A mim parece-me um Mini inspirado no Cayenne....
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Originalmente Colocado por Luis Capelo Ver Posttretas, todos sabemos que grande parte do sucesso do mini é a associação à bmw. recusar isso é simplesmente não aceitar a verdade.
Acusar a BMW de associar o seu nome à Mini é simplesmente uma barbaridade.
Encontras com maior facilidade coisas em comum entre um Nissan e um Renault, ou entre Skoda/VW/Audi/Seat do que entre um Mini e um BMW.
O Mini tem coisas como a possibilidade de escolher a cor dos leds do interior que simplesmente não existem em nenhum BMW, e grande parte dos equipamentos são diferenciados.
Por exemplo, o Cruise Control em todos os BMWs que conheço e grande parte dos carros alemães é controlado por um satélite atrás do volante.
Teria toda a lógica no Mini ser assim também (economia de custos), mas não, no Mini é totalmente controlado no volante... como o cruise control da Renault por exemplo.
Quando tinha o Laguna e o Megane tinha imensas peças iguais entre eles, comandos dos vidros por exemplo, etc.
No Mini como te digo até me tenho de lembrar sempre que abasteço que tenho o bocal do lado oposto ao de um BMW.
Para teres uma ideia, no stand até há vendedores especificamente responsáveis pela venda de Minis.
Tudo o resto são conjecturas de quem não sabe como as coisas se processam.
Cumprimentos
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Originalmente Colocado por Luis Capelo Ver Posteu não estou a acusar a bmw de nada, estou a falar do mundo real onde as pessoas gostam dos mini porque sabem que são da bmw.
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Originalmente Colocado por hifi Ver PostEntão talvez n acredites q no mundo real há mt boa gente q nem sabe q a Mini pertence à BMW...
Ajuda mt, claro q sim, mas o sucesso Mini n surge só pr aí. É um caso de empatia e de ter acertado em cheio em muitos aspectos importantes p um certo mercado.
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Tens o direito de pensar assim, mas o meu 2º ponto, neste forum ou no mundo "lá fora", mantém toda a sua pertinência.
Depois, por aqui "aposta-se" c uma facilidade enorme. Mais: qual é o mal das escolhas de alguns seram influenciadas (de forma mais ou menos inconsciente/consciente) por aquilo q pensamos de determinada marca? Porque é q o imaginário e Y tem q ser diminuído perante a "aposta" (q, só por si, já é tão ou mais preconceituosa, porque é um rácio "apriorístico") de X?
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Originalmente Colocado por Luis Capelo Ver Posto mal é que por ser "bmw" há logo muita gente a dizer que gosta muito, aposto que se fosse outra marca por trás vinha a maioria logo dizer que era horrível
Então e as vendas da Dacia? Está-se mesmo a ver que os 50 carros que venderam em Agosto foi por ser uma marca do grupo renault.Editado pela última vez por AstonM; 10 September 2008, 16:57.
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Originalmente Colocado por c r a s h Ver Post
Certamente, seja quais forem os planos para a expansão da gama Mini, estes pormenores alternativos poderão ser necessários para distinguir e dar identidade própria a cada uma das variantes.
Curioso tratar-se de um concept assimétrico, com duas soluções distintas para as portas traseiras e 2 modelos de jantes difernetes. Devem querer sondar o público na aprovação de uma das duas soluções.
O interior também tem algumas soluções interessantes, parecendo euma evolução minimalista do que existe actualmente.
Só não caiam no erro, como o actual, de exagerar certos elementos, o que faz ganhar uma certa dimensão caricatural, o que não é bom. Aquele globo arrisca-se a continuar essa faceta caricatural, tal como acontece no Mini.
No caso deste concept acaba por ter tudo um sabor kitsch, não só no interior como no exterior. E entrando verdadeiramente no kitsch, acabamos por entrar no mundo do anti-design.
Apreciei bastante o comentário e nesta citação surgem só alguns elementos que pretende comentar o acrescentar dados.
- sem dúvida que uma solução é optar por elementos que demarquem os vários "tipos de MINI" a serem criados. Mas quanto a isto coloca-se a seguinte questão: tal como o conceito do Smart não era adaptável (como se verificou no abandono do ForFour, Roadster e ForMore) o do Mini não correrá o risco de estar na mesma situação? Pormenores estéticos identificativos como "Mini" podem não ser suficientes para a tal associação!
