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    #61
    Qualquer comparativo é valido. Qualquer um.

    Assim um carro consiga ganhar a outro carro previsivelmente, o objectivo é evidenciar características, e limar a percepção inicial. Principalmente quando sabemos que o preconceito automóvel existe.

    Comentário


      #62
      Originalmente Colocado por asjesus Ver Post
      Resposta a azul
      E não são Tótós?

      Comentário


        #63
        Originalmente Colocado por JGTB Ver Post
        Não tenho a certeza absoluta que não tenha havido um comprador de um Volvo a pensar num Kia, mas tenho a certeza absoluta que não mereces qualquer resposta, pelo menos enquanto não tiveres umas aulas de educação.




        As marcas não têm o mesmo valor em todos os países, como pensava ser evidente. Para ti, pelo menos não é.

        Fruto da cultura e da capacidade económica, cada importador define uma colocação para o seu produto, seja através do preço ou equipamento.

        Quer tu queiras quer não, a imagem de marca da Skoda é,
        em Portugal, muito inferior à da VW. O Superb até oferece mais espaço e equipamento, mas ainda é olhado com desconfiança.

        Para o comprador comum, um Skoda é pior que um VW. Por isso mesmo, a maior parte dos compradores da marca alemã não olham para a marca checa.


        Em Espanha, por exemplo, isso já não acontece. Mas convém lembrar que lá também não se dá tanta importância à imagem.

        Em relação à Subaru, os portugueses só conhecem os Impreza. Cá, ninguém sabe o que é um Outback. Portanto, vai lá convencer o comprador de um A4 a comprar um Subaru.

        As revistas produzem conteúdos para vender e não são a Santa Casa da Misericórdia.
        O problema passa pelo seguinte:

        O que é a Skoda a fim de contas?

        Qual é a lógica de se vender algo igual, ou melhor, através de outra marca que obriga a vender mais barato?

        Tudo deve fazer sentido...

        Se a Skoda é uma alternativa valida, só que mais económica, pelo menos pela lógica, deve existir um motivo para tal, sem que isso implique apontar "defeitos" a qualquer modelo da Skoda.

        Comentário


          #64
          Está visto que em Portugal, o que interessa ou o que é mais rentável para as revistas, é realizarem comparativos entre automóveis com mesmo publico alvo...e nunca ou raramente dentro dos segmentos !
          Por isso é que se vêm mais comparativos entre Mercedes-BMW e Audi num segmento onde o publico alvo é o mesmo na maioria dos casos, do que Mercedes/Audi/BMW Vs Peugeot/Renault/Citroen/Mazda/...etc.
          ...mesmo que as marcas chamadas "Generalistas" tenham também automóveis nos segmentos em que concorrem as ditas "Premium".
          ...e assim vai-se alimentando o pseudo "Status" de alguns !

          Comentário


            #65
            Originalmente Colocado por SilverArrow Ver Post
            E não são Tótós?

            Talvez sejam um bocado...

            Mas a imprensa automóvel também é Tótó, com esta atitude que se está a promover aqui.

            Ao invés de aproveitar a sua posição de "expert" e visibilidade para instruir e desmistificar, está a alinhar na ignorância...

            Comentário


              #66
              Originalmente Colocado por asjesus Ver Post
              Não sei se vou atear mais o fogo, mas quando se diz que a Superb não é comparável com a Passat, o mesmo posso dizer do comparativo efectuado entre a Passat 1.6 TDI com a C5 1.6 hdi já é comparável. E salvo erro meu, na AH....

              já quanto ao comparativo Subaru Outback e Audi A4 Allroad, o comparativo é perfeitamente Exequível, dado serem carros muito semelhantes, quer no aspecto, filosofia, motores, etc. Até acrescentava a Skoda Octavia Scout.

              Mas há mentes brilhantes que só veêm para um lado....
              O Skoda Octavia não compete com os outros 2.
              E é muito raro um comprador de A4 ou Bmw serie 3 pensar "vou comprar um Superb ou um FIAT Croma porque preciso de espaço e mala...".

              Eu acho que o Skoda Superb compete com o Passat ou o C5 etc, mas duvido que roube muitos compradores ao Passat por exemplo, ou a um A4.

              Muitas vezes quem compra um Serie 3 nem sabe bem o que está a comprar, mas sabe que para os amigos é um BMW, e que dizem que é bom, anda muito e tal.

              E muitas vezes nem sabem que o Superb existe entre outros.

              Nós somos apreciadores de automoveis, mas temos de ver como é o mercado, não podemos pensar "como apreciadores", para analisar o mercado..

              Se acho que a AH ou outras revistas devem fazer comparativos entre estes modelos?Acho que sim.Mas porque gosto de ler..

              Tal como já vi o Exeo VS A4 por exemplo.

              E há o C5 VS MAZDA 6 ou Mondeo.

              Apesar de tudo eu se estivesse comprador nesse segmento, com o €milhões era o 159, com o meu não sei por vários motivos, com o da empresa seria um C5 ou um Superb, provavelmente o espaço do C5 chegava portanto seria a escolha.

              Um amigo meu com um A4 falei num KIA e ele ah mas comprar um KIA..
              Para substituir o A4 ainda falei e mostrei o 159 que ele gostou, mas provavelmente será um BMW serie 3, porque para ele comprar um Superb ou assim seria baixar..
              Editado pela última vez por JoelM; 01 February 2011, 13:16.

              Comentário


                #67
                Originalmente Colocado por JoelM Ver Post
                Mas tu és um apreciador de automoveis.

                A maior parte do pessoal quer conheço que não gosta de automoveis, diz "Ih um A4 é que era", nem que seja de 99, mas se vir passar um Mazda 6... é um Mazda..Ou um Skoda..

