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    #61
    Já agora explica aqui ao pessoal do fórum, qual é a tua ligação e conhecimento da instituição GNR, seria bom para aferir tamanha sabedoria da tua parte relativamente ao tema aqui tratado.

    Comentário


      #62

      Entao tudo estava bem na GNR ate... aparecer os sindicatos...lool

      Quanto à tua ultima frase nao que tenhas mt a haver com isso nem é para aqui chamado mas respondo te:

      Quanto a fazer a minha parte eu como cidadao-activo (felizmente como trabalho) pago os meus impostos, faço as minhas escolhas, posso considerar que faço a minha parte claro que sou uma gota no oceano mas espero sempre que os impostos tenham a melhor aplicaçao possivel...

      Comentário


        #63
        citação:Originalmente colocada por Agente BT

        Já agora explica aqui ao pessoal do fórum, qual é a tua ligação e conhecimento da instituição GNR, seria bom para aferir tamanha sabedoria da tua parte relativamente ao tema aqui tratado.


        1º Obrigado pelo elogio: "seria bom para aferir tamanha sabedoria da tua parte relativamente ao tema aqui tratado"... Achas que tenho uma "tamanha sabedoria" ou sera que tu é que nao pescas mt disto e nao estamos a conversar com um clonezito ranhoso?[8]

        2º Volto a dizer que nao tenhas nada a haver com isso mas considero me uma pessoa minimamente informada1

        Comentário


          #64
          1 - Lê atentamente os meus posts.
          2 - Nós também pagamos impostos, e somos dos que não podem fugir, como tal, também tenho o direito de que tu cumpras a tua missão como funcionário público ou não.
          3 - Já agora elucida-nos sobre o teu conhecimento de causa.

          Comentário


            #65
            citação:Originalmente colocada por AJS

            citação:Originalmente colocada por Agente BT

            Já agora explica aqui ao pessoal do fórum, qual é a tua ligação e conhecimento da instituição GNR, seria bom para aferir tamanha sabedoria da tua parte relativamente ao tema aqui tratado.


            1º Obrigado pelo elogio: "seria bom para aferir tamanha sabedoria da tua parte relativamente ao tema aqui tratado"... Achas que tenho uma "tamanha sabedoria" ou sera que tu é que nao pescas mt disto e nao estamos a conversar com um clonezito ranhoso?[8]

            2º Volto a dizer que nao tenhas nada a haver com isso mas considero me uma pessoa minimamente informada1
            Como queira, seja feita a sua vontade.

            Comentário


              #66
              Parece me que tu é que nao les os meus posts

              Comentário


                #67
                Ó pessoal, "circulem" lá um bocadito mais devagar, ok?

                Obrigado.

                Comentário


                  #68
                  citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                  Ó pessoal, "circulem" lá um bocadito mais devagar, ok?

                  Obrigado.
                  Estava a demorar, depois de ver tanta agressão de parte a parte.Obrigado.

                  Comentário


                    #69
                    citação:Originalmente colocada por Koelhone

                    citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                    Ó pessoal, "circulem" lá um bocadito mais devagar, ok?

                    Obrigado.
                    Estava a demorar, depois de ver tanta agressão de parte a parte.Obrigado.
                    De parte a parte?

                    Comentário


                      #70
                      Sim, caro(s) sr(s), não há nada a agradecer!...

                      Comentário


                        #71
                        Pe Leve, da minha parte esta tudo bem e como me estavam a provocar e normalmente os users normais nao fazem gratuitamente apenas PERGUNTEI se era um clone pois clones de jeito so o Rei dos Pikos e o Ahmed e pouco mais...

                        e Koelhone nao houve agressao, nao houve insultos

                        Comentário


                          #72
                          citação:Originalmente colocada por AJS

                          Pe Leve, da minha parte esta tudo bem e como me estavam a provocar e normalmente os users normais nao fazem gratuitamente apenas PERGUNTEI se era um clone pois clones de jeito so o Rei dos Pikos e o Ahmed e pouco mais...

                          e Koelhone nao houve agressao, nao houve insultos
                          OK!

                          Um abraço.

                          Comentário


                            #73
                            Sim de facto senti alguma rispidez de parte a parte.
                            Bt Agent como sabes conheço a realidade tão bem como tu, e concordo em grande parte com tudo o que escreveste.

