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    Multas - Doze políticos podem ser chamados a depor

    Advogado quer ouvir perdoados pela BT

    Jorge Godinho

    Militares da BT em Tribunal. Juízes decidem na próxima semana se chamam políticos ao julgamento
    Políticos que viram perdoadas infrações graves ao Código da Estrada, entre eles o líder do PSD, Marques Mendes, podem ser chamados a depor no julgamento do caso de corrupção na Brigada de Trânsito da GNR (BT) que decorre no Tribunal de Sintra.

    O advogado Manuel Matos Antão, defensor de um dos arguidos, pediu ontem ao colectivo de juízes que convoque ao Tribunal os políticos que entre 1996 e 2001 viram as infracções relevadas por uma circular do comando da Brigada de Trânsito.

    Na sessão de julgamento da última sexta-feira, o advogado pediu aos juízes a convocação do ex-ministro da Administração Interna, Figueiredo Lopes. Em causa, segundo o advogado, está o despacho de 12 de Novembro de 2002, no qual o antigo governante proibiu a GNR e a PSP de perdoar multas.

    Ainda na sexta-feira, em declarações à SIC, o antigo membro do Governo PSD/CDS admitiu ter tomado conhecimento do perdão de multas quando tomou posse, apelidando essa prática da PSP e da GNR de “tradição antiga”. “O despacho de cessação que assinei teve um carácter pedagógico”, disse.

    Estas declarações são “motivo suficiente para acreditar que Figueiredo Lopes considerava normal o perdão de multas”, segundo o advogado Matos Antão. “Este facto torna imperativa a presença do antigo governante no julgamento”, diz.

    No entanto, a presença do ex-ministro da Administração Interna não é, para o advogado, suficiente para se alcançar a verdade dos factos. Com carácter de urgência devem também ser chamadas personalidades da política que viram infracções de trânsito perdoadas ao abrigo da Circular 3177 da BT. Este decreto ‘livrou’ de punições, entre 1986 e 2002, um número ainda indeterminado de figuras públicas.

    Matos Antão pretende perguntar às testemunhas se conheciam esta prática. Quanto a cada caso concreto, interessa ao advogado saber se o perdão foi ou não o resultado de uma solicitação ao comando da GNR.

    Compete agora ao colectivo de juízes, presidido por Anabela Cardoso, pronunciar-se sobre se o Tribunal aceita o requerimento do advogado e chama os políticos a depor.

    'NINGUÉM ME PERDOOU NADA'

    Eurodeputado pelo PS em Junho de 1999, Carlos Candal terá sido detectado pela Brigada de Trânsito a 204 km/h, em plena Auto-estrada do Norte (A1). Contactado ontem pelo CM, o socialista foi peremptório: “A mim, nunca ninguém me perdoou nada. Isto apesar de, nessa altura, ter tido algumas contra-ordenações porque andava muito na estrada – e às vezes pisava o risco”, admite. Uma situação que, segundo Carlos Candal, “não acontecia no anterior regime de transgressões. As polícias tinham, inclusive, indicações do Ministério da Administração Interna para serem tolerantes com titulares de cargos públicos”. Quanto a Pedro Duarte e Capoulas Santos, outros presumíveis infractores, afirmam desconhecer esta situação. Até à hora de fecho desta edição, não foi possível contactar os restantes visados.

    OUTROS ASPECTOS

    DESPACHOS

    Anabela Cardoso, juíza-presidente do colectivo, anunciará na próxima semana se autoriza os depoimentos de Figueiredo Lopes e do grupo de políticos solicitados por Matos Antão.

    TESTEMUNHAS

    Na sessão de ontem, foram ouvidas treze testemunhas de defesa. Familiares, amigos e colegas de trabalho de seis arguidos foram arrolados para abonar em favor

    destes.

    ACAREAÇÃO

    O colectivo de juízes indeferiu ontem um pedido de acareação feito pelo advogado do arguido Fernando Vitorino. Em causa estava a distribuição

    de prendas na BT de Torres Vedras.
    Miguel Curado/H.M

    In CM


    Na edição escrita figuram lá as infracções dos doze politicos

    Comentário


      E-mail enviado aos juízes

      Advogados insistem com ex-ministro

      Inácio Rosa/Lusa

      Arguidos são acusados de perdoarem multas a troco de prendas
      Dois advogados do processo de corrupção na Brigada de Trânsito da GNR (BT) enviaram anteontem um e-mail (correio electrónico) ao colectivo de juízes a apoiar a convocatória, como testemunha, do ex-ministro da Administração Interna, Figueiredo Lopes. Só a presença do antigo governante permitirá, segundo o documento, “entender em que moldes foi perdoado um número indeterminado de multas pelo dispositivo da Brigada de Trânsito”.

      Ambos os juristas estão solidários com o colega Manuel Matos Antão – o primeiro advogado de defesa a exigir a presença em tribunal do ex-ministro de um grupo de políticos a quem foram perdoadas multas de trânsito, entre eles Marques Mendes.

      No e-mail enviado ao colectivo de juízes, presidido por Anabela Cardoso, os dois advogados subscritores garantem ter o apoio de grande parte dos cem juristas contratados para a defesa dos 195 arguidos do processo e dizem que “só o depoimento de Figueiredo Lopes pode contribuir para uma possível atenuação de pena dos arguidos”.

      “Se se provar que na GNR reinava a permissividade no perdão de infracções, com certeza que a actuação dos arguidos é menos grave”, dizem os advogados.