- O concept é assimétrico mas o Clubman também o é de alguma maneira e sem dúvida que soluções originais são um dos pontos fortes que podem ser explorados pela Mini. Veja-se o exemplo das portas traseiras do ClubMan e da única porta lateral suicida. Não me admirava que saisse exactamente assim falando do esquema de abertura de portas assimétrico. (Na minha opinião retiram-se só alguns elementos show-car e temos o produto final)
- Sem dúvida que o mostrador central dos actuais Mini é exagerado e desproporcional!
- A questão do Kitsh é interessante. Na verdade este concept faz uso de elementos de forma estritamente decorativa e com algum desajuste forma função. Além disso a ostentação e o excesso fazem parte de uma chamada atitude Kitsh que academicamente é considerada anti-design.
Mas sendo o design tão vasto e tendo uma definição que é tão pluridisciplinar, se o design visa resolver um problema e se adequar as necessidades propostas além da sua vertente comercial, não poderá ele se servir também do Kitsh?
Cumprimentos!
Comentário
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Originalmente Colocado por lss911 Ver PostNão me admirava que saisse exactamente assim falando do esquema de abertura de portas assimétrico. (Na minha opinião retiram-se só alguns elementos show-car e temos o produto final)
A esta distância do lançamento, o carro já está total ou quase totalmente definido.
Para mais vai substituir o X3 na linha de montagem da Magna-Steyr.
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Originalmente Colocado por lss911 Ver PostApreciei bastante o comentário e nesta citação surgem só alguns elementos que pretende comentar o acrescentar dados.
- sem dúvida que uma solução é optar por elementos que demarquem os vários "tipos de MINI" a serem criados. Mas quanto a isto coloca-se a seguinte questão: tal como o conceito do Smart não era adaptável (como se verificou no abandono do ForFour, Roadster e ForMore) o do Mini não correrá o risco de estar na mesma situação? Pormenores estéticos identificativos como "Mini" podem não ser suficientes para a tal associação!
- O concept é assimétrico mas o Clubman também o é de alguma maneira e sem dúvida que soluções originais são um dos pontos fortes que podem ser explorados pela Mini. Veja-se o exemplo das portas traseiras do ClubMan e da única porta lateral suicida. Não me admirava que saisse exactamente assim falando do esquema de abertura de portas assimétrico. (Na minha opinião retiram-se só alguns elementos show-car e temos o produto final)
- Sem dúvida que o mostrador central dos actuais Mini é exagerado e desproporcional!
- A questão do Kitsh é interessante. Na verdade este concept faz uso de elementos de forma estritamente decorativa e com algum desajuste forma função. Além disso a ostentação e o excesso fazem parte de uma chamada atitude Kitsh que academicamente é considerada anti-design.
Mas sendo o design tão vasto e tendo uma definição que é tão pluridisciplinar, se o design visa resolver um problema e se adequar as necessidades propostas além da sua vertente comercial, não poderá ele se servir também do Kitsh?
Cumprimentos!
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Originalmente Colocado por lss911 Ver PostApreciei bastante o comentário e nesta citação surgem só alguns elementos que pretende comentar o acrescentar dados.
- sem dúvida que uma solução é optar por elementos que demarquem os vários "tipos de MINI" a serem criados. Mas quanto a isto coloca-se a seguinte questão: tal como o conceito do Smart não era adaptável (como se verificou no abandono do ForFour, Roadster e ForMore) o do Mini não correrá o risco de estar na mesma situação? Pormenores estéticos identificativos como "Mini" podem não ser suficientes para a tal associação!
- O concept é assimétrico mas o Clubman também o é de alguma maneira e sem dúvida que soluções originais são um dos pontos fortes que podem ser explorados pela Mini. Veja-se o exemplo das portas traseiras do ClubMan e da única porta lateral suicida. Não me admirava que saisse exactamente assim falando do esquema de abertura de portas assimétrico. (Na minha opinião retiram-se só alguns elementos show-car e temos o produto final)
- Sem dúvida que o mostrador central dos actuais Mini é exagerado e desproporcional!