                            Comentário


                              #74
                              citação:Originalmente colocada por Agente BT
                              ... porque eu abracei a carreira militar aos 17 anos por opção própria quando entrei para a Academia Militar, queixo-me sim dos indivídios que não dão o seu sangue, suor e lágrimas para que este nosso País vá para a frente.
                              Eu faço a minha parte, resta saber se tu também.

                              Permita-me a franqueza mas é isto que eu acho um desperdicio, um militar de carreira formado para uma carreira militar em actividades de policiamento, - não é uma critica pessoal - generalizando (porque penso que a sua especilidade será cavalaria ou infantaria) ter alguém com uma formação de engenharia, administração militar, etc, "reciclado" para funções de policia !? Como é normal também dão prefrência a ex-militares que queiram ingressar na GNR (embora na ultima incorporação tenham aberto a civis-sem formação militar-dada a falta recrutas)
                              É por isso que defendo á muitos anos que os estatuto de militar está errado nas actividades de fiscalização/policiamento da GNR com especial incidência na BT.

                              Já agora penso que genericamente quem trabalha dá o seu melhor, e a percentegem de civis que o não fará será equivalente ao numero de politicos que nos delapidam diáriamente, e esses nunca deram o exemplo, nmas exigem-no ao comum cidadão.

                              Comentário


                                #75
                                A minha formação militar tem todo o sentido e vocação policial, deixo-lhe o link para comprovar o plano de estudo:
                                http://am.exercito.pt/sitept/03en030...802frmst01.htm
                                De resto em todos os países da Europa existem sistemas policiais idênticos ao português, por exemplo:
                                Espanha: Guarda Civil
                                http://www.guardiacivil.org/
                                França: Gendarmerie
                                http://www.defense.gouv.fr/gendarmerie/
                                Itália: Carabinieri
                                http://www.carabinieri.it/
                                Austria: Gendarmerie
                                http://www.gendarmerie.gv.at/
                                Todas elas forças militares policiais e com as mesmas (ou mais) competências da GNR.
                                A sua teoria é muito boa, mas ninguém a aplica na Europa, porque será?

                                Comentário


                                  #76
                                  O plano curricular da Escola Superior de Policia não tem uma formação militarista, senão vejamos, para patrulhar e fazer cumprir a lei temos na formação base de Militar da GNR:

                                  Táctica Geral e Operações Militares I
                                  Táctica Geral e Operações Militares II
                                  Preparação e Treino Militar III
                                  Preparação e Treino Militar IV
                                  Transmissões e Guerra Electrónica
                                  Direito CastrenseHistória Militar II
                                  Sociologia Militar

                                  Que em contraponto com o plano curricular da Escola Superior de Policia e da Judiciária, fica um tanto desfasado do ambito civil, como pode aqui comprovar:
                                  http://www.esp.pt/
                                  http://www.ispjcc.pt/formacao.htm

                                  Já agora e porque não encontrei o pano curricular da Escola Prática da GNR fica aqui o da escola Prática da Policia em Torres Novas:
                                  http://www.psp.pt/epp/Densino.htm


                                  Desculpe entrar em seara alheia, mas sangue de militar também me corre nas veias como também conheço os Púpilos do Exer. e Col. Mil. tendo cumprido serviço militar na FAP.

                                  Mas ter oficiais na chefia da GNR que foram formados a saber se a carga oca de um projectil de artilharia é mais letal que uma carga de fosforo no embate num carro de assalto, ou se o M113A conjuntamente com o M61 A1 apoiados pelo lançador TOW transformam uma coluna mecanizada numa força de intervenção rápida e letal, ou se uma companhia em campanha necessita de Y munições do tipo 7,65.mm, ou de obuses de 120mm e X ton. de combustivel acho desajustado para quem terá elementos a patrulhar carros da sociedade civil, e desculpe ainda mais a franqueza utilizam nitidamente metodos de emboscada dignos para “inimigos” num campo de batalha.

                                  A própria essencia da palavra camuflagem em formação militar assim o diz:

                                  Camuflagem – é a arte de dificultar a observação pelo inimigo

                                  E “camuflados” é mesmo esse o empenho que alguns militares têm quando executam acções de fiscalização de velocidade e cumprimento da lei.
                                  Aceito a vossa vocação militar nas Brigadas Territoriais mas na BT de maneira nenhuma.

