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Alerta para falências - GM , Ford e Chrysler

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    A Ford apresentou o maior prejuízo da história, ao publicar perdas de 14,6 mil milhões de dólares, ou 11 mil milhões de euros.

    Apesar do duro golpe, seja por puro orgulho ou porque é verdade, a administração da construtora automóvel americana insistiu que não precisa de ajuda estatal. Isto ao contrário das rivais Chrysler e General Motors, que recorreram aos cofres do Governo Federal.

    Em 2006 e 2007, o grupo já tinha tido prejuízo, mas em ambos os casos o número ficou na casa dos nove mil milhões.

    A Ford, tal como as outras empresas do sector, está a sofrer o impacto da crise, mas está a aguentar melhor o impacto, graças ao empréstimo privado que o presidente executivo Alan Mulally conseguiu, há três anos, dando como garantia um grande número de activos, incluindo o famoso logótipo da companhia.

    A ideia de que a Ford não precisa do dinheiro dos contribuintes foi reforçada pelo presidente não-executivo William Ford Jr, membro da família fundadora.

    No entanto, o grupo está à procura de uma ajuda do governo à filial de créditos, onde planeia cortar 1200 postos de trabalho, este ano.

    Os números da venda de carros nos Estados Unidos, no ano passado, deve ter sido a pior dos últimos 26 anos.
    Em http://www.euronews.net/pt/article/29/01/2009/ford-spurns-bailout-despite-record-loss/

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        Itália aprova iniciativa ao abate de veículos

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          O governo francês vai emprestar 3 mil milhões de euros a cada uma das principais fabricantes do país, Renault e PSA Peugeot Citröen, como parte do plano de ajuda à indústria automóvel que será anunciado hoje.

          Segundo os jornais "Les Echos" e "Le Figaro", para receber os empréstimos a uma taxa de juros reduzida, ambas as construtoras deverão comprometer-se a não dispensar trabalhadores nem fechar fábricas em França. As empresas também terão de assumir o compromisso de moderar o pagamento de dividendos e cortar os bónus dos executivos.

          O "Financial Times" avança hoje que Paris também exigirá que as construtoras beneficiadas comprem apenas componentes fabricados em França.

          No mês passado, o primeiro-ministro François Fillon prometeu às construtoras francesas uma ajuda entre 5 e 6 mil milhões de euros. O montante pode aumentar se o governo decidir ajudar também a fábrica de camiões Renault Trucks, que é controlada pela Volvo.

          Em Dezembro, o governo concedeu mil milhões de euros em empréstimos com taxas de juros reduzidas aos braços financeiros das fabricantes.

          Também foi concedido um bónus aos compradores, com o intuito de estimular a aquisição de novos veículos.

          Às 11h01, as acções da Peugeot subiam 4,86% paera 15,33 euros, enquanto que as da Renault valorizavam 1,65% para 16,90 euros.
          Em http://www.economico.pt/noticias/renault-e-peugeot-recebem-6-mil-milhoes-do-governo_3139.html

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            Números reflectem crise



            As marcas continuam a revelar números negativos, quer nas vendas já realizadas este ano, quer nos cálculos para os seus anos fiscais. O Grupo BMW declarou 70 405 viaturas vendidas no mês de Janeiro, dividindo os números pelas três marcas, BMW, Mini e Rolls-Royce, registando quebras em todas.

            A marca bávara vendeu 60 248 unidades, uma descida de 22.1% relativamente ao mesmo mês de 2008. A Mini desceu ainda mais, registando menos 34.5%, com 10 120 viaturas entregues. A luxuosa Rolls Royce vendeu 37 automóveis, significando menos 9.8% que o exercício de Janeiro de 2008.

            O Grupo VAG também não começou 2009 da melhor forma, descendo 20% nas vendas, com os responsáveis a preverem já uma queda total entre oito a dez por cento para este ano. As contas vindas do Oriente reflectem as mesmas dificuldades, com a Nissan a cair 18.6% nas vendas desde Outubro a Dezembro do ano passado.

