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Originalmente Colocado por krendam Ver PostBolonha é pra tirar duvidas e ser orientado
O aluno deve fazer todo o seu estudo autonomamente
A matéria ficou concentrada, o ensino superior publico está cheio de departamentos sem rei nem roque, muitas vezes nem programa de estudos nem bibliografia quanto mais estudo autónomo, regras que não são cumpridas, exames por corrigir, notas marteladas, favores, politica, falta de condições porque não há dinheiro para nada... Bolonha colocou o publico no caos e na desorganização, muitas vezes chamada de "exigência".
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Originalmente Colocado por EscapeLivre Ver PostO aluno paga para lhe ensinarem, não para ser o seu proprio professor.
A menos que as propinas tivessem caído 50 %......não cairam, pois não ?
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Originalmente Colocado por Thatsme Ver PostNo fundo, a introdução de exames no 4º e no 6º ano veio mostrar o que já se receava: que a educação não estava de boa saúde. E o problema não é só o alegado aumento do número de alunos por turma.
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Originalmente Colocado por ClioIIIRS Ver PostHá aqui muita malta que "confunde" tudo de propósito e mete claramente palavras da boca dos outros, neste caso palavras nos teclados dos outros.
É claro que é bom haver muitos licenciados, é claro que todo e qualquer conhecimento é importante e é claro que quanto menos ignorantes houver melhor (só acha o contrário quem é político e pouco mais).
Mas, repito, mas, neste momento (neste momento e desde há uns bons anos para cá) será que é necessário tanto curso que não leva a lado nenhum em termos de emprego ?
Sei que há excepções (por exemplo um familiar meu tirou uma licenciatura de Teatro com 45 anos apenas por gosto), mas no geral penso que quem tira um curso superior é com o intuito de se empregar na sua área certo ?
Posto isto, qual é o sentido de termos dezenas de milhares de pessoas a saberem sobre "inserir cursos de algumas privadas, alguns politécnicos mas também de muitas universidades, até algumas mais credenciadas", sendo que estes cursos têm como único intuito dar tacho a alguns professores e depois os alunos acabam ou no desemprego (os mais finos e/ou que pretendem continuar a depender dos pais) ou a ocuparem cargos que se fazem perfeitamente com o 12º ano, alguns até com o 9º.
Conhecimento não ocupa lugar e estas pessoas (até nos cursos mais acessíveis) sabem certamente mais que com o 12º, mas na prática será que o que não queriam mesmo era um emprego na área ?
Isto para não falar sequer nos custos que têm estes cursos que não levam os seus alunos a lado nenhum... Mas aqui é melhor nem me alongar para não ser apedrejado por certos users.
Mas isto digo eu que sou uma pessoa talvez demasiado pragmática e pouco "romantica" nestas questões.
PS: Ao contrário do que já me disseram (não aqui mas pessoalmente), não acho que curso x seja melhor que curso z e não pretendo descredibilizar nenhum curso/área/conhecimento em particular.
No entanto parece-me óbvio que neste momento (e desde sempre, mas agora mais que nunca), quer a nível nacional, europeu e até internacional há cursos e cursos em termos de empregabilidade, nacional e não só (o mercado sobretudo europeu é cada vez mais importante, sobretudo para os mais jovens).
Sejamos intelectualmente honestos, a crise não é a única culpada pelos 50% de desemprego jovem.
Boa parte disso deriva de malta que malta que tira um curso, não encontra trabalho mas não quer trabalhar no PD. Quem diz PD diz trabalhar numa loja de roupa etc.
Não me interprete mal, concordo com muito do que escreve, mas, a escolha de "tanto curso que não leva a lado nenhum em termos de emprego" tem duas causas; a baixa qualidade do ensino em Portugal que leva muita gente a optar por cursos mais "fáceis" e a falta de mais gente licenciada, capaz de tirar partido de muitos cursos, que por cá, "não leva a lado nenhum em termos de emprego", mas são procurados noutros países. Essencialmente somos um país de provincianos, que inveja o vizinho por saber mais, por ter mais instrução, por ter um grau académico acima do empregador ou acima do chefe e por causa disso, limitamo-nos no que poderíamos fazer e ser como país.
