Carros produzidos mas não lançados

[edununo]

O Ferrari novo custa o mesmo do que um Mazda?

O MX5 novo também não custava o mesmo que o Spider ou o Speedster e para ti nestes casos já não é problema.

Por mim já chega. Pareces aqueles que acreditam na terra plana.

[Nitrogen]

Um Mazda high spec ficava ao mesmo preço de um Speedster que era mais barato do que um Elise, um comprador que quisesse um roadster rápido para não andar todos os dias poderia perfeitamente olhar para estes carros tal como para um Z1, Z3, Spider ou um S2000, são tudo roadsters rápidos, RWD, e com um preço próximo, apesar de serem carros diferentes, filosofias diferentes claro.

[Andre]

O Avantime foi apresentado pela Renault como um "monospace coupé".

Aliás, a Renault chegou a referir que o Twingo mk1 era um "monospace" e que fazia família com a Scénic e a Espace

[Nitrogen]

O MX5 novo também não custava o mesmo que o Spider ou o Speedster e para ti nestes casos já não é problema.

Por mim já chega. Pareces aqueles que acreditam na terra plana.

O MX-5 de topo custa o mesmo do que esses.

[Nitrogen]

A esta altura espero que estejas só a gozar.

Quanto custava um MX-5 de topo? Tu estás a comparar preço do MX-5 base com um Speedster 2.2, é desonesto.

[Nitrogen]

Toda esta discussão para dizer o seguinte, um marca de carácter familiar e generalista como a Opel, Renault, Seat, Peugeot, etc não consegue vender carros desportivos sem ser hot hatches por muito bons que sejam, por isso esse Seat Tango na minha opinião seria um tremendo fracasso comercial como foram estes que referi. Há uma coisa que se chama target market e cada marca tem o seu, um modelo que fuja ao target market da sua marca tem uma probabilidade muito reduzida de sucesso.

[edununo]

O MX-5 de topo custa o mesmo do que esses.

https://www.km77.com/coches/opel/speedster/2001/datos

https://www.km77.com/coches/mazda/mx...estandar/datos

Exacto, o mesmo preço.

[Nitrogen]

https://www.km77.com/coches/opel/speedster/2001/datos

https://www.km77.com/coches/mazda/mx...estandar/datos

Exacto, o mesmo preço.

Em Espanha custava 35k€, no UK:

£23,490 - £29,995

https://www.parkers.co.uk/vauxhall/vx220/review/

Pelos vistos temos ambos razão, depende de mercado para mercado.

[nferrari]

Ao lado é o Salsa, o concept de 2002 que anunciava a nova linguagem estilística em que o futuro Leon iria ser baseado.

A forma como trabalharam a superfície na área do terceiro pilar deu-me algumas semelhanças com o Mazda 3 actual.

[PugGT]

O Salsa se tivesse sido parido para comercializaçao tinha aqui um comprador

[LuisPedro]

O mx5 custava tanto como um speedster

Vou só deixar isto para não deixar duvidas:

Preço do mx-5 mais caro vendido no uk em 2001 £17,500 (mais barato £15.000)
Preço base do speedster mais barato, atmosférico, vendido no UK em 2000 £23,000 (mais caro £26.500)

Renault Spider £25,000 em 1996!!!!!!!!

[LuisPedro]

Alemanha

mx-5 nb von 19.731 - 25.640 EUR
speedster von 32.500 - 36.865 EUR

[LuisPedro]

Em Espanha custava 35k€, no UK:

£23,490 - £29,995

https://www.parkers.co.uk/vauxhall/vx220/review/

Pelos vistos temos ambos razão, depende de mercado para mercado.

Claro, e temos todos 6 anos de idade, somamos batatas com couves e ignoramos que a Libra em 2001 valia 1,6€...

[Pneucareca]

O Salsa se tivesse sido parido para comercializaçao tinha aqui um comprador

A Seat é que o podia ter parido!

[Pneucareca]

Não apanhei nenhuma imagem dele mas vi à uns tempos um Fiat Punto MK2 CC.

[crash]

Toda esta discussão para dizer o seguinte, um marca de carácter familiar e generalista como a Opel, Renault, Seat, Peugeot, etc não consegue vender carros desportivos sem ser hot hatches por muito bons que sejam, por isso esse Seat Tango na minha opinião seria um tremendo fracasso comercial como foram estes que referi. Há uma coisa que se chama target market e cada marca tem o seu, um modelo que fuja ao target market da sua marca tem uma probabilidade muito reduzida de sucesso.

Tangas... Não tem tanto a ver com a marca que lança a coisa, há outras variáveis a ter em conta, como lançar a criatura na altura certa, que foi o que aconteceu durante a década de 90.

