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As 10 marcas de automóveis mais vendidas em Portugal, em 2018

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    Originalmente Colocado por DeBeF Ver Post
    Estes números não me espantam.
    Para os nossos governos o sector automóvel representa 1/3 das receitas fiscais.
    Comprar um carro novo representa "alimentar" este setor em pelo menos 2/5 do preço do automóvel e os carros estão cada vez mais caros.
    O "problema" é que não é apenas a aquisição que sai fortemente penalizada! Em Portugal, tal como em outros países, a posse/usufruto também é dolorosamente castigada: imposto de circulação elevado (sobretudo a partir de 01-07-2007), IPO's anuais (faças muitos ou poucos km's), taxação medonha nos combustíveis, portagens caras, qualquer coisinha de manutenção, de mão de obra é logo taxada a 23%...

    Ou seja, ter um automóvel em Portugal acaba por se tornar um verdadeiro luxo e nenhum governo abre mão desta galinha de ovos de ouro, até porque é mais fácil do que combater a corrupção, o despesismo, a economia paralela, suportar falências dos bancos...

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      Deixo aqui a lista dos modelos mais vendidos na Europa em 2018:



      1. Volkswagen Golf (manteve posição face a 2017)
      2. Renault Clio (idem)
      3. VW Polo (idem)
      4. Ford Fiesta (idem)
      5. VW Tiguan (o melhor SUV, manteve a posição)
      6. Nissan Qashqai (foi 4.º em 2017)
      7. Skoda Octavia (sobe uma posição face a 2017)
      8. Peugeot 208 (ocupava a 6.º em 2017)
      9. Dacia Sandero (entrada nova no Top 10, ocupava a 13.ª posição em 2017)
      10. Opel Corsa (ocupava a 9.ª posição em 2017)



      fonte:

      https://fleetmagazine.pt/2019/01/18/...-novos-europa/

      Comentário


        "(...)VW: diesel está para durar

        Será um ressurgimento da confiança dos particulares no diesel da VW? "Dada a elevada eficiência e performance, o motor diesel vai continuar a ser uma tecnologia importante nos próximos anos, especialmente para aqueles que têm de cobrir grandes distâncias", sustenta Jurgen Stackmann, administrador responsável pela marca VW na casa-mãe do grupo, que vendeu 6,25 milhões de carros VW (um acréscimo de 0,2% face a 2017), 1,81 milhões da Audi, 1,25 da Skoda e 517 mil da Seat.

        A VW sustenta por isso que o motor diesel ainda está para durar, com as vendas de motor a gasóleo na Alemanha a representarem 43% do total em 2018.

        Esse dado compara com os 39% de quota do diesel nas vendas da VW em 2017 – e pode servir como mais um indicador para o debate que se instalou em Portugal por causa da polémica afirmação do ministro do Ambiente, Matos Fernandes, que declarou que os carros diesel vão perder valor de troca nos próximos quatro ou cinco anos.(...)"

        VW é líder mundial de vendas, com ajuda do diesel. Ou será a Renault?

        Comentário


          Volkswagen 6.230.300 6.244.900 +0,2%
          Audi 1.878.100 1.812.500 -3,5%
          Skoda 1.200.500 1.253.700 +4,4%
          SEAT 468.400 517.600 +10,5
          Porsche 246.400 256.300 +4%
          Volkswagen V.C. 497.900 499.700 +0,4%
          MAN 114.100 136.500 +19,6%
          Scania 90.800 96.500 +6,3%
          Total grupo (VW AG) 10.741.500 10.834.000 +0,9%

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            "O mercado automóvel europeu permaneceu estável em 2018, com 15,6 milhões de veículos registrados – quase irrisórios 346 a mais do que em 2017. Foi o melhor resultado desde 2007, quando o mercado atingiu o pico de 16,02 milhões de registos de viaturas novas.

            Os resultados foram positivos no segundo trimestre, onde o mercado subiu 4,8%, e no terceiro trimestre, onde as vendas subiram 1,1%, foram suficientes para compensar o forte declínio registado no quarto trimestre, quando o mercado caiu 7,5% com o menor volume de compras desde 2014.

            Para Felipe Munoz, analista da consultora Jato, “os efeitos do WLTP e a falta de disponibilidade de muitas versões importantes afetaram os registos no quarto trimestre, o que não é surpreendente, já que no final de novembro menos de duas em três versões disponíveis na Europa foram homologados”.Globalmente, a Europa foi o terceiro maior mercado automóvel do mundo, atrás da China e dos Estados Unidos, impelido por fortes resultados na Espanha, Polónia e Holanda, que compensaram as mais fortes quedas no Reino Unido, Itália e Suécia.