                Não sou eu que o faço, gosto bastante da Superb por exemplo.
                Mas as revistas dirigem-se essencialmente a quem, afinal de contas?
                Não sendo demasiado elitista, considero que em primeiro lugar se devem dirigir a quem gosta de automóveis e depois ao público geral.
                Não é o que acontece, de todo.

                Mais: é completamente ridículo achar-se que o público principal é o comprador comum quando há 20 anos atrás, e para trás, as revistas focavam-se essencialmente na técnica.
                Se calhar até demais, o que era bom para os apreciadores, mas "chato" para os compradores normais.
                Por isso, que tal reunir os dois mundos?
                Que tal uma revista um pouco mais técnica, mais emocionante e sem contudo não perder a atracção para o consumidor comum?
                E como já disse, que tal variar as escolhas dos testes?
                Eu seria o primeiro a comprar uma revista assim, e olhem que não compro revistas há anos, precisamente por estar zangado com elas.
                Editado pela última vez por MadDragon; 01 February 2011, 13:27.

                Comentário


                  #68
                  Originalmente Colocado por JGTB Ver Post
                  Já que percebem tanto de automóveis e o seu posicionamento, porque é que não enviam um e-mail para a KIA e perguntam-lhe se eles acham que o Sorento concorre com o XC60. Só alguém que não percebe de automóveis e nunca entrou nestes dois carros é que pode achar que se comparam.

                  O XC60 concorre com o Audi Q5, BMW X3, etc.

                  O Sorento concorre com o Hyundai Santa Fé, o Chevrolet Captiva, etc.

                  Em relação ao posicionamento das marcas, vou fazer mais um desenho.

                  A Mazda, tal como a Toyota, goza de algum prestígio e imagem junto dos portugueses. Por isso mesmo, é sempre uma alternativa a uma marca como a VW.

                  A Skoda, em Portugal, é o parente pobre do Grupo VW. Para o consumidor comum, e não aquele que participa em fóruns automóveis, até a Seat tem uma melhor imagem.

                  O Superb até um excelente automóvel, mas pouca gente tem coragem de o comprar.

                  Os próprios gestores de produto da Skoda sabem isto, mas parece que têm de ter umas aulas com alguns utilizadores do Fórum Autohoje Online, que percebem muito disto.
                  Mas o que é que importa o posicionamento quando o fulcral de toda esta história é a falta de variedade nos comparativos?

                  Mais: mesmo em posicionamentos diferentes, é possível mediante certos parâmetros, haver certos comparativos, nem que no final o resultado seja por demais evidente, contudo, focando que o modelo perdedor tem algumas mais valias.

                  Não é dizer que um é mau e o outro bom.
                  É dizer que um é melhor do que o outro.

                  Eu acredito e concordo que os posicionamentos são importantes, no entanto, dá-se demasiado valor a isso.
                  Será que não é trabalho de uma publicação motivar a uma maior diversidade.
                  Os comparativos eram mais ricos, havia uma maior escolha, mais informação e muito mais interesse.

                  Comentário


                    #69
                    Originalmente Colocado por MadDragon Ver Post
                    Mas as revistas dirigem-se essencialmente a quem, afinal de contas?
                    Não sendo demasiado elitista, considero que em primeiro lugar se devem dirigir a quem gosta de automóveis e depois ao público geral.
                    Não é o que acontece, de todo.

                    Mais: é completamente ridículo achar-se que o público principal é o comprador comum quando há 20 anos atrás, e para trás, as revistas focavam-se essencialmente na técnica.
                    Se calhar até demais, o que era bom para os apreciadores, mas "chato" para os compradores normais.
                    Por isso, que tal reunir os dois mundos?
                    Que tal uma revista um pouco mais técnica, mais emocionante e sem contudo não perder a atracção para o consumidor comum?
                    E como já disse, que tal variar as escolhas dos testes?
                    Eu seria o primeiro a comprar uma revista assim, e olhem que não compro revistas à anos, precisamente por estar zangado com elas.
                    Eu concordo, eu tambem deixei de ler as revistas, de comprar pelo menos.

                    Não me interessa certos comparativos, como o S VS 7, ou o até mesmo o Ferrari VS outro qualquer.

                    A verdade é que hoje em dia as revistas estão menos viradas para quem gosta de carros.

                    E mais para o publico geral e pessoas que querem comprar x carro e está na duvida.
                    Posso estar errado mas parece-me.

                    Comentário


                      #70
                      Originalmente Colocado por JGTB Ver Post
                      A mentalidade das pessoas não muda pelo que vem escrito numa revista. Isso é uma utopia.

                      Vendem-se milhares de carros em Portugal, todos os anos. No entanto, 90% desses carros são comprados por quem não gosta/percebe de automóveis. Essas pessoas, têm ideias pré-concebidas e vão atrás da...
                      Discordo com a primeira, concordo com a segunda.

                      Por alguma razão, os consumidores compram revistas. Porque não são suficientemente entendidos em automóveis, então, procuram ajuda junto de pessoas que são profissionais na análise que fazem aos modelos lançados por esse mundo fora. E é aí que entra a importância das revistas, seja Autohoje, Autofoco ou uma Turbo. É suposto esclarecerem os consumidores em todas as suas dúvidas.

                      Nunca entendi ao certo o mito que foi criado em Portugal junto do VW GOLF. Julgo mesmo que se trata de um caso único por essa Europa fora...