                                  Aliás focou-me o aspecto de 4 paises da Europoa Incluindo o caso português mas deixa de lado os outros paise da UE onde saõ maoritáriamente civis as forças da ordem.

                                  Todos este assunto se tornou um pouco Off Topic mas penso ser do interesse geral ver e perceber qual é a força que patrulha as nosssa estradas no dia a dia.

                                  Comentário


                                    #77
                                    Relativamente aos planos curriculares, deveria ter reparado que na ESP também têm Balística, Armamento ou Comunicações. Mas não quero entrar por aí, até porque estas disciplinas têm todo o fundamento numa licenciatura que habilita um oficial a comandar uma força de qualquer natureza, seja no Iraque, na A5, no Batalhão Operacional, no Destacamento de Loures, nas lanchas da Brigada Fiscal, nas situações de calamidade pública na Tailândia, Tunísia, no Comando de Companhias Cinotécnicas, no Serviço de Protecção do ambiente e Natureza, são muitos os cenários...
                                    Falou em sangue militar, pois bem eu frequentei o Colégio Militar onde fui formado a semelhança de dezenas de adolescentes, sob um regime e doutrina militar. Hoje são médicos, advogados, políticos, engenheiros, oficiais da FFAA, Oficiais das FS, etc...
                                    A formação militar não condicionou o seu desempenho pela negativa, porquê ser militar não é uma profissão, mas sim uma condição e uma forma de estar e sentir.
                                    Denoto pelas suas palavras algum recalcamento relativamente a este assunto, talvez um familiar violento, uma recruta acidentada, enfim...a vida militar não é para todos, não porquê seja difícil ou fácil, melhor ou pior, mas sim porquê é especial e diferente, requer convicção de valores e vocação no sentir.
                                    Relativamente aos países, poderia dar outros exemplos, mas estes são os que mais se aproximam da nossa realidade latina, a questão maioritária não é relevante.
                                    As competências definem-se genericamente por funções e áreas policiais de segurança interna, existindo o 8 e o 80. Como exemplo do 8 tem os Estados Unidos da América, onde a Guarda Nacional tem um papel limitado, como exemplo do 80 tem a Itália onde os Carabinieri são o 1º ramo das Forças Armadas.

                                    Comentário


                                      #78
                                      citação:Originalmente colocada por Agente BT
                                      Denoto pelas suas palavras algum recalcamento relativamente a este assunto, talvez um familiar violento, uma recruta acidentada, enfim...a vida militar não é para todos, não porquê seja difícil ou fácil, melhor ou pior, mas sim porquê é especial e diferente, requer convicção de valores e vocação no sentir.

                                      Lamento que enverede por este tipo de observações parece-me que lhe faltam os argumentos civis e já passámos á fase militar e marcial.

                                      Se tem uma formação como ser humano, que passou pelo Colégio Militar, devem-lhe ter ensinado nessa grande instituição que não se tecem juizos sem um conhecimento dos factos , depois como militar parece-me que também tem uma boa componente de psicologo porque pelo que escrevi já traçou um "perfil", e no rescaldo de tudo desculpe mais uma vez a franqueza já percebi a sua faceta de super homem em que os comuns do civis nunca saberão o que é sangue suor e lágrimas e segundo depreendo das suas palavras só está ao alcance de alguns eleitos onde o sr. se enquadra.

                                      Para que o sr. possa completar o seu (meu) "perfil" apenas lhe digo que teclo como civil porque pura e simplesmente ingressei na FAP por gosto e paixão, e não havendo possibilidade de progressão na especialidade que abracei a comutação para Exército estava fora de questão pelo que abandonei a possibilidade de carreira militar.

                                      Sem mais
                                      Excalibur

                                      Comentário


                                        #79
                                        Ola

                                        Deixem la essas guerrinhas off-topic e elucidem-me la sff...

                                        Mas afinal havia favores em troca de perdões de multas ou não?

                                        Ja se chegou a alguma conclusão? (se é que alguma vez se vai chegar) :D:D

                                        Vamos la a ver se conseguem contrariar o que eu disse na pagina 2
                                        Ficava bastante contente mas ta dificil

                                        Comentário


                                          #80
                                          citação:Originalmente colocada por Radio-Activ0

                                          Ola

                                          Deixem la essas guerrinhas off-topic e elucidem-me la sff...

                                          Mas afinal havia favores em troca de perdões de multas ou não?