            Também a Toyota já reviu as previsões para o seu ano fiscal, que termina em Março, calculando perdas três vezes maiores que os resultados apurados há umas semanas. As vendas poderão descer, no conjunto, 17.87%. Esta é a primeira quebra do gigante japonês desde 1938.
            Em http://www.autohoje.com/index.php?option=com_content&task=view&id=75120&It emid=360

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              Os fornecedores da indústria automóvel dos EUA poderão pedir ajuda de 25,5 mil milhões de dólares (19,86 mil milhões de euros) ao governo norte-americano, numa tentativa de evitar o colapso.

              A Associação de Produtores de Equipamentos e Motores dos EUA anunciou que poderão ser feitas três propostas de ajuda em separado, ou mesmo em conjunto, de acordo com a Bloomberg.

              Os pedidos de ajuda, que podem ascender aos 25,5 mil milhões de dólares, têm como objectivo alargar a ajudas dadas pelo Departamento do Tesouro à indústria automóvel, numa tentativa de evitar o colapso das empresas do sector.

              A queda das vendas no mercado automóvel norte-americano, que atingiram o valor mais baixo desde os anos oitenta, está não só a penalizar os fabricantes automóveis mas também os seus fornecedores.



              A General Motors e a Chrysler estão a tentar evitar a falência depois de terem recebido 17,4 mil milhões de dólares num empréstimo dos responsáveis norte-americanos.

              As duas empresas têm ainda até dia 17 deste mês de apresentar um plano que mostre a sua viabilidade numa tentativa de receberem uma nova ajuda do governo da maior economia do mundo.

              “Quando um aspecto do mercado automóvel falha, isso reflecte-se na indústria rapidamente”, afirmou Mary-Beth Kellenberger, analista na Frost & Sullivan, citada pela agência noticiosa norte-americana.
              Em http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=353170

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                06-02-2009 10:58:00
                Toyota prevê triplicar prejuízos

                Edifícios são reflectidos na traseira de um veículo da marca Toyota, exposto num stand em Tóquio, Japão. O fabricante automóvel japonês prevê que os prejuízos sejam três vezes superiores ao que tinha antecipado há apenas seis semanas, já que a Toyota está a acentuar o corte da produção para responder à diminuição das vendas. Foto: Issei Kato/Reuters
                Em http://economia.publico.clix.pt/

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                  09-02-2009 10:43:00
                  Nissan não escapa à crise

                  Uma mulher olha para um automóvel da marca Nissan num stand em Tóquio, Japão. A crise mundial toca a todos e hoje foi a vez de a Nissan, o terceiro maior construtor japonês, anunciar o despedimento de 20 mil trabalhadores até Março do próximo ano na tentativa, diz a empresa, de restaurar a rentabilidade que foi perdida no último ano. A empresa prevê gerar prejuízos de 2200 milhões de euros resultantes da queda abrupta das vendas, que só no último trimestre do ano passado caíram 34,4 por cento. Foto: Yuriko Nakao/Reuters

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                    Gostava que sim.

                    http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Econ...ent_id=1146185

                    Comentário


                      Tempos sombrios de fato....

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                        (...) "Se o Estado serve de fiador à Opel, também devia participar no seu capital e controlar assim a empresa", disse Einenkel. (...)
                        Em http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1146185

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                          18-02-2009 10:52:00
                          GM quer despedir mais 47 mil trabalhadores

                          Automóveis da marca Opel estão alinhados no exterior da fábrica do grupo norte-americano em Antuérpia, Bélgica. A General Motors, proprietária da Opel, apresentou ontem ao Governo dos EUA o seu plano final de reestruturação que inclui o despedimento de mais 47 mil trabalhadores e que terá implicações nas operações na Europa, em particular na Opel alemã, na Vauxall britânica e na Saab sueca. A GM pediu mais 30 mil milhões de dólares (23,8 mil milhões de euros) para sobreviver e se reestruturar, incluindo uma linha de crédito de 7,5 mil milhões de dólares (seis mil milhões de euros)...Foto: Yves Herman/Reuters
                          Em http://economia.publico.clix.pt/

                          Comentário


                            Originalmente Colocado por DHBB Ver Post
                            Tempos sombrios de fato....
                            De fato ou de calças de ganga, é igual.