                      O que é certo é que foram as próprias revistas em Portugal que ajudaram a desenvolver essa imagem de mercado tão forte. Fosse contra quem fosse, fosse qual fosse a motorização, o GOLF ganhava todos os comparativos e mais alguns, nem que tivesse apenas 1 ponto de vantagem sobre os concorrentes. Foi a criação de uma idéia pré-concebida acerca de um super-carro, e é aqui que concordo, quando dizes que os consumidores têm ideias pré-concebidas em relacao a determinados carros, e o GOLF é decididamente um deles.

                      Pode nao ser o mais bonito;
                      Pode ser não ser o mais potente;
                      Pode não ser o mais barato;
                      Pode não ser aquele que tem assistência técnica mais barata;
                      Pode não ser o mais bem equipado;
                      Pode até nem gostar de todo do carro...
                      Mas se é o modelo XXXX... compra.

                      (dei o exemplo do Golf, porque é um caso muito reconhecido).

                      O meu pedido para o Editorial do AH é: Façam menos comparativos e ensaio de carros que custam 100.000€ ou 200.000€, e foquem-se mais naquilo que o português comum pode comprar. É nos comparativos entre os segmentos mais baixos e acessíveis que gostamos de rever e avaliar os nossos carros, e é com isso que nos identificamos.
                      Diversifiquem as marcas, quando fazem comparativos. Por vezes é cansativo ver tanto BMW e Mercedes, em todas as revistas.

                      Ao mesmo tempo, tenho que dar os meus parabéns, quando há umas semanas atrás fizeram uma série de testes a 6 desportivos do segmento C. Gostei imenso!
                      Editado pela última vez por blackalfa; 01 February 2011, 13:30.

                      Comentário


                        #71
                        Originalmente Colocado por JGTB Ver Post
                        O Cruze com o Serie 3 não foi um comparativo. Foi um trabalho muito específico.

                        A imprensa tem como objectivo dar lucro e não mudar a imagem de qualquer uma das marcas. Se fosse gerida como fosses dizem, não haveria dinheiro para pagar os ordenados aos empregados/jornalistas.
                        Nem vale a pena enveredares por esse caminho já mais que gasto.
                        Não se fala na tarefa das revistas mudarem a imagem das marcas.
                        Fala-se no conteúdo das mesmas e na pobreza que existe nos comparativos.

                        Comentário


                          #72
                          Originalmente Colocado por LinoMarques Ver Post
                          Aí discordo um bocado. Onde está, afinal, o papel da imprensa e do jornalismo enquanto "opinion makers"?
                          Não concordo.
                          As publicações servem para constatar factos, sendo isentas.
                          As opiniões de imagem de marca devem-se repercutir no público e é esse que tem que fazer com que a imagem das marcas mude.

                          As revistas dão as ferramentas, o público decide, constrói a imagem.
                          Eu pelo menos acho que deve ser assim.

                          Comentário


                            #73
                            Originalmente Colocado por LinoMarques Ver Post
                            Aí discordo um bocado. Onde está, afinal, o papel da imprensa e do jornalismo enquanto "opinion makers"?
                            O jornalismo nos dias de hoje (automobilístico ou não) aparece muito espartilhado por imperativos económicos, optando-se por multiplicar a mesma receita vencedora, servindo-se ao público-alvo o que é expectável e o que à partida tem maiores possibilidades de gerar receitas.

                            No entanto, parece-me, e no seguimento do que afirmou o LinoMarques, que os media não se podem limitar-se a explorar as mesmas fórmulas, sendo simples "reflectores de opinião". A conceptualização de "opinion makers" não se esgota na comparação entre variáveis que são concebidas pelo senso-comum como similares.
                            Ou seja, comparar BMW's a Mercedes é uma representação (mental) comum e que os media deverão explorar, todavia, a comparação entre produtos diferenciados alarga o campo de conhecimento das pessoas e promove o superior exercício da dúvida.

                            No campo das revistas de automóveis, será que não existe espaço (pequeno que seja) para a diferença? Para apostar em comparativos diferentes ou análises que não sejam a transposição de uma mesma matriz entre os diversos automóveis em "competição"?

                            Comentário


                              #74
                              Originalmente Colocado por neoalfa Ver Post
                              O jornalismo nos dias de hoje (automobilístico ou não) aparece muito espartilhado por imperativos económicos, optando-se por multiplicar a mesma receita vencedora, servindo-se ao público-alvo o que é expectável e o que à partida tem maiores possibilidades de gerar receitas.

                              No entanto, parece-me, e no seguimento do que afirmou o LinoMarques, que os media não se podem limitar-se a explorar as mesmas fórmulas, sendo simples "reflectores de opinião". A conceptualização de "opinion makers" não se esgota na comparação entre variáveis que são concebidas pelo senso-comum como similares.
                              Ou seja, comparar BMW's a Mercedes é uma representação (mental) comum e que os media deverão explorar, todavia, a comparação entre produtos diferenciados alarga o campo de conhecimento das pessoas e promove o superior exercício da dúvida.

                              No campo das revistas de automóveis, será que não existe espaço (pequeno que seja) para a diferença? Para apostar em comparativos diferentes ou análises que não sejam a transposição de uma mesma matriz entre os diversos automóveis em "competição"?
                              Já existiu uma revista assim em Portugal... com o (triste) resultado que todos conhecem (os que chegaram a conhecer a dita revista).

                              A verdade é que Portugal é um país com uma imprensa automóvel sem poder e que está, por isso, de pés e mãos atadas para poder seguir uma linha editorial própria. É mais do que sabido que elas dependem quase cruelmente das vontades e caprichos dos importadores e, quando assim é, quem sai a perder é o consumidor e a liberdade editorial. Triste, mas verdade.

                              Comentário


                                #75
                                Originalmente Colocado por MadDragon Ver Post
                                Não concordo.
                                As publicações servem para constatar factos, sendo isentas.
                                As opiniões de imagem de marca devem-se repercutir no público e é esse que tem que fazer com que a imagem das marcas mude.

