, em 1987) e o cinto de três pontos, desenvolvido por Nils Ivar Bohlin para a Volvo e apresentado em 1959, já existia em muitos modelos, nos bancos dianteiros, mas a sua utilização não era obrigatória (em Portugal, a obrigação de colocar o sistema de retenção foi determinada em 1994).
      Os cintos nos bancos dianteiros tinham de existir nos carros desde os anos 70, em Portugal. Inicialmente não era de facto obrigatório usá-los, mas as campanhas de "buckle up" eram por todos os países.

      Aliás até houve um período breve em que se tinham de apresentar os carros com cinto mas sem homologação destes no livrete para inspecção. Ia-se a uma esquadra de polícia, e saí-se de lá com os cintos carimbados com uma tinta branca espessa junto ao ponto de fixação

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        o dia D para mim é só um e não é esse que o jornalista referiu, mas ok.

        quanto ao 127, o meu pai teve um, branco com uma risca preta a toda a volta e volante racing. transportou laranjas do algarve após vir de férias e... um porco para a matança durante uns 2kms. ficou um cheiro a mijo durante 2 semanas, nem lavando a mala à mangueira! outros tempos!!!

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          A obrigação de cintos nos bancos TRASEIROS foi de facto nos anos 90. Tivemos um Toyota Carina II de 1989 ainda sem cintos atrás.

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            Também me parece mais por aí. À frente é que já era obrigatório há bastantes anos.

            O meu pai comprou carro novo a estrear na Alemanha em 1979 e não trazia cintos traseiros.

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              Já em 2007, naquele Uno 45S de 1988 que havia lá em casa, carro que eu adorava por diversas razões, tal como o meu Uno 60 SX de 1992, mas o de 88 ( mk1 ) ainda não tinha cintos atrás.
              Um dia tive de andar à pendura lá atrás e foi bueeeee estranho circular sem cinto
              É a única coisa que me chateia nos clássicos ( alem de os mant€r ) : segurança passiva mas tambem activa, pneus fininhos em muitos deles, e sem ESP nem ABS, e ainda para mais em dias de chuva mete respeito. Mas faz falta para relembrar que a tecnologia não pode descartar os cuidados todos.
              E se o ESP é raríssimo de se activar, já o ABS faz falta umas quantas vezes porque nem sempre um gajo se lembra de travar de forma correcta num não ABS.

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                a obrigação de instalação e uso de cinto de segurança nos lugares frontais surgiu em 1977 com a portaria 778/77, no ano seguinte com a portaria 773/78 essa obrigação passou a ser apenas fora das localidades.

                se não me engano, 1994 foi a entrada em vigor do actual código da estrada (na sua 1ª versão) e ai é que surgiu a obrigação de uso de cinto para todos os ocupantes da viatura, dentro e fora de localidades. surgiu também a proibição de crianças menores de 12 anos nos lugares frontais sem uso de cadeirinha.

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