Originalmente Colocado por Motronic
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A injecção directa também veio facilitar muito a questão da compressão porque permite o que dantes era impossível: comprimir o ar antes de se injectar o combustível. Ora, se não há combustível no gás a ser comprimido, não há detonação. Agora a tendência deverá ser para os sistemas de alimentação funcionarem a pressões cada vez maiores e permitirem fazer a injecção cada vez mais tarde, permitindo relações de compressão cada vez mais altas.
E isto falando de gasolina. Um motor que aguenta 12:1 a 98 aguenta 13 ou 14 a GPL, mais ainda a GN. Um motor Otto a GN com RC de 16:1 faria consumos normalmente associados a motores Diesel, com mais performance e a vantagem de utilizar um combustível mais limpo e barato.
É só uma questão da vontade dos fabricantes de começarem a investir nisto a sério.
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