                                As revistas dão as ferramentas, o público decide, constrói a imagem.
                                Eu pelo menos acho que deve ser assim.

                                Os Estudos Culturais (sobretudo britânicos) têm muitas investigações sobre os opinion makers e parece que quanto mais elaborado é o produto ou a capacidade do consumidor em o avaliar correctamente maior é a penetração deste tipo de influência. Por exemplo, o campo dos vinhos é uma das áreas bastante estudadas.

                                Não existe objectividade quando se está a falar de representações e avaliação de produtos, assim sendo, os media devem partir deste pressuposto e não fingir objectividade!

                                Comentário


                                  #76
                                  Originalmente Colocado por LinoMarques Ver Post
                                  Já existiu uma revista assim em Portugal... com o (triste) resultado que todos conhecem (os que chegaram a conhecer a dita revista).
                                  Referes-te à Auto Magazine? Lembro-me que tinha artigos de opinião muito interessantes, onde não havia medo de tocar na ferida quando era para criticar os automóveis ensaiados.

                                  Originalmente Colocado por LinoMarques Ver Post
                                  A verdade é que Portugal é um país com uma imprensa automóvel sem poder e que está, por isso, de pés e mãos atadas para poder seguir uma linha editorial própria. É mais do que sabido que elas dependem quase cruelmente das vontades e caprichos dos importadores e, quando assim é, quem sai a perder é o consumidor e a liberdade editorial. Triste, mas verdade.
                                  Curioso que acho exactamente o contrário. A imprensa tem muito poder e a imprensa dedicada ao mundo automóvel pode ter ainda mais, só não tem caminhado para esse lado nos ultimos tempos, talvez devido a uma exagerada contenção de custos que leva os jornalistas a fazerem praticamente cópias dos press-releases das marcas, em detrimento de um trabalho jornalistico mais aprofundado e personalizado.

                                  Comentário


                                    #77
                                    Bem pena tenho eu de essa dita revista ter saído do mercado...

                                    Nunca mais pude ler acerca da função dos diferenciais activos, o que é "under" ou "oversteer" ou mesmo "torquesteer", fico sem saber o porquê da utilização de duplos triângulos sobrepostos nas suspensões, o porquê do pivot descentrado; o porquê de já haver quem retorne às direcções hidráulicas (consumo marginal das eléctricas), etc etc...

                                    Tenho-me abstido de comentários porque entendo que os jornalistas aqui presentes estão sujeitos a questões de €€'s, o trabalho deles está condicionado à partida. Não deixo porém de concordar com todos os outros que dizem que querem ver comparativos diferentes, essa é a minha postura, mas os €€'s é que mandam...
                                    Estou tão farto de BMW Merc Audi Seat Skoda VW!!! É só o que aparece nas revistas... Cada vez procuro mais os "outros" carros, pois é onde consigo ler alguma novidade e alguma coisa que não parece ser "condicionada"

                                    É pena mas é verdade.

                                    Lá vou comprando a AH e a AF...

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                                      #78
                                      Originalmente Colocado por LinoMarques Ver Post
                                      Há vários tipo de comparativos que são feitos na imprensa estrangeira e que nunca vi em nenhuma publicação portuguesa (pelo menos que me esteja a recordar no momento) mas que até fazem bastante sentido.

                                      Aqui fazem-se apenas os comparativos "clássicos": carros do mesmo segmento, com motores o mais iguais possível e preço idem.

                                      No entanto, um comprador pode estar indeciso entre 2 carros da mesma marca, mas de segmentos diferentes, e com preços parecidos, fruto das diferenças a nível mecânico (ex.º: carro de um segmento mais baixo mas com motor mais potente/maior vs. carro do segmento acima mas com motor menos potente ou numa versão menos luxuosa).

                                      Outro tipo de comparativo que se pode fazer é, dentro do mesmo modelo, comparar vários tipos e versões de carroçaria. Ex.º: monovolume vs. carrinha vs. berlina hatchback.

                                      E por aí fora. É um tipo de comparativo que faz muita falta ao panorama nacional, é relevante e é uma dúvida que se coloca muito mais vezes ao potencial comprador do que se pensa - logo, tem bom potencial de vendas da revista!
                                      Lembrei-me logo da imprensa francesa.
                                      As principais publicações francesas como a AutoPlus e L'Automobile acabam por ter sempre presentes comparativos em que o factor de escolha dos modelos não é propriamente um segmento ou posicionamento.

                                      Focam-se num comparativo onde os modelos envolvidos se devem a uma série de caracteristicas ou preço. Seja à procura das melhores opções por X preço; seja para procurar uma boa relação espaço/preço; seja até como dizes, comparar entre segmentos da mesma marca, carros que custam mais ou menos o mesmo preço e para, pois nem todos precisamos do espaço extra e podemos ficar com um seg. B mais interessante, seja pela motorização ou equipamento; e seja até para comparar a validade de certas tipologias.

                                      Acho que foi na Auto Plus, que saiu um comparativo, já faz tempo, entre SUV's compactos, pouco depois do Tiguan ter sido apresentado. O pormenor interessante do comparativo era haver gráficos de comparação com outras tipologias, mostrando valores médios para consumos, habitabilidade, performance, travagem, etc...

                                      Rapidamente dava para perceber, que SUV's compactos não ofereciam muito mais que normais hatchbacks em questões práticas, com desvantagem no campo das performances e consumos, e para verdadeiros carros familiares, os MPV's continuavam a servir esse propósito de forma muito mais convincente.