            Polónia, Eslováquia, Luxemburgo e Lituânia registaram recordes de vendas, enquanto para a Espanha e a Estónia foi o melhor ano desde 2017, e para a Roménia, Hungria, Croácia e Letónia partir de 2008. Em contraste, foi o pior exercício anual para a Suíça desde 2010, para o Reino Unido desde 2013 e para a Noruega a seguir a 2014.



            Diesel: pior ano deste 2001

            Os veículos Diesel tiveram o pior ano de vendas desde 2001, com a procura a cair dois dígitos em 20 dos 27 mercados incluídos na análise daquela consultora, com as maiores descidas no Reino Unido (-30%), Escandinávia (-22%) e Benelux (- 22%). “Durante todo o ano de 2018, continuamos a ver os efeitos da crise do Diesel, à medida que os anúncios de mudanças nas políticas por parte dos governos levaram a confusão e pânico entre os consumidores”, considera Munoz.

            Os Diesel tiveram apenas 36% dos registos, caindo 8 pontos em 2017 e 19 pontos desde 2011, o ano de melhor registo de vendas veículos com motores a gasóleo.

            A maioria dos veículos registados em 2018 tinha motor a gasolina, com 57%, mais 7 pontos do que em 2017 e um aumento de 12 pontos em 10 anos. Quase mais um milhão de consumidores optaram por uma viatura a gasolina em 2018 comparativamente ao ano anterior.

            Elétricos superam híbridos

            Os veículos movidos a combustíveis alternativos também beneficiaram da depressão do Diesel, com quase 200.000 registos mais do que em 2017. O último ano foi o melhor de sempre para aqueles automóveis, com 944.800 registos e uma quota de mercado de 6,1%. Todavia, os alternativos representaram apenas 0,5% do total de vendas em 2008.

            O maior impulso ao crescimento daquele tipo de automóveis foi de veículos elétricos puros, que superaram os híbridos plug-in, com o volume de vendas a aumentar 47% a 2017, de 132.800 veículos neste ano para 195.300 no último. A Noruega foi o maior mercado europeu de veículos elétricos, com uma quota de mercado de 31%, enquanto a Holanda superou o Reino Unido e tornou-se o quarto maior mercado de EV, atrás da Alemanha e da França.



            SUV sempre a subir

            Apesar de terem crescido a uma taxa menor do que em anos anteriores, os SUV continuaram a reinar em 2018. No total, 5,4 milhões de SUV foram registados na Europa no último ano, um aumento de 19% em relação a 2017, que elevou a sua quota de mercado de 29,2% para 34,6%. A aquisição de SUV cresceu 20% entre 2016 e 2017, 21% entre 2015 e 2016 e 24% entre 2014 e 2015, e mais de o dobro nos últimos quatro anos.

            “Ao contrário de outras tendências de mercado que podem ser de curta duração, o ‘boom’ dos SUV é estável e duradouro. O sucesso está na indústria ouvir os consumidores e dar-lhes o que querem em termos de design, subsegmentos e categorias”, comenta Munoz.

            A maior parte do crescimento do SUV foi impulsionada pelos modelos de segmento B, cujo o volume aumentou 29%, para 2 milhões de vendas, enquanto os SUV compactos (segmento C) continuaram sendo o tipo mais popular daquele tipo de automóveis da moda, com 2,3 milhões de unidades - um aumento de volume de 17%.



            Grupo VW manteve-se n.º 1

            No ranking de vendas por construtores, o Grupo VW manteve sua posição no topo, ao registar 3,72 milhões de automóveis novos e com uma quota de mercado estável em 23,8%, enquanto a PSA e a Renault-Nissan ficaram em segundo e terceiro lugar, respetivamente.

            O Grupo BMW subiu para o quarto maior fabricante de automóveis da Europa, enquanto a Hyundai-Kia foi a que mais cresceu, com um aumento de 5,2%, para 1,03 milhões de unidades, superando outros grandes fabricantes como a Ford (-3,3%), Fiat-Chrysler (-2,4%) e Daimler (-2,8%).

            Entre as marcas, a Jeep registou o maior ganho de quota de mercado, pela primeira vez na sua ‘história europeia’ ultrapassando 1%. Outros vencedores de quota de mercado foram Dacia, Seat, Peugeot e Volkswagen. Em contraponto, a Audi registou a maior queda, seguida pela Nissan, Fiat, Opel/Vauxhall e Renault.