      Ontem foram ouvidas 15 testemunhas, que abonaram em favor de quatro arguidos.
      Miguel Curado

      In CM

      Comentário


        Negados requerimentos de advogado

        Tribunal recusa audição de personalidades políticas

        Jorge Godinho

        O julgamento continua hoje
        O colectivo de juízes que preside, no Tribunal de Sintra, ao processo de corrupção na BT/GNR, indeferiu ontem os requerimentos do advogado Manuel Antão, que solicitou a audição do ex-ministro Figueiredo Lopes, e de várias outras personalidades políticas que terão visto multas de trânsito perdoadas pela BT devido a uma circular interna.

        Os despachos de ontem referem-se às sessões de 16 e 20 de Setembro. Os requerimentos, segundo o colectivo de juízes, “nada têm a ver com os factos em julgamento”. “Chamar personalidades políticas ao Tribunal para falar de uma circular que durante anos perdoou várias multas, iria provocar a confusão e desviar a atenção do verdadeiro objecto do processo”, afirmam os juízes.

        A juíza-presidente, Anabela Cardoso, questionou ainda a legalidade dos 46 documentos anexados ao processo por Manuel Antão. “Não passam de meras fotocópias não autenticadas, cujas pretendidas autoria e proveniência carecem de credibilidade”, acrescentou. O colectivo prometeu ainda manter-se fiel ao objecto do processo, “independentemente de protagonismos ou imediatismos”.
        Miguel Curado

        In CM

        Comentário


          citação:Originalmente colocada por Excalibur

          Negados requerimentos de advogado

          Tribunal recusa audição de personalidades políticas

          Jorge Godinho

          O julgamento continua hoje
          O colectivo de juízes que preside, no Tribunal de Sintra, ao processo de corrupção na BT/GNR, indeferiu ontem os requerimentos do advogado Manuel Antão, que solicitou a audição do ex-ministro Figueiredo Lopes, e de várias outras personalidades políticas que terão visto multas de trânsito perdoadas pela BT devido a uma circular interna.

          Os despachos de ontem referem-se às sessões de 16 e 20 de Setembro. Os requerimentos, segundo o colectivo de juízes, “nada têm a ver com os factos em julgamento”. “Chamar personalidades políticas ao Tribunal para falar de uma circular que durante anos perdoou várias multas, iria provocar a confusão e desviar a atenção do verdadeiro objecto do processo”, afirmam os juízes.

          A juíza-presidente, Anabela Cardoso, questionou ainda a legalidade dos 46 documentos anexados ao processo por Manuel Antão. “Não passam de meras fotocópias não autenticadas, cujas pretendidas autoria e proveniência carecem de credibilidade”, acrescentou. O colectivo prometeu ainda manter-se fiel ao objecto do processo, “independentemente de protagonismos ou imediatismos”.
          Miguel Curado

          In CM
          Pois é...tocar nos amiguinhos politicos é que não...isto é q é justiça para todos????

          Comentário


            Advogado quer juiz da Boa-Hora em Tribunal

            O colectivo de juízes que julga o processo de corrupção na Brigada de Trânsito da GNR (BT), no Tribunal de Sintra, está a apreciar novo requerimento do advogado Manuel Matos Antão – que, desta vez, quer levar a audiência a um juiz do Tribunal da Boa-Hora, em Lisboa, responsável pela fase de inquérito de um processo aberto para averiguar o perdão de multas na GNR.

            Depois de, na manhã de terça-feira, ter ouvido a juíza Anabela Cardoso colocar em causa a legalidade dos 46 autos perdoados que quis juntar ao processo, Manuel Antão ‘contra--atacou’ na tarde do mesmo dia. Em requerimento ao colectivo, o advogado pediu que o juiz Carlos Alexandre, colocado no Tribunal Central de Instrução Criminal, à Boa-Hora, em Lisboa, seja arrolado como testemunha.

            Durante o tempo em que esteve colocado no Tribunal Militar de Lisboa, este magistrado despachou o inquérito de um processo aberto graças às denúncias de pelo menos cinco arguidos que hoje estão sentados no banco dos réus em Sintra. A este processo foram juntas as versões originais de dezenas de autos perdoados pela GNR. Manuel Antão quer agora que o juiz Carlos Alexandre fale sobre esta investigação.
            Miguel Curado

            In CM 29-09-05

            Comentário


              Um dia desta semana fui ao julgamento: è impressionante ver + de 170 agentes da gnr sentados no banco dos réus... Realmente deve ser a maior vergonha que se pode inflingir a um agente de autoridade.
              No entanto não me parece, pela linguagem corporal etc, q os srs estivessem mto incomodados com isso. Pode no entanto ser impressão minha.
              De qq maneira parece-me q o colectivo de juizes está mto interessado em condená-los...aliás a prova q até agora foi produzida, quer documental quer testemunhal indiciam isso mesmo...veremos!

              Comentário


                citação:Originalmente colocada por gianni

                Um dia desta semana fui ao julgamento: è impressionante ver + de 170 agentes da gnr sentados no banco dos réus... Realmente deve ser a maior vergonha que se pode inflingir a um agente de autoridade.
                No entanto não me parece, pela linguagem corporal etc, q os srs estivessem mto incomodados com isso. Pode no entanto ser impressão minha.
                De qq maneira parece-me q o colectivo de juizes está mto interessado em condená-los...aliás a prova q até agora foi produzida, quer documental quer testemunhal indiciam isso mesmo...veremos!
                És jornalista?

                Comentário


                  "BT da GNR: tribunal ouve arguidos pela última vez
                  21.12.2005 - 10h26 PUBLICO.PT



                  Oa arguidos no processo de corrupção de militares da Brigada de Trânsito da GNR vão ser ouvidos hoje pela última vez antes da leitura da sentença. A audição está agendada para as 14h00, no Tribunal de Sintra.