- A questão do Kitsh é interessante. Na verdade este concept faz uso de elementos de forma estritamente decorativa e com algum desajuste forma função. Além disso a ostentação e o excesso fazem parte de uma chamada atitude Kitsh que academicamente é considerada anti-design.
Mas sendo o design tão vasto e tendo uma definição que é tão pluridisciplinar, se o design visa resolver um problema e se adequar as necessidades propostas além da sua vertente comercial, não poderá ele se servir também do Kitsh?
Cumprimentos!
Não nos esqueçamos que o designer faz parte de uma equipa, e os processos de decisão ocorrem a diversos niveis.
Faz-me lembrar a altura em que o Mike Robinson trabalhava na Lancia, onde a sua visão, como designer, destoava do posicionamento que o Marketing procurava para a marca, sobretudo quando chegou a altura de definir o topo de gama Thesis
Foi uma batalha dura entre o sr. Robinson e o departamento de Marketing.
Ele defendia a visão dele expressa no concept Dialogos, carro que vivia das proporções, superficies e volumes, bastante depurado, na procura de uma abordagem alternativa ao que deve ser um topo de gama, não só no exterior como no interior.
No entanto, o thesis que temos é algo mais decorativista, com o conceito estilistico diluido em pormenores decorativos futeis e que nada acrescentam e até prejudicam a aparência final do carro.
No geral, um bom objecto de design sobrevive sem este tipo de subterfugios. Mas sendo designer, saberás concerteza que durante a projectação de qualquer objecto, este passa por diversos filtros de decisão que podem acabar por desvirtuar bastante as ideias ou o conceito inicial demonstrado pelo designer, isto focando na aparência da coisa.
No entanto, acredito que para respeitar briefings, haja cedências por parte do designer, coisa que já me aconteceu, e certos ideiais de "pureza" vão a abrir pela janela.
Mas o que é certo é que o kitsch ainda domina em muito os gostos das pessoas.
Basta ver a aprovação maioritária deste concept, tendo em conta este tópico. Curiosamente, num conjunto de opiniões do público inglês num outro site, a maioria rejeita este concept, devido precisamente ao excesso apresentado pelo mesmo (decoração, tamanho, mini-suv)
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Originalmente Colocado por lss911 Ver PostApreciei bastante o comentário e nesta citação surgem só alguns elementos que pretende comentar o acrescentar dados.
- sem dúvida que uma solução é optar por elementos que demarquem os vários "tipos de MINI" a serem criados. Mas quanto a isto coloca-se a seguinte questão: tal como o conceito do Smart não era adaptável (como se verificou no abandono do ForFour, Roadster e ForMore) o do Mini não correrá o risco de estar na mesma situação? Pormenores estéticos identificativos como "Mini" podem não ser suficientes para a tal associação!
- O concept é assimétrico mas o Clubman também o é de alguma maneira e sem dúvida que soluções originais são um dos pontos fortes que podem ser explorados pela Mini. Veja-se o exemplo das portas traseiras do ClubMan e da única porta lateral suicida. Não me admirava que saisse exactamente assim falando do esquema de abertura de portas assimétrico. (Na minha opinião retiram-se só alguns elementos show-car e temos o produto final)
- Sem dúvida que o mostrador central dos actuais Mini é exagerado e desproporcional!
- A questão do Kitsh é interessante. Na verdade este concept faz uso de elementos de forma estritamente decorativa e com algum desajuste forma função. Além disso a ostentação e o excesso fazem parte de uma chamada atitude Kitsh que academicamente é considerada anti-design.
Mas sendo o design tão vasto e tendo uma definição que é tão pluridisciplinar, se o design visa resolver um problema e se adequar as necessidades propostas além da sua vertente comercial, não poderá ele se servir também do Kitsh?
Cumprimentos!
O SMart nasce do "nada".
E a genialidade do conceito original (layout, packaging, styling) não foi continuada no forfour, que não passava de um utilitário banalissimo, apesar da colagem visual, coisa que o mercado apercebeu-se.
O Roadster/Coupe foi uma pena não ter tido o sucesso esperado.
Poderá ter sido uma questão de timing. Ou de preço, já que para o que ofereciam, eram algo caros.
Sempre achei o projecto interessante, mas para ser um mini sports-car faltou algo como uma boa caixa de velocidades para cativar os "driver's"
Logo apenas obtiamos um Smart 4/2 rasteirinho e menos prático.