                            Comentário


                              Originalmente Colocado por Zell Ver Post
                              De fato ou de calças de ganga, é igual.
                              Esta malta não perdoa lapsos ortográficos

                              Comentário


                                Originalmente Colocado por eu Ver Post
                                Esta malta não perdoa lapsos ortográficos
                                Errr ninguém reparou que ele é do brasil ...

                                BTW 47000 fdx, acho muito bem que os alemães lutem por se separarem da GM ...

                                É que desses 47000 vão sobrar bem para os trabalhadores na europa saab e opel.

                                Eles que comecem a cortar lá na terrinha deles...

                                Comentário


                                  Originalmente Colocado por eu Ver Post
                                  Esta malta não perdoa lapsos ortográficos
                                  Para nós é um lapso, para ele não.

                                  E assim é que as coisas estão bem, porque todos nos entendemos perfeitamente (existe o inglês americano diferente do de Inglaterra diferente do da África do Sul, diferente do do Canadá etc etc etc e TODOS SE ENTENDEM PERFEITAMENTE).

                                  Abaixo os acordos ortográficos, que só agradam às editoras brasileiras.
                                  Editado pela última vez por Jarod; 19 February 2009, 08:20.

                                  Comentário


                                    Originalmente Colocado por Zell Ver Post
                                    E quem é que quer comprar a Opel? Não é uma marca de nicho nem sequer tem uma grande imagem. Quem a poderia comprar era o governo alemão. Mas depois existe o problema da Vauxhall.

                                    Comentário


                                      A partir de 2010 a SAAB estará por sua conta.

                                      Excerto:
                                      "GM, as part of a revamped restructuring plan presented to the federal government to qualify for billions of dollars in government aid, said that it has proposed to effectively cap its financial support for Saab, with the Swedish brand becoming an independent entity by the start of 2010."

                                      Fonte:
                                      http://money.cnn.com/news/newsfeeds/articles/djf500/200902171926DOWJONESDJONLINE000753_FORTUNE5.htm

                                      Comentário


                                        Originalmente Colocado por fzitraif Ver Post
                                        E quem é que quer comprar a Opel? Não é uma marca de nicho nem sequer tem uma grande imagem. Quem a poderia comprar era o governo alemão. Mas depois existe o problema da Vauxhall.
                                        Não vou comentar a "qualidade" da Opel. Pergunto: tem de ser comprada? Já ouvi dizer que sobrevive sozinha. Mas não indo por aí por enquanto e assumindo que não, não pode aproveitar as ligações que já existem com a Vauxhall e a SAAB e quem sabe mais algum construtor, juntamente com uma mãozinha dos governos dos respectivos países? Resolviam-se vários problemas de uma vez.

                                        Comentário


                                          Originalmente Colocado por Zell Ver Post
                                          Não vou comentar a "qualidade" da Opel.

                                          Não é qualidade, é imagem. A Opel é uma simples marca generalista. Não é uma marca propriamente muito apelativa.

                                          Originalmente Colocado por Zell Ver Post
                                          Pergunto: tem de ser comprada? Já ouvi dizer que sobrevive sozinha. Mas não indo por aí por enquanto e assumindo que não, não pode aproveitar as ligações que já existem com a Vauxhall e a SAAB e quem sabe mais algum construtor, juntamente com uma mãozinha dos governos dos respectivos países? Resolviam-se vários problemas de uma vez.



                                          Mas a Opel é a GM Europa. É património da GM. Não sei se estás a entender mas a GM só vende as instalações que tem na Alemanha se alguém a comprar como é óbvio. E eu falo na Vauxhall porque a GM só vende as instalações na Alemanha se também vender as que tem no Reino Unido. Tem que surgir um comprador para ambas. Por isso é que duvido que o estado alemão se meta nisto, só se conseguirem chegar a um entendimento com o governo britânico e este também adquirir o patromónio da Vauxhall.