                  O colectivo de juízes que preside ao megaprocesso dos 173 militares da GNR vai ouvir hoje, em tribunal, as últimas declarações dos arguidos.

                  O julgamento envolve quase duas centenas de pessoas, alegadamente envolvidas em actos de corrupção ligados à fiscalização rodoviária.

                  Os 173 agentes da Brigada de Trânsito da GNR que desde 11 de Maio deste ano se têm sentado no banco dos réus do Tribunal de Sintra são acusados do crime de corrupção passiva por praticar actos contrários aos seus deveres profissionais a troco de dinheiro ou de pequenas prendas, deixando de fiscalizar veículos na estrada e de elaborar autos de contra-ordenação de veículos em infracção.

                  Para além dos militares da GNR de Lisboa, Leiria, Torres Vedras, Carregado, Coimbra, Santarém e Setúbal, estão a ser julgados no Tribunal de Sintra 22 empresários ou representantes de empresas, que alegadamente beneficiaram dos favores prestados pelos agentes da BT.

                  O julgamento está a chegar ao fim, depois de decorridas mais de 40 sessões, mas o Ministério Público assumiu em Novembro que teve dificuldades em provar os factos em causa. As falhas da investigação da Polícia Judiciária no caso foram um dos pontos fracos apontados pelo Ministério Público, que também admitiu que as quase mil testemunhas arroladas neste processo "de pouco serviram" para provar a culpabilidade dos arguidos."

                  http://www.publico.clix.pt/shownews....510&idCanal=62


                  Comentário


                    citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                    "BT da GNR: tribunal ouve arguidos pela última vez
                    21.12.2005 - 10h26 PUBLICO.PT



                    Oa arguidos no processo de corrupção de militares da Brigada de Trânsito da GNR vão ser ouvidos hoje pela última vez antes da leitura da sentença. A audição está agendada para as 14h00, no Tribunal de Sintra.

                    O colectivo de juízes que preside ao megaprocesso dos 173 militares da GNR vai ouvir hoje, em tribunal, as últimas declarações dos arguidos.

                    O julgamento envolve quase duas centenas de pessoas, alegadamente envolvidas em actos de corrupção ligados à fiscalização rodoviária.

                    Os 173 agentes da Brigada de Trânsito da GNR que desde 11 de Maio deste ano se têm sentado no banco dos réus do Tribunal de Sintra são acusados do crime de corrupção passiva por praticar actos contrários aos seus deveres profissionais a troco de dinheiro ou de pequenas prendas, deixando de fiscalizar veículos na estrada e de elaborar autos de contra-ordenação de veículos em infracção.

                    Para além dos militares da GNR de Lisboa, Leiria, Torres Vedras, Carregado, Coimbra, Santarém e Setúbal, estão a ser julgados no Tribunal de Sintra 22 empresários ou representantes de empresas, que alegadamente beneficiaram dos favores prestados pelos agentes da BT.

                    O julgamento está a chegar ao fim, depois de decorridas mais de 40 sessões, mas o Ministério Público assumiu em Novembro que teve dificuldades em provar os factos em causa. As falhas da investigação da Polícia Judiciária no caso foram um dos pontos fracos apontados pelo Ministério Público, que também admitiu que as quase mil testemunhas arroladas neste processo "de pouco serviram" para provar a culpabilidade dos arguidos."

                    http://www.publico.clix.pt/shownews....510&idCanal=62


                    Obrigado Pé Leve.
                    Tenho andado alheio a este assunto.

                    Comentário


                      É hoje pronunciada a sentença para os arguidos do caso.

                      Estou curioso para saber o que sai deste apelidado Mega Processo Mediático.

                      Comentário


                        Façam aí uma Poll:

                        -> Vão ser condenados a pena efectiva de prisão, ou

                        -> A montanha vai parir um rato! (Aposto nesta sem qualquer duvida)

                        Aqui vai uma sugestão pra Betandwin [}][}][}]

                        Comentário


                          Acusados 173 militares da BT
                          Sentença por corrupção foi adiada

                          Natália Ferraz

                          Tribunal marcou uma nova audiência para Fevereiro
                          Ainda não foi ontem que os 173 militares da Brigada de Trânsito da GNR (BT) e os 22 empresários em julgamento no Tribunal de Sintra por acusações de corrupção ficaram a conhecer a sentença, como estava inicialmente previsto. O colectivo de juízes detectou várias falhas nos montantes e datas constantes na acusação de 30 dos arguidos, adiando a leitura do acórdão.

                          A decisão, tomada ao abrigo do artigo 358, alínea 1, do Código de Processo Penal, obrigou a juíza presidente do colectivo, Anabela Cardoso, a convocar uma nova audiência para 10 de Fevereiro.

                          Nessa sessão, a defesa dos 30 arguidos – 18 militares e dez empresários – pode, caso o entenda, trazer novas provas ou convocar outras testemunhas.

                          Nas sessões de julgamento terá, segundo o colectivo de juízes, sido possível apurar determinadas datas e montantes de alegados subornos – pagos por empresas aos militares da BT constituídos arguidos – que contrariam o texto da acusação.

                          “O que interessa agora aos advogados é provar que os seus clientes não estiveram nos locais apontados pelo colectivo, naquelas datas, nem receberam aqueles montantes”, acrescentou o causídico.

                          O colectivo de juízes decidiu ainda alterar o crime de que estava acusado o militar Carlos Pedro, passando este a responder por extorsão e não corrupção passiva, sujeitando-se a uma pena até cinco anos em vez dos oito da acusação inicial.