                                      Ficou-se logo com 2 noções ao nivel da oferta: qual o melhor SUV compacto, e que, quando comparado com MPV's de nivel equivalente, o SUV ficava alguns furos atrás em competências familiares.
                                      Claro e conciso, e a dar uma noção perfeitamente pragmática do que é que estes compactos SUV valiam quando em confronto com outras tipologias.

                                      Apesar de não apreciar o grafismo e o tipo de papel da AutoPlus (nada agradável ao toque), se por acaso a encontrar na banca, é praticamente garantido que a folheio, o mesmo não podendo dizer dos 2 exemplares semanais nacionais (e já agora os mensais)

                                      Se não estou em erro, acho que é na AH, costumam ter um artigo em que pelo preço de uma proposta nova, propõem alternativas em usado. Acaba por ser um artigo interessante, que às vezes estamos tão focados numa determinada direcção, que pode haver alternativas mais interessantes nos usados recentes.

                                      Ajuda a criar interesse. Comparativos não têm de ser sempre entre os rivais óbvios. O "comparativo" entre o Cruze e o série 3 acaba por ser um artigo de carácter mais informativo que outros "clássicos". Fala-se tanto em premium, que uma pessoa fica curiosa para ver se a diferença exorbitante entre preços, realmente equivale a um carro equivalente superior.
                                      Numa das últimas CAR, o série 3 ficou em último (apesar da dinâmica ainda ser considerada a melhor) num comparativo entre os reestilizados Passat e Mondeo e o novo S60. Seria possivel ver algo assim na imprensa nacional?

                                      Como eles dizem, a diferença actual entre premium e não-premium não é abissal como uma década atrás. O intervalo entre as mesmas é bem menor, ao ponto dos não-premium serem alternativas mais que válidas aos premium, já os batendo em alguns aspectos, excepto, claro, a imagem.

                                      Bem, isto tudo para dizer, criar interesse, mesmo que signifique sair da zona de "conforto"

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                                        #79
                                        Originalmente Colocado por Lagarto Ver Post
                                        Referes-te à Auto Magazine? Lembro-me que tinha artigos de opinião muito interessantes, onde não havia medo de tocar na ferida quando era para criticar os automóveis ensaiados.

                                        Refiro-me à mais antiga Super Motores.

                                        A Auto Magazine acabou por razões financeiras.

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                                          #80
                                          Esquecendo os fanáticos, há aqui opiniões bastante válidas e, concorde ou discorde, tenho de as respeitar.

                                          Por isso mesmo, não digo que não entendo o que vocês querem chegar.

                                          O que vocês também têm de perceber é que não podemos extrapolar o nosso mercado para aquilo que se passa no estrangeiro.

                                          Somos um dos países mais pobres da Europa e, curiosamente, o que tem os carros mais caro. Ora, isto faz logo com que o nosso mercado seja mesmo muito especial.

                                          Pelo preço que os carros têm, tornam-se um objectivo de imagem, de status, ostentação, ou aquilo que lhe queiram chamar. Cá, raramente se olha para o automóvel de uma forma racional.

                                          Se começarmos a fazer muitos comparativos entre o Superb e o Passat, as pessoas não vão comprar a revista. Aquele leitor a quem a empresa dá um carro, vai pensar: " epá, estes gajos passaram-se! Que é isto de comparar um VW com um Skoda? Nem vou comprar esta revista!"

                                          Voltando ao facto de sermos um país pequeno, lembrem-se que isto também se repercute no número de apaixonados por automóveis que o país tem. Mesmo que todos vocês comprassem revistas, acham que isso seria o suficiente para a revista ser viável? Claro que não!

                                          Em Portugal, as revistas têm de ser viradas para o público mais comum, que é aquele que compra revistas. É esse público que quer ver o Passat a ser comparado com um Insignia e não com um Skoda, que considera ser lixo.

                                          É a mesma história de se queixarem que as capas têm muitos carros alemães. Vocês sabem que o Autohoje estuda sempre as vendas em relação ao que vem na capa? Pois, é que quando há essas capas, a revista vende mais.

                                          Como em qualquer negócio, uma empresa que queira ter sucesso tem que se adaptar ao mercado. Quer queiram quer não, o nosso mercado tem imensas especificidades.

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                                            #81

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                                              #82
                                              Originalmente Colocado por LinoMarques Ver Post
                                              Refiro-me à mais antiga Super Motores.

                                              A Auto Magazine acabou por razões financeiras.
                                              Se tivesse aqui o bonequito a fazer a vénia colocava-o!

                                              Guardo religiosamente todas as que consegui comprar e/ou deitar a mão!
                                              Tenho lá a última...

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                                                #83
                                                Por acaso deixei-me de revistas há algum tempo. Ou não estipulo, pelo menos, que terei de comprar. Às vezes vou às bombas de gasolina ou ao supermercado e lá aproveito e trago.

                                                Eu dou importância ao que se diz na imprensa automóvel e aos testes/reviews. É uma importância relativa, mas dou. Por exemplo, o Clio RS é tido como o melhor do segmento (mesmo que não seja para toda a gente, admitamos que sim) mas nunca o compraria. Não gosto o suficiente. Comprava outro qualquer, provavelmente um Abarth ou o Mito.

                                                Mas, pegando no mesmo, se gosto do Abarth PEvo e do Mito, dou importância ao que dizem. Se as opiniões são favoráveis, fico satisfeito, se não são, não me agrada muito. Mas no fim o juiz sou eu, diga-se e escreva-se o que for, até porque gosto de coisas que são tidas como más. E não sou sequer piloto ou jornalista auto que testa muita coisa.