                                          Comentário


                                            Originalmente Colocado por fzitraif Ver Post
                                            Não é qualidade, é imagem. A Opel é uma simples marca generalista. Não é uma marca propriamente muito apelativa.






                                            Mas a Opel é a GM Europa. É património da GM. Não sei se estás a entender mas a GM só vende as instalações que tem na Alemanha se alguém a comprar como é óbvio. E eu falo na Vauxhall porque a GM só vende as instalações na Alemanha se também vender as que tem no Reino Unido. Tem que surgir um comprador para ambas. Por isso é que duvido que o estado alemão se meta nisto, só se conseguirem chegar a um entendimento com o governo britânico e este também adquirir o patromónio da Vauxhall.
                                            Há já muito tempo que a GM tem uma proposta de compra das instalações na Alemanha e da marca Opel.
                                            Parece que agora finalmente vai aceitar essa proposta.

                                            Comentário


                                              Originalmente Colocado por fzitraif Ver Post
                                              Não é qualidade, é imagem. A Opel é uma simples marca generalista. Não é uma marca propriamente muito apelativa.
                                              Eu meti entre aspas, querendo referir-me a mais que qualidade. Podes englobar a imagem, o que quiseres.




                                              Mas a Opel é a GM Europa. É património da GM. Não sei se estás a entender mas a GM só vende as instalações que tem na Alemanha se alguém a comprar como é óbvio. E eu falo na Vauxhall porque a GM só vende as instalações na Alemanha se também vender as que tem no Reino Unido. Tem que surgir um comprador para ambas. Por isso é que duvido que o estado alemão se meta nisto, só se conseguirem chegar a um entendimento com o governo britânico e este também adquirir o patromónio da Vauxhall.
                                              O meu comentário vem no seguimento de uma notícia que expressa a vontade dos trabalhadores. Estamos no campo das suposições. Sei lá o que vai acontecer. A GM pode "desistir" da Opel se isso lhe for favorável para obter o dinheiro que quer do governo americano. Se eles consideram fechar a Hummer e a Saturn, também podem desistir de outra marca se isso lhe trouxer vantagens. São suposições!

                                              "a GM só vende as instalações na Alemanha se também vender as que tem no Reino Unido."

                                              Não estou a ver o governo alemão a deixar falir a Opel só por não haver um entendimento com a Vauxhall, pelo que tem vindo a público. Mas vamos ver... Tudo pode acontecer.

                                              Comentário


                                                Eu digo isso porque dado a Vauxhall e a Opel serem a GM Europa acho talvez um pouco descabido da parte dos americanos venderem uma e não a outra. Mas como eles estão sedentos de capital ja acredito em tudo. Atenção que a Opel/Vauxhall tem descido muito as vendas nos últimos meses.

                                                Comentário


                                                  Que confusão que anda no mundo automóvel, Opel e Vauxhall são o mesmo produto com nomes diferentes conforme a implementação nos respectivos mercados Alemanha e Reino Unido.

                                                  Tenho algumas duvidas que a GM abra mão da GM Europa mas se acontecer, decerto haverá compradores talvez a BMW, parece-me que a GM Europa fazendo um saneamento financeiro que já começou por desistir de deficitária Saab, a Opel/Vauxhall é rentável.

                                                  Embora se as vendas baixarem muito, vai ter de reduzir efectivos, e eventualmente fechar alguma fábrica no entanto acredito que seja das marcas que se aguenta sozinha porque tem uma imagem bastante razoável no mercado.

                                                  Comentário


                                                    SAAB a 10 dias da falência!!!

                                                    "Eu sou um Deus"

                                                    A situação da GM e o seu tamanho leva-a para caminhos estranhos...

                                                    Parece ser mais fácil mostrar o tamanho que carregar as pedras.

                                                    Pressionam tudo e toda a gente, com o argumento que o mundo vai acabar... dêem-me dinheiro, dá-me dinheiro já!!!!!