                          Caso a produção de prova e audição de testemunhas se limitar à sessão de 10 de Fevereiro, a leitura do acórdão está marcada para 17 do mesmo mês.
                          Miguel Curado

                          Comentário


                            Estou muito expectante em relação à decisão que irá sair da sentença, já que tenho acompanhado de muito perto (...) esta questão!

                            Para mim corruptos só merecem uma coisa: Cadeia.

                            Comentário


                              citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                              Estou muito expectante em relação à decisão que irá sair da sentença, já que tenho acompanhado de muito perto (...) esta questão!

                              Para mim corruptos só merecem uma coisa: Cadeia.
                              Passivos e activos.

                              Era a unica forma de começar a debelar ao problema.

                              Também estou bastante curioso.
                              Isto e saber se algum dia saberemos quem (da cadeia de comando) realmente sabia dos procedimentos considerados como "usuais" [xx(].

                              Comentário


                                citação:Originalmente colocada por Excalibur

                                citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                                Estou muito expectante em relação à decisão que irá sair da sentença, já que tenho acompanhado de muito perto (...) esta questão!

                                Para mim corruptos só merecem uma coisa: Cadeia.
                                Passivos e activos.

                                Era a unica forma de começar a debelar ao problema.

                                Também estou bastante curioso.
                                Isto e saber se algum dia saberemos quem (da cadeia de comando) realmente sabia dos procedimentos considerados como "usuais" [xx(].
                                OT: O importante é serem homossexuais! [}][}][}]

                                Comentário


                                  Alguém sabe se a sentença foi proferida ou novamente adiada ???

                                  É que 19 dos 21 militares do destacamento do Carregado voltaram ao serviço.

                                  Comentário


                                    Brigada de trânsito
                                    Sentença de corrupção lida dia 30

                                    Está marcada para as 14h00 do próximo dia 30 a leitura do acórdão do megaprocesso que sentou no banco dos réus do Tribunal de Sintra 173 militares da Brigada de Trânsito (BT) da GNR e 22 empresários acusados de, respectivamente, corrupção passiva e activa.

                                    Anabela Cardoso, a juíza que desde Maio do ano passado tem vindo a presidir ao colectivo responsável pelo julgamento deste processo, decidiu, a 20 de Janeiro, dar a oportunidade a 30 arguidos de produzirem nova prova para a sua defesa.

                                    Ao fim de cinco sessões, em que as equipas de defesa dos arguidos arrolaram novas testemunhas, foram feitas novas alegações finais. No final desta sessão, o colectivo decidiu marcar a leitura do acórdão para as 14h00 do próximo dia 30.
                                    Miguel Curado

                                    IN Cm Hoje

                                    http://www.correiomanha.pt/noticia.a...dCanal=10&p=94

                                    Comentário


                                      Pois é, estava agendado para ONTEM , mas só hoje será lida a sentença.


                                      Agentes da BT e empresários conhecem sentença.

                                      São acusados de corrupção. MP admite que alguns militares possam ser absolvidos

                                      A sentença do julgamento de 173 militares da GNR e 22 empresários acusados de corrupção deverá ser conhecida hoje à tarde no Tribunal de Sintra, chegando assim ao fim um processo que começou em Maio do ano passado.

                                      Os agentes da Brigada de Trânsito (BT) da GNR enfrentam acusações de corrupção passiva pela prática de actos contrários aos seus deveres profissionais a troco de dinheiro ou outras vantagens, deixando de inspeccionar veículos na estrada ou de elaborar autos de contra-ordenação.

                                      Aos agentes das BT de Lisboa, Leiria, Torres Vedras, Carregado, Coimbra, Santarém e Setúbal juntam-se 22 empresários acusados de corrupção activa por, alegadamente, terem beneficiado da conduta dos agentes.

                                      Nos primeiros cinco meses de julgamento foram ouvidas cerca de mil testemunhas, tendo as alegações finais começado em Outubro e terminado no final do mês seguinte.

                                      O julgamento esteve envolto em várias polémicas, nomeadamente quando investigadores da Polícia Judiciária afirmaram em tribunal que a corrupção na GNR era «uma prática absolutamente generalizada e nacional».

                                      Para além disso, o Ministério Público acabou por arrolar como testemunhas 43 empresários que tinham inicialmente sido constituídos arguidos e alterar o crime de que era acusado o agente Carlos Miguel Jacinto Pedro, que passou a ser acusado de extorsão.

                                      O processo sofreu alguns adiamentos, tento a leitura da sentença estado marcada para 20 de Janeiro e 17 de Fevereiro.

                                      Durante as alegações finais, o procurador do Ministério Público admitiu a possibilidade de alguns agentes virem a ser absolvidos, «não porque não tenham cometido os crimes, mas porque a existência de prova é insuficiente».

                                      In Diário Digital Hoje.

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                                        OK, e para nos preparamos para este e outros processos com contornos similares fica aqui esta noticia RELACIONADA com CORRUPÇÃO.


                                        «Corrupção impossível de punir»

                                        Diz coordenadora do departamento que investiga a grande criminalidade

                                        «O crime de corrupção, tal como está definido no nosso Código Penal, é impossível de punir». Quem o diz ao PortugalDiário é a coordenadora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, para quem esta é a principal falha da nova reforma penal.

                                        Para a responsável pelo departamento que investiga a grande criminalidade, o crime de corrupção só é punido se a Justiça conseguir provar que um funcionário recebeu contrapartida económica, ou outra, para praticar um acto determinado. «Esse sinalagma [relação causa-efeito] é muito difícil de provar e por isso mesmo, o crime tal como está previsto na lei, não consegue levar a uma punição», lamenta.