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Originalmente Colocado por dysplay21 Ver Posthaja alguém que saiba isso. Como alguém que passou pelos dois sistemas, não vi facilidades nenhumas no Bolonha, pelo contrário.
Claro que este sonho romântico dos alunos aprenderem em casa e só levarem dúvidas para as aulas foi progressivamente abandonado e nos últimos anos já nenhum prof fala nisso. Basicamente, está tudo mais ou menos igual ao sistema pré bolonha mas com muito mais matéria.
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Originalmente Colocado por Thatsme Ver PostNo fundo, a introdução de exames no 4º e no 6º ano veio mostrar o que já se receava: que a educação não estava de boa saúde. E o problema não é só o alegado aumento do número de alunos por turma.
E nenhum dos intervenientes está isento de culpa, tanto professores como alunos como o Ministério.
Isso do aumento de alunos é uma tentativa de "desculpabilização" dos professores, é para fugirem do problema, mas o problema não está apenas aí!
Era bom que fosse.
E o mesmo se aplica ao secundário, é que as notas do secundário não foram melhores, e na TV parece que só se preocuparam com as do básico.
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Falando no tema média secundário e exames do secundário.
Estava aqui um rapaz a queixar-se que o exame lhe lixou a nota.
Pois bem, já eu acho que os exames sim trazem ao cima alguma justiça.
Já para não falar que não há nada mais justo que competires por entrar na faculdade com uma prova que foi igual para todos, enquanto ao longo do secundário não é raro haver alunos com média de 13/14 numa escola que noutra escola teriam 15 sem problemas, e vice-versa.
Dando o meu exemplo. Tive bastantes maus professores, sobretudo a Matemática e as notas era frequentemente más. Tive duas negativas salvo erro.
Houve até dois colegas meus que entraram em Medicina e chegaram a ter negativas em testes.
Quando cheguei ao exame arranjei uma explicação, dediquei-me um pouco (mas nada por aí além, sobretudo agora tendo a comparação com a Faculdade) e tive 16 num ano em que média foi de 9 valores penso.
A minha média de secundário não era nada de especial, mas o exame permitiu-me subir a média de entrada sendo que fiquei no curso que queria, que é o mais importante.
Posto isto, acho que os exames sim são justos porque todos os alunos estão em pé de igualdade em dificuldade da prova e métodos de correcção pois não há o factor professor a prejudicar e beneficiar uns consoante o que lhe apetece.
E ainda assim não há total justiça pois com maus professores a média do secundário fica logo à partida mais comprometida, tal como a preparação para exames e faculdade. E os que tiveram maus professores e não tiveram pais a bancar explicações como eu ainda mais prejudicados ficaram.
Originalmente Colocado por Peste Ver PostNa prática o que escreveu foi que, concorda que há falta de licenciados, mas talvez não.
Não me interprete mal, concordo com muito do que escreve, mas, a escolha de "tanto curso que não leva a lado nenhum em termos de emprego" tem duas causas; a baixa qualidade do ensino em Portugal que leva muita gente a optar por cursos mais "fáceis" e a falta de mais gente licenciada, capaz de tirar partido de muitos cursos, que por cá, "não leva a lado nenhum em termos de emprego", mas são procurados noutros países. Essencialmente somos um país de provincianos, que inveja o vizinho por saber mais, por ter mais instrução, por ter um grau académico acima do empregador ou acima do chefe e por causa disso, limitamo-nos no que poderíamos fazer e ser como país.
Segundo, até concordo com tudo o que diz. Talvez tenha percebido mal os posts lá atrás (?).
Quanto aos cursos que por cá não estão a dar emprego mas lá fora sim (lembro-me de enfermagem assim de repente) é um facto, mas ainda assim parece-me que muito bom curso não dá trabalho na área em parte nenhuma do mundo.Editado pela última vez por ClioIIIRS; 16 July 2013, 23:47.
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Originalmente Colocado por ClioIIIRS Ver PostPrimeiro pode-me tratar por tu
Segundo, até concordo com tudo o que diz. Talvez tenha percebido mal os posts lá atrás (?).