O MX-5 quando foi lançado em 90 despoletou renovado interesse por este tipo de carros e foram vários construtores a lançar as suas propostas durante o resto da década, que apesar de serem todos abertos, não eram todos concorrentes entre si: MG, Fiat, BMW, Mercedes, Renault, Honda, Audi, Porsche, Lotus, Toyota.

E o facto de um carro vender pouco não significa que seja um flop. Sabendo que é um carro de nicho e vai sempre vender pouco, o desenvolvimento do projecto costuma ter isso em conta.

No passado, projectos deste género, ou seja, carros de nicho, até eram entregues a outros para os desenvolverem e produzirem. Ex: Pininfarina e Bertone produziram várias versões coupés e descapotáveis para marcas como a Opel, Peugeot ou Mitsubishi.

Modelos de nicho que seriam totalmente impossíveis de "encaixar" nas linhas de produção de modelos convencionais, que foram concebidas para só serem rentáveis a produzirem "resmas" de carros.

Enquanto empresas como a Pininfarina, Bertone ou até a Magna têm linhas de produção mais "modestas", otimizadas para volumes de produção inferiores, o que permite rentabilizar projectos como roadsters, que vendem poucos milhares de unidades por ano.

MAs como qualquer outro projecto, seja um roadster, seja um SUV que venda às centenas de milhar de unidades/ano, as contas têm de bater certo entre os custos de desenvolvimento, custos de produção, volumes estimados e preço de venda.

[Nitrogen]

Tangas... Não tem tanto a ver com a marca que lança a coisa, há outras variáveis a ter em conta, como lançar a criatura na altura certa, que foi o que aconteceu durante a década de 90.

O MX-5 quando foi lançado em 90 despoletou renovado interesse por este tipo de carros e foram vários construtores a lançar as suas propostas durante o resto da década, que apesar de serem todos abertos, não eram todos concorrentes entre si: MG, Fiat, BMW, Mercedes, Renault, Honda, Audi, Porsche, Lotus, Toyota.

E o facto de um carro vender pouco não significa que seja um flop. Sabendo que é um carro de nicho e vai sempre vender pouco, o desenvolvimento do projecto costuma ter isso em conta.

No passado, projectos deste género, ou seja, carros de nicho, até eram entregues a outros para os desenvolverem e produzirem. Ex: Pininfarina e Bertone produziram várias versões coupés e descapotáveis para marcas como a Opel, Peugeot ou Mitsubishi.

Modelos de nicho que seriam totalmente impossíveis de "encaixar" nas linhas de produção de modelos convencionais, que foram concebidas para só serem rentáveis a produzirem "resmas" de carros.

Enquanto empresas como a Pininfarina, Bertone ou até a Magna têm linhas de produção mais "modestas", otimizadas para volumes de produção inferiores, o que permite rentabilizar projectos como roadsters, que vendem poucos milhares de unidades por ano.

MAs como qualquer outro projecto, seja um roadster, seja um SUV que venda às centenas de milhar de unidades/ano, as contas têm de bater certo entre os custos de desenvolvimento, custos de produção, volumes estimados e preço de venda.

Não é tanga nenhuma, não existe um único modelo desportivo feito de raiz de uma marca generalista europeia que tenha tido sucesso.

Mesmo o Ford Mustang na Europa teve vendas diminutas.

No Japão e nos EUA a realidade é diferente, a Toyota, Nissan, Mazda e muitas outras tiveram sucesso porque os mercados são diferentes.

Um Toyota desportivo na Europa pouco sucesso tem seja ele o Supra, o MR2 ou o GT86. A exceção é o MX-5.

Não são tangas é mesmo a realidade.

Um Seat Tango nunca seria um sucesso, aliás arrisco dizer que nem um VW Tango teria sucesso, muito menos um Seat.


Isto acontece porque na Europa se dá demasiada importância à imagem de marca.

[Nitrogen]

O melhor exemplo disto é o Fiat 124 Spider, são carros semelhantes mas o MX-5 é um sucesso, o Fiat foi um flop, não é pela qualidade dos carros, é pela marca.

Lançar um roadster Seat quando a marca era conhecida pelos TDi e pelos carros familiares seria um erro crasso, seria dinheiro deitado à rua.

[Nitrogen]

Claro, e temos todos 6 anos de idade, somamos batatas com couves e ignoramos que a Libra em 2001 valia 1,6€...