                                        A solução passa, segundo Cândida Almeida, por uma alteração na definição do crime de corrupção. Isto é, ao ficar provado o recebimento de uma determinada contrapartida económica ou outra, «que não seja meramente simbólica», o funcionário está imediatamente a praticar o crime de corrupção.

                                        Contactado pelo PortugalDiário o presidente da unidade de Missão para a Reforma Penal, Rui Pereira, não quis comentar as afirmações de Cândida Almeida, referindo apenas que «as reformas no crime de corrupção foram consensuais e que ninguém, incluindo o Ministério Público, apresentou qualquer outra proposta para além das que foram aprovadas».

                                        Rui Pereira esclarece, por outro lado, que a reforma deu passos muito importantes no sentido de punir a corrupção e o tráfico de influências em Portugal. «As pessoas colectivas (empresas) também passam a ser punidas criminalmente, o que significa que podem sofrer penas de multa, a sua actividade pode ficar suspensa e podem mesmo ser extintas». A reforma vai ser entregue na próxima semana ao Governo para posterior agendamento em Conselho de Ministros.

                                        In Diário Digital 16-03-2006

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                                          "O Tribunal de Sintra condenou esta setxa-feira 81 militares da Brigada de Trânsito da GNR por crimes de corrupção passiva e 15 empresários por crimes de corrupção activa, no âmbito do julgamento que começou em Maio do ano passado.


                                          Dezasseis militares da Brigada de trânsito (BT) foram condenados a penas efectivas, que variam entre os nove anos e seis meses de prisão e os três anos e seis meses de prisão, bem como a uma pena acessória de proibição do exercício de função [u]pelo período de cinco anos</u>."


                                          Será possível que estes condenados depois ainda voltem a exercer a função passados os 5 anos? Como é possível, até mesmo para a GNR e para os milhares de GNR's honestos que vêm a sua imagem gravemente manchada com esta condenação, aceitarem que estes elementos voltem a exercer a sua função alguma vez mais na sua vida?

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                                            Corrupção na BT-GNR
                                            81 militares e 15 empresários condenados

                                            d.r.

                                            Militares e empresários foram condenados por corrupção

                                            O Tribunal de Sintra condenou, esta sexta-feira, 81 agentes da Brigada de Trânsito (BT) da GNR por crimes de corrupção passiva e 15 empresários por crimes de corrupção activa, no âmbito do processo, iniciado em Maio último, que sentou no banco dos réus 173 militares e 22 empresários.


                                            Na leitura do acórdão, realizada às 14h00 de hoje, 16 militares da BT foram condenados a penas efectivas, que variam entre os nove anos e os seis meses de prisão e os três anos e seis meses de prisão, e a uma pena acessória de proibição do exercício da função durante cinco anos.

                                            As restantes condenações para agentes da BT são penas de prisão suspensa por quatro anos.

                                            Os 15 empresários foram condenados a penas de prisão suspensa por três anos.

                                            O colectivo de juizes decidiu ainda que os arguidos condenados a pena suspensa ficam obrigados a pagar , num prazo de seis meses, mil euros ao Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão.

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                                              Associação contesta decisão do tribunal
                                              A Associação de Profissionais da GNR considera que a decisão de condenar 81 agentes da Brigada de Trânsito se baseou mais na «convicção do tribunal» do que em material de facto.
                                              ( 20:40 / 31 de Março 06 )

                                              O presidente da Associação de Profissionais da GNR contestou, esta sexta-feira, a decisão do Tribunal de Sintra de condenar 81 agentes da Brigada de Trânsito

                                              Ouvido pela TSF, José Manageiro disse que «a maioria das condenações foram mais por convicção do que por matéria de facto».

                                              Neste sentido, acrescentou, «entendemos que, em caso de recurso, as pessoas condenadas têm todas as possibilidades de serem absolvidas».

                                              José Manageiro realçou ainda que, no conjunto de 193 elementos, apenas 81 é que foram condenados.

                                              O Tribunal de Sintra condenou hoje 81 militares da BT da GNR por crimes de corrupção passiva e 15 empresários por crimes de corrupção activa.

                                              Dos 81 militares, 16 foram condenados a penas efectivas que variam entre os nove anos e seis meses de prisão e três anos e seis meses de prisão.

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                                                GNR: condenados 81 agentes e 15 empresários ... (act.)

                                                O Tribunal de Sintra condenou esta setxa-feira 81 militares da Brigada de Trânsito da GNR por crimes de corrupção passiva e 15 empresários por crimes de corrupção activa, no âmbito do julgamento que começou em Maio do ano passado.


                                                Dezasseis militares da Brigada de trânsito (BT) foram condenados a penas efectivas, que variam entre os nove anos e seis meses de prisão e os três anos e seis meses de prisão, bem como a uma pena acessória de proibição do exercício de função pelo período de cinco anos.

                                                As restantes condenações para os arguidos militares da BT traduziram-se em penas de prisão suspensa por quatro anos.

                                                No caso dos empresários, as penas foram suspensas por três anos.

                                                O colectivo presidido pela juíza Anabela Cardoso decidiu igualmente que os arguidos com condenações suspensas terão de pagar, dentro de seis meses, mil euros ao Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão.

                                                No âmbito deste processo, foram constituídos 193 arguidos, 172 dos quais eram militares da Brigada de Trânsito da GNR e os restantes 21 empresários ligados ao sector dos transportes.

                                                O resumo do acórdão lido pela juíza Anabela Cardoso referiu que testemunhos, entre os quais de inspectores da Polícia Judiciária, escutas, vigilâncias e buscas a empresas apontaram para um «tratamento favorável» dos agentes da BT na inspecção a veículos de empresas de transportes.