Quanto aos cursos que por cá não estão a dar emprego mas lá fora sim (lembro-me de enfermagem assim de repente) é um facto, mas ainda assim parece-me que muito bom curso não dá trabalho na área em parte nenhuma do mundo.
Inglaterra, cada vez que recruta, é às fornadas. Ora, isto mais tarde, ou mais cedo, também acaba.
Os EUA, também está a fechar. Relembro que antigamente, levavam Enfermeiros de cá com "patrocínio", o que facilitava, e muito, todo o processo. Agora, temos que pedir o green card, provar que temos lá emprego, e fazer todos os exames legalmente necessários.
Espanha, também já deu o que tinha a dar, bem como a Suiça e a França.
Ora, isto das duas uma: Ou se vai para os países árabes, e ter uma vida de prisioneiro (as mulheres, então, nem se fala), ou para o outro lado do globo: Autrália e Nova Zelândia.
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Apesar de, entretanto, a conversa ter derivado para outros assuntos, volto à vaca fria para esclarecer alguns pontos, nem que mais não seja, para ficar registado algures nas interwebs.
Originalmente Colocado por MikeOne96 Ver PostQueria acrescentar aqui uma razão que penso que ainda não foi discutida: a gramática. A gramática do secundário é diferente da do básico. Não sei se é do Acordo Ortográfico ou não. Mas causa muitos erros. Senão vejamos, por exemplo: O MikeOne96 escreveu um post no FAHO. o "no FAHO" no básico é conhecido como complemento circunstancial de lugar. No secundário é complemento oblíquo. E fizeram outras alterações que não lembram ao diabo e aonde eu, que sempre fui muito bom a gramática, me vejo a patinar bastante. E como eu, há muitos outros alunos a patinar e ainda mais que eu. E este patinar retira pontos, que retiram valores, que baixam a nota final. Se a gramática fosse sempre a mesma não havia estes pontos perdidos por esta razão.
Em relação ao exame em si, pelo menos a mim os professores diziam que é difícil. Isto pode desmotivar porque os alunos pensam que vão baixar no exame porque é muito difícil sequer manter a nota e por este motivo vão para o exame ainda mais pressionados do que iriam sem estas frases. Não digo que não tenham razão, porque têm (eu próprio, este ano, fui para o exame com 15 a Biologia e Geologia e Física e Química e no exame tive 13 e 10, respetivamente, e não foi por falta de estudo, porque marrei 1 semana inteira, mais o tempo que faltava para o exame na outra. E tenho uma colega que foi para o exame com 17 e sacou um... 9), mas isso acaba por desmotivar ainda mais os alunos.
As mudanças que se estão a implementar na terminologia gramatical leccionada nas escolas, nada tem a ver com o AO.
1.1) A ortografia, significa à letra «escrita correcta», e tem, única e exclusivamente, a ver com a forma como as palavras são grafadas (escritas).
1.2.1) Nos exames são aceites, simultaneamente, ambas as grafias.
1.2.2) Face à alínea anterior, torna-se claro que as más notas não poderão resultar de dificuldades relacionadas com a correcta apreensão das alterações introduzidas pelo AO
2.2) A terminologia gramatical que se ensinava até há pouco tempo nas escolas tem vindo a ser progressivamente substituída (nos últimos 3 anos) por uma nova terminologia à qual se chama Dicionário Terminológico.
2.2.1) A desculpa de que a terminologia usada no secundário é diferente da usada no básico, embora se refira a um facto real, não terá razão de ser pois foi trabalhada ao longo dos três anos desse nível de ensino (além de que, nos exames, não tem saído os casos mais relevantes em que essa mudança se fez sentir).
2.2.2) A gramática continua a ser a mesma, o que muda é o ponto de vista pelo qual é analisada.
2.2.3) Não se pode imputar a perda de pontos à mudança de terminologia gramatical pois TODOS os conteúdos gramaticais testados no exame mantêm as designações "antigas".
Que a terminologia agora em vigor possa ter ou não qualidade seria tema para outro tópico - pessoalmente sou muitíssimo crítico desta terminologia a qual suscitou bastantes reacções por volta de 2004/2005 quando foi apresentada, então com o nome de TLEBS (Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário). O certo é que, objectivamente, não se pode responsabilizá-la pelos fracos registados nos exames.