Preço do MX-5 em 2001:

£13,895 - £22,510

https://www.parkers.co.uk/mazda/mx-5/convertible-1990/used-review/

Como podes ver o MX-5 mais caro tinha o mesmo preço que o Speedster

[BMN]

Um outro projecto poderá ter dado algumas voltas foi o X1 mk1 (E84).

Que diz-se por aí que nasceu como um S1 Touring, numa versão de distância entre eixos maior e idêntica à do S3 E90 para ter uma habitabilidade traseira minimamente aceitável e versões de tracção integral.

Entretanto está a começar o fenómeno SUV no segmento C, a BMW também quer que seja uma variante vendida nos EUA e decide reformular a coisa elevando-lhe o curso da suspensão e mudando os painéis para exteriormente não partilhar nenhuma peça com o E87 e ninguém fazer a associação. Já o interior ficou uma versão minimamente modificada sobre toda a zona superior do tablier do E87 num efeito de "capa de telemóvel"
.

O X1 E84 é baseado no chassis da E90 Touring, que também era vendida nos USA, mas uma S1 Touring na altura era bem vinda.

Fica aqui o VW Bluesport, apresentado em 2009, mas que por causa da crise económica em 2008 fez adiar o lançamento e em 2012 estava a ser planeada a produção em conjunto com a Audi e Porsche foi outra vez para a gaveta

[crash]

Não é tanga nenhuma, não existe um único modelo desportivo feito de raiz de uma marca generalista europeia que tenha tido sucesso.

Mesmo o Ford Mustang na Europa teve vendas diminutas.

No Japão e nos EUA a realidade é diferente, a Toyota, Nissan, Mazda e muitas outras tiveram sucesso porque os mercados são diferentes.

Um Toyota desportivo na Europa pouco sucesso tem seja ele o Supra, o MR2 ou o GT86. A exceção é o MX-5.

Não são tangas é mesmo a realidade.

Um Seat Tango nunca seria um sucesso, aliás arrisco dizer que nem um VW Tango teria sucesso, muito menos um Seat.


Isto acontece porque na Europa se dá demasiada importância à imagem de marca.

Tens de te informar melhor.
O desportivo mais vendido na Europa, independentemente do preço, é, por norma, o Porsche 911 - o ano passado vendeu quase 17 mil unidades.

No entanto, em 2017, o título de desportivo mais vendido no continente foi precisamente o Ford Mustang, um sucesso que nem a marca estava à espera. Melhor, foi o V8 o motor mais vendido.

Regra geral, além do 911 e Mustang, entre os desportivos "de raíz" mais vendidos na Europa tens ainda o Mazda MX-5 e o Audi TT. Todos eles a vender À volta de 15 mil carros por ano, valor muito bom.

Curiosamente, quanto mais baratos são os desportivos (onde estão carros como o MX-5), mais têm sofrido nas tabelas de vendas, e é um nicho que nunca recuperou da crise de 2008-09 na Europa. Do ponto de vista dos entusiastas, os hot hatch que tiveram uma ressurgÊncia na última década oferecem mais performance pelo mesmo valor; do ponto de vista dos "snobs" os crossovers/SUV tomaram esse lugar.

Se querias contra-argumentar o melhor teria sido mesmo usar os modelos japoneses que têm conhecido algumas dificuldades comerciais. O GT86/BRZ, infelizmente, não venderam o que era esperado na Europa e em lado nenhum. Após o impacto inicial, simplesmente "desapareceram". O ano passado nem sequer se venderam 1000 GT86 em toda a Europa.

O melhor exemplo disto é o Fiat 124 Spider, são carros semelhantes mas o MX-5 é um sucesso, o Fiat foi um flop, não é pela qualidade dos carros, é pela marca.

Lançar um roadster Seat quando a marca era conhecida pelos TDi e pelos carros familiares seria um erro crasso, seria dinheiro deitado à rua.

Não podemos esquecer que o 124 nem sequer foi planeado, mas sim a forma da Fiat cumprir o acordo assinado com a Mazda (já tinham injetado o guito para fazer o Alfa Spider).

Um modelo apressado, a apelar à nostalgia do cliente norte-americano para reforçar a presença da marca nos EUA, onde o 124 original (década de 70-80) teve grande sucesso.

Só que depois deparou-se com um problema, pois ocupava o mesmo espaço no mercado do MX-5. Como seria natural, se é para ter um MX-5, muitos preferiram escolher o modelo original - o 124 não é superior ao MX-5, mas oferece um motor distinto, o único ponto de interesse. O volume total do nicho onde estes dois modelos se inseriam não iria magicamente duplicar de tamanho, né?

No caso do Tango, e caso as contas dessem certo, mesmo com poucas vendas, seria um modelo halo muito interessante. Não nos podemos esquecer que a Seat nessa altura passava por uma transformação da sua imagem, após a entrada de Walter da Silva.