                                                «A forma preferencial de pagamento era, em 90% das vezes, em dinheiro», disse a juíza.

                                                Senhas de gasolina, garrafas, bacalhau, presunto e relógios foram outras das formas de pagamento mencionadas pela magistrada.

                                                A juíza citou diversos testemunhos da acusação que revelaram que na época do Natal e, às vezes, da Páscoa, militares da BT se deslocavam às empresas para receber esses favores.

                                                Um empresário de São João das Lampas, no concelho de Sintra, referiu que a situação durava há dez ou 15 anos, sendo que há sete anos, no Natal, apareceram cerca de 300 militares na sua empresa.

                                                As escutas a telefonemas entre os agentes e os empresários «registaram conversas elucidativas» sobre o tipo de relação entre ambas as partes e as deslocações às empresas.

                                                A juíza referiu ainda que nas buscas foram apreendidas listas elaboradas por empresários com nomes de agentes, números de telefone e, em alguns casos, as matrículas dos carros que usavam.

                                                Também agentes elaboravam listas de «empresários pagadores», acrescentou a magistrada.

                                                O acórdão tem mais de 1.000 páginas e só estará disponível para consulta na terça-feira, no Tribunal da Boa-Hora, iniciando-se nessa data o prazo para o recurso.

                                                Diário Digital / Lusa

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                                                  Fica a noticia completa sobre o caso, publicada ontem no CM.


                                                  Julgamento
                                                  Corrupção condena 81 BT

                                                  Jorge Godinho

                                                  Oitenta e um dos 172 militares da Brigada de Trânsito da GNR foram condenados. Dezasseis vão ter de cumprir penas de prisão efectivas
                                                  Ao fim de quase um ano de julgamento, 81 militares da Brigada de Trânsito foram condenados por corrupção passiva: 65 saíram com pena suspensa, mas 16 foram punidos com prisão efectiva. Só não recolheram à cadeia porque os advogados manifestaram intenção de recorrer das condenações.

                                                  Adérito Machado da Silva, cabo da BT de Setúbal, condenado a nove anos e meio de cadeia, encabeça a lista de 16 militares da BT que saíram ontem do Tribunal de Sintra com penas de prisão efectiva por crimes de corrupção passiva no exercício das suas funções.

                                                  Sessenta e cinco outros elementos da Brigada de Trânsito e 15 empresários que lhes pagavam foram também condenados – todos com penas suspensas. Os restantes 97 arguidos foram todos absolvidos.

                                                  Machado da Silva, condenado à pena mais pesada pelo colectivo de juízes presidido por Anabela Cardoso, era suspeito de várias dezenas de crimes de corrupção passiva, mas apenas foi condenado por 19 pagamentos que recebeu de empresários de camionagem da zona de Setúbal para fechar os olhos a infracções ao Código da Estrada. Os empresários disseram que lhe pagaram gratificações – “em dinheiro e em géneros”.

                                                  O cabo Machado da Silva já foi julgado na Comarca de Setúbal e absolvido da prática de um crime de abuso de autoridade. Mas já cumpriu uma pena de três anos por extorsão – crime praticado em negócios da noite de que era sócio na zona de Setúbal. Os crimes pelos quais respondeu agora no Tribunal de Sintra foram cometidos entre 1999 e 2000, antes de responder pela extorsão.

                                                  Além da pena de nove anos e meio de cadeia, a que foi sentenciado ontem em Sintra, o cabo foi condenado à pena acessória de cinco anos de suspensão das funções da GNR. Machado da Silva continua em liberdade – porque o advogado vai recorrer da sentença.

                                                  Para a condenação deste e dos restantes 15 militares da BT, a quem foram aplicadas penas de prisão efectiva, contribuiu, segundo Anabela Cardoso, a prova testemunhal. Além dos depoimentos da equipa de cinco inspectores da Polícia Judiciária responsáveis pela investigação, o colectivo valorizou os testemunhos dos empresários, acusados de terem feito os pagamentos, todos arrolados como testemunhas de acusação. “Todos referiram que nas épocas festivas militares da BT iam às empresas pedir prendas, prometendo em troca o perdão de infracções”, disse a juíza.

                                                  Foram relatadas em Tribunal várias entregas de dinheiro a militares da BT feitas por empresários. Virgílio Cunha, gerente da transportadora com o mesmo nome, disse que instruiu os seus funcionários para pagarem aos militares para eles “fecharem os olhos”.

                                                  Noventa e sete arguidos (seis dos quais empresários) foram os primeiros a conhecer as penas – todos absolvidos. Quinze empresários foram condenados a um ano de cadeia, mas com as penas suspensas por três anos. Sessenta e cinco militares da BT foram, por sua vez, condenados a penas de dois anos de cadeia suspensas por quatro anos: todos vão pagar mil euros ao Centro de Recuperação de Alcoitão.

                                                  ADVOGADOS VÃO RECORRER

                                                  O CM apurou ontem no Tribunal de Sintra que os advogados dos 16 militares da Brigada de Trânsito da GNR condenados a penas de prisão efectivas vão recorrer para o Tribunal da Relação. Murta Xavier (na foto), defensor de 24 militares da BT que se sentaram no banco dos réus, foi um dos advogados que assegurou ao nosso jornal ir recorrer.

                                                  “Seis clientes meus foram condenados a penas suspensas, enquanto dois foram a penas efectivas. Em relação a todos, irei apresentar recurso”, disse. Para Murta Xavier, ficou claro que durante o processo, “não existiu prova suficiente para ligar o recebimento de ofertas a benefícios práticos”.