                                          Ja se chegou a alguma conclusão? (se é que alguma vez se vai chegar) :D:D

                                          Vamos la a ver se conseguem contrariar o que eu disse na pagina 2
                                          Ficava bastante contente mas ta dificil

                                          Parece que a procissão ainda só agora entrou no adro, por alguns testemunhos parece claro que algo de errado se passava, mas pelo vistos a ultima colagem de classes não agrada, e na primeira visaõ dos acontecimentos parece não haver vontade para esmiuçar o porquê de instituirem determinados procedimentos na cadeia de comando.

                                          Comentário


                                            #81
                                            citação:




                                            Se tem uma formação como ser humano, que passou pelo Colégio Militar, devem-lhe ter ensinado nessa grande instituição que não se tecem juizos sem um conhecimento dos factos , depois como militar parece-me que também tem uma boa componente de psicologo porque pelo que escrevi já traçou um "perfil", e no rescaldo de tudo desculpe mais uma vez a franqueza já percebi a sua faceta de super homem em que os comuns do civis nunca saberão o que é sangue suor e lágrimas e segundo depreendo das suas palavras só está ao alcance de alguns eleitos onde o sr. se enquadra.

                                            Sem mais
                                            Excalibur
                                            Nem mais, concordo.

                                            Comentário


                                              #82
                                              Oh..coitadinhos..oh..:D[8].

                                              Comentário


                                                #83
                                                citação:Originalmente colocada por ciber007

                                                Oh..coitadinhos..oh..:D[8].
                                                Relativamente a essa situação, quem não deve não teme.

                                                Comentário


                                                  #84
                                                  Reconhecimento de arguidos novamente posto em causa

                                                  Testemunha afirma ter sido pressionada

                                                  Jorge Godinho

                                                  O julgamento ficou ontem marcado por queixas de uma testemunha
                                                  O julgamento de corrupção da Brigada de Trânsito da GNR ficou ontem marcado pelo testemunho de acusação de José Magalhães, proprietário da empresa de transporte ‘Magalhães e Bruno Lda’. O empresário afirmou que a PJ insistiu para que reconhecesse alguns militares.

                                                  José Magalhães afirmou que as fotografias eram “muito gastas” e que durante o processo de reconhecimento dos militares não estava a conhecer nenhum arguido. “Mas mostraram-me tantas vezes as fotos e insistiram tanto que acabei por reconhecer dois militares”, disse a testemunha.

                                                  “Senti muita pressão e até me disseram que duas fotografias que estavam a mostrar, todos conheciam”, revelou José Magalhães.No final, o empresário disse que quando lhe leram o seu testemunho, e apesar de não corresponder ao que tinha dito, acabou por o assinar.

                                                  Um dos advogados de defesa pediu que fosse retirada uma certidão do processo para averiguar o comportamento da inspectora da PJ. Todavia, a juíza Anabela Cardoso indeferiu o pedido, por considerar “não haver facto concreto que faça crer que tenha havido coacção durante o testemunho”.

                                                  Durante a manhã foi ouvido David Neves, testemunha de acusação, que confirmou as prendas aos militares para, segundo disse em Tribunal, “não terem excesso de zelo quando fiscalizassem os carros da minha frota”, disse.

                                                  O julgamento continua hoje no Tribunal de Sintra, sendo de esperar que termine a audição das testemunhas de acusação.
                                                  J.C.M.

                                                  In CM

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                                                    #85
                                                    Já agora e para os eventuais distraidos passem por:

                                                    http://forum.autohoje.com/topic.asp?TOPIC_ID=49353

                                                    Sobre o perdão de multas na tal "excepção" á lei

                                                    Comentário


                                                      #86
                                                      Julgamento - Empresário confessa que organizava jantares com militares

                                                      Oficiais sabiam das festas

                                                      Jorge Godimho

                                                      Militares da BT eram convidados de empresário
                                                      Um empresário, testemunha de acusação do processo de corrupção na Brigada de Trânsito (BT) da GNR, admitiu ontem no Tribunal de Sintra que organizou jantares com militares de vários Destacamentos de Trânsito da zona de Lisboa, e que os oficiais tinham conhecimento desta prática.

                                                      Alcino Matias, sócio-gerente da empresa de extracção de areia e pedra ‘BritalBritas’, foi ontem chamado a depor pela segunda vez no processo. Instado, pelo colectivo de juízes, a esclarecer dois encontros que manteve com um dos arguidos do processo, o empresário recordou o seu passado de militar.