A tal história da "Alfa Romeo" espanhola surgiu em 98-99, com a contratação do designer, e o objectivo era tornar a marca muito mais dinâmica e jovial, fugindo precisamente dessa imagem prosaica que referes. E que melhor produto que um pequeno roadster para isso?

Infelizmente, ficaram-se apenas pela mudança radical de estilo que o Walter introduziu (com o Salsa em 2000 e que daria origem ao Altea e Leon e aberração Toledo), mas sem terem nenhum modelo de produção capaz de preencher esse briefing. Flop ou não, seria um excelente produto para criar imagem para a marca - desde que não falhassem na execução.

[Eagle88]

Não é tanga nenhuma, não existe um único modelo desportivo feito de raiz de uma marca generalista europeia que tenha tido sucesso.

Mesmo o Ford Mustang na Europa teve vendas diminutas.

No Japão e nos EUA a realidade é diferente, a Toyota, Nissan, Mazda e muitas outras tiveram sucesso porque os mercados são diferentes.

Um Toyota desportivo na Europa pouco sucesso tem seja ele o Supra, o MR2 ou o GT86. A exceção é o MX-5.

Não são tangas é mesmo a realidade.

Um Seat Tango nunca seria um sucesso, aliás arrisco dizer que nem um VW Tango teria sucesso, muito menos um Seat.


Isto acontece porque na Europa se dá demasiada importância à imagem de marca.

Creio que o novo Alpine não está a ser um fracasso.

[Nitrogen]

Creio que o novo Alpine não está a ser um fracasso.

Sim por alguma razão chama-se Alpine, se tivesse um símbolo Renault aposto que nem metade vendia

[Nitrogen]

Tens de te informar melhor.
O desportivo mais vendido na Europa, independentemente do preço, é, por norma, o Porsche 911 - o ano passado vendeu quase 17 mil unidades.

No entanto, em 2017, o título de desportivo mais vendido no continente foi precisamente o Ford Mustang, um sucesso que nem a marca estava à espera. Melhor, foi o V8 o motor mais vendido.

Regra geral, além do 911 e Mustang, entre os desportivos "de raíz" mais vendidos na Europa tens ainda o Mazda MX-5 e o Audi TT. Todos eles a vender À volta de 15 mil carros por ano, valor muito bom.

Curiosamente, quanto mais baratos são os desportivos (onde estão carros como o MX-5), mais têm sofrido nas tabelas de vendas, e é um nicho que nunca recuperou da crise de 2008-09 na Europa. Do ponto de vista dos entusiastas, os hot hatch que tiveram uma ressurgÊncia na última década oferecem mais performance pelo mesmo valor; do ponto de vista dos "snobs" os crossovers/SUV tomaram esse lugar.

Se querias contra-argumentar o melhor teria sido mesmo usar os modelos japoneses que têm conhecido algumas dificuldades comerciais. O GT86/BRZ, infelizmente, não venderam o que era esperado na Europa e em lado nenhum. Após o impacto inicial, simplesmente "desapareceram". O ano passado nem sequer se venderam 1000 GT86 em toda a Europa.



Não podemos esquecer que o 124 nem sequer foi planeado, mas sim a forma da Fiat cumprir o acordo assinado com a Mazda (já tinham injetado o guito para fazer o Alfa Spider).

Um modelo apressado, a apelar à nostalgia do cliente norte-americano para reforçar a presença da marca nos EUA, onde o 124 original (década de 70-80) teve grande sucesso.

Só que depois deparou-se com um problema, pois ocupava o mesmo espaço no mercado do MX-5. Como seria natural, se é para ter um MX-5, muitos preferiram escolher o modelo original - o 124 não é superior ao MX-5, mas oferece um motor distinto, o único ponto de interesse. O volume total do nicho onde estes dois modelos se inseriam não iria magicamente duplicar de tamanho, né?

No caso do Tango, e caso as contas dessem certo, mesmo com poucas vendas, seria um modelo halo muito interessante. Não nos podemos esquecer que a Seat nessa altura passava por uma transformação da sua imagem, após a entrada de Walter da Silva.

A tal história da "Alfa Romeo" espanhola surgiu em 98-99, com a contratação do designer, e o objectivo era tornar a marca muito mais dinâmica e jovial, fugindo precisamente dessa imagem prosaica que referes. E que melhor produto que um pequeno roadster para isso?