            Golf na frente apesar da queda

            O Volkswagen Golf foi mais uma vez o automóvel mais vendido na Europa, apesar de uma queda de 8% comparativamente a 2017, principalmente devido a um tombo nos registos de versões Diesel, que desceram 30%.

            De resto, houve poucas alterações no ‘top 10’, com exceção do Toyota Yaris, que impulsionado por um aumento nas vendas de seu modelo de motor híbrido, foi o nono mais vendido na Europa em 2018, subindo de 15º em 2017. No extremo oposto, o Opel/Vauxhall Astra saiu dos dez primeiros, caindo 18% após resultados negativos nos seus dois principais mercados, o Reino Unido e a Alemanha.

            O Volkswagen Polo foi o único modelo no ‘top 10’ a registar um crescimento de dois dígitos e o Nissan Qashqai manteve-se o SUV mais vendido na Europa, apesar do forte crescimento do Peugeot 3008, que ficou em quarto lugar.

            Outros resultados importantes para o Dacia Duster, que foi o segundo B-SUV mais vendido, superando fortes ‘players’ do mercado, como o Peugeot 2008 e o Opel/Vauxhall Mokka, e o Mercedes-Benz Classe A liderou a categoria ‘premium’, já que a popularidade de sua nova geração permitiu destronar o seu parente de marca, Classe C. O BMW X1 foi novamente o SUV ‘premium’ mais popular."

            Vencedores e vencidos do mercado automóvel europeu de 2018

            Comentário


              "(...)Como acontece sempre, existem exceções à regra, vide o consórcio PSA... Antecipando o sarilho, atualizou a gama de motores, preparando-o tanto para a adoção do WLTP como para a introdução de norma (Euro 6.2) que restringe ainda mais as emissões de gases poluentes – Citroën, DS, Opel e Peugeot, as quatro marcas do fabricante liderado pe- lo português Carlos Tavares, conseguiram até colocar muitas mecânicas (gasolina e gasóleo) dentro dos limites da Euro 6.d Temp com implementação marcada para setembro de 2019.

              E, assim, menos perturbação, mais tranquilidade, vantagem competitiva, também no capítulo industrial – as fábricas não pararam, contrariamente ao que sucedeu (e ainda sucede) noutros lados."

              Marcas ‘encolhem’ gamas

              Comentário


                Para quem gosta destas coisas dos números... https://motordata.pt/
                Era suposto estar aberto apenas durante o mês de Janeiro mas, hoje, ainda está acessível.

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                É especialmente interessante no caso dos importados usados.

                Divirtam-se.

                Comentário


                  "(...)“Um parque automóvel com uma idade superior a dez anos está a ficar envelhecido, tanto em termos de segurança como de emissões”, salientou Hélder Pedro, secretário-geral da ACAP, durante o habitual balanço anual do mercado. E no caso das emissões torna-se particularmente preocupante tendo em conta que 50% dos veículos são a gasolina, mas 49% são a gasóleo. Apenas 1% funcionam com energias alternativas.

                  “Há 700 mil carros com mais de 20 anos”, diz Hélder Pedro. A solução para começar a reduzir a idade do parque é o incentivo ao abate. O secretário-geral da ACAP lembra que os carros estão a chegar cada vez mais velhos aos centros de abate: a idade passou de 21,4 para 21,6 anos, em média, sendo necessário criar apoios para acelerar este processo. “São precisos 330 mil abates para tirar um ano à idade média” do parque automóvel nacional, diz.(...)

                  Importados aceleram. E são um risco

                  A contribuir para o aumento da idade média dos automóveis em Portugal estão também os usados que são importados, nomeadamente de mercados como o alemão. Enquanto as vendas de novos cresceram 2,8%, as matrículas de veículos importados dispararam. De acordo com dados da ACAP, registaram um aumento de 17%. “Portugal, infelizmente, é o grande destino destes carros” usados, salientou Hélder Pedro.

                  Para a ACAP, a explicar este forte crescimento do mercado de usados importados está a fiscalidade. “Há um grande desconto que fomenta a entrada destes carros. São descontos de 80%” na parte da cilindrada, não na ambiental. “E isso preocupa-nos”, diz Hélder Pedro, antevendo que esta tendência continue a aumentar nos próximos anos tendo em conta que noutros países começa a assistir-se à proibição de automóveis nas cidades, nomeadamente os diesel.