                                                    Vamos ver se o governo Sueco tem "tomates" e manda a mensagem "se tivessem feito o trabalhinho como deve ser não estavam aqui..."

                                                    Comentário


                                                      Hum... vou passar a ter 2 carros em casa de uma marca que não existe... =/

                                                      Espero que ainda haja solução... mas apesar dos benefícios da independência, não me parece que essa seja a solução...

                                                      Comentário


                                                        Originalmente Colocado por vsr200 Ver Post
                                                        "Eu sou um Deus"

                                                        A situação da GM e o seu tamanho leva-a para caminhos estranhos...

                                                        Parece ser mais fácil mostrar o tamanho que carregar as pedras.

                                                        Pressionam tudo e toda a gente, com o argumento que o mundo vai acabar... dêem-me dinheiro, dá-me dinheiro já!!!!!

                                                        Vamos ver se o governo Sueco tem "tomates" e manda a mensagem "se tivessem feito o trabalhinho como deve ser não estavam aqui..."
                                                        Pelos vistos o governo sueco tem-nos no sítio e não vai pagar a má gestão da SAAB. Como é possível deixar uma marca daquelas sem modelos realmente novos durante 8 anos? A GM enterrou a Saab e está a fazer o mesmo com a Opel: apenas 60 mil carros vendidos em janeiro em toda a europa, pouco mais que a citroen menos que a fiat e muito distante dos valores da VW e Ford, os seus concorrentes mais directos. Em Portugal segundo o autosport apenas 2 modelos no top 10: em 9º O corsa em 10º o Astra.

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                                                          Originalmente Colocado por Ice_device Ver Post
                                                          Pelos vistos o governo sueco tem-nos no sítio e não vai pagar a má gestão da SAAB. Como é possível deixar uma marca daquelas sem modelos realmente novos durante 8 anos? A GM enterrou a Saab e está a fazer o mesmo com a Opel: apenas 60 mil carros vendidos em janeiro em toda a europa, pouco mais que a citroen menos que a fiat e muito distante dos valores da VW e Ford, os seus concorrentes mais directos. Em Portugal segundo o autosport apenas 2 modelos no top 10: em 9º O corsa em 10º o Astra.
                                                          De que a GM quis agarrar mais do que lhe cabia na mão, é um facto. Deviam ter saido da Saab a mais tempo.

                                                          Agora a Opel está em franca melhoria desde 2000 aproximadamente, passando a ser o segunda marca mais vendida na Europa, recentemente ultrapassada pela Ford. Não acredito que a Opel passe a ser vendida.
                                                          Não te esqueças que o factor falencia afecta as vendas, de ai os valores das vendas em janeiro como referes não serem bons.

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                                                            19-02-2009 12:01:00
                                                            GM pretende manter fábricas da Opel


                                                            Este é um Opel Astra que ficou totalmente carbonizado após um acidente na auto-estrada A5 perto de Heppenheim, a 60 quilómetros da cidade alemã de Frankfurt. A Opel, controlada pela quase falida General Motors, recebeu a garantia da casa-mãe que não pretende encerrar as fábricas da filial na Europa, afirmou hoje Juergen Ruettgers, político da região de North Rhine-Westphalia, que teve uma reunião, em Detroit, EUA, com o presidente da GM, Rich Wagoner.Não se sabe é se a manutenção das fábricas irá implicar o despedimento de trabalhadores, face à actual crise no sector automóvel. Foto: Ina Fassbender/Reuters

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                                                              O governo deveria salvar a indústria automóvel para evitar a falência de alguns fabricantes?

                                                              Bill VanderMolen, Pittsfield Township, Mich

                                                              É uma pergunta pertinente. Mas e se a administração da Chrysler e da GM declarassem a falência com o fim explícito de reestruturá-las e de promover sua fusão? Pode parecer uma ideia radical, mas na nossa opinião, é a melhor saída para que a indústria automóvel tenha um futuro viável.

