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Mas não são uma solução perfeita. Se fossem não estariamos a assistir à entrada destes novos motores com mais do que um turbo. Os engenheiros das marcas não são parvos (conforme acho que alguém os tentou assim denominar...) sabem das desvantagens de cada produto e tentam atenua-las. Já assim foi com os turbos normais vs TGV's.
A BMW não é a única marca a apostar nos biturbos, vê a PSA e até a Fiat.
Pergunto eu: e porque é que achas que eles estão a entrar por este caminho?
Concretizando agora um pouco mais... O problema não está na resposta do motor. Essa vai ser superior. Os binários máximos têm valores mais altos com os TGV's. Isso não é a questão. A minha questão é o atraso com que demoram a surgir. Ainda mais potenciado quando estás abaixo desses valores de binário, em termos de rotação e não tens pressão nos gases de escape para te encher o turbo.
Eu já nem vou dizer que um turbo para funcionar a uma pressão maior tem que ser maior também. Tu dizes que a diferença entre o turbo do HDI de 90 CV para o de 110 é pequena, mas o que é certo é que existe. Se não for em tamanho é em peso. E acredita que em termos de peso faz muita diferença.
Mas vamos até admitir turbos que trabalhem a pressões iguais. Tens a noção que só uma muita pequena diferença de peso nas alhetas do turbo, vai ter uma implicação muito significativa, num orgão que pode trabalhar a 200000 rpm's? Sabes o que são momentos de inércia? Imagina o impacto que uma pequena diferença desta grandeza vai provocar na capacidade de movimentação da turbina. Agora imagina em baixas rotações em que pouca pressão tens nos gases de escape / turbo.
Lembra-te de alguns casos muito especiais de turbos, que são fabricados em ceramica, precisamente para serem mais leves e resistirem às temperaturas. A diferença de peso poderá não ser significativa, mas vai ter um impacto muito grande em todo o processo de movimentação da turbina.
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