Mesmo o Smart 4/2 não consegue ainda originar os lucros pretendidos.
Outro problema poderá ser na associação do nome Smart a um modelo e não a uma marca. "Smart é o original, os outros ninguém sabe bem o que é". Maior parte das pessoas não sabe o nome oficial do carro. É um Smart e pronto.
A Mini por outro lado, já tem reconhecimento histórico do mercado, dado as décadas que anda por cá. É um ícone.
Mesmo a Mini actual apesar de desvirtuar completamente o que deveria ser um Mini, o facto é que deve ter atingido um soft-spot.
O carro apesar de pouco pratico acaba por permitir uma utilização mais ver´satil que o Smart ao obter 4 lugares e ter uma utilização muito mais eficaz cidade/estrada, além de que consegue apelar a um público bem mais vasto, ao incluir não só as meninas e os fashion-image seekers como os meninos hard-core que gostam de curvinhas.
A expansao da gama seria sempre algo arriscado, mas pelo que vejo, a carrinha, apesar de estranha já é um sucesso.
Este mini-SUV, que pouco tem de mini (mais de 4 metros), no entanto, geneticamente continua a ser um Mini, e dado a apetência que o mercado ainda tem por SUV's e pseudos correspondentes, talvez se safe.
A Miniacaba por ser um projecto com uma base mais sólida do que a SMart no que toca a possibilidades de expansão.
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Originalmente Colocado por Jeandré Ver PostPor acaso acho esse comentário forçado, visto que na realidade nem os donos dos Minis nem a própria marca faz essa "colagem" da Mini à BMW.
Na verdade o que mais gosto nos Minis é que sendo uma marca que pertence à BMW, tanto a linguagem estética como os componentes são na sua maioria diferentes dos BMWs.
A BMW poderia ter caído no erro de colocar um interior "BMW" dentro dos Minis, ou partilhar alguma coisa no exterior que associasse o Mini à BMW, mas isso simplesmente não acontece.
A BMW poderia facilmente colocar Minis à venda dentro dos stands BMWs, mas em todos os que conheço a secção da Mini no salão de vendas é separada de forma clara da BMW.
As chaves de um Mini nada tem a ver com as de um BMW. Os volantes nada tem a ver (até a disposição dos comandos do volante é diferente). O lado do bocal do combustível é do lado oposto ao dos BMWs (à "inglesa"), tubo de escape idem aspas.
Na verdade a única coisa importada dos BMWs é o painel digital do CB, e ainda assim a forma de usar o CB é diferente na Mini (um único botão corre os menus e dá o OK em vez de botões distintos como na BMW).
Os Minis são feitos exclusivamente numa fábrica inglesa onde não é produzido nenhum BMW.
Até a qualidade de construção de um Mini é diferente da de um BMW.
Os BMWs são tracção atrás, o Mini tracção à frente.
Os motores do Mini, tanto a gasolina como a gasóleo não são BMW.
Concluindo, dizer que um Mini é um BMW é ser extremamente injusto com a marca, visto que a BMW fez TUDO para separar e distinguir claramente um Mini de um BMW.
E esse mesmo individualismo está patente em todo o marketing (revista BMW Magazine diferente da revista da Mini), em toda a linguagem estilistica, nas soluções utilizadas, motores, etc.
Nos foruns do Mini não me lembro de ninguém lá escrever que tinha comprado um Mini por ser um BMW, um Mini é um Mini e a marca sempre fez questão de frisar isso.
Cumprimentos
Percebo se disseres que um motor MINI não está em nenhum BMW, mas para todos os efeitos é um motor BMW.
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Originalmente Colocado por c r a s h Ver PostO Smart e o Mini têm bases conceptuais diferentes.
O SMart nasce do "nada".
E a genialidade do conceito original (layout, packaging, styling) não foi continuada no forfour, que não passava de um utilitário banalissimo, apesar da colagem visual, coisa que o mercado apercebeu-se.
O Roadster/Coupe foi uma pena não ter tido o sucesso esperado.
Poderá ter sido uma questão de timing. Ou de preço, já que para o que ofereciam, eram algo caros.
Sempre achei o projecto interessante, mas para ser um mini sports-car faltou algo como uma boa caixa de velocidades para cativar os "driver's"
Logo apenas obtiamos um Smart 4/2 rasteirinho e menos prático.