                                                  "AS LISTAS É QUE CONDENARAM"

                                                  Minutos após a juíza ter terminado a leitura do acórdão, Machado da Silva era a imagem da desolação. Durante os dez meses que durou o julgamento, os outros arguidos habituaram-se a vê-lo chegar ao Tribunal de Sintra acompanhado por dois guardas prisionais.

                                                  O cabo Machado da Silva cumpriu, durante o processo, os últimos meses de uma pena de três anos e meio de cadeia, por delitos relacionados com extorsão, no presídio de Santarém, destinado a reclusos das forças de segurança. Machado da Silva já tinha sido igualmente réu noutro processo, que correu na Comarca de Setúbal.

                                                  Neste julgamento, o cabo do Destacamento de Trânsito de Setúbal respondeu por um crime de abuso de autoridade. Foi absolvido. Agora, e perante a possibilidade de passar mais nove anos e meio na cadeia, Machado da Silva responde que irá dar instruções ao seu advogado para recorrer, “até onde for possível”.

                                                  "As listas da empresa, que eu acho que não deviam ter tido o mínimo crédito, é que me condenaram”, disse ao CM. A pena, no seu entender, é “demasiado pesada”. “Já fui absolvido de um crime parecido com este. Por que é que tenho de ser condenado agora”, afirmou.

                                                  ALARME SOCIAL SUSPENDE TRÊS

                                                  Na recta final da leitura do acórdão, Anabela Cardoso dirigiu-se a três arguidos. Carlos Pedro, José Batista Amado e Rui Moreira, todos condenados a penas de prisão efectivas, foram, segundo a magistrada, “exemplos flagrantes de abuso de autoridade pública”.

                                                  Para Anabela Cardoso, a acção delituosa dos três arguidos contribuiu para “a perda de confiança dos cidadãos de vários pontos do País na acção da Brigada de Trânsito da GNR”. Graças a “listas negras de empresários” que terão mantido durante alguns anos de serviço na BT, os três arguidos, colocados em diferentes destacamentos do dispositivo da Brigada de Trânsito, “deixaram muitos cidadãos na obrigação de lhes dar determinadas gratificações”.

                                                  Por isso, e para evitar que a continuação em funções dos três contribua para lançar o “alarme social”, o colectivo de juízes determinou suspendê-los imediatamente de todas as funções na Brigada de Trânsito, até que seja conhecida a decisão dos tribunais de recurso. Todos os outros, excepto o cabo Machado, retomam o serviço na Brigada de Trânsito – pelo menos até que o processo transite em julgado após a decisão final do último recurso.

                                                  ASSOCIAÇÕES CRITICAM "DUREZA DO ACÓRDÃO"

                                                  As duas maiores associações da GNR convergem na discordância face à “excessiva dureza do acórdão”. José Manageiro, presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG), referiu que a condenação a 81 militares da BT se baseou mais “na convicção do Tribunal do que em material de facto”.

                                                  “Ficou provado que foram cometido muitos erros de investigação”, acrescentou o sindicalista. Apesar de mais de metade dos 172 militares da BT que se sentaram no banco dos réus ter sido absolvida, José Manageiro considerou que “muitas pessoas foram alvo de profundas injustiças, sujeitas a pressões psicológicas intensas, com grande prejuízo na sua vida pessoal e profissional”. Já para António Bernardino, presidente da Associação Sócio-ProfissionalIndependente da Guarda (ASPIG), “falhou a tentativa do Tribunal de estabelecer um exemplo”. “Não foram arrolados oficiais, e isso é negativo para a ASPIG”, concluiu.

                                                  PRISÃO EFECTIVA

                                                  - Machado da Silva: Condenado a 9 anos e meio de cadeia, por 19 crimes de corrupção passiva. Suspenso por 5 anos.

                                                  - António Rodrigues: Condenado a 4 anos de cadeia, por cinco crimes de corrupção passiva. Suspenso por 5 anos.

                                                  - António Barra: Condenado a 5 anos de cadeia, por seis crimes de corrupção passiva. Suspenso por 5 anos.

                                                  - A. Luís Santos: Condenado a seis anos e meio de cadeia, por 14 crimes de corrupção passiva. Suspenso por 5 anos.

                                                  - Carlos Santos: Condenado a sete anos de cadeia, por 16 crimes de corrupção passiva. Suspenso por 5 anos.

                                                  - Carlos Pedro: Condenado a 4 anos por dois crimes de corrupção passiva e extorsão. Suspenso por 5 anos.

                                                  - Gil Veríssimo: Condenado a oito anos de cadeia por 23 crimes de corrupção passiva. Suspenso por 5 anos.

                                                  - Serras Lourenço: Condenado a 4 anos e meio de cadeia, por dois crimes de corrupção passiva. Suspenso por 5 anos.

                                                  - Joaquim Fernandes: Condenado a seis anos e meio de cadeia, por 10 crimes de corrupção passiva. Suspenso por 5 anos.

                                                  - Batista Amado: Condenado a cinco anos de cadeia, por 5 crimes de corrupção passiva. Suspenso por 5 anos.

                                                  - Lino Brás: Condenado a três anos e meio de cadeia, por três crimes de corrupção passiva. Suspenso por 5 anos.

                                                  - Luís A. Teles: Condenado a seis anos e meio de cadeia, por 12 crimes de corrupção passiva. Suspenso por 5 anos.

                                                  - Manuel Matias: Condenado a 4 anos de cadeia, por 2 crimes. Suspenso por 5 anos.

                                                  - Manuel Rocha: Condenado a 7 anos de cadeia, por 14 crimes. Suspenso por 5 anos.

                                                  - Rodrigo Moreira: Condenado a 6 anos, por 3 crimes. Suspenso por 5 anos.