                  “Há medidas noutros países que deviam preocupar os governantes”, nomeadamente a interdição à circulação de automóveis com motores a gasóleo. “Esses carros têm de ir para algum lado”, diz João Rocha, lembrando que acabam, muitos deles, por vir para Portugal, com todos os efeitos negativos que isso tem em termos ambientais, mas também económicos.

                  “Isso provoca desvalorização das viaturas e vai acabar por influenciar os valores residuais, penalizando o Aluguer Operacional de Veículos (AOV) [que representa 13% do mercado de automóveis novos em Portugal]. Ou seja, com mais carros usados a diesel no mercado de usados, o valor estimado para um novo dentro de quatro a cinco anos acaba por ser menor. Com o valor residual mais baixo, o valor das prestações no AOV dispara, o que acaba por travar as vendas, envelhecendo o parque. “Era importante que Governo aceitasse recomendação da ACAP para o abate”, diz."

                  ACAP pede incentivos ao abate. Alerta para usados importados

                  Comentário


                    "Há 700 mil carros com mais de 20 anos", esta realidade é urgente corrigir.

                    O tempo que se passa neste Fórum a fazer a critica da moda, ao diesel, a prioridade devia ser todo e qualquer veiculo com mais de 20 anos, não pode circular diariamente, só para eventualidades, estar o moderno na revisão,etc ...

                    Comentário


                      Originalmente Colocado por Rodal Ver Post
                      "Há 700 mil carros com mais de 20 anos", esta realidade é urgente corrigir.

                      O tempo que se passa neste Fórum a fazer a critica da moda, ao diesel, a prioridade devia ser todo e qualquer veiculo com mais de 20 anos, não pode circular diariamente, só para eventualidades, estar o moderno na revisão,etc ...
                      Posso-te mandar o meu IBAN? Também quero um carro 'novo'.

                      Comentário


                        Originalmente Colocado por Rodal Ver Post
                        "Há 700 mil carros com mais de 20 anos", esta realidade é urgente corrigir.

                        O tempo que se passa neste Fórum a fazer a critica da moda, ao diesel, a prioridade devia ser todo e qualquer veiculo com mais de 20 anos, não pode circular diariamente, só para eventualidades, estar o moderno na revisão,etc ...
                        Quando o ISV não for a barbaridade que é, o IUC não for a barbaridade que é, os preços das portagens, combustíveis, etc... estás a perceber porque é que o parque automóvel é tão antigo?

                        Comentário


                          Só temos que agradecer a todos os políticos, enganei-me no nome, chulos e parasitas que estão e passaram pelo desgoverno é tudo a mesma m3rda

                          Cumps

                          Comentário


                            Quando me arranjarem um carro com a fiabilidade da minha carrinha por 8k falamos

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                              Carros importados são um risco . Só mesmo um lobbyista empedernido para mandar uma bojarda destas!!

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                                "Cada vez há mais portugueses com crédito automóvel. Em 2018 registou-se um valor recorde de novos empréstimos para compra de carros, sobretudo usados. Até ao final de novembro, o montante de novo crédito automóvel contratado em Portugal somava 2,8 mil milhões de euros.

                                São oito milhões de euros por dia. Nunca os portugueses se endividaram tanto para comprar carro. Ao todo, foram efetuados mais de 200 mil novos contratos de crédito automóvel no ano passado.(...)

                                Renting e leasing sobem

                                O novo crédito automóvel registado até ao final de novembro corresponde a um aumento de 13% face a igual período de 2017. Em termos de número de novos contratos, teve o crescimento homólogo de 11%. Maio foi o mês com maior valor de crédito automóvel contratado pelos consumidores. No total, o valor dos empréstimos aproximou-se dos 290 milhões de euros e foram feitos mais de 20 mil novos contratos. Na maior parte, o crédito é feito para a compra de viaturas usadas e com reserva de propriedade do veículo. Em termos globais, no mercado de venda de viaturas ligeiras e comerciais, registou-se um ligeiro aumento da preferência pela compra através de operações de renting e de leasing.