                                                Dou importância ao que uma Evo, Fith Gear ou Top Gear dizem. Menos esta última, porque são mais um programa de entertenimento e porque baseiam muitas vezes uma percentagem generosa da opinião final em imagem e simbolo no capô.

                                                Dou, obviamente, mas importância ao que essas dizem do que a 95% da imprensa nacional. Bem sei que esperar ter algo como a Evo cá é uma utopia e que se calhar nem mercado há. Mas não sei, eu seria concerteza um interessado.

                                                A maior parte das revistas que tenho comigo têm muitos testes e comparativos extremamente aborrecidos, que nem para dormir leio. Com electrodomésticos muito desinteressantes. Mas tudo bem, a verdade é que estes também podem existir. Mas penso que o resto, os desportivos por exemplo, também passam muitas vezes demasiado despercebidos por entre as páginas. Quando, ao mesmo tempo, um Golf 1.6 TDi leva com carradas de texto e info.

                                                É apenas a minha opinião. Sincera. Sem muito pensar e formar.

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                                                  #84
                                                  Originalmente Colocado por JGTB Ver Post
                                                  Esquecendo os fanáticos, há aqui opiniões bastante válidas e, concorde ou discorde, tenho de as respeitar.

                                                  Por isso mesmo, não digo que não entendo o que vocês querem chegar.

                                                  O que vocês também têm de perceber é que não podemos extrapolar o nosso mercado para aquilo que se passa no estrangeiro.

                                                  Somos um dos países mais pobres da Europa e, curiosamente, o que tem os carros mais caro. Ora, isto faz logo com que o nosso mercado seja mesmo muito especial.

                                                  Pelo preço que os carros têm, tornam-se um objectivo de imagem, de status, ostentação, ou aquilo que lhe queiram chamar. Cá, raramente se olha para o automóvel de uma forma racional.

                                                  Se começarmos a fazer muitos comparativos entre o Superb e o Passat, as pessoas não vão comprar a revista. Aquele leitor a quem a empresa dá um carro, vai pensar: " epá, estes gajos passaram-se! Que é isto de comparar um VW com um Skoda? Nem vou comprar esta revista!"

                                                  Voltando ao facto de sermos um país pequeno, lembrem-se que isto também se repercute no número de apaixonados por automóveis que o país tem. Mesmo que todos vocês comprassem revistas, acham que isso seria o suficiente para a revista ser viável? Claro que não!

                                                  Em Portugal, as revistas têm de ser viradas para o público mais comum, que é aquele que compra revistas. É esse público que quer ver o Passat a ser comparado com um Insignia e não com um Skoda, que considera ser lixo.

                                                  É a mesma história de se queixarem que as capas têm muitos carros alemães. Vocês sabem que o Autohoje estuda sempre as vendas em relação ao que vem na capa? Pois, é que quando há essas capas, a revista vende mais.

                                                  Como em qualquer negócio, uma empresa que queira ter sucesso tem que se adaptar ao mercado. Quer queiram quer não, o nosso mercado tem imensas especificidades.

                                                  Tu tens razão e há aqui outras opiniões que têm razão também. Só a perdem por não escrever como falariam cara a cara, usado uma agressividade nas palavras completamente descabia e até triste.

                                                  Mas as pessoas que escreveram são conhecedores de automóveis.

                                                  O que acaba por ser estranho é que as revistas de automóveis em PT não são feitas para quem gosta de carros. São feitas a pensar em quem não gosta e não percebe.
                                                  Na minha opinião, que me considero um apreciador de carros, não gasto um tostão em revistas por isso mesmo, porque não encontro valor acrescentado em relação ao que encontro na internet de borla. É um problema que as revistas e jornais têm de enfrentar, principalmente publicações especificas que procuram nichos, mas aqui já seria outra discussão nova...

                                                  Não concordo com a ideia que as pessoas acham que a Skoda é lixo. Um stand de usados e um bom barómetro disso e hoje em dia o cliente já olha para o Skoda e considera a hipótese na compra. Isso tem mudado.

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                                                    #85
                                                    Originalmente Colocado por crash Ver Post
                                                    Como eles dizem, a diferença actual entre premium e não-premium não é abissal como uma década atrás. O intervalo entre as mesmas é bem menor, ao ponto dos não-premium serem alternativas mais que válidas aos premium, já os batendo em alguns aspectos, excepto, claro, a imagem.

                                                    Bem, isto tudo para dizer, criar interesse, mesmo que signifique sair da zona de "conforto"
                                                    Concordo com isto, embore também me cause náuseas o extremismo de algumas pessoas em relação às suas alternativas não-premium, que pretendem transmitir a ideia de que estes até já são incomparavalemente superiores aos chamados premium, e que quem compra estes últimos ou é burro ou é cagão e só comprou o carro para se armar frente ao vizinho, mesmo que para isso tenha de deixar de comprar comida para os filhos.

                                                    Tirando isso, concordo que o fosso entre uns e outros diminuiu bastante, mas é claro que continua a haver muitos e bons argumentos para comprar premiums, e o que faz com que um seja "melhor" ou "pior" que outro são muitas vezes os critérios pessoais de compra e não o simples somatório das suas qualidades e defeitos.

                                                    Tomemos como exemplo o que se passou comigo e com um tio meu, que no ano passado trocámos de carro quase ao mesmo tempo e gastámos sensivelmente o mesmo dinheiro:

                                                    Eu gosto e sempre gostei de BMWs e é meu objectivo um dia ter um. No entanto, com o orçamento que eu tinha, podia comprar um série 3 relativamente recente, mas este não cumpria com um dos principais critérios: espaço para malas e passageiros. Podia já comprar um série 5, mas em contrapartida estes não cumpriam o critério da idade e/ou kms. Resultado: comprei um não-premium, mas com espaço, relativamente recente e dentro do preço que eu estava na disposição de pagar.