                                                  - Rui Moreira: Condenado a quatro anos, por 4 crimes. Suspenso por 5 anos.

                                                  NOTAS

                                                  PRIMEIRO JULGAMENTO

                                                  O primeiro julgamento de corrupção de elementos da BT-GNR decorreu em Albufeira entre Outubro de 2003 e Outubro de 2004.

                                                  CORRUPÇÃO E EXTORSÃO

                                                  A 26 de Outubro de 2004, o Tribunal de Albufeira condenou dez militares e oito empresários pelos crimes de corrupção e extorsão.

                                                  JUSTIÇA FOI DURA

                                                  O principal arguido, primeiro-sargento Joaquim Garcia, foi condenado com uma pena de nove anos e meio de prisão.

                                                  PENAS DIFERENTES

                                                  Os restantes arguidos do processo de Albufeira foram condenados com penas que variaram entre um ano e meio e três anos de cadeia.

                                                  OPERAÇÃO 'CENTAURO'

                                                  Depois do caso de Albufeira, a PJ fez uma investigação à corrupção na BT, em que foram pronunciados 173 militares.
                                                  Miguel Curado

                                                  Comentário


                                                    tanta gente visita o forum e ninguem comenta este topico!
                                                    nao acredito que este topico tenha passado ao lado de toda a gente:D

                                                    tem uma razao de ser, é que agora está mais tramado efectuar os tais "beneficios", está tudo com medo que a moda de combater a corrupçao se alastre a outros campos e com isso o pais passe a ser (à força) um pais de gente honesta!

                                                    infelizmente apanharam penas suspensas, alguns nao mereciam tanta cortesia. a justiça foi...branda, muito branda mesmo!

                                                    ps - um obrigado ao Excalibur por manter o topico actualizado!

                                                    Comentário


                                                      Desculpem, mas o pessoal que foi condenado, vai poder voltar a exercer a sua profissão?

                                                      Lindo :D:D:D:D

                                                      Comentário


                                                        citação:Originalmente colocada por jcpr

                                                        Desculpem, mas o pessoal que foi condenado, vai poder voltar a exercer a sua profissão?

                                                        Lindo :D:D:D:D

                                                        Então já viste que eventualmente passam de Cavalos (viaturas descaracterizadas) para Burros (patrulhas apeadas na Brigada territorial) [8)], isto é um castigo muito grande. [8)]

                                                        Comentário


                                                          citação:Originalmente colocada por Excalibur

                                                          citação:Originalmente colocada por jcpr

                                                          Desculpem, mas o pessoal que foi condenado, vai poder voltar a exercer a sua profissão?

                                                          Lindo :D:D:D:D

                                                          Então já viste que eventualmente passam de Cavalos (viaturas descaracterizadas) para Burros (patrulhas apeadas na Brigada territorial) [8)], isto é um castigo muito grande. [8)]
                                                          É-lhes bem feito. Faz asneira, é para multar...
                                                          Mas tão culpado é aquele que "perdoa" a multa a troco de um "subsidio" extra, como aquele que o paga... Enfim, é o espelho do que somos... O que importa é que o papel (Leia-se, Carta) fica no bolso e em vez de pagar 200€ de coima, subsidia mais uma noite de paródia (ou outra coisa qualquer) a um chulo por 100€... [8)]

                                                          Comentário


                                                            Porra nem um agente da autoridade acredita na Justiça que anteriormente empregava. [8)]

                                                            Ou será que a sua opinião mudou perante as circunstâncias.



                                                            Militar da BT condenado por corrupção diz-se injustiçado
                                                            Sargento Garcia em greve de fome na prisão

                                                            O primeiro sargento Joaquim Garcia, da Brigada de Trânsito da GNR, actualmente a cumprir, em Tomar, uma pena de prisão de 12 anos por corrupção e extorsão, a que foi condenado pelo Tribunal de Albufeira, começou ontem a recusar alimentar-se por se considerar injustiçado.

                                                            A situação foi confirmada ao CM pela mulher do militar, Marisa Ferreira : #8220;O meu marido está desesperado e vai continuar a não se alimentar por tempo indeterminado. Ele foi condenado por crimes que não cometeu, nomeadamente os de extorsão, com pessoas que nem sequer conhece e que não foram ouvidas em Tribunal. O que ele reivindica é que as mesmas sejam ouvidas, para que a verdade venha ao de cima#8221;, esclareceu.

                                                            #8220;Na última visita que lhe fiz ele revelou-me a sua decisão e eu perguntei-lhe se ele tinha pensado bem no assunto. Disse-me que sim, pois, nesta altura, depois de o Supremo ter confirmado a sentença, já não sabe o que fazer para que olhem com objectividade para o seu processo, que teve muitas irregularidades#8221;, adiantou, confessando temer pela saúde do marido.

                                                            Marisa Ferreira admitiu que Joaquim Garcia pode ter cometido alguns erros, mas garantiu que o marido sempre negou ter praticado actos de extorsão e frisou que tanto ela, o filho e ainda os pais e outros familiares do sargento #8220;o apoiaram sempre#8221;. #8220;O meu filho, de 11 anos, tem sofrido muito com isto, mas as tentativas que fiz para obter apoio psicológico para ele, até junto da GNR, não obtiveram resultado#8221;, revelou ainda.
                                                            A.P.

                                                            In CM hoje

                                                            Comentário


                                                              se foi acusado por algo que nao se sabe que cometeu (as pessoas pelos vistos n foram ouvidas), tem inteira razao.

                                                              repara que ele nao recusa nada relacionado com corrupçao...

                                                              Comentário

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