O engraçado é que a atitude contrária - dizer que o exame é fácil ou perfeitamente acessível - pode ter exactamente as mesmas consequências, pois os alunos tomam-nos como favas contadas e facilitam.
Não quero parecer soar demasiado duro, mas se o marranço foi uma semana de estudo antes do exame, acho que isso explica perfeitamente os resultados obtidos.
Daquilo que a experiência própria e alheia me diz, o tempo que medeia o fim das aulas é simplesmente de revisão daquilo que já tem de estar mais do que sabido e consolidado. Marranços à última da hora costumam dar resultados que se aproximam do nulo.
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A instabilidade vivida nas escolas, o elevado número de alunos por turma e os próprios critérios de correção dos exames nacionais são as razões apontadas por especialistas para o descalabro das notas.
Os especialistas podem estar descansados, porque o MEC não tarda a tomar medidas para corrigir isso!
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Originalmente Colocado por HMartinho Ver PostA torneira do estrangeiro, mais tarde, ou mais cedo, também vai fechar.
Inglaterra, cada vez que recruta, é às fornadas. Ora, isto mais tarde, ou mais cedo, também acaba.
Os EUA, também está a fechar. Relembro que antigamente, levavam Enfermeiros de cá com "patrocínio", o que facilitava, e muito, todo o processo. Agora, temos que pedir o green card, provar que temos lá emprego, e fazer todos os exames legalmente necessários.
Espanha, também já deu o que tinha a dar, bem como a Suiça e a França.
Ora, isto das duas uma: Ou se vai para os países árabes, e ter uma vida de prisioneiro (as mulheres, então, nem se fala), ou para o outro lado do globo: Autrália e Nova Zelândia.
Mas entre o entrar na escola e o contrato de trabalho, vai um longo processo. Que infelizmente pouco se fala! Quando vamos por exemplo olhar para o que se faz no privado? Quando vamos estabelecer consequências para faculdades privadas que não cumprem com as regras de ensino?
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Originalmente Colocado por Hugo1984 Ver PostInstabilidade na escola pública gera más notas - JN
Os especialistas podem estar descansados, porque o MEC não tarda a tomar medidas para corrigir isso!
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Originalmente Colocado por VitorPatricio Ver PostClaro que Sim, aliás diria que os maus resultados são culpa exclusiva do Ministro Crato e dos alunos que não querem aprender, os professores são os melhores profissionais do Mundo, não existe um único mau profissional e nada têm a haver com os maus resultados nos exames, até estiveram muito preocupados com o sucesso dos alunos e marcaram greve para o dia do exame de Português.
Originalmente Colocado por Hugo1984 Ver PostO problema está no aumento de alunos por turma; na impossibilidade de reprovação no 1º ano ou nas impugnações de notas pelos pais; na escola vista como uma troca para os cheques do abono; na escola como um direito absoluto aconteça o que acontecer; no total desinteresse dos encarregados de educação e no fraco envolvimento da escola com o meio; na eleição de 2 disciplinas de elite face às restantes; na fraca capacidade de proporcionar experiências agradáveis e criativas aos alunos; na escola vista como depósito de filhos; na falta de avaliação na classe profissional; na má organização de pessoal; na cada vez maior pressão social e na cada vez maior queda de poder de compra dos pais; na falta de fiscalização e nas notas compradas no privado; na diminuição de apoio e interesse nas NEE; etc, etc, etc.
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Curioso os Professores nesta altura a falarem em instabilidade nas escolas quando à um mês atrás nos dias anteriores à greve marcada pelos Sindicatos dos Professores garantiam que a greve em nada influenciava os alunos, nem um mês depois e já se contradizem, haja vergonha Srs Professores.
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Originalmente Colocado por VitorPatricio Ver PostCurioso os Professores nesta altura a falarem em instabilidade nas escolas quando à um mês atrás nos dias anteriores à greve marcada pelos Sindicatos dos Professores garantiam que a greve em nada influenciava os alunos, nem um mês depois e já se contradizem, haja vergonha Srs Professores.
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