                                Foram vendidas 98 mil viaturas nestes dois regimes em 2018, mais 10 450 do que no ano anterior, segundo a Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF). O peso das viaturas adquiridas através de leasing e renting subiu de 32,9%, em 2017, para 35,9%, em 2018. Segundo a ALF, foram vendidas mais de 37 mil viaturas via renting, num total de 743 milhões de euros. São mais cinco mil veículos e 111 milhões de euros do que no ano anterior. No caso do leasing, o número de viaturas ascendeu a quase 61 mil em 2018, mais cerca de cinco mil do que em 2017. “O crescimento do leasing e do renting nos últimos seis anos reflete a grande aceitação que estes instrumentos de apoio às empresas e às famílias estão a ter em Portugal”, afirmou Paulo Pinheiro, presidente da ALF ao JN/Dinheiro Vivo.

                                Adiantou que a “previsibilidade dos custos” e a “flexibilidade” são benefícios para os consumidores que optam por estas soluções de financiamento automóvel. E prevê que “o leasing e o renting continuem a evoluir de forma positiva, acompanhando as tendências do setor automóvel e da economia nacional”, ajudados pela revolução tecnológica e atenção ao ambiente."

                                Portugueses pedem oito milhões por dia para comprar carro

                                Comentário


                                  "O Ministério do Ambiente, no Roteiro para a Neutralidade Carbónica, necessário para o cumprimento dos compromissos assumidos por Portugal em 2015, em Paris, na Cimeira do Clima, ignorou o automóvel, o que não impediu o dono da pasta, Matos Fernandes, de acabar com os motores a gasóleo. Mas, mais grave do que a imprudência da palavra, promove-se a importação de usados, mais vezes lixo que alemães & Cia. não querem do que novos ou seminovos. Pior, apenas na região leste do Velho Continente...

                                  No Século XV, o francês François Rabelais (1494-1553) escreveu frase que mantém atualidade: «A ignorância é a mãe de todos os males». Os Diesel modernos não são só limpos... Eliminando-os, como Matos Fernandes antecipou, cumprimento dificílimo (impossível...) das regras europeias antipoluição mais restritivas, sobretudo do CO2, que depende dos consumos. Comparadas com os motores a gasolina, mecânicas a gasóleo 15% mais eficientes. Científica, política e socialmente, argumentação errada.

                                  Concentremo-nos nos factos… À ignorância/desconhecimento do Ministro, somam-se a desorientação e o contrassenso de executivo governamental cego, surdo e mudo às reclamações/recomendações de setor muito relevante economicamente: em 2018, volume de negócios de 13,4 mil milhões de euros e, na comparação com 2017, crescimento de 68% na produção, para 294.000 viaturas, 97% reencaminhadas para a exportação.

                                  O ano passado, nas vendas de ligeiros de passageiros, igualmente na comparação com 2017, aumento de 2,8%, para 228.327. A procura de Diesel abrandou, de 61% para 53%, mas as mecânicas a gasóleo mantêm-se populares, também nos usados importados, que atingiram as 77.241 unidades (o equivalente a 33,8% das matrículas de novos!). Em 12 meses, crescimento de 17% nestes registos, resultado muito acima da média do mercado de novos. Os números impressionam-nos ainda mais quando comparamos 2018 com 2010: +223%!

                                  Os Governos nunca admitiram a reintrodução do plano de incentivo ao abate de veículos em fim de vida que produziu resultados excecionais até 2010. No entanto, em 2017, incapaz de resistir à pressão da Comissão Europeia, produziu alteração legislativa que escancarou as portas do nosso País à entrada de carros mais velhos, com a extensão da idade dos usados beneficiários da redução no Imposto Sobre Veículos, de cinco anos para 10 ou mais, mesmo aplicando-a só à componente cilindrada. Os mais velhos pagam menos... 80%!

                                  Assim, estimulando-se a importação de usados, quase sempre com mais anos do que menos, impede-se a renovação de parque automóvel com 12,6 anos de média – 21,6, no caso dos veículos entregues para abate (Valorcar). Estima-se que circulam, nas estradas nacionais, cerca de 700.000 viaturas com 20 anos ou mais, incluindo transportes de passageiros. Sobre poluição e segurança, conversados...! "

                                  Portugal ‘caixote do lixo’ da Europa?

                                  Comentário


                                    Governo baixa IUC dos carros importados só em 2020

                                    Comentário


                                      "(...)O conjunto das empresas associadas da ARAC que se dedicam à atividade de aluguer de curta duração (veículos ligeiros de passageiros, comerciais ligeiros, pesados de mercadorias, todo-o-terreno e motociclos) adquiriu, no mês de abril, um total de 10.786 veículos, face aos 7304 adquiridos em período homólogo do ano anterior."

                                      Quase metade do carros novos vai para 'rent-a-car'

                                      Comentário

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