                                                      “Fui oficial-miliciano durante cinco anos e criei várias amizades no meio militar. Inclusive na GNR. Por isso organizei vários jantares, no Natal, com praças, cabos e sargentos da BT ”, disse Alcino Matias.

                                                      O empresário garantiu que vários comandantes de Destacamentos de Trânsito da zona de Lisboa sabiam desses jantares, mas não referiu se estes participaram nos referidos encontros.

                                                      “Esses jantares aconteceram durante cerca de quatro anos. Não me recordo se oficiais participaram”, concluiu a testemunha.

                                                      EXIGIDA A LISTA DE TODOS OS PERDÕES

                                                      A Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M), na sequência da notícia ontem publicada pelo CM sobre o perdão a deputados por infrações ao Código da Estrada, requereu a diversas entidades públicas a divulgação imediata da lista de detentores de cargos públicos que beneficiaram da ‘atenção’ da GNR. Em requerimentos enviados ao comandante-geral da GNR, secretário de Estado da Administração Interna, comandante da Brigada de Trânsito e director-geral de Viação, o presidente da ACA-M, Manuel João Ramos, considera “grave que titulares de cargos públicos possam evidenciar comportamentos rodoviários infractores”.
                                                      Miguel Curado

                                                      In CM

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                                                        #87
                                                        BT/GNR: Empresário admite ter auxiliado militar da Brigada em momento difícil

                                                        Testemunha ajudou arguido

                                                        Inácio Rosa/lusa

                                                        A próxima sessão do julgamento da BT/GNR é amanhã
                                                        Uma testemunha de acusação do processo de corrupção na Brigada de Trânsito (BT) da GNR admitiu ontem no Tribunal de Sintra que ajudou um dos arguidos do processo.

                                                        O empresário Carlos Rodrigues referiu ter permitido que o arguido António Ramos abastecesse a viatura de gasóleo na sua empresa. Mas fê-lo, sublinhou, sem saber que o mesmo era militar da BT.

                                                        Sócio-gerente da Transportadora Central do Azeitão, Carlos Alberto Rodrigues recorda como “difícil”, a época em que ajudou António José Costa Ramos. “Conheço-o há muito tempo, como sobrinho de um amigo meu, administrador de uma transportadora de Sesimbra”, salientou Carlos Rodrigues.

                                                        Quando soube que o ‘Ramos’ (nome pelo qual diz conhecer o arguido) tinha a mulher doente, o empresário acedeu a ajudá-lo. “Ele pediu-me para abastecer o carro na minha empresa, e eu acedi”, recordou o empresário.

                                                        Alguns meses depois, Carlos Rodrigues contou ao tribunal que recebeu algo em troca dessa ajuda. “A mulher do Ramos, já restabelecida, foi à minha empresa, e deixou lá 33 mil escudos como retribuição. Só soube que tinham sido eles a dar o dinheiro dias mais tarde”, salientou.

                                                        Apesar de ter admitido a ajuda, Carlos Rodrigues nega, no entanto, tê-lo feito em troca de qualquer benefício. “Só muito depois disto é que soube que o Ramos era militar da Brigada de Trânsito”, concluiu a testemunha de acusação.

                                                        NOTÍCIA NO PROCESSO

                                                        Apesar de ter indeferido o requerimento do advogado Manuel Antão, que solicitou a junção ao processo da notícia do CM de 23 de Junho com o título ‘Deputados Perdoados’ – relativa ao perdão de infracções do Comando da BT a titulares de cargos públicos –, a juíza Anabela Cardoso admitiu que a mesma pode “ajudar à investigação. “Os documentos em causa não têm directamente a ver com o objecto do processo. No entanto (...) a notícia pode ter interesse para uma futura investigação”, concretizou a magistrada Anabela Cardoso.
                                                        Miguel Curado