Mesmo o Smart 4/2 não consegue ainda originar os lucros pretendidos.
Outro problema poderá ser na associação do nome Smart a um modelo e não a uma marca. "Smart é o original, os outros ninguém sabe bem o que é". Maior parte das pessoas não sabe o nome oficial do carro. É um Smart e pronto.
A Mini por outro lado, já tem reconhecimento histórico do mercado, dado as décadas que anda por cá. É um ícone.
Mesmo a Mini actual apesar de desvirtuar completamente o que deveria ser um Mini, o facto é que deve ter atingido um soft-spot.
O carro apesar de pouco pratico acaba por permitir uma utilização mais ver´satil que o Smart ao obter 4 lugares e ter uma utilização muito mais eficaz cidade/estrada, além de que consegue apelar a um público bem mais vasto, ao incluir não só as meninas e os fashion-image seekers como os meninos hard-core que gostam de curvinhas.
A expansao da gama seria sempre algo arriscado, mas pelo que vejo, a carrinha, apesar de estranha já é um sucesso.
Este mini-SUV, que pouco tem de mini (mais de 4 metros), no entanto, geneticamente continua a ser um Mini, e dado a apetência que o mercado ainda tem por SUV's e pseudos correspondentes, talvez se safe.
A Miniacaba por ser um projecto com uma base mais sólida do que a SMart no que toca a possibilidades de expansão.
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Originalmente Colocado por c r a s h Ver PostQuestão pertinente, mas até que ponto a decisão da aplicação e definição destes pormenores parte do designer?
Não nos esqueçamos que o designer faz parte de uma equipa, e os processos de decisão ocorrem a diversos niveis.
No geral, um bom objecto de design sobrevive sem este tipo de subterfugios. Mas sendo designer, saberás concerteza que durante a projectação de qualquer objecto, este passa por diversos filtros de decisão que podem acabar por desvirtuar bastante as ideias ou o conceito inicial demonstrado pelo designer, isto focando na aparência da coisa.
No entanto, acredito que para respeitar briefings, haja cedências por parte do designer, coisa que já me aconteceu, e certos ideiais de "pureza" vão a abrir pela janela.
Mas o que é certo é que o kitsch ainda domina em muito os gostos das pessoas.
Basta ver a aprovação maioritária deste concept, tendo em conta este tópico. Curiosamente, num conjunto de opiniões do público inglês num outro site, a maioria rejeita este concept, devido precisamente ao excesso apresentado pelo mesmo (decoração, tamanho, mini-suv)
Concordo totalmente!
O Kitsh é algo de simples compreensão para o público, é o culto da aparência, a cultura da imagem!
Sei bem o que queres dizer, o que o designer propõe sofre sempre diversas alterações por parte te outros intervenientes sejam eles de origem tecnológica seja em eles centrados no marketing e publicidade. Sem dúvida que existe um design e um Design (este bem mais vasto e com intervenientes de tantas áreas).
Sem dúvida, o Kitsh é uma belíssima ferramenta para os markteers e publicitários! Mas também pode ser para o designer!
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Originalmente Colocado por c r a s h Ver PostO Smart e o Mini têm bases conceptuais diferentes.
O SMart nasce do "nada".
E a genialidade do conceito original (layout, packaging, styling) não foi continuada no forfour, que não passava de um utilitário banalissimo, apesar da colagem visual, coisa que o mercado apercebeu-se.
Mesmo o Smart 4/2 não consegue ainda originar os lucros pretendidos.
Outro problema poderá ser na associação do nome Smart a um modelo e não a uma marca. "Smart é o original, os outros ninguém sabe bem o que é". Maior parte das pessoas não sabe o nome oficial do carro. É um Smart e pronto.
A Mini por outro lado, já tem reconhecimento histórico do mercado, dado as décadas que anda por cá. É um ícone.
Mesmo a Mini actual apesar de desvirtuar completamente o que deveria ser um Mini, o facto é que deve ter atingido um soft-spot.
O carro apesar de pouco pratico acaba por permitir uma utilização mais ver´satil que o Smart ao obter 4 lugares e ter uma utilização muito mais eficaz cidade/estrada, além de que consegue apelar a um público bem mais vasto, ao incluir não só as meninas e os fashion-image seekers como os meninos hard-core que gostam de curvinhas.