                                                              E sim, estamos convencidos de que a indústria automóvel norte-americana terá futuro. Os defensores do livre mercado podem falar à vontade sobre a morte natural da indústria - não discutimos isso. Apesar dos enormes progressos das fabricantes norte-americanas em qualidade e design, as companhias alemãs, japonesas e coreanas, muito bem administradas, já conquistaram quase metade do mercado dos Estados Unidos. E a concorrência só vai ficar aumentar ainda com a entrada de marcas chinesas e indianas neste mercado. É necessário, por isso, que os Estados Unidos - pensando nos empregos, na defesa nacional e no auto-respeito - mantenha viva a sua indústria automóvel.

                                                              Na verdade, a ajuda do governo não salvará as empresas. O poder político em Washington pode até impor condições e se comprometer a supervisionar rigorosamente a indústria, mas não conseguirá de modo algum pôr em prática o tipo de mudança transformadora de que essas companhias precisam. Haveria muita oposição política, e apesar de todo o dinheiro do governo - 25 mil milhões de dólares tirados do contribuinte só para começar - as três principais fabricantes norte-americanas simplesmente seguiriam em frente tal como hoje: com muita dificuldade.

                                                              Por isso, a solução não deve passar por aí.

                                                              E por que é que as administrações das empresas não são corajosas e decretam a falência? Alguns credores, provavelmente, gostariam muito que elas fossem liquidadas, mas dada à desvalorização dos seus activos, esta hipótese já não lhes parece tão viável. Por isso, talvez preferissem que o governo actuasse como garantia perante os credores, dando suporte à reestruturação.

                                                              Não há dúvida de que estas empresas precisam de um novo começo.

                                                              Durante mais de dez anos, as fabricantes enfraqueceram sob a pressão de avultados custos. Se as três empresas decretassem falência, a mudança tão necessária ganharia força através a sua fusão. É complicado juntar três fabricantes e, no caso da Ford, há uma estrutura familiar de dois níveis na administração da companhia. Por isso vamos deixá-la de fora da solução que estamos a delinear e limitar-nos à GM e a Chrysler. Prevê-se que a fusão das duas empresas possa gerar até 15 mil milhões de dólares em sinergias através da redução da capacidade instalada e de cortes de despesas administrativas. Significado?

                                                              Reduzir-se-ia o custo de produção de veículos e aumentava-se o gasto com I&D. É natural que a GM e a Chrysler perdessem mercado durante a transição, mas depois da fusão empresa poderia garantir mais de um quarto do mercado dos Estados Unidos.

                                                              Também sabemos que o processo não seria simples. Qualquer fusão é sempre complicada e quando se tratam de duas empresas em estado crítico serão o dobro das dificuldades. A grande mudança seria antecedida por uma etapa de transição extremamente complexa: os investimentos dos accionistas evaporariam, milhares de empregos seriam eliminados, pensões e outros benefícios seriam afectados. Os bancos procediam à conversão de boa parte de suas dívidas em acções.

                                                              Posto isto, não faltam razões para rejeitar uma solução tão drástica. Mas, se o governo quiser que a Chrysler e a GM saíam o quanto antes da situação em que se encontram, deve mostrar que está disposto a apoiá-las de algum modo, talvez assegurando a concessão de novas garantias para os veículos produzidos. Uns dirão que é impossível gerir os processos de duas falências e uma fusão. Outros dirão que já foram feitas muitas concessões contratuais.

                                                              Os líderes das empresas poderão rejeitar essa revolução dolorosa. E na verdade, em tempos normais essa seria uma missão extremamente complicada, mas para a indústria norte-americana conseguir sair da crise e reconquistar o mercado global é preciso que ela enverede por esse caminho. Depois da fusão e da reestruturação, a indústria terá pela frente uma estrada acidentada, mas o futuro que a aguarda fará com que a viagem valha a pena. Por vezes, mais vale cortar o mal pela raiz.

                                                              © 2009. By Jack and Suzy Welch. Distributed by The New York Times Syndicate. Traduzido e adaptado por Liliana Coelho.
                                                              Em http://aeiou.expresso.pt/so_a_falencia_e_a_fusao_podem_salvar_a_chrysler_e_ a_gm=f498715

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