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                                                          #88
                                                          Só há uma pequenina coisa que me intriga, sabendo ou desconfiando a opiniao publica de que a partida poderia ter havido desde ha muitos anos esta pratica de "ajuda mutua" numca houe a coragem politica ou nao de desmascarar certas situações.
                                                          COmo familiar de alguns membros das forças de seguramca deeste pais, sempre os questionei sobre isso ao qual nao obrive resposta , acredito tambem por nao a saberem dar correctamente
                                                          Isto que se passa na GNR nao e nada mais ou menos do reflexo da sociedade em que vivemos, corrupçao, trafico de influencias, etc etc julgo que qusae toda a gente fez, quem numca pediu uma cunha para um emprego, para ver resolvido o seu problema mais depressa etc.
                                                          A meu ver se calhar , e isto e uma coisa que numca viremos a saber, as porporçoes e o dar na vistas ja estava de tal forma a mostra que teria de ser mesmo de ser posto a descoberto.
                                                          Se partiu de oficiais as denuncias ou entao de pessoas que por alguma razao deixaram de "contribuir" para certos agentes e comecaram a sentir na pele as consequencias disso numca se saberá ao certo essa autoria sera sempre atribuida a quem melhor lhe convier.
                                                          Acredito que dentro de todos os que estao a ser julgados possa haver inocentes , mas tambem acredito no contrario assim como tambem, acredito que seria escandaloso que a provar-se corrupcao alem de serem condenados serao expulsos da corporaçao.
                                                          Julgo que ja esta na hora de para de pensar que todas estes grandes casos como a casa pia por exemplo nao caiam em saco roto


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                                                            #89
                                                            Um posto completo implicado e referênciado!!![8][8)]


                                                            BT/GNR - Testemunha fazia listas de militares subornados

                                                            Lista apreendida implica efectivo de posto da GNR

                                                            Jorge Godinho

                                                            Nenhum dos elementos do efectivo do posto de Rio Maior está a ser julgado no Tribunal de Sintra

                                                            Um dos sócios-gerentes da empresa de transportes Transalvizil, que só à sua conta implicou 80 dos 195 arguidos do processo de corrupção na BT/GNR, admitiu ontem que todos os militares do efectivo do posto da GNR de Rio Maior em Outubro de 2000 (nenhum deles está a ser julgado) foram gratificados com senhas de gasolina.



                                                            Ricardo Vieira, filho do dono da Transalvizil (com sede em Rio Maior), foi arrolado como testemunha de acusação, depois de o pai, José Vieira, lhe ter atribuído a autoria de diversas listas com nomes e números de militares da BT.

                                                            Os documentos foram apreendidos pela Polícia Judiciária, em buscas à empresa, e serviram como meio de prova na acusação deduzida contra 80 militares da BT, de vários destacamentos, que respondem por crimes de corrupção passiva.

                                                            Entre estes documentos consta uma lista, datada de Outubro de 2000, enviada à Transalvizil pelo comandante do posto de Rio Maior.
                                                            O documento, onde consta todo o efectivo do posto naquela época, foi um dos elementos mais referidos num interrogatório anterior (já no Tribunal de Sintra) a José Vieira, dono da Transalvizil. Este admitiu ter-se deslocado pessoalmente ao posto em causa, para gratificar todos os militares com senhas de gasolina.

                                                            Ontem, Ricardo Vieira admitiu ter tido conhecimento desta prática. No entanto, negou saber como e quando foi o documento enviado para a sede da Transalvizil.

                                                            As gratificações dadas pela empresa aos militares da BT consistiram sempre, segundo a testemunha, “em envelopes com cinco senhas de gasolina, valendo dois contos [dez euros] cada uma”. “Todas as gratificações que dei foi sempre respondendo a ordens do meu pai”, descreveu Ricardo Vieira.

                                                            Durante algum tempo a empresa registou todas as ofertas, existindo alguns arguidos que, segundo Ricardo Vieira, “receberam mais do que um envelope”.

                                                            EXTORSÃO

                                                            Despachando sobre um requerimento apresentado, na sessão de quinta-feira, pelo advogado Luís Ventura, a juíza Anabela Cardoso deliberou que uma testemunha fosse ouvida através do sistema de videoconferência. José Luís Teixeira, um professor de 35 anos, prestou depoimento a partir do Tribunal de Lamego. Depois de ter falado durante a fase de inquérito, a testemunha foi de novo chamada para esclarecer um alegado crime de extorsão, que imputa a um dos arguidos do processo. A situação remonta a 2001 e, segundo José Luís Teixeira, “configurou uma situação de extorsão”. “Fui acusado de ter passado um sinal Stop, e acabei por ser pressionado a dar cinco contos ao militar”, garantiu.Miguel Curado

                                                            Comentário


                                                              #90
                                                              Os Postos são sempre comandados por Sargentos ou por Praças (cabos) nunca por oficiais.

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