                                                    O meu tio, pelo contrário, não precisava de espaço, tem os filhos criados, não tem netos, não precisa de andar a fazer mudanças (e se precisasse teria as carrinhas e furgões da empresa) e queria ter um carro cujo design lhe agradasse e que fosse de uma marca com fortes tradições na construção automóvel, pelo que acabou por comprar um BMW série 3.

                                                    Ora, será que ele ficou mal servido ou será que eu tenho direito de lhe chamar "vaidoso" porque comprou um carro por um preço com que poderia ter comprado outro maior e mais bem equipado mas com o qual não se ia sentir satisfeito?

                                                    Cada um ficou com os seus critérios pessoais preenchidos, e em última análise é isso que é importante!

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                                                      #86
                                                      Originalmente Colocado por JGTB Ver Post
                                                      Esquecendo os fanáticos, há aqui opiniões bastante válidas e, concorde ou discorde, tenho de as respeitar.

                                                      Por isso mesmo, não digo que não entendo o que vocês querem chegar.

                                                      O que vocês também têm de perceber é que não podemos extrapolar o nosso mercado para aquilo que se passa no estrangeiro.

                                                      Somos um dos países mais pobres da Europa e, curiosamente, o que tem os carros mais caro. Ora, isto faz logo com que o nosso mercado seja mesmo muito especial.

                                                      Pelo preço que os carros têm, tornam-se um objectivo de imagem, de status, ostentação, ou aquilo que lhe queiram chamar. Cá, raramente se olha para o automóvel de uma forma racional.

                                                      Se começarmos a fazer muitos comparativos entre o Superb e o Passat, as pessoas não vão comprar a revista. Aquele leitor a quem a empresa dá um carro, vai pensar: " epá, estes gajos passaram-se! Que é isto de comparar um VW com um Skoda? Nem vou comprar esta revista!"

                                                      Voltando ao facto de sermos um país pequeno, lembrem-se que isto também se repercute no número de apaixonados por automóveis que o país tem. Mesmo que todos vocês comprassem revistas, acham que isso seria o suficiente para a revista ser viável? Claro que não!

                                                      Em Portugal, as revistas têm de ser viradas para o público mais comum, que é aquele que compra revistas. É esse público que quer ver o Passat a ser comparado com um Insignia e não com um Skoda, que considera ser lixo.

                                                      É a mesma história de se queixarem que as capas têm muitos carros alemães. Vocês sabem que o Autohoje estuda sempre as vendas em relação ao que vem na capa? Pois, é que quando há essas capas, a revista vende mais.

                                                      Como em qualquer negócio, uma empresa que queira ter sucesso tem que se adaptar ao mercado. Quer queiram quer não, o nosso mercado tem imensas especificidades.
                                                      depois de ler este post, tenho de me render
                                                      associei logo a alguns argumentos ideológicos/projectuais/conceptuais que andam aqui pela empresa onde trabalho, onde o foco de crescimento e sobrevivência da empresa passa obrigatoriamente pela internacionalização, onde é a única hipótese de conseguir fazer aquilo que sabemos que podemos fzer, cobrados a preços correctos, ao contrário da miserabilidade geral e a vários niveis que é o mercado nacional. No nosso caso, para crescermos, seja do ponto de vista do guito e até como profissionais, teremos mesmo de quase negligenciar o mercado nacional. Torna-se muito dificil prosperar...

                                                      Compreendo que o mundo da imprensa especializada nacional também "sofra".
                                                      Mas tem de haver uma solução para não ceder à mediocridade caracteristica do mercado.
                                                      Nós aqui no fórum somos claramente uma minoria, mas será que estamos assim tão afastados do universo editorial de publicações francesas, inglesas e alemãs?
                                                      Será que o mercado está assim tão limitado ao ponto de termos que baixar as calcinhas para satisfazer todos os caprichos ?
                                                      Tem de haver alternativas.

                                                      Comentário


                                                        #87
                                                        Originalmente Colocado por Jarmer Ver Post
                                                        Por essa ordem de ideias então, por ex, um Mazda 6 nunca é comparável a um Passat? Ou um Octávia a um Jetta?
                                                        Não queiras comparar a imagem da Mazda com a da Skoda em Portugal.

                                                        Originalmente Colocado por asjesus Ver Post
                                                        Não sei se vou atear mais o fogo, mas quando se diz que a Superb não é comparável com a Passat, o mesmo posso dizer do comparativo efectuado entre a Passat 1.6 TDI com a C5 1.6 hdi já é comparável. E salvo erro meu, na AH....

                                                        já quanto ao comparativo Subaru Outback e Audi A4 Allroad, o comparativo é perfeitamente Exequível, dado serem carros muito semelhantes, quer no aspecto, filosofia, motores, etc. Até acrescentava a Skoda Octavia Scout.

                                                        Mas há mentes brilhantes que só veêm para um lado....
                                                        A Octavia não é do segmento da A4. Para isso tinha de haver uma Superb Scout que, dado o insucesso que tanto a Superb, como a Skoda Octavia Scout estão a ter, ia ser um grande flop.

                                                        Originalmente Colocado por JoelM Ver Post
                                                        Eu concordo, eu tambem deixei de ler as revistas, de comprar pelo menos.

                                                        Não me interessa certos comparativos, como o S VS 7, ou o até mesmo o Ferrari VS outro qualquer.

                                                        A verdade é que hoje em dia as revistas estão menos viradas para quem gosta de carros.

                                                        E mais para o publico geral e pessoas que querem comprar x carro e está na duvida.
                                                        Posso estar errado mas parece-me.
                                                        Mas não achas que quem gosta de carros prefere ler um teste a um super desportivo, em vez dos banais testes a segmentos A, B e C?!