Infelizmente, ficaram-se apenas pela mudança radical de estilo que o Walter introduziu (com o Salsa em 2000 e que daria origem ao Altea e Leon e aberração Toledo), mas sem terem nenhum modelo de produção capaz de preencher esse briefing. Flop ou não, seria um excelente produto para criar imagem para a marca - desde que não falhassem na execução.

Lá está, não tens um exemplo de um desportivo generalista europeu criado de raiz que tenha sido um sucesso. Nem um. O Mustang até não tem vendido mal na Alemanha mas é um carro que nem o símbolo da Ford tem e é um carro americano.

O exemplo mais paradigmático é o Fiat 124 Spider, apesar de ser um excelente carro foi um fracasso comercial como são os outros generalistas.

Na minha opinião um Seat Tango seria um fracasso comercial, ainda pior do que o Tigra II dinheiro deitado à rua.

Ninguém ia comprar um Seat roadster, uma marca conhecida pelos Tdi e pelos Ibiza

[Andre]

É um facto que não há desportivo generalista europeu criado de raiz que tenha sido um sucesso nas últimas dezenas de anos.

Mas o Fiat 124 não é um exemplo disso pois não foi criado de raiz. É apenas um rebadge diferenciado de uma instituição chamada MX-5. Que ainda por cima era vendido mais barato. Logo o 124 ia mesmo vender o quê?

A única coisa parecida a entrar nessa categoria será o recente Alpine A110. É que certo que tecnicamente sem ter o badge generalista (como o Mustang), mas toda a gente sabe que é um Renault e é vendido pela rede Renault ao lado de Twingos e Clios (sim, há centros Alpine onde o espaço é comum).

Diga-se aliás que o original A110 tinha mesmo um losango a lembrar bem de onde vinha e na altura a Renault ainda não detinha a totalidade da marca.

[LinoMarques]

O melhor exemplo disto é o Fiat 124 Spider, são carros semelhantes mas o MX-5 é um sucesso, o Fiat foi um flop, não é pela qualidade dos carros, é pela marca.

Lançar um roadster Seat quando a marca era conhecida pelos TDi e pelos carros familiares seria um erro crasso, seria dinheiro deitado à rua.

E a Mazda, que experiência tinha em roadsters quando saiu o MX5? Curiosamente, o 124 Spider tem muito mais tradição que qualquer MX5, e no entanto...

[Andre]

Creio que o novo Alpine não está a ser um fracasso.

Não sei bem como vai ser o futuro apesar dos dois primeiros anos terem sido bem acima do que se esperava.

Começa a fazer-se notar a falta de centros Alpine. Imensos proprietários queixam-se que têm que fazer 300 e 400 km para ir aos centros mais próximos só para as revisões porque a Renault só o autoriza em aí e não numa oficina Renault normal.

Depois começam a faltar novidades para manter o chamariz. Não são edições de cor que mudam isso e a versão S não chega.

Ainda não lhe actualizaram o infotainment para algo do presente, é uma coisa que irrita qualquer pessoa que gasta 60 ou 70k num carro daqueles.

Não lhe dão uma variante roadster ou targa para um boost de vendas em mercados como o UK, Norte da Europa ou mesmo Sul de França que são quem consome esses veículos em barda.

E agora num cenário pós-covid-19 não sei não...

[Lotus]

Era fechado (coupé) e o projecto foi reformulado para roadster e acaba em Renault Spider em 1997 mesmo a tempo do centenário (1998).

Nenhum deles visava o MX-5. O único concorrente que apareceu no mercado do MX-5 era o MG F e o Fiat Barchetta. Que nunca o conseguiram ser pelo layout FWD...

Nota: sim, viram bem, os faróis frontais fazem muito lembrar a solução dos Porsche 911 (996) e o Boxster (986) lançados anos mais tarde! Coincidência do caneco!

O MG F não é FWD. Não só tem tracção traseira, como até tem motor central.

[Nitrogen]

E a Mazda, que experiência tinha em roadsters quando saiu o MX5? Curiosamente, o 124 Spider tem muito mais tradição que qualquer MX5, e no entanto...

Não sabia disto mas curiosamente o Mazda MX-5 quando foi lançado no Japão nem sequer tinha o símbolo da Mazda em vez disso era chamado Eunos.

No início dos anos 2000 a Seat era uma espécie de marca low-cost da VAG, e nem sequer era lucrativa, gastar dinheiro num carro roadster numa marca que pretendia ser acessível não faria qualquer tipo de sentido.

A Fiat também é uma marca barata mas a marca tem um historial com roadsters algo que a Seat nunca teve. Um Tango na gama Seat não faria sentido, mais sentido faria na VW.

[Andre]

O MG F não é FWD. Não só tem tracção traseira, como até tem motor central.

Tens razão, my bad.