A expansao da gama seria sempre algo arriscado, mas pelo que vejo, a carrinha, apesar de estranha já é um sucesso.
Este mini-SUV, que pouco tem de mini (mais de 4 metros), no entanto, geneticamente continua a ser um Mini, e dado a apetência que o mercado ainda tem por SUV's e pseudos correspondentes, talvez se safe.
A Miniacaba por ser um projecto com uma base mais sólida do que a SMart no que toca a possibilidades de expansão.
- Sem dúvida que que o Smart nasce do nada e o Mini tem o peso do passado e isso ajuda em termos de imagem! O mercado tem neste momento uma grande apetência por automóveis retro ainda que em termos de conceito um Mini já pouco tenha a ver com o original e um FIAT 500 também não. Talvez esteja aí o segredo do sucesso da Mini mas também no factor desportividade que é algo ainda mais desejado pelos consumidores! O mini é um automóvel que se assume como dinâmico, desportivo e divertido e isso são características que o mercado deseja! (sem dúvida que descuida totalmente aspectos práticos e aí está a vitória do ClubMan que faz uma associação muito atractiva de funcionalidade vs divertimento/desportividade/imagem)
Já um Smart ForFour é utilitário banal ... para isso as pessoas preferem apostas seguras como um VW Polo ou um Clio.
Quando referia a questão da Smart tem a ver exclusivamente com a transferência de conceitos meramente estéticos que resultam num determinado tipo de carroçarias e noutros não. No fundo o ForFour é um utilitário vulgaríssimo com elementos estéticos colados como a Tridion!
- Quanto à questão dos nomes Smart e Mini são iguais: Mini é o Mini (One, Cooper,...) não a marca, Smart é o Smart (fortwo) não a marca, as derivações é que lhe acrecentam outro nome.
- O Mini CrossMan vai ser um sucesso! Sem dúvida que o conceito Mini século XXI é bem mais vasto que as questões dos elementos estéticos, se este SUV tiver boas aptidões dinâmicas, fôr divertido de conduzir, boas perfomances e um estilo realmente atractivo para o público vai ser mais um sucesso! (A BMW precisa de um X1??)
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Gostei do carro
Gostei igualmente das opiniões estilisticas dos entendidos aqui do forum, aprecio sempre o profissionalismo de quem entende das coisas!
Acrescento uma ou outra observação:
1- O facto de ser BMW dá-lhe efectivamente credibilidade, basta analisarmos o valor de retoma destes carros que os posiciona claramente, como "premium", embora concorde que a BMW esforça-se para distanciar saudavelmente os conceitos
2- Actualmente a generalidade dos indivíduos até 35 anos procura o "azul" e não o cinzento, portanto carros que sejam controversos/polémicos (Megane II por exemplo) e que ofereçam algo de MUITO diferente a nível visual e sensitivo têm normalmente sucesso e acabam por cair no goto dos compradores alvo, nem que demora 12 meses a entranhar o design e consequentemente se apaixonar...
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Originalmente Colocado por Luis Capelo Ver Posteu não estou a acusar a bmw de nada, estou a falar do mundo real onde as pessoas gostam dos mini porque sabem que são da bmw.
As pessoas gostam dos MINI, porque gostam da marca, porque são bonitos, e porque são diferentes, têm uma condução muito boa e divertida, acoplados a bons motores e recusam qualquer faceta racional. Além disso, não são mais um carro... não é o tipo de carro que se põe lado a lado com concorrentes e depois, o que oferecer mais equipamento por menos dinheiro, é o que vem...
A parte BMW, também ajuda, mas para garantir que é um produto com qualidade e não uma engenhoca dos chineses ou indianos... Ninguém vai comprar um MINI porque queria um Série 1 ou um Série 3...
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"não é o tipo de carro que se põe lado a lado com concorrentes e depois, o que oferecer mais equipamento por menos dinheiro, é o que vem..."
O comentário está acertadíssimo! E só agora é que com o Mito é que passa a haver uma alternativa, mas mesmo assim não é nada clara e não deixam de ser carros diferentes! (poderiamos pensar num Clio Sport, 207 GTi ou Corsa OPC, mas realmente esses muito menos pontos em comum com o Mini têm)
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