                                                        Por acaso são esses os comparativos que mais me interessam. Muitas vezes não me dou ao trabalho de ler mas é os comparativos de carros de segmentos mais baixos.

                                                        Originalmente Colocado por blackalfa Ver Post
                                                        Nunca entendi ao certo o mito que foi criado em Portugal junto do VW GOLF. Julgo mesmo que se trata de um caso único por essa Europa fora...
                                                        Diz que sim...


                                                        Já agora, como pode ser aquele comparativo duma A4 Allroad 2.0 TDI com a Subaru Outback, se a Audi tem uma ponteira de cada lado?


                                                        Quanto a mim, gostava de ver um comparativo dos mais vendidos do segmento E com os outsiders do mesmo.

                                                        Do tipo:

                                                        Volvo S80 vs XF vs GS vs S5 vs Classe E vs A6 (quando este chegar).

                                                        Para equilibrar, o S80 teria de sair, para equilibrar em termos de potência de motor, mas seria um comparativo que gostava de ler!

                                                        Comentário


                                                          #88
                                                          Originalmente Colocado por Drifting Ver Post
                                                          Bem pena tenho eu de essa dita revista ter saído do mercado...

                                                          Nunca mais pude ler acerca da função dos diferenciais activos, o que é "under" ou "oversteer" ou mesmo "torquesteer", fico sem saber o porquê da utilização de duplos triângulos sobrepostos nas suspensões, o porquê do pivot descentrado; o porquê de já haver quem retorne às direcções hidráulicas (consumo marginal das eléctricas), etc etc...
                                                          Tambem adorova saber o porque dessas coisas mais tecnicas das suspensões e isso.
                                                          Originalmente Colocado por JGTB Ver Post
                                                          Esquecendo os fanáticos, há aqui opiniões bastante válidas e, concorde ou discorde, tenho de as respeitar.

                                                          Por isso mesmo, não digo que não entendo o que vocês querem chegar.

                                                          O que vocês também têm de perceber é que não podemos extrapolar o nosso mercado para aquilo que se passa no estrangeiro.

                                                          Somos um dos países mais pobres da Europa e, curiosamente, o que tem os carros mais caro. Ora, isto faz logo com que o nosso mercado seja mesmo muito especial.

                                                          Pelo preço que os carros têm, tornam-se um objectivo de imagem, de status, ostentação, ou aquilo que lhe queiram chamar. Cá, raramente se olha para o automóvel de uma forma racional.

                                                          Se começarmos a fazer muitos comparativos entre o Superb e o Passat, as pessoas não vão comprar a revista. Aquele leitor a quem a empresa dá um carro, vai pensar: " epá, estes gajos passaram-se! Que é isto de comparar um VW com um Skoda? Nem vou comprar esta revista!"

                                                          Voltando ao facto de sermos um país pequeno, lembrem-se que isto também se repercute no número de apaixonados por automóveis que o país tem. Mesmo que todos vocês comprassem revistas, acham que isso seria o suficiente para a revista ser viável? Claro que não!

                                                          Em Portugal, as revistas têm de ser viradas para o público mais comum, que é aquele que compra revistas. É esse público que quer ver o Passat a ser comparado com um Insignia e não com um Skoda, que considera ser lixo.

                                                          É a mesma história de se queixarem que as capas têm muitos carros alemães. Vocês sabem que o Autohoje estuda sempre as vendas em relação ao que vem na capa? Pois, é que quando há essas capas, a revista vende mais.

                                                          Como em qualquer negócio, uma empresa que queira ter sucesso tem que se adaptar ao mercado. Quer queiram quer não, o nosso mercado tem imensas especificidades.
                                                          Mas como o JGTB diz e bem, se eles lá fossem por esse tipo de informação, a revista deixava de vender.

                                                          Bem como o facto de certos comparativos e artigos.O objectivo é manter a revista viva, de outra forma, acabava.

                                                          Isto faz-me lembrar o que fala aqui de certos carros, muito se critica o uso de pequenos motore diesel em certos carros, que não é nobre e isto e aquilo.

                                                          Mas se por exemplo o C5 não tivesse o 1.6 Hdi quantos tinha vendido?

                                                          O objectivo de tudo hoje em dia é: Dar dinheiro aos donos, accionistas etc das empresas...

                                                          Comentário


                                                            #89
                                                            Boas

                                                            Sendo eu, um apreciador do mundo automóvel, e um comprador de todos os fins-de-semana de uma revista auto, desde á muitos anos (desde o inicio da década de 90), tenho vindo a assistir a um definhar da imprensa auto semanal.

                                                            O AH então é de uma parcialidade gritante para certos grupos automóveis.
                                                            Tudo bem que são esses mesmos grupos que lhes pagam as contas todos os meses, mas o ciclo vicioso cada vez é maior!!!

                                                            Tudo gira á volta do grupo Siva, com as suas duas marcas mais representativas, Bmw/Mini, Mercedes..., podia acrescentar a Renault e a Citro, mas com menor relevância.

                                                            É de rebolar para o chão, com as justificações ( ou o que se queira chamar...) dos funcionários do AH que acima, tentaram rebater de uma maneira totalmente autoritária, certas perguntas pertinentes de users do AHO.

                                                            É mortal, a prepotência com que se afirma que uma A4 Allroad nada tem a ver com uma subaru Awd (em Portugal).

                                                            Comentário


                                                              #90
                                                              outra coisa que o pessoal não vê é que, se a Superb não vende, bem como outros modelos, vão por comparativos com modelos que não vendem?

                                                              Comentário

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